José Cambinda Dala

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LUCIRA

Tu és muito famosa
Mas pouco conhecida.
A sua terra é muito linda,
Pequena no terreno
E grande na memória dos homens, dos angolanos.

Tens muita riqueza, como peixe
Mas com poucas embarcações para a pesca.

Precisas de mais homens como eu,
Para contribuírem com o seu saber.

Tens uma população muito respeitosa, educada
Mas com pouco ensino e instrução.

Perdes muitos filhos
Por falta de um nível maior de escolaridade.

Em ti divirto-me praticando desporto,
Dando aulas, ensinando e educando os teus filhos,
Encarando o corre-corre das pessoas no mar,
Na praia, nas peixarias, na escola, no hospital,
Na rua, assim como brincando com os meus compatriotas

Inserida por Cabinda

EU QUERIA SER…

Queria ser mudo
Para evitar te aborrecer com verdades
Que a minha boca não esconde
E que os teus ouvidos não querem,
Com conselhos que não esperas de mim,
Com críticas que só te põem furiosa.

Inserida por Cabinda

(...) Agora devo rezar para que tudo corra bem.

Inserida por Cabinda

Quando no namoro não houver correspondência entre os dois seres, é normal a separação, extinguir o namoro e converter este em amizade como se não tivesse existido antes.

Temos que ser forte, decididos e valorizarmos o que é nosso, igualando o nosso ao dos outros.

Inserida por Cabinda

Rendimento Abaixo da Média
De quem é a culpa?
É do professor? É dos alunos? É dos encarregados de educação? É da comunidade? Ou é do Governo?
Bem, a primeira análise parece ser do professor. Será?
A verdade é que o nosso ensino, ou seja, o processo de ensino - aprendizagem é feito com muitos problemas, mas problemas sérios! (refiro-me pelo menos no meu município - Bibala).
Para começar:
- nas primeiras semana de aula os alunos não aparecem à Escola!
- faltam frequentemente e, não se preocupam em procurar um colega para passar a matéria.
- quando assistem as aulas preocupam-se apenas em passar a matéria, quero dizer, em escrever ou copiar sem sequer analisar o conteúdo.
- nas aulas o professor faz algumas perguntas e os alunos não respondem.
- no fim da aula o professor procura saber se há alguma dúvida mas os alunos não respondem e se responderem é não.
- os alunos não se preocupam com a pontualidade, atrasam constantemente.
- os alunos não fazem as tarefas para casa que o professor manda.
Esta é uma série de questões que reparei aos alunos do ensino de adulto, embora haja entre eles alguns bons.
Quanto aos encarregados de educação, não existem! Porque, pelo menos na escola ou na comunidade em que lecciono, quem faz as matrículas, quem justifica as faltas, quem vê a pauta, … etc., são os próprios alunos. E até, se calhar muitos pais não sabem quem são os professores de seus educandos, que classe os seus filhos estão a fazer, quem é o director da escola, etc.
Mas também vejo a culpa nos professores que perderam o valor de mandar chamar os encarregados de educação sempre que os alunos cometem ou mesmo sempre que for necessário. “Cada um é cada um, Deus para todos”. É graça que a Direcção da escola convoca os pais no princípio do ano lectivo para tratarem de algumas questões.
E, actualmente, vejo que a moda é a escola lamentar dificuldades financeiras, para depois concluírem numa contribuição monetária periódica para a escola. Já que alegam falta de recursos para a manutenção da própria escola. Bom motivo mas a solução não é boa. O pior de tudo é que o não cumprimento deste acordo escola – encarregados, a sanção recai para os educandos que serão expulsos das aulas, que verão os seus direitos violados.
Mas, de contribuição na minha escola não é tudo. A escola não tem iluminação suficiente para os alunos estudarem, pois a energia no nosso município é muito fraca e com muita alternancia. Assunto que motivou a escola a exigir dos alunos uma quantia monetária para adquirirem um gerador para o ensino noturno. Conseguido o gerador, as contibuições naqueles alunos (noturnos) não pararam, pioraram, tornando-se constante, para alimentar o mesmo gerador de combustível, até quando tiverem de mudar de escola ou desistir.
É triste! Na última reunião em que participei como encarregado de educação aumentou-se, lamentávelmente, mais uma contribuição, para o pagamento do pessoal eventual que a escola contratou (guardas e empregadas de limpeza), alegando um número insuficiente de operários não qualificados.
Aos professores, aconselho a serem mais sérios, terem a noção de que quando se faz uma avaliação da turma é normal houver positivas e negativas. Na minha escola há professor que quando vejam que a turma saiu-se mal na sua prova, quer dizer, quando há muita negativa na disciplina a qual lecciona, repetem a prova. Não concordo! se o aluno tiver 0, 5, 9 ou 20 valores deve manter! porquê repitir? Será que a matéria avaliada não foi dada à turma? Se não, não devia avaliar. Ou afinal é um jogo de sorte ou azar? Portanto, se quizermos ajudar os nossos alunos, podemos submeté-los à outra prova, mas é para depois achar a Média Aritmética das notas. E, não eliminarmos a nota baixa para considerarmos a maior nota. Assim, conheremos o verdadeiro rendimento dos alunos e da turma.
Para continuar:
Os alunos na sua maioria não trabalham, são membros de famílias com poucos rendimentos, se estudam é por grandes sacrifícios, acredito. Então é normal o aluno não possuir algum valor para contribuir. Anormal é ruar o aluno das aulas por isso e, até é pecado. Como é que amanha esse aluno terá um bom redimento? Se não assiste ou não termina todas as aulas, para não falar de prova.
Portanto, são muitos os factores que contribuem para o rendimento baixo, principalmente a falta de sequencia regular das aulas, porque nem sempre temos ou iluminação boa, ou combustível para o gerador.
Esta é uma reflexão que faço, tanto como professor, como encarregado de educação, como membro da comunidade ao ensino nocturno. Experiência vista e consentida na escola 59 depois da 54 - Lucira. E espero que seja motivo para melhoria do nosso ensino-aprendizagem.
Antes de terminar gostaria de aconselhar que:
1. os alunos não deve pagar pelas falhas administrativas.
2. Os professores não devem ser avaliados só por baixo rendimento de seus alunos.
3. As escolas devem colaborar com as igrejas, com a família e outras organizações sociais para boa educação dos alunos.
4. As famílias devem interessar-se mais na aprendizagem dos seus educandos colaborando com os professores.
5. Os professores devem ser mais sérios no seu trabalho.
Resposta: a culpa é colectiva, falta de empenho de todos. Os professores têm pouco amor à profissão e alguns sem requisitos e dom; os alunos têm pouco interesse ao ensino, querem ser formados sem esforço; a comunidade não quer saber de nada; o governo não está preocupado com as condições práticas e actuais.

Inserida por Cabinda

A terra caiu nas mãos daqueles que antecipam a morte aos outros. Eles estão voluntariamente contaminados por costumes pagãos; estão consciente que já não lhes restam nenhuma esperança de salvação, nem possibilidade de jamais se aproximarem de Deus. Presenteiam coroa de ouro à actos criminosos; aproveitam todas as ocasiões para executarem a maldade.

Aqueles homens que se chamam mega dólares, à frente deles encontram-se maldades fomentadas por guerras e sedição e impendem que o povo goze de paz.

Inserida por Cabinda

O homem foi despojado da sua dignidade hereditária.

Inserida por Cabinda

Irmão! Vem agora aqui, primeiramente para seres fiel a Deus e, depois, para zelar pelo bem da comunidade, pois toda a nossa nação se encontra em miséria. Toma as medidas necessárias, para a salvação do nosso país e da nossa raça ameaçada.

Inserida por Cabinda

Enquanto a corrupção estiver viva, é impossível que aqui haja paz.

Inserida por Cabinda

Mata a corrupção, dispersa as suas tropas e instala o bom senso na cabeça das pessoas.

Inserida por Cabinda

O orgulho tem sido muitas vezes o motivo de tanta violência doméstica.

A mulher é a companheira por excelência do homem desde os primórdios da vida. Deus fez a Eva e deu-lhe ao Adão como esposa e companheira. Eva errou, enganou Adão mas este não o bateu, não o maltratou.

O único erro que não devemos admitir é a traição. E perante uma situação desta bater no(a) parceiro(a) não seria a melhor medida, se não mesmo separar-se.

Inserida por Cabinda

O homem nasce, cresce, atinge uma certa idade e pensa namorar, escolhe uma menina e começam a namorar, o homem começa a gostar e faz-lhe o pedido de casamento, oficializa as coisas seguindo os trâmites legais até ao casamento. São passos, para um médio e longo prazo e nunca para curto prazo, para quem deseja ser feliz.

Inserida por Cabinda

caras irmãs não deixam de ser primeira mulher para ser a outra por tua própria causa. E caros irmãos não percam as vossas mulheres por causa dos vossos maus comportamentos.

Inserida por Cabinda

Na separação de um casal para o homem é fácil voltar a casar porque normalmente opta por mulheres de menor idade. Enquanto para as mulheres é difícil porque normalmente querem alguém mais velho, o que são escasso em aparecer, causando nelas um período prolongado em pensamentos para decidir se aceita um viúvo ou ser uma segunda ou terceira mulher.

Inserida por Cabinda

Na estrada da vida precisamos de estar bem licenciado e respeitar o código dessa estrada, não há trânsitos na rua, mas há um juiz que é o Senhor.

Inserida por Cabinda

A saudade é uma espécie de ambição.

Inserida por Cabinda

A terra pertence mais aos que nascem dela do que os que nascem nela. Por isso, a terra é mãe das plantas e madrasta dos animais (inclusive o homem).

Inserida por Cabinda

Rezar é importante e acelera a actuação de Deus.

Inserida por Cabinda

Se por nós não podemos reclamar, reclamemos por outros.

Inserida por Cabinda

A nossa vida é a nossa dívida, nunca se esqueça de honrar com as prestações.

Inserida por Cabinda

Muitos vivem o presente por empréstimo que acabarão ter o futuro em mora.

Inserida por Cabinda