Poesia os Dedos da minha Mao
Jardim Sertanejo
Os dedos perpassam a pele deixando o tato quente do meu desejo
Entre nós escorre o néctar do meu alvo jardim sertanejo
A língua que faz o caminho atinge a flecha do veraneio
Sinto que perde o ar em cada toque, em cada beijo
Vou te despindo devagar, a tua pele eu incendeio.
Os olhos a conversar, pedem que o sorriso aprume o seio
A paz que veio buscar ficou entre mãos fechadas, nos fios do meu cabelo
No ritmo intenso e domado, tua boca abre em apelo
O tremor lhe segue a medida, que acaba o nosso rodeio.
Agora fui
Kkkk tardão, aqui
Fuiiiii
Meus dedos estão cansados
Me falam sempre
Que vão fazer greve de te teclar.
Kkk tchau
Belos sonhos
Paz no coração
Meus dedos estão sujos. As juntas grudam meladas de glacê e chantilly,
embaixo das unhas massa de morango.
Mãe sempre reclamava o quanto meu desespero para preencher meu estômago de doces era deselegante.
E mesmo dentro de um caixão sua voz ainda me perseguia.
Comi metade de um bolo, todavia o sabor salgado impregna meu paladar.
Provável seja culpa de minhas lágrimas. Sendo assim culpo o álcool que ingeri mais cedo. Ou de minha covardia para com o mundo.
Talvez eu quisesse me sentir melhor. Talvez eu deseje que alguém se importe. Talvez eu precise de mais amor.
E nada disso encontrei no bolo.
Talvez por isso que meu estômago permanece vazio.
As pérolas da vida escorregam entre os dedos
São presentes únicos e com fim
São jóias raras que nos aquecem a alma
Não vão… fiquem em mim!
Certeza que escorrego mais que água, sobre os teus dedos
Porque, o medo de me apaixonar
E me machucar me faz temer o desconhecido
E neste momento você
É meu maior MISTÉRIO!
Começamos a envelhecer e a complicar as coisas, e é aí que vida passa num estalar de dedos
Pois você..
Se prende em uma rotina que te esgota
Em um emprego que não te faz prosperar
Em um relacionamento onde não se tem nem um pingo de respeito..
O tempo não para
E Por fim, vai se ver deitado numa cama
E nem se quer visitou os lugares e países, que tanto salvou no celular
Manter vivo o olhar de criança é simplesmente mágico
Parar
Respirar
Poder contemplar o mundo a sua volta
A simplicidade
E se aventurar..
Quero sentir -
Quero sentir os teus dedos carregados de luar
onde nenhum dos teus gestos é mais que permanência.
Quero sentir-te ... amar, correr,
voltar ... sentar à mesa dos momentos que não tivemos junto ao mar.
E à beira dos instantes de mãos dadas com a vida,
olhar p'ra dentro, contemplar a tua imagem contra a minha, numa só,
tu esperando por mim eu adormecendo junto a ti.
Quero tocar-te, 'inda que não estejas, seguir a voz do vento que galga horizontes, conduzindo a minh'Alma à tua. E quando finalmente te encontrar amar outra vez ... aqui, ali, na rua ...
Pudesse o tempo não agir no pensamento e o que há em nós jamais se esgotaria.
Nada passaria por passar!
E o que seria?! Nada! Apenas nada!
Breves instantes suspensos por aceitar!
“Todos os mananciais brotam água, mas assim como os dedos das mãos elas não são iguais. Assim é com a amizade, todos são colegas, mas nem todos são amigos”
Cirilo Coelho
Abrindo um velho caderno, ruído as traças,
quase desmanchando aos dedos, lembrei de você, exatamente da forma que eu via, a poeira entrando ao nariz não fez eu deixar de sentir o seu cheiro, perfume de primavera, quase clichê.
Fecho o caderno, olho para cima, dou um leve sorriso e me lembro das tardes em que o vento trazia uma leve briza, cumplíce das tardes com nuvens em aquarela, laranja, azul e vermelho, o espetáculo da vida.
Memórias em um velho caderno, em uma velha memória e poesias de outro tempo em que se conquistava uma mulher com um papo furado pautado em um poema tirado de um velho caderno.
_ Você quer uma xícara de café ou o meu amor?
_ O café está quente?
_ Sim!
_ Dois dedos, por favor.
Mas o amor também estava...
amar alguém que não lhe retribui o mesmo afeto
É o mesmo que furar os dedos nós espinhos de um cacto
Antes da tempestade
O silêncio e os dedos de uma criança
Tocam a frágil teia de aranha
Sobre o olhar cauteloso de um cão
O vento atinge as folhas
E meus olhos cansados escutam
Um chamado ...
Tão familiar e distante
Eu queria ser um rei
Sem nada que pudesse me derrotar
Apenas por um dia ...
Nós somos amantes
Isso é um fato
Nada nos matem juntos
Nada nos separada
Por apenas um dia ...
Viver
O que é a vida do ser humano....
Um vapor que passa entre os dedos,
É um período tão curto, é algo que não se tem controle,
E o que fazer nesse período?
Ser feliz?
fazer o que se gosta?
Aproveitar o máximo, de que forma?
Se as escolhas da vida nem sempre são as certas,
se as consequências das atitudes nos barram,
queremos o melhor mas nem sempre o conseguimos
talvez porque não o merecemos...
O que fazer
então?
Viver apenas por viver?
Estamos presos, amarrados por laços desagradáveis que nos prendem, nos deixando imobilizados.
Quando o que se quer é simplesmente viver a vida intensamente,
Ser feliz, ser completo, fazer o que se quer o que se gosta,
ter a opção de ir ou de ficar de sorrir ou de chorar...
Simplesmente viver!
(...) é como se algo tivesse acordado dentro de mim, como se em um estalar de dedos aquilo despertou, fazendo tanta coisa boa acontecer, tanta coisa que eu simplesmente havia deixado de lado, porque sempre tinha muita coisa na cabeça, ou no caso, no coração. Passando a redefinir minhas prioridades, buscar lá dentro do meu íntimo tudo que eu mais sonhava fazer, o que me deixava feliz só de pensar.
E então eu fiz: Enfrentei meus "medinhos", sem vergonha de querer me fazer feliz. E cá estou, realizando-me a cada dia, alcançando o que julgava ser tão difícil..é, sem aquele peso de precisar implorar amor de quem não tem pra te dar, tudo ficou mais fácil, mais colorido, mais feliz.
O segredo para ter cada vez mais momentos de realização é um só: Ame-se! Seja para si própria o que tanto quis que fossem por você. Lute suas próprias batalhas, vença e se torne a verdadeira protagonista de sua história, faça dela não mais uma novela mexicana, cheia de dramas e lamentações, mas sim um final de novela brasileira, cheia de emoções, sorrisos e pequenos finais felizes.
Seja seu amor primeiro!
Eu, que quero controlar tudo, custei a tirar meus dedos do leme.
Justo eu que escrevi … "e se for para controlar algo, que seja o leme e não a maré"...
Nem maré, nem leme… Às vezes o socorro só vem com a entrega absoluta de todo apego, de todas as muletas, de todo suprimento (de carência, de afagos, de afetos, de atenção, dos prazeres imediatos …).
Às vezes para sair vivo de algumas tempestades é preciso sair primeiro da cabine de controle e segurar forte nos ferros da embarcação.
[7/2 21:56] Giovane Memeu: "Ao que o perverso, tira lhe as alpercatas, difama seus dedos, caluniam teus pés, mas é o senhor que firma os passos, ora, confie, alimente a fé."
Giovane Silva Santos
[7/2 22:05] Giovane Memeu: "Amados, o gado se farta, em pastagens que não são vossas, contudo do seio da minha justiça brota o leite que vigora vosso entendimento."
Giovane Silva Santos
[7/2 22:10] Giovane Memeu: " Não se ire pela abundância de carne que jorra nas pastagens e vós são privados, mesmo sou eu, o Senhor Deus que aduba vossos entendimentos, vos dou fruto do leite de justiça, forte a coluna do meu templo, ossos vigorosos."
Giovane Silva Santos
Um certo cesto
Há um gigante, deixando sua assinatura, suas mãos e dedos estão entrelaçando fortemente o mundo, que está prestes a sufocar, suas ações e atitudes envergonham até o mais malvado dos sórdidos, elas passam desapercebidas, mais, seu impacto é devastador, ele é solitário, silêncioso, perspicaz, sorrateiro e paciente. Em seu tempo, será que tem nome? De cima de sua altura, ele avista um cesto e sem escrúpulos ele desdenha do que lá vê. Um papel rabiscado de vermelho, lutando para sobreviver e soletrando misericórdia, um pequeno e miserável pedaço de pano verde, gritando por compaixão e esperança, e lá bem no fundo, bem no fundo, a enfraquecida e solitária fita branca, implorando por AMOR e PAZ.
Quem dera eu acariciar espinhos ?
Ao invés de passar as noites, passando os dedos sobre o lado da cama que ficou vazio!
Sobre Alegrias e Tristezas... 🌷
Não falo das minhas tristezas.
Contos nos dedos as minhas alegrias.
Me surpreendo com a quantidade de sorrisos que já dei.
Só de lembrar, sorrio de novo!
Sorria você também.
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©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
AlinneH / Ano 2022
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