Poesia para Alguém que Morreu
O homem morreu de fome. E quando já era tarde demais, serviram comida no velório. Não é metáfora. É o retrato do quanto as pessoas se importam... só quando já não dá mais tempo.
Todo mundo diz que vai ajudar, todo mundo jura que se preocupa, mas a verdade é que quase ninguém está disposto a fazer algo enquanto você ainda está respirando.
Preferem te aplaudir no caixão do que estender a mão quando você ainda podia ser salvo.
Gostam de parecer bons — não de fazer o bem.
Então entenda: se você espera ser alimentado pela compaixão dos outros, vai morrer com fome. E ainda vão dizer que você partiu em paz.
"Estou ali..."
Estou ali, quem sabe eu seja apenas
a foto de um garoto que morreu.
No espaço entre o sorriso e o sapato
há um corpo que bem pode ser o meu.
Ou talvez seja eu o seu espelho,
e olhar reflete em mim algum passado:
o cheiro das goiabas na fruteira,
o barulho das águas no telhado.
No retrato outra imagem se condensa:
percebo que apesar de quase gêmeos
nós dois somos somente a chama inútil
contra o escuro da noite que nos trai.
Das mãos dele eu recolho o que me resta.
Chamo-lhe de menino. E é meu pai.
Sou um trovador do amor
Aprendiz de quem morreu na cruz.
Das lições do meu Senhor,
que é o Senhor Jesus.
UM GRANDE AMOR NÃO MORRE
Profª Lourdes Duarte
Meu amor por ti não morreu se fez cinza ou,
Densas nuvens na imensidão do meu eu
Um grande amor não se esquece, ele apenas adormece,
No vazio das noites escuras estremece o meu ser.
Reviver o passado será uma aventura
Mais perigosa que arriscar meu futuro
O amor me faz viver, reviver, inventar e reinventar;
Perder, ganhar, aprender, compreender e sonhar.
Manterei assim, lembranças e saudade,
De tudo que restou daquele amor que o medo guardou,
Na certeza de que não existe mais tempo para nós
Mas, nesse amor encontro mil e uma maneira de viver!
Adoraria retornar no tempo
Não tanto para reviver momentos felizes,
Mas para que meus sonhos se tornassem realidade
E os muitos desacertos em plena felicidade.
Lembrar do nosso amor,
É reviver um pouco aquilo que ficou
Se é bom não sei, pois essa minha insegurança,
Nada mais é... Meu grande amor acordou!
Vamos celebrar o nascimento
dAquele que morreu,
mas já ressuscitou
e vida Eterna nos entregou
quando na Cruz venceu por nós.
Jesus É O NATAL!
.
Feliz Natal!
Sábio
Quem é sábio entenda isto! O verdadeiro santo é aquele que morreu e ressuscitou em Jesus Cristo!
Semeou cuidou
Cresceu brotou
Deu flor e deu fruto
Aqui eterno
Pra Deus um minuto
Morreu
virou semente
Começa tudo novamente
Passado
Futuro
se constroem diariamente
Uma dádiva, esse presente.
No início a despedida.
No instante que desejou...
A luz morreu
A noite caiu num abismo.
Milhares de vezes senti o vazio.
Sua grandeza me preencheu...
Até a desilusão tornasse infame.
Divergência...
Sobre mundo mergulhado em ilusões.
Transcender o sentido transfigurado.
Abismo social...
O poeta morreu
No entanto sobreviveu, a um cruel tirano,
que lhe fez encomenda, de narrativa heroica,
o poeta criou parábola, como homenagem
Aos tiranos sem coragem.
Este enfurecido ordenou a decapitação,
O poeta não tinha cabeça, tinha uma luz no coração
Brilhando...
Arrancaram-lhe o coração e deram aos cães,
Estranhamente a luz mais brilhava, iluminando a multidão
Que delirante sorria e dançava, festejando.
O tirano se retirando.
Largas passadas, seguido de sua guarda, que entoava a toada
Declamada do poeta.
O poeta viveu muitos anos, sem cabeça e sem corpo,
apenas com a luz brilhando, escrevendo poemas e rimando,
invisível, era visto em bares, iluminados pela luz.
Contam que um dia uma outra luz, surgiu,
e em harmonia, levou-o para ninguém sabe.
Sabe-se que até hoje,
a toada simples e ritmada,
é cantada.
Mas não importa
Quantos emails eu envie pra você
Você morreu e se foi
E levou uma parte de mim com você.
– Shtriga –
- Ela conseguiu? fala logo!
- Não, ela morreu
- Por que ela morreu, ela comandava todas as possibilidades, ela sentiria tudo verdadeiramente, eu não entendo, ela era pura, apesar de adulta!
- É à Shtriga jovem Rey, quando aparecem, não há vida, ela suga toda energia vital.
- Não, não pode! Por que ela aceitou ir!... Por quê... (choro, soluços e grito)
- Às Shtriga desfarçam-se jovem, ela nunca imaginaria, ela estava ao lado de quem amava, guardava boas lembranças, à Shtriga não perdoaria.
- Eu não entendo Jêdie, não consigo entender.
- Às Shtriga são seres amigáveis, tomam formas dos outros, sugam energia que elas desejam, jovem Rey, ela lutou, ela foi forte
O homem que não sabia amar
Me disseram que ele morreu sozinho
Mas semana apertei a sua mão quando voltava para casa
Ele acreditava nas pessoas ...
Ninguém acreditava nele
Mandavam ele embora
Diziam que tudo ia passar porém o fizeram acreditar que ele não era bom
Ele gostava de abraços e se cercava de amor
Ficava sem palavras em gratidão
Ninguém se importava ...
O homem que não sabia amar
Morreu sozinho
Ontem vi ele sentado escutando música e vendo o pôr do sol
Também acho que ele estava errado
"Em nosso desespero, tentamos plantar uma amizade, no campo em que o nosso amor morreu.
Amizade proibida, em que a todo instante, no lugar de um simples abraço, desejarei o teu corpo no meu.
O que seria de mim, vislumbrar-lhe e não ganhar um beijo seu?
Sabe que nunca existiria uma amizade entre nós, porquê no seu amago sabes; o seu amor sou eu.
Eu fiz o que podia, infelizmente não deu.
Viu frieza em mim, mas se sou tão frio, porquê a sua ida, em mim tanto doeu?
Punição, penitência? Na escuridão da noite roguei pelo pecado de sua pele, e no alto de seu pedestal, castigou-me feito Deus.
Já esqueço-me dos sonhos, que um dia seriam seus.
A chuva cai e o mais intenso desejo inunda o meu eu.
Fito o campo fértil e percebo, que ali nada floresceu.
Talvez seja pelo sal em minhas lágrimas, que rega e torna infértil, o solo feraz em que o nosso amor, morreu..."
Mágoa
Os sonhos perderam-se com frigidez do tempo
O que era para ser apenas um começo
Morreu antes de nascer
Na calmaria veio forte vento
Emoções agitaram-se numa bandeira de trégua
Mas já era tarde
Sobrevive somente um último suspiro
O desgosto ressurge iminente face a face
Os olhos vermelhos não demonstram sentimentos
O passado por instantes dominou o presente
Todas as chances sepultaram-se em um silêncio vazio
Soluços controlados prevalecem à clareza das palavras
Pensamentos propagam-se em vãs formas fúteis
E em uma troca de olhares inúteis decidem
É hora de partir
Não há mais motivos para esperar o que se tornou fatal
O enfraquecido tudo que existia não tem mais valor
Seguem-se caminhos distintos com destino sem volta
Onde como bagagem restou somente a mágoa
Autor: Jorge Jacinto da Silva Junior
"O amor tem muitas maneiras
De parecer que morreu
Mas um amor nunca morre
Finge apenas que esqueceu"
Você não morreu.
Mas naquele dia algo dentro de você morreu;
A confiança.
E sem ela esse relacionamento está morto.
Estou no corre
Saudade bate mas não mata
Saudade tenho de quem já morreu
Os que estão vivos
Sabem onde me achar
Esse mundo tá maluco,
não se diz mais obrigado,
"com licença" já morreu,
dar bom dia é pecado.
E ninguém pede desculpa,
xinga, grita, não se culpa...
ô povo mal educado!
Será que a morte já viveu algum dia?
Será que ela morreu de morte matada?
Será que morreu de velhice ou de covardia?
Ou será que já nasceu morta e enterrada?
O Verbo se fez carne
Na terra desceu
Operou muitos milagres
Era mesmo filho de Deus
Morreu numa cruz, mas ressuscitou
Ele está vivo
