EDSON CERQUEIRA FELIX

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(NÃO)

Eu não estou sozinho
Tenho comigo
Aquela que não me abandona
A amiga solidão

E ela nunca é tão sozinha
Pois tem a mim
Qual aliado

Aliada tenho eu
Tenho ela
Escorrendo dos meus olhos

Tenho ela
Cheia de sais
Entre os meus lábios

Minha face que não sabe nadar
Está naufragando agora
Naufragando agora
Por essa água de mar
Que sai dos meus olhos-mar

Margaridas
coletem esse orvalho
E elaborem na boca da abelha
O mel
Mais puro e mais doce

O mais medicinal
Para este zangão
Que nem mesmo sabe dizer à ti
Um 'não'

Éh
Eis aqui o ébano e o lírio
Eis aqui o templo meu
Meu templo sim

Jasmins plantados por todo corpo
Perfumes de flores
Todas as flores
Y florestas
I florestas

Cheiro de cedro
É o meu suor
Cheiro forte de cedros

Nu me sinto bem vestido de mim mesmo
Vestido, ainda não plenamente vestido me sinto

The end

PAIXÃO

Um encontro, um grande encontro nos pátios de Betel para o amor.

Seduzido no primeiro instante, seduzido pelo brilho do diamante, usted.

Seguindo os teus passos, seguindo o seu caminho e andar musical, beleza de coral e plano celestial. Encontrei nos teus lábios o sim e quem diria no futuro que o mesmo também diria o não. Mas não ò pude perceber e na hora exata, percebi, pelo seu sim exitante, pelo seu sim titubeante, dar os vestígios, de um não, não, um não, que me derrubou no chão à puxar tão rápido o meu carpete.

Como um fruto temporão, colhi as tuas uvas brancas diretamente dos frutos dos teus lábios que não foram só palavras, mas sim também, beijos, cuja poesia era o entoar de cânticos da lira. E também ouvi, Deus tocar na gigante e universal arpa de cordas de ouro puro com ornamentos de pedras preciosas e ouvi Deus à sua própria regência de um salmo ao amor, de um salmo ao amor na terra, tão humano e tão inspirado. Inspirados pelos frutos do santo espírito.

E todos os cantos se fizeram os pátios dum reino, qual Salomão era Deus e quais apaixonados eu e minha trigueira nos campos, florestas e montes.

Não me deixe cair no laço, na armadilha do pecado de ver o teu olhar se desviar ao meu e em outra direção mirar exacerbando em mim a raiz de todo o mal, o ciúme.

Pois a loucura também ligada à paixão, me levaria à ensandecidas ações cujo vento do mal me poria, me colocaria na direção contrária ao teu favor.

E desabotoaria o meu blusão de mangas longas expondo o meu peito e fazendo soltar todo o sentimento 'imbonito' de decepção precoce contra teus olhos que deram lugar à outro açafrão da planície costeira que não era eu.

Paixão

Soneto 3

BOLINHOS GOSTOSOS

O Lobo Mau e o rabo-de-cavalo da
Chapeuzinho em suas mãos
A pleno luar descontraído estar
Lobo mau tão bem, nada mal

E a Chapeuzinho chorando de alegria
E emoção que inebria e estazia
O coração na temperatura do calor
Ainda que na mdrugada que refrigéra

Dois bons amigos a chapeu e o lobo
Tão corajosa a chapéu com boas
Intenções de atravessar tarde e sozinha

Uma floresta, que coragem e cheia
De coisinhas gostosas naquela linda cesta
Um puxão-de-cabelo e ela chorando

EDINHO FELIZ

ELA / ELE

A castidade consome o prazer

A única carne que toco

Égua do Garanhão Amor

Erotismo

Kamaledhiplava

Na mini-cozinha assinaste como chefe

No botão da lótus, desabrocha beleza

O amor
nos ajuda a esculpir novas noites

Pelas madrugadas
são noites de sonhos

Prazer até o fim

SÚPLICAS

Independente Representação, de O Cântico de Salomão 1:2-4 (Rbi8-T)

Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (06/03/2014).

Preito à: Sarau Poético de Manguinhos.

Oscule ele com os ósculos de seu bocal,
porque os teus gestos de amor são superiores em qualidade do que a obra da parreira

Teus produtos mais ou menos viscosos,
de origem mineral são perfeitos em perfume
Tua reputação é como um óleo de rosas que se entorna
Por isso é que te estavam apaixonadas as próprias virgens

Arraste-me contigo;
andemos apressadamente
O príncipe soberano do reino me fez entrar nos seus aposentos íntimos!
Alegremo-nos muito e nos tornemos alegres em ti
Narremos os teus gestos de amor mais do que a obra da parreira
Lhe tiveram amor dignamente

Do que me importa a vida
Se no mundo sou de pouco valor
Enquanto uns nascem príncipes
Nasci sem ter o que comer
Enquanto uns nascem orfãos
Nasci com pais
Enquanto nasci perfeito outros nasceram deficientes
Enquanto vivi outros morreram
Enquanto chorei outros sorriram
As vezes penso em ir para o mundo da lua
Se vou penso em voltar
Por isso acho conveniente de vez aqui ficar
Acho que não tem como escapar
Escapar so se eu me tornar apenas como mais um
Apenas mais um que se harmoniza com a desgraça deste mundo

Meu povo é a periferia
É o morro e o quilombo
É o pobre e o trabalhador
É a dor e o suor
É a batalha e o jugo
É o jogo e a bebida
É o prato vazio e a comida
É a criança e o mendigo, moradores de rua
É o tiroteio e mortes ao redor do mundo
É aquele é aquela que estão moribundos
É o aluguel no fim do mês
É o preso e o xadrez
A vida em preto e branco

ECOSSISTEMA

Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (03/10/2014).

Preito à: Humanidade.

As paisagens me beijam
E que elas sejam
Mais do que beleza
Natureza
Nobreza
Riqueza

E que elas escolham
Não serem dissipadas
De alguma forma
Que elas consigam sobreviver
Ao menos nos corações
Emoções
Paixões
De cada ser

E eu vou continuar
À detestar
Aqueles e aquelas
Que dela zombar
Maltratar
Subjugar
Dissipar

Que não nos falte o ar fresco
E até para a escória
Numa estória
Consiliatória

http://edsoncerqueirafelix.blogspot.com.br/2014/10/ecossistema.html

Eu gostaria de tirar um barato das tragédias
Eu gostaria de rir das calamidades
Zombar de todas as muitas desigualdades
Eu gostaria de ter uma aparência mesmo que falsa
Da felicidade daqueles que se reúnem em grupo
E fazem troça de coisas insignificantes
Fazem fanfarra com a música que toca e com a história que contam
Falam de tolices como programas de tv de entretenimento
Falam de namorado, roupa, sapato, mulher
Já chega de tanta cafonice
Eu é que não consigo ser assim
Nem com drogas psicotrópicas
Sou sensível a realidade
Por isso vejo a maldade em cada canto que há

COMENTÁRIO

Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (14/04/2014).

Preito à: Literatura Brasileira.

O porvir, é dos partidários da alimentação exclusivamente vegetal! O comer outros animais, futuramente não será acariciado (bafejado), mas sim interrompido (repelido/desbaratado) do mesmo modo como a condição de antropófago (canibalismo) julgada crime ou análoga a perturbação mental séria.

http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/comentario.html

COROAS DE REIS

Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (12/05/2014).

Preito à: Poesia Brasileira.

Águas ungidas
Pela pele negra

Caloi 10 de velocidade
Na pista da maldade

Mais um pedestre atropelado
De impacto mortal

Rostos desconhecidos de maternidade (de maternidade)
Dois tão conhecidos ebanáceos (ebanáceos)

Violência demais de décadas passadas
A mãe que assassina seus bebês

Pica-pau tão bonito
À mergulhar no mar
Um rio
De ilustração macia
Com correntes de rebeldia
Nas células consumidas e transformadas

Abismo de prisão
Membro amputado
E cosmovisão de um dia raro

Cárcere maldito
Onde vivo igual
Ou quem sabe mal / melhor / talvez / não sei
Barra de ferro
A força da mãe Rosane
Barra de ferro (a força do Edson pai)
Revestidos de ouro sobre um altar de nióbio
Reunião universal infinita com você(s)
Seis asas de querubim
Ou as coroas de reis

http://apoesiaefamiliar.blogspot.com.br/2014/05/coroas-de-reis.html

Nú Deserto

Um camelo, animal um pouco despercebido no entanto
Devagar, devagar ele vai a caminhar pelo deserto
E assim, ele vai através do deserto atravessando
Com as tranquilas passadas dos seus pés descalços
E ele vai chegar e talvez venha de volta numa outra vez

(Considerações Finais)

É de fato um tanto ignorante
, se usar tanto popularmente essa palavra
, a timidez

É que quem não tem cão
,
caça com gato
.

*tímido: Que tem temor; que não tem coragem; medroso; inseguro. - Alpheu Tersariol

Não é assim que eu me julgo...

Apesar de minha simplicidade
,
encontro sofisticação
.

Por anos estive em contato
com a palavra discreto
,
e acho que à absorvi

*Discreto: Reservado em suas palavras e atos; que tem ou em que há discrição; recatado. - Alpheu Tersariol

Além de tudo sou o patinho feio
,
um cisne
.

Um lobo que não gosta de ser
confundido com um cachorro

Seja uma poesia, poesias são eternas!

Não importa se sou preto, branco ou moreno. Que história é essa de dizer que eu tenho raça? A minha raça é a mesma da sua, ou seja, a humana. Tom de pele é outra coisa. E não sou nenhum cachorro para ter raça

Autor Edson Cerqueira Felix (20/12/2014).

ALBATROZ

Conte com o titio
Pro que der e vier do bem
Zen estou hoje muito bem

Adoro você demais mesmo
Amanhã o sol vai brilhar pra mim e você
E ao anoitecer na lua você o vai ver

Um beijo grandiosamente esplendoroso
Nas bochechas arredondadas cheias
Traços de Vagner meu irmão

No ar a poesia vai ficar
Guardada em meu colar
Pen drive de pingente
E nele histórias da gente

E por falar na gente
Continue sorridente
Presente
e contente

Saliente
Sentimento de orgulho em seus avós
Sou apenas
No céu albatroz
Que vê tudo e vem lhe falar
Quando o mar tá de ressaca
Não ouse mergulhar

http://oficialecf.blogspot.com.br/2014/12/albatroz.html

TRANSE

Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (15/05/2014).

Preito à: Poesia Brasileira.

Perfeito pássaro a partir d'um desenho nanquim
Aterriza no paraíso
E faz amor com a escolhida
Do paraíso divino
O primeiro a adentrar invisível
Na comunidade angelical
Autoral em devaneio
Sonho e realidade / Transe

http://apoesiaefamiliar.blogspot.com.br/2014/05/transe.html

A rapidez em falar dos homens muitas vezes resulta em equívocos fatais, letais

Se a minha própria família me abandona no momento em que mais preciso, quem irá fazer diferente

DESVENTURA

Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (24/04/2014).

Preito à: Bíblia | Lamentações 1:3 (Rbi8-T) | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.

Judá transitou para o desterro por origem do sofrimento e por princípio da opulência de escravidão.
Ela própria sofreu de habitar no meio das pátrias. Não achou qualquer localidade de repouso.
As totalidades dos que a acossavam a apanharam em condições angustiosas.

http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/desventura.html

Todas as respostas estão dentro da mente, só é preciso procurar

Autor Edson Cerqueira Felix 20-12-2014

[E tá rolando agora, convite pro coração meu, um hotel dos amantes como Eu.]

http://oficialecf.blogspot.com.br/2014/12/autor-edson-cerqueira-felix-20-12-2014.html

O pensamento é o caminho para desvendar todas as respostas

O Brasil é o bicho