Prosa Poetica

Cerca de 845 frases e pensamentos: Prosa Poetica

⁠INTENTO (soneto)

A poética pede conta de meu sentimento
Como se a sensação fosse estar por conta
Mas como dar, se sou solitário, e desponta
Um prosar que presta conta de momento
Para ter na conta um poema com alento
No combinar me vi, pro coração, afronta
Deixei para lá, não achei a outra ponta
Faltou curso, sei lá, fui levado ao vento

Oh vós, soneto, com rima deveras tonta
O amor não deixai que seja passatempo
Tenhais na métrica a emoção, já pronta
Não traga ao versar somente contratempo
O que faz parte de um conto, tenha monta
E assim intento para cada um de seu tempo.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27 junho, 2025, 114’51” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AQUELA POESIA (soneto)

Era tão poética, serena e encaminhada
Aquelas sensações que tanto bem fazia
Cheia de sentimento, e tão apaixonada
Por verso que a prazerosa alegria trazia
A versificação era de somente ternura
Sempre meiga, que o olhar entretinha
Onde cada palavra tinha cortês figura
E nas entrelinhas aquela poesia, tinha!

Era promessa que se dava com carinho
Repartindo amor, sempre com jeitinho
Onde em cada verso eram versos seus
Aquela poesia de você, quanta saudade
Emoção, suspiros, paixão, muita vontade
Fartamente sussurrado nos versos meus.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15 julho 2025, 19’08” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Amigos versus Solidão

(versão poética do texto original)

Amigos... você pode ter aos montes,
Sorrisos fartos, promessas em horizontes.
Mas espere a dor bater à porta do seu chão,
E verás quem fica... e quem foge sem razão.

Na hora da necessidade — seja física ou material,
Ou quando o peito aperta em dor emocional —
Descobrirá, com clareza e sem ilusão,
Quantos amigos são de fato… e quantos são só multidão.

Por isso, esteja sempre preparado, com sabedoria,
Pois a vida é feita de mais que só alegria.
O homem precisa ser forte, firme na direção,
Autossuficiente, com alma e coração.

Nos dias bons, sorria com gratidão.
Nos dias maus, mantenha a firmeza na mão.
Na bonança, celebre com humildade e fé,
Na escassez, mantenha os pés firmes em pé.

Mas sobretudo, em meio ao mar da solidão,
Onde o eco da alma responde a própria canção,
Lembre-se: nem todo amigo será farol na escuridão,
E às vezes, é preciso ser sua própria salvação.

Inserida por ATILANEGRI

Suor descia de minha testa, cansativa obra poética
Eclética com vários tons que agrediam o psicológico
Quadro de mármore banhado a ouro, grisalho riso estonteante
E mais alguns goles de conto fadas, mais doses de saudade
As fadas voaram sobre as grandes arvores enraizadas no meu peito
Realizaram o meu grande desejo, crie vida grande obra literal
E em mil versões poéticas você me apareceu, cheia de toda reclamação, falação,e paixão
Ela tinha todos os defeitos, que me pareciam tão perfeitos
Ainda ouvi amigos que me disseram tá louco Pedro, logo aquela moça ali?
Mas o que eles não sabiam, é que aquela ali, Jesus que fez pra mim.

Inserida por WesleyNabuco

⁠O quintal é onde se leva o íntimo,
Onde sentimos as vibrações,
A diversidade poética dos aromas
O remédio e cura e
O fim dos sintomas…
Quem lhe apresenta o quintal,
Já lhe entregou tudo,
Até os animais exóticos de estimação
Já lhe entregou as raízes e o coração.

Inserida por JacileneArruda

Gozação poética

Papel em branco
Dia poético,
Palavra medida.
Eu que não penso
Que figura de linguagem
Eu vou usar.
Deixe o poema
Fluir de forma natural,
Que cada um interprete
Da sua forma.
- Eu não tenho nada a explicar!
Se eu escrever sobre paz - você ver amor
Se eu escrever sobre paixão - você ver guerra
Se eu escrever sobre natureza - você ver sexo
Se eu escrever sobre vida - você ver...
Você ver no poema o que você
Quiser, o poema agora é seu!

O eu lírico? Não sou eu!
Faz de conta
Que as palavras veio de longe...

- Eu psicografei!

⁠Mistérios

Inexplicáveis
Versos de uma alma poética.
Corro contra o tempo,
Com o veleiro no mar sou um velejador sonhador.
Insisto!
Mudo a direção do tempo talvez;
Ventos que me levam sem direção,
Maltratando ainda mais meus tormentos.
Permito-me olhar o horizonte que me espera.
Atordoado eu fico.
Mistérios?
São mais que mistérios.
Infinita inspiração agrupada e encaixotada que exploram o meu olhar,
Faz toda a diferença na hora certa ou errada.
Aquelas cores mariscas do gráfico no azul do mar, se destacam no quadro imaginário.
Cada verso inspirado e escrito agradece ao Poeta que não narra sua obra.
Âncoras me seguram,
travado assim, um antagonismo com o velejador.
Desabafo impiedoso, que boca nenhuma seria capaz de narrar.
Presente do tempo, presente do destino, uma vida a deriva, para não mais parar
de navegar....



Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠Hoje sou


Hoje sou um mero refrão,
Hoje sou uma Poética sinfonia em dores.
Hoje sou um poema que delira com uma canção.
Hoje sou um alfabeto desinformado.
Hoje sou uma frase inacabada.
Aquela que eu amo nunca me notou.
Coletei e investi nas palavras mais bonitas...
Umas encantadoras,
Outras tão coloridas que chorei
Escrevendo fiquei sem inspiração.
Resta-me agora ficar em silêncio...
Pensar não é a saída.
Tão longe de mim ela está...
Tudo não passou de versos sofridos,
Que chorando, nem direito escrevi...


Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠Autenticidade

Cansei de ser julgada pela minha autenticidade
na essência poética
Aos bravos e recolhidos seguidores dos meus perfis,
não serei performática para agradar
As suas escolhas pelo obscurantismo não me interessam
Deixem de se preocupar com a minha escrita insólita
busquem pelo fanatismo adulador e fantasioso das aparências
que combinam com suas visões
A minha poesia é ácida que até dói
Diante do atual mundo tresloucado
nunca praticarei uma escrita espúria
Sempre estarei no limiar da minha mais profunda essência
convicta das rasas interpretações
As dimensões que ocupamos são antagônicas.
Imagino como seria hoje julgado Manuel Bandeira
Que do seu íntimo preconizou
“Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem-comportado...”
... “Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
— Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.”

Inserida por MariadaPenhaBoina

⁠Estórias- XVI- Viagem poética, até ao Bilião…

Considerando a unidade, um milhão;
partamos com um zero, pra a dezena;
e com mais um dos tais para a centena;
e mais um para o milhar desse então!

Agora e pra universalização;
partamos com mais outro , pra a dezena;
somando-lhe mais um, para a centena;
e mais outro pra o milhão de o milhão!

Acabemos, pois com a confusão;
de chamarmos, Bilião a tal milhar;
de milhões, por nove zeros então...

Pra que os três, que a tal dito tornarão;
por a nove, os irmos acrescentar;
tal transformem: em doze, ou num bilião!

Com humor;

Inserida por manuel_santos_1

⁠SUSSURROS

Não há soneto que a poética visse
Que versasse como este que lemos
Um amor sentimental aqui teremos
Na prosa onde paixão certa fluísse

Olhe só! Cada verso em meiguices
Em sensações que o afeto teremos
Agrado que se faz em tais extremos
Adiante vai a poesia em fanfarrice

E, dando gestos de um amor profundo
Cantarola as trovas, suspira, bem isto
É o amor fluindo da alma bem fundo

Olhe com o olhar fecundo, bem visto
E, verás nas entrelinhas, num segundo
Sussurros, emoções, do amor, insisto!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
25, agosto, 2021, 15’27’ - Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠A GENTE

Eu e tu: soneto e eu, poética repartida
Em duas estimas, duas estimas numa
Aí sentida. Tu e eu: ó versejada vida
De duas sortes que em uma só resuma

Prosa de partilha, cada uma presumida
Da alma contida, conferida... em suma
Essência na essência, sem que alguma
Deixe de ser una, sendo à outra medida

Duplo fado sentimental, a cuja a sina
Que na própria paixão cada uma sente
A sensação dum aquinhoar da emoção

Ó quimera duma poesia integralmente
Que infinitamente brote da inspiração
E, suspire na inspiração infinitamente...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26, agosto, 2021, 11’03’ - Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CANTAR EM VERSO

Tenho sede de poesia, tua rima, de tua poética
e por essa via vou sedento, falante, esfaimado
me sacia cada verso, cada sensação que libera
busco o som, a quimera, as prosas de cada dia

Sou faminto da imaginação, teu sonho alado
de tua sintonia, tons, fantasia, isto ou aquilo
tenho fome de emoção de tuas unas alcunhas
quero devorar cada ato na minha inspiração

Quero a poesia alinhada em sua formosura
alvura no verso, tal qual o claro luar posto
quero beber a luz fugaz de tuas centelhas

E, sequioso venho e vou provando o gosto
das palavras, catando toda paixão da gente
os cheiros, sentimentos, no sedutor cerrado

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28, agosto, 2021, 14’21’ - Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Serventia

Na minha alma tem uma condição
Na minha alma tem uma poética
E, na minha poética uma fonética
Vem comigo. Prove da sensação!

Tem força, vive no cerrado, ética
Que me chama, clama, doce ilusão
Na minha alma tem uma variação
Na minh’alma tem vária dialética

Na serventia, inspiração!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29/08/2021, 08’20’ - Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Poetalítico

Certamente, Setembro em Angola
Carreg'a vida e obra d'Agostinho Neto
Cuja vida Poética e Política faz-me
Cognominar-lhe de um "Poetalítico",
Ciente da inexistência da expressão...

Podem considerar um Neologismo
Puramente criado por mim
Para a Língua Portuguesa
Penso que o público vai dizer sim,
Pintar seus discursos co a nova locução!

Inserida por Cabinda

⁠TAL COMO SOU

Tal como sou, sou um soneto com essência
Em cada verso da poética, sou total agrado
D’um amor ímpar, romântico, apaixonado
Aquele que da métrica, é, a suave cadência

Falo do amor em cada estrofe, existência
De uma sensação, de ter o ardor ao lado
Onde em cada canto o canto enamorado
Que é o penar, quando, de sua ausência

Sou uma prosa narrada, fascínio e emoção
Poeto a cada canção o carinho, tão sereno
Sussurrado, soletrado da poesia do coração

D’amor que te quero tanto, o amor pleno
De venturas ilustres e infinitas, doce razão
Falo de amor, elevado, além de o terreno...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06 setembro 2021, 15’33” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Esta história poética é sobre a paixão, o mistério, a aventura e o prazer de viver a vida intensamente de forma insaciável.
A forma como eu te agarro com as duas mãos carinhosamente e intensamente todas as manhãs ao acordar e todas as noites olhos nos olhos com garra na vida te digo o quanto maravilhosa e especial és para mim.
Eu te dizia ao olharmos para as estrelas à volta da lareira e desfrutando o calor de ambos em volto da nossa paixão. Quando menos esperamos a vida nos presenteia com momentos fascinantes e únicos cheios de amor e aventura. Como era possível o mundo se apaixonar por nós e nós pelo mundo.
Somos jovens aventureiros e apaixonados pela vida, tu te tornas-te um poeta lendário e sábio, sabes escolher as palavras e me surpreenderes com a tua forma rebelde poética e de me iluminares o dia e a noite. És um romancista indescritível e irresistível que me escrevia poemas e punhas dentro de garrafas e mandavas ao rio para eu apanhar na outra margem do rio.
Foi sem querer que te quis meu anjo sem asas, minha rosa de jasmin.

Inserida por richard_felix

⁠AMANTES

Feliz a poética ficaria se a meu lado
Esse amor na poesia fosse o certeiro
Em cada verso ter-te comtemplado
Com sensação, em um amor inteiro

Feliz a prosa teria, ó amor, em te ter
No canto, no encanto, na rima estar
Viver, e, no entanto, sintonia conter
E, então, na inspiração te encontrar

Feliz, sim, seria, se não fosse a ilusão
Que tão desse amor não podemos ser
Em saber do fado com sua outra razão

Feliz, se tenta, um dia de cada vez, pois,
Depois a lembrança é dor que faz doer
Naquele poetar que evoca por nós dois!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08 de setembro, 2021 – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AMOROSO VIVER

Que eu cante bem, e tal modo o cante
Que o amor saiba o quanto é proveito
Na poética cheia de graça e abundante
De agrado, de desejo e o fiel respeito

Que satisfaça e não seja mero instante
E se, na aflição, então, que seja feito
O mais importante, e o mais confiante
Afinal, aquele amor, no peito, é eleito

Que o querer tenha não um qualquer
Sentimento, que seja a ventura nossa
Pro desejado sonhado amor que vier

Que, então, se transponha os embaraços
Que se tenha no fado o fado que possa
E amoroso viver, com beijos, e abraços...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 setembro, 2021, 07’33” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠A displicência acadêmica sussurra educadamente pedindo passagem ao pé do ouvido da linceça poética.

Dizem que os poetas são primos dos ciganos por isso, um poeta não consegui ficar sem criar e escrever poesias confortavelmente sem embriagar em remorso.

O motivo dos ciganos nunca terem lugares fixos como moradia, ficando inquietos é porque disseram-lhes, que foram seus antepassados que fizeram os pregos que crucificaram Jesus.

Logo, para não ficarem remoendo em remorso, estão sempre andando e mudando de um lugar para outro.

Quanto ao remorso dos poetas, dizem também que foram eles que assopraram aos ouvidos de Pilatos quando este perguntou: "o que eu escrevo a respeito de Jesus o crucificado?" Então, eles disseram: "escreve aí, este é o Rei dos Judeus e traduz em grego, latim e aramaico". - (João 19.19-22).

Em Cristo,

Inserida por Ricardogomesdl