Poesia os Dedos da minha Mao
Até o dado momento presente que já passou.
Seu passar da ponta de dedos pelas minhas costas.
Seu olhar me comia, faminta.
Permiti.
Sempre irei permitir.
Permissão
Deixa eu beijar esse pescoço,
essa boca.
Um beijo beijo na orelha dar.
Colocar os dedos entre esses
cabelos, e o teu rosto junto ao
meu encostar.
Deixa eu te ter pela noite afora,
me faz só teu.
Deixa o tempo passar, não nos importa,
Ser noite ou ser dia, importa é o
estarmos juntos, e juntos para nós,
a vida sempre se inicia.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
O arco da flecha
Deslizando entre os dedos ,deixando
Seu veneno, que por sua vez seria
Seu néctar.
Descobriu meu corpo nu ,
Impôs sobre mim o seu poder que
Emanava dos seus olhos ,
Aurora cintilante , és o sol que irradia
Meu amanhã , a área quente e fria .
Dissipa de mim o aroma, suspira de
Me seu ardor.
Conte para me nossa história de amor .
CASTELO DE AREIA
Estou quase escapando entre seus dedos, pois em suas mãos percebo que não saberá o que fazer.
A sua insegurança me impede de abrir os braço, fechar os olhos e sentir o vento na cara, me impede de embarcar nessa viagem louca que é a paixão... sim, ainda que você seja apaixonante e eu seguramente louca, essa é uma viagem que eu não devo fazer, simplesmente pelo fato de ter assumido uma responsabilidade com o meu coração.
Simplesmente por não desejar jamais ser sufocada por fantasmas alheios ou por seu medo de me amar sem pesos ou medidas.
Meu coração velho, lento e cansado pede que a viagem encerre aqui, meu corpo deseja seguir e sentir cada momento prazeroso que isso passa oferecer, mas minha mente mesmo com parafusos soltos, é uma adulta, vivida e com memórias de cicatrizes, analisa e julga o caso batendo o martelo.
Ninguém sabe o destino de ninguém. Ninguém sabe do próprio destino.
Mas todos apontam os dedos para onde os outros devem seguir.
Abraços, sorrisos, palavras doces,
São pequenas felicidades,
Que passam com um estalar de dedos,
E só enxergamos quando já é passado distante.
Um dia ensolarado,
Um café quentinho,
Um momento de paz,
São pequenas felicidades,
Que devemos aproveitar,
Antes que se tornem lembranças.
Inutilidade, ou a burrice das guerras
Mãos, pés, dedos, cabeça, tronco e membros
Amarrados, inúteis, incapacitados!
Apenas o pensar ainda livre [jamais poderão amordaçar meu pensar]
Apenas meu pensar, ainda livre, voa, reclama, conclama
Dentro de um espaço finito, meu pensar infinito [indomável] se debate
- Como é possível tanta insensatez?
Como é possível a escuridão vencer a luz [a luz é, a escuridão apenas sua negação]
A escuridão [deles] é pequena, mediante o cintilar da menor das estrelas
- E são trilhões de estrelas cintilantes, nos indicando o caminho
Basta olharmos para o alto
A escuridão [deles] está no chão, o alimento [deles] é terra arrasada
A nossa energia [dos homens de boa vontade] emana do alto
Fonte cristalina, eterna, divina
Unidos, olhemos para o alto, renovemos nossas energias
A cada novo dia, renovemos nossas energias
Depois dessa noite tão escura que se abateu sobre nós
Já vem [avançada] a aurora, nos indicando um novo dia
Nos apossemos dessa nova aurora e façamos valer a luz
Penetrando [rasgando] essa escuridão
A luz depende de nós, de cada um de nós e de todos nós.
Despedida
Quando você se vai
escorrendo por entre os dedos se esvai
transborda e derrama-se por aí afora
deixa poças de saudades e
algo de estranho acontece comigo
as borboletas da minha barriga
se excitam num frenesi e
me escapam pelo umbigo.
Dedilhando sem pressa
Correndo os dedos pelo braço
Afinando o silêncio,
Em busca de acompanhar o compasso.
Com o violão acomodado em meu colo
Observo o ritmo combinando
A batida específica no corpo,
Enquanto toco Lá sem Dó
O instrumento solta um som abafado
O tom que sai em si
Não está na escala conforme esperado
Mas entrega um baita show,
Que amei ter participado.
A máquina do tempo na ponta dos dedos,
Em São Luís, onde o passado se faz segredo.
Ruas que respiram o pulsar do tambor,
Blocos tradicionais, dança que encanta com fervor.
Cada tecla pressionada é um portal aberto,
Nas letras digitadas, o tempo é descoberto.
A cidade é palco, o bloco é poesia,
No ritmo do tambor, a história se inicia.
Teus Detalhes
A lúnula dança em seus dedos,
uma lua mínima que esconde
o controle das próprias marés,
branca de silêncio e segredos,
como se as mãos fossem ninhos,
guardando sonhos que dormem
nas linhas de sua palma.
Em seu coração, quatro cavidades ressoam;
os átrios recolhem memórias,
enquanto os ventrículos sopram sonhos.
A aorta, em silêncio, germina,
levando o amor e o sangue às extremidades.
E, nesse compasso oculto,
cada batida floresce.
Nos seus olhos,
a luz se desenha sob as escleras,
em lemniscatas, um caminho sem princípio ou fim,
um infinito que repousa entre o tempo,
que envolve sem pesar,
um laço suave de ternura
que flui entre a glabela e a pele.
É tão leve, tão profunda,
como flor que se abre na espera,
desabrocha em silêncio e cresce no cuidado.
Sua beleza é quieta,
uma prece que o coração faz
sem saber que está rezando.
Alguns papéis
cortam-me os dedos
certas palavras
fazem tremer-me as mãos
existem versos curtos
que assombram-me toda a vida
seu corpo-poema
rasga-me a alma feita de papel
e alguns papéis
cortam-me os dedos.
O dedo de Deus
Que se faça a vida
E tudo apareceu
E na pontinha de nossos dedos
Temos bilhões de átomos
Particulas que destroem um planeta
E formam multidões de galáxias
E todo esse complexo gigantesco
Está contido em nosso ser
Dentro de nós
Em mim
Em você
Então,
Somos seres construtores
Para novas realidades
Temos o poder em nossas mãos
Basta ter uma fé
Do tamanho de um grão de mostarda
Somente isso
Para transformar as nossas realidades.
Paz no coração💞
No doce bailado do sentir,
Em cada sabor, em cada aroma,
Nas pontas dos dedos, no toque a fluir,
Na pele macia, sedosa, com a minha soma.
No perfume que emana, tão singular,
No prazer que nos guia, sem fim,
Seguir o contorno, sem hesitar,
Beijar a boca, em desatino e assim.
Afogar-me no mel que é seu,
Loucuras partilhadas, a dois,
Emaranhar cabelos, num doce breu,
Perder-me no olhar, em meus anseios.
Enlouquecer com a voz que sussurra,
O desejo no ar, palpável e quente,
Numa dança de almas, em loucura,
Sentir o amor, intensamente.
se eu pudesse contar nos dedos
a quantidade de amor que lhe dediquei,
faltaria
se eu fosse contar as vezes
que você foi recíproco,
sobraria dedos.
Aniversário
Num suave sopro o tempo flui,
entre os dias que se passam,
dedos e mãos se entrelaçam,
seu sol, girassol,
ilumina a estrada,
tece laços, trilha a jornada,
celebra o presente aniversário,
na batida do coração,
como doce melodia,
canta e dança a vida,
a poesia.
Ele não quer ir;
Ele não me deixa fugir;
Ele enfrenta meus medos;
Me segura nas pontas dos dedos;
Encara meus defeitos e minha furia selvagem;
Nunca ninguém me dominou com tanta coragem.
Montanhas são como pernas de seres intraterrestres.
Suas pedras, dedos, que em uma boa topada com os dedos dos pés, nasceu a ciência para explicar que um ser inanimado tem o poder de causar dor a si mesmo, e, depois, aos outros, mas não sofrimento.
Assim nasce a ciência, em uma topada na pedra.
Por isso tão condizente, o amor ao futebol.
Só não entendo para que tanta sofrência.
Na linguagem dos corpos, meus dedos traçam
Um caminho lento, explorando tua pele,
Enquanto me perco nos doces lábios teus,
Em doses sutis de um beijo que me embriaga.
Que a lua seja nossa cúmplice eterna,
testemunha silenciosa desta paixão ardente.
E que a noite, com seu véu de mistério,
nos envolva num abraço de desejos latentes.
Que meus dedos, como hábil pincel,
desenhem quadros de prazer em teu corpo, e que a arte do amor, em seu esplendor, quero te levar além do tempo, além da dor.
Assim, nesta noite de encanto e fervor,
Vivamos nosso amor, nossos sentimentos,
e que cada momento, seja ele como for,
seja eternizado neste poema de amor
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