Pranto
Fui moldado na poeira do não-dito,
Onde os deuses escrevem com pranto e mito.
Carrego em mim o eco do início,
E a cicatriz sagrada do sacrifício.
Vi meu reflexo em rios que não voltam,
E beijei lábios de sombras que soltam.
Nos olhos do tempo, busquei o que é puro,
Mas só encontrei silêncio e futuro.
Te amei no intervalo entre dois mundos,
No compasso dos coros mais profundos.
Foste chama em meio à ruína,
Vestida de luz, ferida e divina.
Mas todo amor é lâmina em flor,
Perfuma, encanta — e sangra em cor.
E mesmo entre os véus da eternidade,
Perdi-te na curva da realidade.
Caminho agora por ruínas celestes,
Onde os anjos têm olhos terrestres.
E cada passo que dou na ausência,
É um salmo perdido na consciência.
O universo é um coro de dúvidas,
Cantando em línguas de luz e lâminas.
Mas no centro do caos há um altar,
Onde as almas nuas vêm descansar.
Se a morte for apenas uma canção,
Que tua voz ecoe na escuridão.
E quando o silêncio enfim me tocar,
Quero teus braços a me embalar.
Pois tudo que morre, volta a ser chama
No ventre do tempo que tudo reclama.
E mesmo no fim, onde tudo termina,
Nasce o infinito — em forma divina.
De Repente
De repente o choro fez-se pranto
E de repente a serpente de encanto
Quando ouvires que a serpente chora
Notas que a serpente se fez humana
De repente o passado fez-se futuro
De repente o tempo simplesmente parou
De repente encontrei-me em novo amor
De repente penteou-me de dor
Vai sem pressa, tempo, vê se demora
Mas não percas a hora, ela implora
Notas que chora, e o pranto demora
Lágrimas custam a secar, mande-as embora.
""""""
COM O CORAÇÃO chorando pranto
Busco forças no amanhecer,
Do meu amor, eu não me esquecer,
Que partiu, sem nem estarmos juntos
Foi-se para um lugar distante
Nem comigo quisera permanecer,
Não CONSEGUIRÁ nem estabelecer,
Conexão com meu coração pulsante.
Sei que sentes, algum amor por mim,
Do contrário não ME deixarias assim,
Morrendo de saudades,
O amor não tem a mesma idade.
Vai amor, vencer teus horizontes
Lembra-te do amanhã, como se fosse ontem,
Hoje permaneces forte, que eu,
Continuarei te amando...Boa sorte!
Sorte por te AMAR e ter que sofrer
AINDA que tudo isso, não seja nosso querer,
Eu querer você, você não me querer,
Permanecerei TORCENDO POR TU, vencer.
Elvando
220218
Varal da Ilusão
No longo varal da ilusão
Recolho hoje os sonhos
Amarelados de pranto
Desbotados de encanto
Esquecidos sob o sol
Da primavera distante.
Presos em muitos nós
Finos fios de seda fria
Projetos outrora vivos
Sepultados ao acaso
No angustiante ocaso
Permeado de descaso.
Desfio fios de imagens
Revisito paisagens
Incrustradas na saudade
De o que foi felicidade
Recolho as últimas linhas
Entre as ervas daninhas.
Já não estendo esperança
Tampouco velhas cortinas
Experimento o amargo
Desta dor que desatina
Farrapos da solidão
No longo varal da ilusão.
.
Deixa!
Deixa que a alegria transborde o teu riso
Deixa que o pranto fique de lado naquele canto
Deixa que a tua vida irradie calmaria
Deixa que tuas dores fiquem lá no passado
Deixa que a tristeza vá embora e se permita
uma nova história
Bordada de
serenidade
leveza
amor
paz e
poesia .
Meu mundo é assim
Tem dor
Tem pranto
Tem saudades
Tem lágrimas
Tem tempestade...
Mas também
Tem risos
Tem encanto
Tem calmaria
Tem flores
Tem vontade...
Eu vivo de acordo com o tempo
e onde me caibo no espaço
Aprendi com meus próprios erros
a me recompor e a sobreviver em
meio a descompassos .
Tem dias que sou nó
Em outros sou laço e
levemente me desfaço
Sou tudo que quero ser .
E hoje acordei assim:
Querendo ser meu próprio amor ,
perfumada de encanto
e me vestindo de flor.
As sombras
No pranto amargo, de seus olhares, as sombras não poderão permanecer, pois, as alegrias, que as faziam animar-se, trazem, com elas, o conforto, e o dia enxuga seus prantos, que, muitas vezes, tiveram nas sombras dessa noite escura... Quando a noite começa a esconder o entardecer, as pessoas descobrem que estão com saudade da luz,
e, então, os vales e as colinas se transformam na falta dessa luz, que são cada vez mais mirabolantes, mais ostentosas, que transformam, a moderada atmosfera, no alegre cenário de uma verdadeira festa... Mais que uma festa, parece uma forma de resistência... Resiste-se ao escuro, luta- se contra aquela sombra misteriosa, que está no fundo de cada um de nós, contra as trevas, que, cedo ou tarde, nos esperam...
Marilina Baccarat de Almeida Leão ( no livro "Corre Como Um Rio"
Alegra-te,
limpe este pranto do rosto,
saiba pois o que tanto buscas
é na verdade parte de ti,
tentando te encontrar também!
Branco, puro
Sujo pranto
Lindo, grande
Antes sinto
Sangue puro
Amargo e sujo
Antes, pranto
Risos brancos
Dor de cabeça
Dor no corpo
Na consciência
Meu guardião do espaço eu te abraço e meu pranto é derramado nos seus ombros largados. Surgem as lágrimas que agora são luzes entre o céu surreal de seus olhos e lembranças reais dos meus.
ALMA MOLHADA
Sidney Santos
Alma molhada
Pranto que escorre da face
Parte do corpo talhada
Triste desenlace
Arco que perdeu a cor
Infeliz desilusão
Fuga insensata do amor
Parada do coração!
Não sou mulato nem branco,sou negro de nascência,
Aos de cor diferente não rogo pranto,
desejo-lhes amor com imponência.
Eu poderia expor meus momentos difíceis, também poderia mostrar o meu pranto, no entanto eu prefiro sorrir, porque a beleza da vida esta em querer ser feliz, mesmo não sendo. E é isso que as pessoas vão saber sobre mim. Eu tentei, eu tento e eu tentarei.
Dizia algo meu olhar que refletia a fúria dos céus.
sentia lá no fundo um tanto por qualquer pranto.
poderia ser qualquer coisa,mas era você.
Como a nuvem mais ádvena,pronto pra desabar.
Minha lagrima é muda,não existe plateia pra minha dor.
Aprendi a ser LUZ em meio sua escuridão pra não morrer pela compaixão do seu amor.
Elo entre Era
O negro com alma de branco, fez-se em pranto
Perdido no seu mais belo desejo do viajar;
Intacto, fortuito... preso no seu próprio labirinto
O negro com alma de branco, provou do seu veneno ao ser chicoteado;
Endiabrado pelo momento, ofuscado pelo sentimento
O negro com alma de branco terás que lutar;
Sua liberdade a prova da ampulheta
O tempo marca o que se passou
O Negro com alma de branco
Traz novamente ao seu cotidiano
A dor de um escravo que se libertou;
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