Poesia Sufoco no Peito
Nos arranjos da minha poesia cantei
Nos arranjos e notas de mim
cantei cada poesia que fiz!
Ao passo vi um concerto
esplanado num canto,
de mil passarinhos!
A orquestra tocou,
as luzes do sol
o dia, coroou...
Nos arranjos e notas de mim
tambem cantei
cada verso na rima que fiz..
O pulsar do meu coração
sem voz, sem nos dois...
Fui dispersando em sua direção
na minha poesia em canção.
Na orquestra que tocou,
depois os passarinhos voaram...
Eu ...continuei quase sem voz,
sem você no meu caminho,
feito agora os sons que caem
em pétalas de raio do sol...
sobre a neve espalhado no chão!
Mas, também me espalho nos ares
e me desmancho em pétalas de flores
com desespero em meu canto te amo,
assim aqueço o meu coração em cores!
A Poesia
E foi no cerrado,
veio a poesia pra me buscar
Me trouxe do mar, de lá cheguei
verão, inverno, do chão
comigo emoção, contigo chorei
Não sei de onde pariu
se do silêncio ou comoção
só sei que nunca mais saiu
Não, não eram visões
nem palavras enfileiradas
nem a lua nas suas estações
Nem tão pouco inação...
pois, não mais ficaram caladas
desde então, só submissão
e no papel estão estacadas
E fui ficando ao teu lado
e ela balbuciando sentido
e eu de olhos fechado
nos sonhos me vi perdido
Alucinação? Ou asas da meditação?
E daquele vazio o mistério
se fez constante, pura sabedoria
escrevi a primeira linha, galdério
crivada de flechas, dor e arrelia
e assim me levou a sério...
E foi nessa idade,
chegou à poesia para me buscar...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Paráfrase Pablo Neruda
Para gostar de poesia...
Não basta apenas lê-la. Buscar sentir o que sente o poeta no momento da criação da obra é quase impossível. O que leva o poeta (ou poetisa), a escrever versos que nos emocionam? Que momento é esse o da criação, da construção da obra? Introspectivo, quase sempre sem atenção às métricas ou rimas, sem o desejo pleno de muitas vezes, ser entendido ou compreendido... o poeta escreve para si, entrega, sem segredos, o que rasga-lhe a alma ou a alegra, mesmo que passageira, traduz nas letras de sua virtude, não raro, o que se identifica com o desejo silencioso do outro que não consegue exprimir um sentimento gêmeo, mas o sente... e o que lê, admira, sereno e profundamente tocado!
Primeira poesia
Sonho espancado
Sonha destituído, desidratado,
Nenhuma ideia na mente
Nenhum gesto de honra
Enterro o emprego dum homem
Fugido dum mar de amandas
Vazio, meu se ser desespera
Inteiro, meu ser se todo despreza
Vadio, o ar corre aroma
Da fruta que morre em chama
Chama à vida o poeta
Senhor dos amores perdidos
Infiel ao homem integro
Inteiro na alma que bate
Nem sabe daquela mania
Dum padre que abandona seu frade
Ovelhas rebeldes e negras
Perguntam da vida inteira
Sou deus, sou eu, sou nada,
Já disse que não quero nada
Já me fiz coberto de palha
Me já fizeram inteiro de nada!
Ele não sabe o que é ir embora,
Me vê ao gosto d'aurora
Ao som da luz do meu crânio
Aos olhos do meu sangue jorrando
Que não se ponho em dor do meu pranto
Ve luz no desumano canto
Noites serenas,
poesia cantada à capela.
Desejo entoado em mantras
que ecoam no ventre das trevas.
Sorriso apagado.
Um momento de autoflagelo.
É o espelho da alma exaltando
as escaras de um mundo ébrio.
Alvorada. Desvairado disco.
Mais um equilibrista caminhando
na luz e na escuridão.
Bálsamo
A poesia é como
um bálsamo
que traz o conforto
nos momentos difíceis...
Ela faz viajar,
caminhando nas palavras,
que deslizam leves
por sobre os dedos,
sem ao menos sair do lugar...
Acalenta o coração,
ilumina os caminhos
com sua luz reveladora!
Oh! A poesia...
Como ela me completa
fazendo parte da minha vida...
Ela me instiga,
quando, através dela,
consigo me conhecer melhor
e enxergar a vida
de uma forma diferente...
Que bom que ela existe!
Em todas as estradas por onde passei, escrevi poesia, fiz versos do amor que plantei, e o que não merecia ser flor em mim, arranquei!
Hoje sou pássaro voando e voltando pra quem me ama e jurando que sempre amarei.
Continuaremos a fazer poesia
Cada qual, cada qual com sua oração
Pra que os seres humanos nessa vida
Não nos fechem o coração
Continuaremos a fazer melodias
Cada qual, cada qual com sua percepção
Pra que essa gente um dia
Valorize respeito, amor e gratidão
A MUSA
A poesia de seus olhos
Superam até os versos de Shakespeare
O mel dos seus lábios
Tem mais sabor
Que o mais doce dos néctares
O encanto do seu sorriso
Tem mais beleza
que a mais bela das pinturas
A sua voz
É mais sublime
Que a Nona Sinfonia de Beethoven
Você é mais deslumbrante
Que a própria Lua
Você me fascina
Me envolve
Me encanta
Me cativa
E tem meu insensato coração
em suas mãos
"Também posso ler esta poesia
Com sintonia entre Aromas e texturas,
Traz reflexão e prazeres,
A arte entre gentileza e comunhão,
Feita de cheiros, cores e sabores
Uma porção de amor
Entre doses de alegrias
Entre ler e cozinhar?
Difícil explicar..."
Yasmine
Princesa encantadora, bela poesia, em teu olhar quero mergulhar como se fossem as ondas do mar, o teu abraço transmite tranquilidade e traz de volta ao meu peito vivacidade.
Tu és uma harmonia musical, a tua personalidade é sem igual.
Me perco nas longas ondas do teu cabelo que balançam com o vento.
Mesmo no escuro consegues ser luz, a tua postura seduz
A tua pele sedosa ilumina como o sol, és mais do que linda meu pôr-do-sol.
HÁ POESIA EM QUASE TUDO.
Há poesia em quase tudo,
só não há poesia no beijo
nem no corpo da mulher mal-amada
nem no choro da criança
faminta, abandonada.
Há poesia em quase tudo
só não há poesia na falta de carinho
da mãe pelo filho inesperado.
Há poesia em quase tudo
no encontro dos amantes
proibidos, no afago da língua
sobre a rosa, no breve adeus
do poeta desta vida.
Há poesia em quase tudo
menos na falta de amor
do homem pelo homem
e na falta de fé no amanhã.
Há poesia nos lírios dos campos
quando catam, no pôr do sol
amarelado, há poesia na chuva
de outono, mas falta poesia
na primavera do oriente.
Há poesia em quase tudo
menos na falta de amor
do homem pelo homem
e na falta de fé no amanhã.
VOZ DOCE DA POESIA.
Amputaram-me os pés,
amputaram-me as mãos
depois furaram-me os olhos
em seguida amputaram-me a língua
perguntaram-me se ainda sentia dor.
Eu não podia andar, era fato,
nem podia ver, nem apalpar
contudo, meu melhor sentido
ainda permanecia, não se alterara
ainda podia ouvir o som do vento,
e a voz doce da poesia.
Feliz daquele que consegue viajar
Em uma reflexão,
Botar sua poesia numa refeição,
Forrar sua cama com uma doce paisagem,
E curtindo tudo numa miragem,
Adormece com o sono dos inocentes!
Ela
Menina, seu sorriso é poesia,
sua voz é melodia.
Canta a luz dos seus olhos
nos tons do dia.
Tu é dança, rima, poema, sinesia.
A dança, suas mil faces encanta, e canta somente com o falar.
O conjunto dessa obra
faz arrepiar.
Sinto o cheiro de seu ser,
delicadamente bruto
como gosta de ser.
É rosa com espinho, pois é beleza que faz doer e no verde de seus olhos faz o homem esmorecer
Ele não se cansa de ti e só a ti, está a olhar, visa sua pele branca e delicada, chega a ter medo de tocar.
Sabe que és menina, mas sempre foi mulher, sabes que és rosa e de rosa nada é!
A'Kawaza
Pescador de Poesias.
Pescar poesia nesse mar de estrelas
Existente em teus olhos,
Será uma forma de vida para mim,
Assim como viver nessa poesia
Que foi nomeada de olhar.
Do mar aos rios, sair logo pela manhã
E pegar uma das grandes.
Fazer meu café
E me deliciar com cada palavra.
Pescar nesses dias turbulentos,
Não é nada fácil.
As estrelas se apagam,
As poesias se escondem
E não consigo pescar uma frase sequer.
O poder desse teu olhar sedutor
É o que me faz tão bom pescador,
Especialista em pescar no teu olhar.
Amo teus olhos moça, teu castanho luz
Me domina com um piscar de tuas pálpebras.
Estou no meu barquinho de papel,
À deriva na imensidão dos teus olhos,
Esperando que o dia amanheça.
Mas ao anoitecer, voltarei à este mar
E por mais que a noite seja longa e fria,
Pescarei uma boa poesia,
Que lhe dirá como eu me sinto.
Escrito por
Luan C.
@recite_ou_excite
FRÁGEIS ASAS ★
A poesia é um estilo
A vida é essencial
A morte é irremediável
A solidão é inútil
A mão suporta o tempo
Os ombros o mundo
Que a nossa revolta
Seja uma cascata dourada
E o caminho uma memória curta
Pois que frágeis são as asas
E nós que nem sabemos voar
Neste poema de vida
Da minha, da tua ou nossa existência
Onde a saudade deixa marcas de felicidade
Nas frágeis asas que nos deixam voar em sonhos
Quero ser poesia
E deixar sentir aqui dentro
Contemplar sem demora
O que passa ligeiro
Quero ser chuva
Para que possa florescer
O que há de melhor em mim
Para isso acontecer
Basta acreditar e crer.
Você é aquele verso incompleto.
Você é aquela poesia infinita.
Você é meio reflexo de tudo.
Você é meio.
Meio a meio.
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