Prosa Poetica
Permitindo-me a licença poética, digo, o Reino de Deus é assim...
Distraído em meu mundo particular de erros, um ser perfeito com uma natureza diferente da minha vem a minha procura, se introduz na minha realidade e me convida a viver em seu “planeta”, eu respondo, “sim, o que devo fazer?” “Venha apenas, o que tinha de ser feito eu já fiz, Eu sou o caminho para outra vida em um mundo novo”. Eu aceito. Mas não é agora, essa vida tem de ser vivida, o caminho deve ser trilhado. Porque morrer por Cristo é fácil, mas viver por Cristo é difícil.
Olhos de Ressaca
“Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá idéia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros; mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me. Quantos minutos gastamos naquele jogo? Só os relógios do céu terão marcado esse tempo infinito e breve. A eternidade tem as suas pêndulas; nem por não acabar nunca deixa de querer saber a duração das felicidades e dos suplícios.”
(D.Casmurro,Machado de Assis)
Não sei dizer o que seus olhos dizem nem o que pretendem mais ela me hipnotiza quando me olha nos olhos consegue tudo o que quer seu desejo transborda, e quando me olha nos olhos não resisto caio nas suas garras,sereia que não canta mais sustenta seu olhar e faz com que sinta o desejo mais puro e ardente é como se eu fosse um vulcão adormecido e ela fizesse com que eu entre em erupção eu quero possuí-la seus olhos me dizem o que devo fazer , me orientam eu sei exatamente o ela quer...
Conheço sua tática espera o melhor momento fica longe de mim sorri e morde os lábios, depois me olha nos olhos e vai falando com voz manhosa e mansa pedindo pra que eu fique sei que não devo , sei que é errado mais ela faz com que eu esqueça isso com seus olhos de Capitu “essa menina vai acabar com minha vida penso” mais nada importa quando seus lábios tocam os meus quando sua língua dança em minha boca quando seus seios fartos se comprimem contra os meus e á quero mais e mais ai percebo que cai na magia de seus olhos não sei como parar e vou até o fim...
E quando vou embora lá estão seus olhos cheios de lagrimas pondo toda a sua imensidão pra fora... ela me encanta, me envolve e mesmo assim eu vou deixando ela mais ferida que antes sei que suas lagrimas nunca vão secar nunca vou conseguir controlar isso,minha menina com seus olhos de Capitu...
Se você soubesse o quanto queria me perder em seu mar, e naufragar nele até o fim de meus dias perdida em seus carinhos até que meus cabelos se tornassem grisalhos até que nossas crianças fossem adultas e nossos pais nos observassem do paraíso,sei que quando digo que te amo não acredita mais ,mas eu sempre a digo para mim mesmo como uma oração para nunca esquecer do meu amor por você que é tão despreocupado e livre, calmo e turbulento sempre quando penso que ele acabou lá esta a chama novamente uso de todas as minhas forças para não tombar diante dele e então me chama de “Covarde” mais saiba uso de toda a minha coragem para deixar você viver minha menina...
Voos de fantasia...
Busco-te numa estrela poética
Em estrofes... rabiscos...versos e rimas...
Convoco o vento forte...
Para que me leve nas suas asas
e nesses meus voos de fantasia
saboreio o vai e vem das marés...
E volto a sonhar e te vejo
E fico encantada...enamorada
Ao ver o sol deitar-se...
E neste entardecer
Fico a recitar poesias loucas
Com palavras cheias de paixão...
As palavras dançam...numa harmonia encenada
Nossos corpos unidos...na minha visão de ilusão!
" licença poética"
Me cai bem:
Um beijo roubado.
Uma tarde de verão.
Uma noite estrelada.
Me cai bem:
Uma taça de vinho,
Um amor platônico,
Um amor ridículo,
Amar sozinho.
Me cai bem:
Um não bem dado.
Um perfume de bebê.
Uma caixa de chocolate.
Um cafezinho.
Me cai bem:
Surfar no Hawaii.
Namorar Saturno,
Casar com a lua.
Ficar com vênus...
Entretanto.
Me cai mal:
Quando me chamas "amigo"
Quando arde meu peito o ciúme.
Quando dizes meu irmão: te amo!
Me cai mal:
Quando raia o dia e ainda respiro.
Quando de tanto tédio minha alma chora.
Quando em meu coração minha fé se põe ao longe.
Quando sem esperança já não creio no
Futuro.
Todavia não desisto de sonhar...
Sonhando vou vivendo,
isso é tudo que tenho
E isto ...
Me cai muito bem !
GOTEIRA POÉTICA
Não tem jeito.
Eu já tentei
Escorre sempre
Toda vez que percebo
Lá está ela
Respinga nas ponderações
Ou em comentários despretensiosos
São metáforas
Licenças poéticas
Brincadeiras linguísticas
E cá está ela
(Es)correndo na lentidão do tempo
Quando a tempestade aparece
Ela fica incontrolável
Essa goteira poética
Que me acompanha
De tempos em tempos
Em meu apartamento
Devolução Necessária
Tento novamente escrever alguma coisa inteligente ou poética, ou ainda, romântica. Todavia esbarro na falta do que dizer ou no medo de dizê-lo.
Poderia dissertar vagamente sobre o amor. Um tema quase sempre bem aceito e nunca verdadeiro. Por quê? Como poderia ser descrito em palavras um sentimento?
O que é descrito, são as nossas impressões sobre ele, ou seja, nós o sentimos pela semelhança do que lemos, com nós mesmos!
Mesmo assim insisto!
Pois se posso fazer com que entendam algo pela semelhança dos nossos sentimentos, é possível que alguém saiba exatamente como me sinto. Como uma mensagem codificada que se decifra.
Eu deveria ter dito...
Ter roçado em teus cabelos,
Insistido em meus meios,
para não tê0la perdido.
A Poesia é de quem a inspira, não de quem a escreve.
BONS TEMPOS
Tempos de olhares e de paixão
De poética e de sonetos puros
De sonho, alegria e doce ilusão
Clarão nos momentos escuros
Como é bom amor para amar
Ardor, poder a quem dar flor
Deixar o afeto no peito tocar
Voar nas asas de um amador
Dei espaço ao falto coração
Que tinha dor. O gládio tirei
Aliviando a penosa sensação
E, agora vejo tudo diferente
Presente, sede com emoção
A ventura no âmago da gente!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11, junho, 2021, 08’14” – Araguari, MG
Aguenta Oh ! Alma Poética , Aguenta.
Locomotiva única,
Parece que foi projetada para suportar toda carga em mim existente.
Em cada estação,
Uma pausa para repensar e caminhar.
Frases de uma viagem.
Versos de um presente e do passado.
Cada vagão me propõe uma inspiração poética.
Ferrovia traiçoeira e difícil de entendê-la.
Nessa vida de Poeta que me deram...
Ah! Se cada maquinista pudesse decifrar o que sinto.
Ah! Se cada passageiro entendesse tudo que eu penso.
Destino ou sina?
Traçados embaraçosos que percorrem minha imaginação.
Causam medo, coragem
E ousadia no peito e vão explorando minha ilusão.
Não tenho como escrever sem sentir.
Descobrir o que há por trás disso tudo é o mesmo que tentar encontrar um único grão de areia na selva.
Cortejado pelo meu olhar,
Ja paguei eu acho o preço que me ofertaram.
Nessa trilha ou em outra,
Ainda passarei por varias estações.
Onde será ?
Até onde essa trilha me levará?
Será se amanhã chegarei ao Final?
De minha parte estou embarcando e desembarcando a cada segundo com minha respiração.
Aguenta oh! Alma Poética, aguenta!
Aguenta Oh! Coração inspirador, aguenta!
Equilibrem-se nesses vagões ,
Pois a locomotiva que vos leva é bruta e com ela não há quem possa parar......
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
PASSOS SOBRE ESPAÇO
( Poética Nilo Deyson )
Não, Não sou eu quem escrevo.
Eu sou a tela oculta da mão que
colora alguém em mim.
O meu princípio floresceu em fim.
Que importa a congruência da alma que
vela como os sonhados pálidos de cetim?
Disperso... Minha alma é um arco tendo ao fundo o mar, no horizonte um outro universo.
O que faz de mim ser o que sou é gostar de ir por onde ninguém for, abrindo as asas sobre renovar, a erma sombra do vôo começando pestaneja no campo abandonado...
Narrai-me à sombra e não me ache sentido algum, hoje sei-me o deserto onde Deus teve outrora, houve planícies de céu baixo e neve nalguma cousa da alma do que é meu.
Sou do meu universo e meu universo é meu...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
FLOR DO IPÊ (soneto)
Pra o Ipê florar tal uma poesia, não basta
A poética e encantos dos seus segundos
Sua beleza acesa, são cânticos profundos
Que invadem o olhar na amplidão vasta
Do cerrado. Flor igual em todo mundo
Não há; tua delicadeza tão bela e casta
Declama graça que pelo pasmo arrasta
Ornando o sertão, no seu chão sitibundo
Mais terna, e pura, frágil, fina e à mercê
Do matiz: rosa, amarelo e branco, airoso
São essências vibrantes das pétalas do ipê
Hei de exaltar está flor além da sedução
Porque o meu fascínio, ao vê-la, é ditoso
Onde o poeta inspira a emotiva emoção.
© Luciano Spagnol -poeta do cerrado
20/07/2020, 18’48” - Triângulo Mineiro
Minha alma e poética. Sou feito de confidências a lua e da voz de quem sonha,do choro de quem não sabe sonhar. A lua cheia, brilha clareando meu caminho como se fosse um leve abraço no escuro.Então vamos sem demora, que o trem da felicidade nos espera na aurora. Onde todos nós podemos ir. Com uma ajudinha da imaginação.
Então vamos partir.Já decidi, "A noite é o melhor horário do dia, posso dormir e sonhar com você . A noite eu posso ser seu te dar meu amor, o que dói é acordar pela manhã sentindo um vazio sem fim. Então sorrio carregando uma espécie de saudade. Enquanto a noite não chega outra vez. Boa noite .
CÂNTICO PARTIDO
Meu poema busca a poética cantada
Do coração, a tal sensação em glória
Traçando o rumo sedutor na história
Pra não se deter na rima amargurada
Meu sonho clama pela mesma vitória
Que já estravou em prosas já passada
Quando a poesia vivia só apaixonada
Em lágrimas e dores em sua oratória
E o amor, ah como é abrigo o seu zelo
Quero-lhe versejar em delírios e o tê-lo
Na alma, no sentido e doces emoções
Essa procura é um verso amordaçado
Angustiado no estro e no canto calado
Por ter errado demais nas inspirações...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08 fevereiro, 2022, 15’50” – Araguari, MG
MESCLAS
Sonhos, fantasias enleiam-se no espaço
Onde a poética consente a inconstância
E o olor se confunde com tal fragrância
Do agrado, se atando em um compasso
É o cerrado que persiste na exuberância
Nos dando o belo como fonte de regaço
Em um multifário dum variegado espaço
Nos mostrando a sua total significância
Se de pronto não se percebe essa beleza
Um dia verá ainda a importância e riqueza
Que tem o vário sertão e sua circunstância
O encanto, agigantado e peculiar sentido
Vestido do mais diverso e do belo colorido
Que a todo momento é valente instância...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/02/2022, 12:00 – Araguari, MG
Rota poética
Dores, desamores e desvalores,
Está tudo descompreendido...
As plumas já não são mais plumas..
Na rota poética, deixo rastros e não encontro a minha cura.
Vejo conflitos...
Desarmado, me deparo com os combates..
Tantas trajetórias sem cursos que me fez perder os percursos..
Desplumos, sem sumos ..
Na direção não vejo as curvas e ultrapasso os desníveis...
Alguém por favor me guie,
Não!
Busco outros trajetos insertos,
E me perco no horizonte infinito...
Desvio, vou pelas correntezas ,me afundo nos rios..
Itinerários me levam a solidão profunda..
Até o silêncio é cansativo...
Uma hora é mar, outra hora é terra...
Me vejo no ar sem sonhar...
Bate a fome.
Vou em um bar e peço uma mesa
Aí vem o garçom e diz;
Temos mágoas, temos tristezas.
Temos lágrimas, e não temos gentilezas...
Saio cabisbaixo e de cabeça erguida, com mente florida..
Será sem tem uma rota que me leve até minha querida?
Será?
Não posso me dar o luxo de fazer parte de tantos insultos.
Não posso!
Quero com ela,
Logo encontrar...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Anestesia poética
Anestesiado pelo teu olhar,
A alusão se predomina e atinge o topo das questões....
Sensível eu fico á tudo que passa diante dos meus olhos.
Minha sensibilidade, subtrai as fragrâncias da imagem que vejo.
E não consigo me privar do que vem em minha mente.
Os hormônios poéticos vão se multiplicando...
E me vejo em um ringue onde o vale tudo é ouro...
Vale tudo,
Vale escrever o amor e o seu sabor...
Vale escrever a dor só em pensar em não poder mais enxergar...
Vale escrever o incrível e o invisível..
Minúsculas partículas passam por mim e os segredos são desvendados...
Cada toque tem suas raízes,
Aí,
A criatividade ecoa junto ao verbo ,sonhar.
Produzida pelas células da minha inspiração...
Que nem a própria anestesia é capaz de dizer o tipo de reação isso me causa..
O sistema nervoso chora e afeta uma região inacessível e singular onde a técnica se faz de poética em minh'alma..
Bateção cardíaca prazerosa.
É um tropeço atrás do outro,
Sou usuário desse tipo de vacina á anos..
Teu olhar, teu sorriso,
Contém substâncias aromáticas confiáveis que alimentam minha,
imaginação....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Nestes continente onde
todos somem por aqui,
Só não some a minha
responsabilidade poética
por cada linha que escrevi.
Na Amazônia Brasileira
sumiu um jornalista
um indigenista e por
aqui some tanta gente
que até as contas perdi.
Na Venezuela sumiram
jovens que relembraram
Neomar, sumiu a memória
sobre o mapa verdadeiro
e justiça igualmente até
para o velho tupamaro.
Só que para o General
e uma tropa a liberdade
também sumiu,
E meus solidários versos
latino-americanos sempre
de todos eles recordam,
e para o caso do General
sempre acordam que ele
continua injustamente
na prisão por causa
de uma falsa acusação
de instigação a rebelião.
Imbituba Poética
Minha Imbituba poética,
você vale muito mais
do que este poema,
Estou aqui para te exaltar
e a tua História abraçar.
Dos Índios Carijós tu fostes
o lar e és o sambaqui perpétuo,
destes originários
que pelos padres foram visitados
para ser catequizados.
Minha Imbituba poética,
tu começaste a se erguer
com a chegada do Capitão,
Este poema de carvão
inapagável escreve para nunca
mais ninguém esquecer.
De todos os poemas de cerâmica
tu foste a mais linda freguesia
que depois fostes desmembrada
para se erguer cidade emancipada
e ser o meu porto nesta vida.
Minha Imbituba poética,
só sei que de Armação
tu tornastes Santuário de baleias,
terra de muito trabalho
e paraíso de sereias tão lindas
e verídicas que até parecem lendas.
MANANCIAIS DOS VERSOS
No infinito da inspiração há quimeras
Há olhares, lágrimas, poética, emoção
Em versos que buscam certa direção
Aquele sentido, fervilhante, deveras!
E, vem em sensações da imaginação
Ornando a poesia tais as primaveras
Multicor, também, apertos e esperas
A caçar, a montante, tinos e paixão
No infinito dum ’alma, murmurante
Os desejos, os ensejos, tudo adiante
Sempre em junção... não dispersos!
Que juntados, aos poetas, a valeria
Ádito dum sentimento em travessia
Ilusão... nos mananciais dos versos!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Julho de 2022, 14’38” - Cerrado goiano
FELICITAÇÕES JUNIOR
Nessa estrofe poética,
deixo minha saudação.
Ao meu amigo Junior,
por mais um ano de felicitação.
Lhe desejo saúde e paz
que venham muitos anos mais
de muita Glória e benção.
Falar de você meu amigo ,
é expressar simpatia.
É admirar seu auto estima,
da qual transborda harmonia.
Você é um cara extrovertido
onde chega sabe ser amigo
cultivando amor paz e alegria
Minhas palavras me definem como as entrelinhas dos meus sentimentos e com margem poética que reflete o instalo das minhas inspirações;
Sinto o sopro da brisa em minhas entranhas acalentando a minha face com suave existência da felicidade;
Portanto avanço com ousadia na vida para descobrir sensações nunca sentida que me faça saltar por tantos corações carentes;
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp
