Prosa Poetica

Cerca de 842 frases e pensamentos: Prosa Poetica

⁠2 NOVEMBRO FINADOS

REFLEXÃO POÉTICA

Hoje essa data veio
Para nos lembrar
Que do pó viemos
E ao pó iremos retornar

Não existe classe social
Não existe raça ou cor
Para morte não existe religião
E para todos hoje ela veio
Deixar uma lição
Viva o hoje porque
O amanhã é um ponto
De interrogação

Quem consigo Muitas bagagens
Está a levar lamento
Uma notícia tenho que lhe dar
Oque ao longo de uma vida
Lutou para conquistar
No dia de sua partida
Terá que deixar

Mas minha visão quero passar
Semeie o amor
Plante a esperança
Faça com que as pessoas
Tenham de você boas lembranças
Pois com boas atitudes
O mundo pode melhorar
E você irá levar consigo
Uma riqueza que nem a morte
Será capaz de lhe tirar .

Inserida por Igorteixeira123

⁠REMANSO DE DOMINGO

Na solidão poética, no instante particular, curtindo o remanso de domingo, ouvindo sambas dos grandes carnavais, a percepção da simplicidade realizando momentos de ternura e bem viver.
É um poetizar do espírito, elevando a alma ao seu máximo grau da existência.
Esse momento de nostalgia é um carregar das baterias, das ilusões e novas visões do mundo, preparando, com a sabedoria divina, para o enfrentamento da realidade que no amanhã se avizinha.
Desejaria que o mundo terminasse seu ciclo em música, remanso e poesia.
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

⁠INDEFINIÇÃO

Posso lá versar na poética jornada
Ter caução num verso divinamente
Se aquele revés, da amargura rente
Enche de nevoa a poesia inspirada
Se a prosa se torna cantiga agitada
E tenta impor uma sofrença ardente
Tendo suspiros e lágrimas somente
Como regra na imaginação traçada

Posso lá referir, assim, a sensação
Dum agrado, de concórdia e louvor
Seja a hora, sempre, na indefinição
Eu sei lá qual razão, então, a supor
Uma adição ou o apenas supressão
Se qualquer um irá poetificar na dor.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10 dezembro, 2023, 14’15” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Cidade de Alma Poética

⁠A minha Cidade de Rodeio
é pequena como uma
semente de Pau Brasil,
De alma poética gigante
que muita gente ainda não viu
Cercada por um verde sublime
e quando o céu se abre anil
sobre o nosso Médio Vale do Itajaí
esplende de beleza fascinante
que só me faz desejar tê-lo aqui.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Disse Lucius:

A profundidade Psicológico-Poética encontrada no precioso Livro dos Salmos, é deveras, absurda, meticulosa e espantosa!!! Como nenhum outro Livro da Bíblia, descreve com apurada minudência, as dores enfrentadas pelos seus compositores, a tristeza, angústia, solidão, desespero, sentimento de abandono, cerco inimigo, fraqueza Físico-espiritual, dúvidas, anseios quanto ao futuro, medo, depressão, preocupações, dubiedade da Fé, traição, inveja amarga e assim por diante...
Mostra a superação de cada obstáculo e como é fundamental, nesses instantes, procurar ter uma Fé constante e inabalável, tendo sempre em vista, apesar dos pesares, manter o foco e nunca perder a esperança; até o final.
E foi exatamente assim que esses maravilhosos Poetas da Fé, venceram a grandes batalhas cujas causas, eram e são espirituais. Música para os ouvidos, colírio para os olhos, consolação para Alma abatida; vigor do espírito e o fortalecimento da Mente. Assim é o Livro dos Salmos.
Leia-o, estude-o, aprofunde-se nele quando puder. E sentirá o sabor desse mel, fluindo em teu ser.




30.07.2023 às 13:03 h

Inserida por FabioSilvaDN

⁠Apanhador

Uso os versos para compor o meu vazio
A poética tem a pulsação no aconchego
Gosto do tinido tão cheio de desapego
Do silêncio, assim, os momentos, recrio

Compreendo bem o sotaque do cerrado
O balé do vento entre as folhas, aprecio
Tenho em mim o cheiro do mato, de rio
E, n’alma um ser do sertão, apaixonado

Trago abundância, a ilusão, sou afetivo
O meu abraço é maior que um legado
Sou apanhador com visível significado
De um olhar, do toque, daquele motivo

Queria que a safra fosse de arrepios
Que cada formato, o poema narrativo
De amor, assim, sendo, o latejo vivo
Arfando, sobretudo, os meus vazios

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/08/2023, 19’32” – Araguari, MG
*paráfrase Manoel de Barros

Inserida por LucianoSpagnol

⁠A minha poética é tipo
Bicuda amazônica
nadando rumo ao destino
das águas rápidas

(do consciente para o inconsciente)

individual e coletivo,

Porque todos sem exceção
nascemos como cardumes
deste Planeta d'água,
e sequer tomamos conhecimento,
O tempo não perdoa
e depois não adianta
mais fazer nenhum lamento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Estado do poeta

Ó poética, estás onde? Imaginação
Eu cá já embriagado no sentimento
Trazido pelo tempo em suspensão
A saudade, o amor, o tal momento
Do poetar, ó pura, serena sensação
O quanto me faz feliz o sacramento
Que vem d’alma de singular emoção
Que me sacia e desta magia sedento

Arrio as palavras em oração, e crio
Vai-se o vazio, e me vem o estado
Fantasia e a ventura, na ilusão fio
Desfio a cada verso embaralhado
E o poema – do infinito, um arrepio
Pondo o feitio inteiramente afiado!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2023, 18 de agosto – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Sonatina (soneto II)

Não pode ser sempre inquieta poesia
Está morna poética, cheio de torpeza
Os versos tão enevoados de lerdeza
Há de isentar-se desta sensação fria
Num vendaval de solidão e de agonia
O choro apodera da rima em tristeza
Quando a inspiração só quer alegria
E numa sonata vê-se sons da utopia

Hei de subir ao tope da imaginação
Vencer procelas e alaridos, emoção
Ali, triunfante, cheio de doce louvor
Em poema, aclamante, e com intento
O sol da glória há de ornar o momento
E eu, hei de toar: - em versos de amor!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
16 janeiro, 2024, 20’38” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Licença, poética…

Peço a ti espaço, escadas e varandas
A chave, as portas e todo teu interior
E desculpa pela impaciência às vezes
Pelo medo de te perder de vez enquanto

Peço a ti, licença pra entrar devagarinho
Às vezes quebrando portas
mas sempre abrindo caminhos
Que no meu canto encontre carinho
E no meu amor você faça ninho

Peço a ti que quanto a mim, nunca negligencie
Que me trates sempre bem e além
Pois de ti farei sol
nas escuridões será minha lua
Quem me guias e quem me aconselhas
Sobre tudo te escutarei e por ti tudo farei

Peço licença, sou poeta
E as vezes estarei num mundo alternativo
E não se sintas excluído
Pois és em ti que eu orbito…

Que no planeta sejas eu
pois toda poesia é você
No complexo paradoxo
Não te quero ermo
Sejas meu e sem mistério.

Inserida por egila_souza

⁠Escritora poética em Rodeio

Escritora poética em Rodeio
fazendo sempre pleito
por sua atenção para receber
ao menos um afago
no meu coração e eu te dar
em troca todo o amor e paixão,
Assim com meus versos e o verbo
em silenciação estou todos
os dias cultivando o melhor
com toda a mais afetuosa devoção.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No teu jardim interno
ser a secreta orquídea
protegida pelo teu amor,
ser a poética Lua Nívea
das tuas noites escuras.

Em minha companhia
não permitir que te
falte amor, pão e cobertor.

Com devoção plena
te trazer com carinho,
quando você se encontrar
do nosso amor perdido.

Ser a sua vida inteira
e inundar os teus dias
com minha folia brasileira.

Consagrar a nossa Primavera
com toda a minha poesia
que faça valer todos
os dias a romântica espera.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Resgate de uma veia poética
As veias são assim meia murchas
Elas não recebem muito carinho, murcham
Igual as plantas que não recebem água
A água é a vida das veias
Veias cheias de humor também são poéticas
São murchas, mas fofinhas
Eu tenho um pouco disso
De veio e poético
mas esqueço disso as vezes
Contatinho venoso
Bobeando o coração
Ao tentar entender
O que chamou a atenção
Se foi o jeito de viver
Ou a calada sugestão
A vaca do karatê
E sua simples perfeição

Inserida por donn_william_krause

⁠Luz, poética leveza.

Um feixe de luz
Atravessa uma fresta
Fino raio de sol
Descortina fumaça
A poeira de giz
Uma festa bonita, suspensa
Partículas sem vida à vista
Muita coisa eu vi no mundo
Quase nada tanto assim
Poético, profundo
Ou então
Que leve a mente flutuar
Numa bolha de sabão
Fragrâncias, perfumes
Costumes de infância
Perdidos no tempo
Dizem mais
Que lembranças em palavras
Trazem leves alegrias
Coisas quais não vividas
Diferentes da infâmia
Que figuram na lista
Dessas coisas vãs que vi no mundo
Que levaram os leves dias
Penso
Chega a ser engraçado
Essa coisa que ficou perdida
Em algum triste lugar
Simplesmente elas, por serem
Leves e bonitas, coloridas, flutuantes
Tenho mesmo a impressão
Tê-las visto distantes
Mesmo antes de eu ouvir dizer, um dia
De existência das estrelas
Pode ser também que eu não tivesse
A malícia de enxergar-lhes diferenças
Tão feliz facilidade, na beleza de viver
Mas a gente se deixou levar
O mundo carregou toda delícia
E qualquer leveza que na alma havia.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠ALMA POÉTICA
O poeta pôs-se a dizer que a dor da alma,
Antagônica à física, remedia-se com a suavidade do silêncio e, a amorosa companhia noturna.
Ou, quiçá, uma moda do Jonh Cale para aplacar seus males.
E, que o poema não!
O poema, apenas lhe oferecerá carinho.
Ah, o poema!
Esse sim, é lenitivo à alma e os males que aflige o poeta.

Inserida por NICOLAVITAL

Quando me olho no espelho
vejo que sou arte, sou defeito
Sou palavra poética e às
vezes não me sinto por inteiro
Me constranjo pela emoção
e me encorajo de coração
O vazio que me toma me
devolve tudo em razão
Sou filho da insistência
sou fé e resistência
Eu caminho no prazo
pelos becos da paciência
Às vezes eu sou ódio
às vezes eu sou amor
Mas eu sei que sou
imperfeito... Prazer!
Sou humano;

Inserida por JULIOAUKAY

⁠Matos Costa


Do Alto Vale do Rio do Peixe
a poética em mim vive
partida do Porto Amazonas
com o aventureiro
José Cordeiro que partiu
Rio Iguaçu adentro
e foi o primeiro que
se deparou com as terras
de São João dos Pobres
quando nem nome tinha.

Depois ganhaste o nome
do Capitão mártir e se ergueste
das cinzas provocadas
pela Guerra do Contestado,
Matos Costa, querida,
és lição perene de um
povo hospitaleiro e que ama a vida.

Por tudo aquilo que fostes,
és e e sempre serás,
Matos Costa dona de toda esplendente beleza, História
e sua gente espetacular
jamais deixarei de te amar,
é ali nas águas do Salto São Lourenço
que a poesia não se cansa de banhar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Caminho do Peabiru

Minha terra sem males,
minha Cananeia poética,
minha São Vicente bendita
cheia de beleza e poesia:
a minh'alma te reverencia.

Minha terra sem males,
Florianópolis misteriosa,
rendeira, amorosa por
Deus muito bem feita
que os olhos sempre beija.

Minha terra sem males,
meu caminho a pé direto
ao paraíso e céu profundo
deste Hemisfério Celestial Sul:
por ti tenho o amor do mundo.

És meu Caminho do Peabiru,
três as pedras fundamentais,
meu amor terreno e sublime,
por ti tenho divino apego
e vivo por tudo que em ti existe.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Rodeio Poética

Dia bonito no Centro
na cidade de Rodeio,
Aqui entre versejos
do vento está a poetisa
do Médio Vale do Itajaí;
As flores azuis do tempo
se abriram e estão
como o meu coração
que por ti está sorrindo.

(A nossa Rodeio poética
de azul vestida está luzindo).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Poética, Enseja Velhice e Encanta Criança

Poeta pode ser novo
Com criança se dá bem
Acatar velho tambem
Menestrel artigo do povo.
Nada de desconfiança!
Mas, objeto de estudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

Poética à velhice clama
Vê fatos distorcidos
Sempre muito parecidos
Jamais perde a fama.
Muito menos a esperança
Junta grande e miúdo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

A poética é irreverente
Na infância e na velhice
Na astúcia ou na tolice
Surgiu para ser descente.
Com revelação de aliança
Protegida com escudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

Velho, criança são dicotomia.
Futuro de criança é sucesso
Futuro de velho é bregueço
Que seja noite ou seja dia.
Da vida curta esperança
O mundo mesmo sisudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

Perda na velhice vem cedo
E avança em demasia
Cresce a cada dia
Cenário é de fazer medo.
O corpo todo balança
Fala pouco ou fica mudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.


Perde a riqueza que fez
Pára, pensa e falta alento
Até o sorriso foi ao vento
Não voltará outra vez.
Quiçá, perde poupança
Se torna um barrigudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

Perde o élan da intimidade
A vivência com parente
Dos amigos é um ausente
Sim! Perde amizade.
Vê espelho vê mudança
É "live" sem conteúdo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.

Velhice é doação ética
De aragem fisiológico
Raiz é tronco biológico
Com ressonância poética.
Repleta de preconceito
Fruto de apagão social
Cada vez mais potencial
Que bate a torto e a direito.

Inserida por manoelscarmo

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp