Lina Marano

Covarde aquele que foge do amor com medo de perdê-lo, antes mesmo de tentar vivê-lo.

A criança quer ser adulto.
O adulto que ser criança.
E o velho... já se esqueceu do que quer!!

Se no Natal não posso estar ao lado de todos que amo, então, quando todos que amo estão ao meu lado, é Natal.

A mulher quer um homem que lhe faça muitas das vontades, mas não todas. Se não fizer nenhuma é um grosso. Se fizer todas, um babaca.

A amizade é uma estrada de mão dupla. A fraternidade, nem sempre!

A vida é como um carrossel. Gira sempre pro mesmo lado. Mas há inúmeras entradas e saídas.

O sol pintou o céu
Naquele mar de sonho
Melou o céu da boca de mel
E foi lá ... se pôr risonho!

Tu olhas com tanto desejo
Que o corpo arde em febre
E no torpor deste "BEIJO"
Não há gelo que não quebre!

Canteiro

As flores do canteiro
Mandei pintar de roxo
Quero teu sorriso brejeiro
Mulher! Chega de muxoxo."

Seu Condutor! Pare o bonde!
Pare que eu quero entrar!
Vou para não sei onde
Volto quando o sol raiar.
Talvez, nem tenha volta ...
O condutor mal esconde
Os beijos que quer me dar.

(Estação do bem querer)

VIAJANTE DO TEMPO

Corro!
Sou viajante do tempo
Procurando um momento ...
Paro!
Congelo a respiração!
As batidas do coração!
Faro!
Tem que sentir no ar
Que vai dar.
Clico!
E aqui está
Quer viajar?
Sonhe!

Abrindo Janelas no Tempo

E se vivêssemos o presente
Sem pensar no amanhã?
Abrindo janelas no tempo
Pra se entregar a este afã
Vivendo cada momento
Tendo a paixão, por guardiã
Sem cobranças e sem dilemas
No aconchego do divã
Venha, solte as algemas
Da luxuria, sou irmã
Sem medidas extremas
Vamos só comer da maçã
E vivendo assim, sem esquemas
A felicidade será um talismã
Futuro se faz com presente
Basta paparicar este galã

Quadricula meu amor
Num gemido alucinado
Me reflete toda a cor
Do arco-iris aprisionado

( - Quadricular o arco-íris - )

LÁ NO FUNDO

Na noite, sozinha
Chamo o teu nome
Uma onda se avizinha
Me traga, e me consome
Chamo-te sem parar
Lá do fundo do mar
Chamo-te, chamo-te
Até o dia raiar

Assim será cada dia
E cada noite
A distância castiga
Como o açoite
Me entrego à fadiga
Mas não há medo
Que me acoite

É mais importante que o homem faça sua mulher rir que gemer.

O fotógrafo é um poeta que rima imagens!

Não tenho medo de morrer, só de ser esquecida, pois esta é a verdadeira morte!

No branco banco
Desbanco tua anca
Com minha pança
Você não se manca
Fecha a carranca
E me atravanca
Momento tenso
Mas me convenço
E de bom senso
Eu lanço um lenço
No duro assento
Você se senta
Eu noventa

Hoje eu quero
Uma flor de manacá
Será que exagero
Se fizer um patuá
Pra quem eu venero
Vir pros lados de cá?
Só hoje vá!

Não quero passar o máximo da vida na rede,
Mas aproveitar o máximo a rede da vida.

A cada dia que passa
Me dá mais vontade
De ficar com você
Vai, tira essa calça
Me deixa sem graça
Que a nossa verdade
Já há muito se vê!

Um sorriso!
Tão impreciso!
Pouco siso?
Nem preciso!
Até hostilizo!
Prejuízo?
Meu paraíso!
Nada exijo.
Dele utilizo,
Sem aviso,
Sem juízo.
Mal humor?
Não autorizo!
Eu exorcizo!

Aquele sorriso que eu via,
Não entendia, que era pra mim!
Agora é meu o dia todo, todo dia
E a minha alegria, já não tem fim!

Com recato
E requinte
Tu cantas
Meus encantos
Em cantos
Recatados
Requintados

Siga sempre o coração, seja para seguir por um caminho, seja para voltar por ele. Felicidade não combina com covardia nem com orgulho.