Poesia ou Texto Amigo Professor
Uma poesia inspira outra poesia, e assim vamos vivendo e perfumando de amor e de sorrisos os caminhos por onde nós andarmos, que os nossosdias, sejam sempre adornados das mais belas flores, de sorrisos largos, de esperança e de paz, e que nunca perdamos o maravilhoso encanto pelo dom da vida.
[UMA CANTIGA E SUA PEREGRINAÇÃO POR UM MUNDO DE NOVAS ESCUTAS]
A poesia - diante da possibilidade de ser utilizada como fonte histórica reveladora de discursos, informações concretas e expectativas humanas de todos os tipos - deve ser vista como um veículo de expressão e comunicação que, independentemente das intenções de seu autor, pode conter uma pluralidade de sentidos. Para que um novo sentido se desprenda de um poema ou de uma cantiga,é por vezes bastante que a desloquemos no tempo ou no espaço, que mudemos o seu público ou o trovador ou poeta que a enuncia, que a voltemos contra um novo alvo.
Em sua peregrinação por um mundo em permanente transformação, um verso se transfigura a cada instante, a cada leitura e a cada audição. Para compreender isto, é preciso perceber a leitura e a audição como práticas criadoras.O mundo transfigura o poema porque se transfiguram os olhares e os ouvidos que para ele se voltam, e também porque este poema é inserido em novas práticas, é recriado mesmo a partir destas novas práticas.
O encantador paradoxo da poesia está em que esta transmutação se
opera sem que a forma sequer se altere. Enquanto uma narrativa que é trans
mitida por via oral sofre múltiplas interferências, interpolações, reorganizações do discurso– dada a própria natureza do discurso narrativo –, a poesia, mais ainda a cantiga, está aprisionada dentro de uma grade versificatória, de um ritmo, de um jogo combinatório de sonoridades. Não é possível alterar uma palavra, na sua dimensão material, sem que a estrutura poética desmorone. É isto o que assegura, aliás, a passagem de uma poesia através do tempo em toda a sua integridade material.
No entanto, este poema aprisionado em uma grade versificatória, esta cantiga encerrada em uma estrutura melódica, exercem espetacularmente
toda a sua liberdade. Sem mudar uma única palavra, trazem à tona mil novos
sentidos a cada novo contexto de enunciação. A grade de versos e ritmos não é para eles um túmulo, nem a estrutura melódica é para eles um cárcere. É antes um meio de libertação, que os permite incólumes atravessar todos os
tempos. Já se disse que “um livro muda pelo fato de não mudar enquanto o
mundo muda”. Ainda com mais propriedade podemos considerar isto para o poema, este gênero de discurso que, mesmo quando transmitido basicamente pela oralidade – meio transfigurador por natureza – conserva-se a si mesmo sendo já um “outro”. A estrutura singular do discurso poético lhe dá uma imunidade material, ao mesmo tempo em que de fato não o aprisiona, sobretudo em virtude da natureza fluida da linguagem poética
[trecho do artigo 'A Poesia como Arma de Combate - um estudo sobre as múltiplas reapropriações de uma cantiga medieval-ibérica", Revista Letras (UFPR), vol.90, p.41-42, 2014].
Um pouco de poesia...
O encontro...
Penetro no oceano intempestuoso de te tua alma
Naufrago nos profundos sonhos do teu ser
Estendo as mãos à menina de teus olhos
E me resgato em você...
Vejo e sinto o universo da vida
Envolto na inconstância do querer
Espero as ondas me conduzirem
Ao terreno sólido da praia...
Penetro na areia de que foi feito
Sinto que o barro perfeito
Hoje feito e modelado segue em sopro e vida...
Espero como barco não naufragado
Feito ancorado
No mais profundo do teu barro
Ser teu porto a luz do sol e na obscuridade da tempestade...
ASAS DA POESIA
Escrevo com minha alma,
Mas reviso com a razão.
Os versos da minha palma
Escapam de minha mão.
Dizem mais do que eu queria,
Falam mais do que pensei;
As asas da poesia
Por que é que não cortei?
Quem dera com mil argolas
Prendê-las numas gaiolas,
Pegá-las num alçapão!...
Para conter as palavras,
Pra não voar sobre as casas,
Mas é tudo esforço vão!
A poesia é...
A poesia é um mundo afora;
Escrita caliente que n'alma ancora;
A vontade doida de falar palavras;
Que não existem e o coração bafora.
É um sopro, é um ar, é um dar fundo;
É um jogar-se ao mundo;
A procura do lírico para entender;
Que A Poesia é... 'um não-sei-quê'.
☆Haredita Angel💋
Mulher e poesia
são formas de arte;
a poesia é estática,
livre ou métrica,
enquanto a mulher
tem liberdade
de movimento;
a poesia tem ritmo,
a mulher desfila;
a poesia tem versos
livres ou rima,
a mulher tem falas
que nunca terminam,
mas a poesia é mulher,
é substantivo feminino.
Linda.
És uma poesia.
Própria de quem sente o
que escreve.
Quando hoje temos os que
dizem amar sem sentir,
e os que sentem sem nada
dizer, digo que és o amor
que eu quero ter pelos dias
afora.
Vives em meu pensamento.
Senhora que eu amo tanto,
és um amor, sempre a florescer.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Quem sou eu
Eu sou poesia
Sou todos os livros que li
Os filmes que mais gostei
Os lugares por onde andei
Sou as boas e más impressões que deixei em todos que convivi
Sou todas as mudanças que causei
Sou tudo o que semeei por onde passei
Quem sou eu? Eu não sei… sigo semeando, deixando sempre um pedacinho de mim e me reconstruindo de pedaços que pego por aí… eu só sei que, hoje já não sou mais quem fui ontem e amanhã já não serei quem sou hoje. Sigo caminhando.
Linda.
És uma poesia, própria de quem
sabe que musa és.
Quando hoje temos os que amam
sem sentir, e os que sentem, sem
nada dizer, digo que és o amor que
eu quero ter, pelos dias afora, vives
em meu pensamento.
Senhora que eu amo tanto, és um
amor, sempre a florescer.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. ACLAC, Cabo Frio- RJ
Membro Honorário da A.L.B/ São José do Rio Preto- SP
Membro Honorário da A.L.B/ Votuporanga – SP
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Abraçando todos através da Poesia
Abraços se dão, aos que nunca foram abraçados.
Abraços se dão, aos que foram excluídos e abandonados
Abraços se dão, até para os nossos inimigos.
Eu tenho aqui, muitos abraços acumulados.
Abraços se dão, aos esquecidos meninos.
Sabemos que temos um dom, e ele vem do senhor Jesus Cristo...
Temos que adora- lo, e aos olhos dele, todos somos humanos perfeitos..
Abraços se dão, aos que nos odeiam
Abraços se dão, aos que na terra vagueiam
Abraços se dão, aos que sentem fome
Abraços se dão, aos que não tem tetos e nem nomes
Eu quero também, por alguém ser abraçado
É tão bom abraçar,
Acho que é bom demais, ser por alguém bem abraçado....
Eu queria abraçar todos nesse lindo dia.
Mas como estou longe, abraço todos com essa poesia....
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Sonhos,
Adeus sonhos!✋😪
Fundei para ti, a poesia nunca lida e nunca sentida, a canção nunca cantada...
Organizei o teu verão.
Te cobri do inverno, eliminei de ti o inferno, para te dar o meu amor eterno...
Te desenhei e idealizei nos meus outonos só para te alimentar com meus carinhos.
Abrilhantei as primaveras para te ver florir.
Construí um Castelo de Rainha.
Plantei sementes,
Como não sabia amar, fui treinar um amor solo para te dar o meu, me resguardei...
Com o amor acumulado dentro de mim, me despi para você...
Só um apaixonado como eu seria capaz de fazer o que eu fiz...
Busquei, garimpei pedras preciosas, entre elas,
Joias, e dei um fino acabamento na sua banheira de shampoo com água morna.
Comprei, investi em livros, novelas, filmes românticos e li um a um para ser o seu nobre homem romântico...
Me basiei em romantismos nunca vividos, ornamentei, e nem orçamentos eu fiz.
Só aquele que está dentro de mim, eu, sabe de tudo que engenhei...
Esqueci do meu mundo para viver no seu.
Fostes num repente embora, sumiu..
Hoje, pensei que em ti eu tinha deixado saudades.
E quem sofre, sou eu...
So escrevo isso para que saibas que tudo que fiz, não fiz nada além de te amar, só fiz porquê te amei.
Fiz, e faria tudo novamente.
E para testar minha capacidade e o tamanho do seu orgulho...
Mas,
Vejo que ele é duro demais dentro de ti.
E parece ser pedra bruta, difícil de lapidar...
Esse lápide, machucou e ainda machuca minha imaginação.
Não sei, não sei de quem foi o erro,
se foi seu ou meu....
Nunca,
Jamais imaginei que seria capaz de construir em detalhes, esse reinado que para ti levantei...
Te ver como Rainha, não saia dos sonhos meus, era noite era dia, eu te imaginava nesse castelo vestida de monarquia...
Te amei, te amo,
E acho que para sempre, te amarei...
Tente, tente ao menos uma vez destruir esse aço do seu coração, tente....
Se conseguir, e se não me ver mais por aí.
Não chore, viva como se não existisse o ontem e nem o amanhã...
Viva só o teu mundo, o teu momento.
Eu, eu estarei em ti sem você perceber...
Estarei dentro do teu pensamento, e em teu deleite sem me notar...
E por favor,
Não viva de saudades minhas,
Onde eu estiver e onde você estiver,
Deixe que eu viva ela, por você...
Adeus..!😪✋
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Nasci poesia
🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹
Todos os sentimentos, moram comigo, e eu com eles....
Mas nem todos ceiam comigo.
E nem eu ceio com muitos deles.
Uns, me chamam de Poeta,
Outros, me chamam de escrita.
Quando eu não os escrevo, eles me escrevem..
Minhas fraquezas, todos eles conhecem.
Minhas forças, muitos são como o vento, de repente, eles as levam..
Nasci poesia, vivo a poesia, e ela vive em mim...
Somos assim,
Nossa aliança, é desde a minha chegada ao mundo....
Minha ilusão, não vem do hoje e nem do agora...
Vem das sementes que joguei por essa vida de ilusão,
dos dias de outrora...
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
O Poeta e a Poetisa
Imaginei a poesia, e fui buscá-la;
Imaginei teu olhar, e fui encontra-lo;
Imaginei uma longa estrada, e percorri léguas.
Me imaginei como um poeta, e fui escrever ta alma.
Nessa caminhada, imaginei um feitiço, e o destruí com a ira de uma palavra.
Nesse momento, minha alma de poeta, ecoou...
Tu, de longe me sondastes.
Dois sonhadores, uma poesia e um poema.
O poema, eu, e a poesia, você e uma composição se formou.
Os versos que estavam camuflados, se manifestaram.
Conectados, a melodia escondida se espraiou....
Dois vagalumes, duas luzes no palco se acenderam.
O meu coração na sua mão, o seu, nas minhas...
Tua inspiração se juntou com minha imaginação...
Pela força da ilusão, dois apaixonados se fitando e cantando, e todo povo presenciou.
Quando penetrei em teu olhar, nossas vozes se tornaram numa só união.
Na magia da música, o acordeon chorou, a bateria bateu palmas, e o violão do violeiro se destacou...
Nossos olhos nesse cortinado estampado, não seguraram as lágrimas,
dois compositores, dois vocalistas que toda plateia adimirou.
Pediram bis e aumentaram o volume,
os microfones abalaram a microfonia sinfônica..
Sacudiram-se as arquibancadas, com os telespectadores nos exaltando....
Depois do show em um quarto de hotel,
E o Poeta com sua Poetisa, em sonetos se amaram.......
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Tu és a poesia que me inspira,
que tenho prazer em recitar,
uma vida bastante expressiva
na explícita necessidade de amar.
Tu és a canção que quero ouvir
no tom do meu coração,
de um jeito que minha alma
possa sentir
uma aprazível sensação.
Tu és a arte que quero apreciar
sem que nenhum detalhe passe despercebido,
a mulher com quem quero a vida partilhar
desde que seja um desejo recíproco.
POESIA QUE ME ESPANTA
Do momento em que a razão não consegue comportar,
a poesia nasce.
Do esquivar das algemas da mente a espreitar.
Do olhar além do além que a sutileza capta.
Do que não se expressa pela oralidade chula e gasta.
A poesia condensa os sentidos.
Mimetiza-se na escrita de um livro
em qualquer estilo literário.
Entrega-se a um pedinte.
Não se rende a um mercenário.
Desconstrói a narrativa fática.
É música
que vibra no espectro da sonoridade.
E por ser ritmo e compasso,
também é matemática.
Torna a pequena palavra vasta.
Guerreira de um só
ou de exércitos de Ghandi,
conquista sem armas.
A poesia basta!
SOLTE AS RÉDEAS DA TUA POESIA
Tua poesia não se restringe
às letras encadeadas do poema,
que escreveste ou não.
Tua poesia sorri
na gratidão da tua paciência aos esquecimentos do pai.
No humor ao olhar de tua mãe, que te eterniza na infância.
Na amorosa tolerância aos defeitos dos teus amigos.
E na tua resignação ao ninho
vazio pelo voo justo dos teus filhos.
A poesia, que te é inerente,
mora em ti quase anônima
e exala na tua humanidade manifesta
em meio ao caos e o improvável,
feito florada fora de época.
A poesia e a imaginação
A internet, intranet, ultranet.
Interface de gerações.
Árvores binária, qubits.
História milenar, filhos de Sete.
Nirod e a torre de babel.
A gravidade, espaço sideral.
Surreal.
Marte, lua, extraterrestre desafia o céu.
A grande programação.
Quimicamente, fisicamente, matematicamente.
Os laboratórios já misturaram quantos semes, quantas mentes.
Jumento com anta.
Rato com gafanhoto.
Raposa com tigre.
Leão com chacais.
Será, seria, teria.
Lobisomen, ets.
Um avião redondo.
Disco que voador, ave maria.
A grande programação linguística.
Tudo misturado.
Algo planejado.
Quantas placas, pensamento, sentimento conectado.
Arquétipos.
Sangues sintéticos.
Sonhos manipulados.
Terrível, medonho, desespero.
Depressão artificial.
Covarde, perseguidor tribunal.
Desumano, preconceituoso e tal.
Força oculta.
Segredos milenares.
Tecnologia, artificialidades, se brincar, igrejas, altares.
Perdoe me Senhor.
Quanto tenho temor.
Escravizado povo pelo malvado.
Inerte saber, vida preciosa.
Inocentes tantos enganados.
Giovane Silva Santos
POESIA ( I )
O poeta pinta em palavras
Às vezes vivas
Naturezas mortas
O Poeta esculpe em versos
Às vezes em jardins
Estátuas pálidas
Em pedras nuas
Telas transparentes
Exposta a própria alma
Inepto vivente, louco
Ou nada disso
O Poeta diz o que sente
Inventa o que não sente
Diz o que pensa
E diz sem pensar
Flerta com a sabedoria
E ela às vezes flerta com ele
A inteligência, a lógica, a razão
Em sua magnitude fazem reverência
À simplicidade do poeta
Entre a ciência e a religião só a arte pode ser a ponte – poesia, música , escultura. Uma vez que nós trouxemos este novo homem à existência, a Terra pode se tornar pela primeira vez o que é destinado a se tornar. Ela pode se tornar um paraíso: esse mesmo corpo do Buddha, esta própria terra será o paraíso!
Osho, em: ” Zorba o Buda “
A intimista poesia visual
baixo aos desígnios
do Hemisfério Celestial Sul
é feita de códigos,
de galáxias em espiral
E de sinais óbvios
se a noite cair
e as palavras faltarem,
nós termos uma
estrada para prosseguir.
Em mim está a herança
da rebelião dos heróis
de dois mundos,
o teu amor sublime
onde todas as estrelas
são sempre mais visíveis
e a recíproca fascinação.
Universais e hipnóticas
a Via Láctea e Andrômeda
por nós em vibração,
a Grande e Pequena
Nuvens de Magalhães
como sustentação
da (e)terna mútua rendição.
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