Poesias de Estrelas
QUERO APENAS
Não quero o céu, quero apenas a beleza das estrelas,
Não quero o mar, quero apenas o barulho das ondas,
Não quero a cidade, quero apenas o encantamento da minha rua,
Não quero de graça o dinheiro, quero apenas poder ganhá-lo,
Não quero carga leve, quero apenas força para carregá-la,
Não quero uma linda casa, quero apenas a harmonia do meu lar.
Não quero sua face, quero apenas o seu sorriso,
Não quero seus olhos, quero apenas o seu olhar,
Não quero seu coração, quero apenas poder ouvi-lo,
Não quero todas as mulheres do mundo, quero apenas a mulher que amo!...
Élcio José Martins
Epifania do Belo
Ó, ser sublime, em quem fulge o alvor
Que às próprias estrelas ofusca o brilhar,
Teus olhos – jardins onde a luz faz fulgor,
E o tempo se curva, hesita a passar.
Teus cabelos, em brisas de aurora tecidos,
Ondulam suaves, sem ordem ou lei,
E dançam no vento, em áureos zumbidos,
Num ritmo oculto que só eu sei.
Eis que te vejo, em auréola celeste,
Mais belo que um sonho, mais alto que o sol,
Mas, ai! Não percebes, quão nobre, quão leste,
Teu porte, que às graças impõe seu farol.
Quando tu ris, ah, o tempo descansa,
E o mundo em silêncio se põe a escutar;
Teus lábios são versos, são rima, são dança,
São notas que à alma vêm embriagar.
Se acaso indagas: “Serei eu formoso?”
Oh, doce loucura, que cega e distrai!
Não vês que és divino, perfeito, radioso?
Um astro que à terra desceu de Assai?
Não mudes, não fujas do brilho que emanas,
Pois és um milagre, um hino, um altar.
Se o mundo duvida, que o tempo proclame:
És arte, és essência, és dom de amar.
Universo em Sardas
Ela é doce,
um fragmento de estrelas,
um universo tão gentil,
uma força que dança
entre o caos e a suavidade da pele.
Sagitariana,
com olhos que guardam o sol
e a promessa de manhãs claras.
Sardas espalhadas como constelações,
um mapa que me conduz
ao infinito que é ela.
Quando a vi pela primeira vez,
tranças moldavam seu rosto,
como raízes de histórias
que ainda quero desvendar.
E ali, sem saber,
me perdi em sua órbita.
Ela me deixa sem jeito,
faz do meu silêncio
uma poesia desajeitada,
borboletas no estômago,
o clichê que nunca pensei sentir.
Quero vê-la como é,
nua de máscaras,
livre de barreiras,
um livro aberto
que anseio ler
com o cuidado que merece.
Porque nela há beleza no caos,
uma dança entre força e fragilidade,
um mundo que se revela
apenas quando está só,
e mesmo assim,
me deixa inteiro.
E ao vê-la,
como não sonhá-la?
Como não escrever versos
que tentam capturar
o que palavras não alcançam?
Ela é um universo em sardas,
e eu, um pequeno planeta,
grato por girar em sua órbita.
"O Menino que Admirava as Estrelas"
Certo dia, um jovem, cansado da vida, se jogou à beira de uma estrada deserta e começou a refletir sobre sua existência. Nesse mesmo dia, algo aconteceu que o deixou cabisbaixo, e tudo isso por causa de palavras. Mas naquele momento, ele não apenas admirou as estrelas. Ele criou o seguinte poema:
Quando eu olho para o céu
velho como nós dois,
vejo que somos iguais às estrelas,
pois, embora pareça estarmos perto,
estamos, na verdade, muito longe.
E pensar que éramos como casais,
um ao lado do outro,
sempre perto, sempre juntos.
Mas, por causa de palavras, tudo se transformou
no que nunca queríamos que fosse.
Cada um seguiu seu caminho,
mas eu continuei aqui, te amando,
cada vez mais, muito mais do que
eu imaginava.
Pensava que iria te esquecer tão rápido,
mas até hoje, te amo!
E, no fim, não passamos de estrelas no céu.
Oh, doce luz que brilha em meu ser profundo,
Teus olhos, estrelas que guiam meu caminho,
Em cada suspiro, um amor fecundo,
Teu riso é a melodia que eu anseio.
Quando a noite envolve o mundo em seu véu,
E a brisa suave embala a solidão,
É em teus braços que encontro o meu céu,
Teu toque é a chama que arde em meu coração.
Mas ah! Que dor se abate quando distante,
Se o tempo se arrasta e a saudade aperta,
Como um pássaro preso em seu canto errante.
Porém, mesmo na sombra, amor é certeza;
Nos laços eternos que nunca se quebram,
Nossas almas dançam em eterna beleza.
A noite se estende, manto aveludado,
Estrelas cintilam, em doce canção,
A lua, em seu brilho prateado,
Ilumina a alma, em suave oração.
O dia se despede, em tons dourados,
E a paz se instala, em cada coração,
Os sonhos se revelam, delicados,
Em um mundo mágico, de pura emoção.
Que a noite te traga, descanso profundo,
E sonhos serenos, em doce embalo,
Que a luz da lua, te guie neste mundo,
E a paz te encontre, em cada intervalo.
Boa noite, meu bem, que a noite te abrace,
E o sono te leve, a um lugar de enlace.
Me sinto perdido nas estrelas.
Em meio às estrelas, me sinto perdido,
Em meio a galáxias e universo, me encontro no seu sorriso.
Poderia me sentir vivo, buscando aventuras sem sentido,
Mas ainda assim, me sentiria perdido em meio às estrelas.
Seus olhos, um par de constelações,
Guiando meu olhar em meio à escuridão.
Seu sorriso, a luz que rompe as solidões,
E me devolve a esperança e a direção.
A vastidão do espaço me assusta e me fascina,
Mas a proximidade do seu amor me acalma.
Em seus braços, encontro a minha sina,
E a paz que minha alma tanto clama.
As estrelas podem brilhar intensamente,
Mas nenhuma delas se compara ao seu fulgor.
Em você, encontro meu lar eternamente,
E o sentido que a vida me negou.
Nas teias do destino, unidos estamos,
Sempre que quiser ir às estrelas, minha mão encontrarás.
Ah, se a aurora me brindasse com teu "bom dia" radiante,
Em cada amanhecer, um paraíso palpável e vibrante.
O mundo se colore em preto e branco, sob teu olhar,
Pois em teu amor, até a ausência é um lugar de estar.
E a vida, com seu humor sutil e singular,
É uma sinfonia onde juntos vamos dançar.
Então, em cada estrela, em cada rima,
Encontraremos o amor que nos anima.
Para sempre, lado a lado, nosso destino traçar,
Na jornada em que juntos, o infinito desvendar.
Somos poeira de estrelas,
Nossos átomos formados nas entranhas do cosmo,
Ainda bem que em nossa jornada terrena, nós nos revelas,
Pois somos fragmentos de um mesmo macrocosmo.
No vasto universo, estamos ligados pelo espaço-tempo,
Em órbitas que se cruzam, em danças siderais,
Ainda bem que nossos destinos se encontraram neste tempo,
Pois somos constelações de histórias ancestrais.
Em galáxias distantes, em nebulosas de luz,
Nossos destinos foram traçados, em intricada dança,
Ainda bem que neste planeta, encontramos a conduz,
Para compartilhar essa jornada cósmica e sua bonança.
Nas estrelas, encontramos o reflexo do nosso ser,
Somos poeira de estrelas, conectados pelo universo,
E ainda bem que neste vasto espaço, conseguimos perceber,
Que somos parte de algo maior, num encontro tão diverso.
Gostávamos
Das Rosas
Gostávamos
Da Lua
Gostávamos
Dos jardins
Gostávamos
Das estrelas.
Mas o nosso gostar
Não era recíproco.
És minha nebulosa envolta por aglomerados de estrelas compondo minha galáxia de amor.
Quando te observo, mais evoluo no profundo do universo.
Nenhum buraco negro nos tragará, pois a força gravitacional que nos prende se chama: Paixão!
Nossa história está registrada nas mais altas nuvens impelidas pelo vento do desejo.
Passei a noite com as estrelas, e foi você que brilhou mais. Seu sorriso me encantou, Seu olhar me deu paz! bom sono.
Cléber Novais
Na penumbra suave de um crepúsculo repleto,
Onde as estrelas cintilam em um céu quieto,
Ecos de Watson fluem, celestiais e serenos,
Desenhando com sombras o amor em seus acenos.
No ar, a harpa suspira em fios de prata,
Tecendo sonhos onde a luz se retrata.
As cordas vibrantes, em suaves declives,
Tocam os corações como um beijo dos lírios.
Nas notas, um rio de lágrimas entrelaçadas,
Histórias de almas outrora apaixonadas.
Cada melodia é um véu delicado,
Onde dançam espectros de um passado alado.
A lua assiste, em silêncio, ao concerto,
Seu brilho reflete o coração aberto.
E você, o mago das cordas etéreas,
Invoca a magia das noites mais sérias.
Oh, música, tua essência nos eleva,
Nos campos celestes onde a paixão se atreva.
És a voz que, no vento, sussurra e embala,
Unindo os amantes sob tua asa alada.
Assim, cada nota, um suspiro, uma prece,
Nos faz mais humanos, quando a alma aquece.
Meu amor, em sua arte, um poema que flui,
Cantando ao universo o que em nós nunca morreu.
Em cada composição de Matheus, uma galáxia é tecida,
Orquestrada com estrelas que na noite são ouvidas.
Sua música, um universo em expansão constante,
Ecoa pela vastidão do espaço, sublime e vibrante.
As notas são como cometas cruzando o firmamento,
Desenhando arcos de luz em seu fugaz momento.
A melodia, um buraco negro que atrai e envolve,
Engolindo tristezas, em seu mistério se dissolve.
Harmonias são constelações alinhadas no céu noturno,
Guiando corações perdidos com seu brilho taciturno.
Cada acorde é um pulsar de estrelas nebulosas,
Nasce, cresce e explode em cadências maravilhosas.
Matheus, o astrônomo das cordas celestiais,
Explora dimensões emocionais, universais.
Seu telescópio é o piano, que revela com clareza,
A beleza infinita da natureza cósmica da tristeza.
Assim, em cada escuta, uma viagem estelar,
Um convite para sonhar e no cosmos navegar.
A música de Beethoven, um meteoro em voo,
Ilumina a alma, num espetáculo eterno e novo.
**Nas Órbitas do Não Correspondido**
Em teu olhar distante, vejo estrelas a brilhar,
Constelações que não alcanço, no firmamento a desenhar.
Minha alma, como um cometa em sua trajetória solitária,
Arde em chamas ao rasgar tua atmosfera imaginária.
Anseio por tua luz, como a Terra pelo Sol a girar,
Mas, em meu eclipse, somente tua sombra a passar.
Tua presença, como a lua, controla as marés do meu ser,
Nas noites de solidão, tua ausência é o que vem a crescer.
Tento decifrar-te, qual astrônomo ao céu profundo,
Buscando em teus gestos um sinal, um mundo.
Mas, como um buraco negro, teu coração oculta seu brilho,
Deixando-me a orbitar em torno do vazio, sozinho.
No entanto, como a esperança de uma nova aurora boreal,
Guardo o desejo de que um dia meu amor possas notar.
E embora sejamos dois corpos celestes em fuga orbital,
Sonho com o alinhamento que possa nos juntar.
Será que devo seguir este curso, persistir neste vão amor,
Ou como as marés mudam, devo encontrar nova direção?
No universo de possibilidades, procurar um novo calor,
Ou resignar-me nesta galáxia de tua eterna rejeição?
Astronomicamente falando, somos universos em expansão,
Movendo-nos juntos, ainda que apartados pela imensidão.
Cada estrela cadente, um desejo secreto em confissão,
Neste cosmos do sentir, buscando gravidade, encontro ou não.
Assim, permaneço um astronauta perdido no espaço de ti,
Navegando no escuro, guiado pelas estrelas de tua indiferença,
Até que talvez um dia, por algum milagre cósmico, aqui,
Encontres em minha órbita, tua casa, tua essência.
Títulos de Cabeceira
há um campo de estrelas na minha frente
bem perto dos olhos de Deus
a esquerda um corpo presente
o feminino infinito lutando como uma garota
o poder da transformação está com ela
estrangeira de si
usando a palavra como território
ela está em êxtase
lendo Lolita em Teerã
dançando com as brumas de Avalón
Para uma mãe,
filhos são presentes divinos,
estrelas que iluminam,
risadas que enfeitam a vida de alegria,
tatuagens no coração.
Eu sou a solidão
Filho da noite e do silêncio
Amante das estrelas
Vazio quanto a lua
Sem luz
Sem reflexo
Sem rastro
Sou a minha própria sombra.
CONHECES O AMOR DE QUEM TUDO CRIOU?
AS ESTRELAS - Ele as chama pelo nome uma por uma. (Isaías 40:26)
OS FIOS DE CABELO- estão todos contados por Ele (Lucas 12:7)
OS OCEANOS - cabem na palma de suas mãos (Isaías 40:12)
A TERRA - Ele se inclina para a ver ( Salmos 113:6)
E daí por diante. Esse é quem cuida de nós. Esse é quem nos ama!
Se Ele tem o cuidado de chamar as estrelas pelo nome.
O cuidado de contar cada fio de cabelo da sua cabeça.
É tão grande, que na palma de suas mãos cabem os oceanos.
E se inclina para ver a terra.
Imagine o cuidado com seus filhos.
Precisamos mesmo ficarmos preocupados?
Assim como as estrelas, que iluminam o Universo... O amor ilumina a alma.
A verdade excede o entendimento, e traz cura para o coração!
