Poesias de Dor
Oh, efêmera existência humana!
Tão breve é a vida tão plena de dor
Ela é frágil como uma rosa que murcha
Que fenece antes do seu esplendor
Nós somos como a areia da praia
Que vai e vem com as ondas do mar
Pois a nossa existência é passageira
E o tempo é o nosso algoz a ceifar
Mas, ainda assim, seguimos adiante
Construímos nossos sonhos com afinco
Regamos com suor cada planta, cada cante
E vamos em frente, sem desanimar
Porque sabemos que somos uma centelha
Na Vida maior, que nunca vai cessar.
Preciso de você !
Preciso por que conheces a minha fragilidade, e consegue sentir
cada dor que eu sinto na mesma intensidade.
Você e um presente, um amigo que sempre chora comigo será de tristeza ou alegria. Você me torna melhor, me faz querer ser melhor para poder sempre está contigo.
Para o meu amigo Espírito Santo
O canto da ironia
Onde irei encontrar razão ou motivo,
paixão ou dor para fazer poesia?
Não há mais holocausto nem apartheid...
O romantismo perdeu a sua essência
o amor das mulheres não tem preço
e nas crianças nasce morta a inocência.
Nem a guerra se faz mais por causa justa,
as nações se uniram pela paz
não há grito de socorro nas prisões
inocentes somos todos, isto é verás.
Onde irei em busca de acalanto
se meu canto heroico emudeceu
não há luta nos mares nem fronteiras
a poesia da vida esmoreceu.
A dor persiste, como um abismo de saudade.
Parece até maldade o teu silêncio.
A falta dos teus braços
me sufoca, a falta do teu corpo
me revolta.
O mundo é triste, o tempo insiste em me dizer
que é tudo em vão.
Que o amor ideal
não existe, o que resiste,
e não desiste é a solidão.
A completude do ser
Você que ri sem motivo
você que chora sem dor
você que sabe o segredo
das asas do beija-flor
você que nunca desiste
você que tem esperança
você que não fica triste
você que é feito criança
você que busca um destino
você que sedo madruga
você que não sofre a ruga
você que é feito menino.
você que nunca tem medo
você que não desatina
você que canta e afina
as cordas do coração
você que anda sem pressa
você que perdoa a mágoa
você que enxuga a lágrima
você que planta uma flor!
você que é brisa e calma
você que é um mar sereno
você que é corpo e alma
você, antídoto e veneno
Em busca de sentido encontramo a dor, por isso o grande poema deve ser composto de dor, precisa identificar a dor e oferecer sentido...
Por meio da arte encontramos o sentido, não o sentido da vida, mas o sentido necessário para suportar a dor de viver, e a dor produzida pela consciência da nossa fragilidade mortal.
Antes havia um vazio, a ausência de sentido, depois conhecemos a dor, então inventamos a arte para suportar a verdade.
Calma, aguente firme
A dor ruim estás, mas nada é para sempre, tudo muda, menos o fato de que tudo muda.
Amenize o desejo de morrer e viva a vida..
Ela curta é..
Pouco tempo temos a viver..
Que cada minuto traga um sorriso no rosto.
E que a esperança voe em torno de você.
Levante-se do chão e aprenda a viver..
O mundo será uma roda gigante, girando em torno de você..
Então vá lá e faça valer.
... e diante
do que podemos considerar
como a mais profunda dor
e o inexpressivo conforto do nada,
me renderei sempre a primeira,como única e inequívoca percepção
de que estou vivo
e caminho!
Talvez essa dor nunca passe
Esse sofrimento nunca passe
Essa angústia de ser de verdade permaneça
Mas fui eu quem escolhi ser assim
Desde o céu
Aqui na terra é caótico
Há sofrimento, ilusões
E sofrimento, muito sofrimento
Para ambos os lados.
Dor no peito
(visão da morte e seus prenúncios)
Dor literal, não literária!
É no coração mesmo, no real.
Começou do nada,
quase sem sentir...
Foi aumentando devagarinho,
mas sem parar um segundo.
Tomou a parte superior do peito.
Adentrou as costas.
Respiração parecia até normal...
Um incômodo.
Uma tristeza.
Um ai...
Como se fosse partir
sem ter, ainda, onde chegar.
2021
Grande dor a uma criança morta
(em homenagem à prima Kátia)
I
Chegaste e eu fiquei triste.
Chorei... Não podia crer
Que isso fosse a pura verdade.
És muito mau meu amigo.
Por que dar uma notícia assim?
II
Fiquei chocada, gritei...
Mas tudo inútil,
Pois só tu me ouvias!
III
Tristeza, sempre estás
Aqui junto a mim.
Nem sei se aguento...
Mas a ilusão de tudo se acalmar,
E a nossa felicidade voltar,
Ainda existe em meu coração.
IV
Sorrir, sorriso puro?
Era o daquela linda criança
Que conheci há algum tempo...
Seus olhos azuis, quase negros,
Fitavam os meus vivamente
Enquanto eu, pobre pirralha,
Escondia, para não veres,
Uma enorme, grande
Tristeza e dor...
V
Teus cabelos perfumados
Todos os dias eu afagava.
Tu sorrias, pura criança...
Andavas, corrias e choravas...
Mas eu não me importava!
Tu me querias e eu a ti.
Amada, minha querida!
Eras tão boa de alma.
Singela, tão sonhadora e triste!
Será que tu herdastes algo meu?
Não, não quero...
VI
Mas hoje, criança,
Dormes um sono,
Um pesado sonho angelical.
Aquele que permite a nós, homens,
O descanso eterno pela morte...
Não corres, nem choras e nem sorris mais...
Teus cabelos estão ainda perfumados...
Teus olhos, nem posso lembrar-lhes a cor!
Mas lembro que eram puros,
Tão puros quanto a flor!
(junho/ 1967)
Se o sangue pára, coagula
Se o tempo pára, desinteresse.
Se a pessoa pára, atrapalha.
Se a dor pára, morte.
Livre pra se desperdiçar,
o ser humano não raciona.
Derrama essência desmedida.
E se escraviza no despropósito.
Qual a sua carta de alforria nêgo?
Pága com seu suor, suas lágrimas?
O que compra, não te liberta, te estorva.
Sua necessidade é desnecessária.
Muda o canal da tua vida.
Pare de sintonizar em princesas ou Isabel's.
A tua liberdade é sorrir ao se molhar.
Se molhar de tanto rir.
Liberte-se de si,
Do meu poema, do seu edema.
Da vida que te mata, da morte em vida.
Se liberte.
Há dias em que a dor é só uma marola... suave, quase mansa.
A gente até acredita que aprendeu a lidar. Mas então vem outra onda, maior, e nos engole por inteiro.
Ela me deixou, me deixou sozinho, mas uma vez eu tive esperanças no lugar da dor da saudade.
- VitorMainarte
Porque sou triste.
É já nem sei se alegria existe
Pois a dor que sinto me crucia lentamente
E é por isso que sou triste
Já fui feliz, sim, amava, sorria
E se hoje finjo e tento ser risonha
Busco em mim mesma uma falsa alegria
Mas o coração aos poucos não resiste
Que a solidão comigo se sacia
E se hoje alguém me acaricia me apavoro, temendo falsidade.
Sou assim por ser sozinha.
São no piores momentos que o amor aparece.
E na nossa dor que um novo floresce
E foi na minha dor, no meu sofrer.
Que eu encontrei você
Meu amor.
Quero poetizar.
Mas tenho medo de falhar.
Penso em rimar.
será que você vai gostar?
Só consigo triste ficar.
Então em meu súbito pensamento
passo a me encarar.
Talvez o melhor seja de mim falar.
Sente-se,pois agora vou te contar.
Venho lhe dizer que meus medos são difíceis de explicar
E minhas inseguranças são impossíveis de enumerar.
Eu não quero te afastar
porém esses problemas são doloridos para encarar.
Então só me entregue suas mãos e me ajude a controlar.
é claro não vou lhe obrigar.
Entretanto o que custa me ajudar?
E se tiver problemas a lidar
me entregue sua mão e vamos juntos enfrentar.
Porque o amor é o melhor remédio para uma alma curar.
talvez...
não existe cura, existe apenas o tempo.
o verdadeiro não acaba, não cessa, não resta, ele fica.
envolve momentos, deixa pegadas. eleva a alma afagando a razão.
doce e o instante que em pensamento sinto a falta da paixão.
Me amava,
Mas,
Não a minha excêntricidade,
Me amava,
Mas,
Se intoxicava com a acidez de minha inteligência,
Me amava,
Mas,
Não me suportava,
Porque nunca me conheceu de verdade.
Não tenho temor à morte, eu temo a vida,
Morrendo, talvez, transporte-me para outro estado,
Vivendo eu só agonizo, por este, então, eu só tenho a lamentar.
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