Poesia Felicidade Drummond
Poesia no Corpo
.
Queria escrever no teu corpo
A poesia que brota do meu coração
Coração que pulsa, poesia e sentimento
Num ritmo perfeito, feito a tua respiração
.
Queria escrever
Cada verso
Nas estrofes do teu corpo a ser descoberto
Dos fios dos cabelo ao dedão do pé
Tu é pura poesia
A ser escrita
A ser lida
.
O teu corpo nu
Seria folha em branco
Com curvas, nuances, texturas e sabores
Para com os dedos ou a boca
A sós
A poesia mais pura ser escrita
.
Queria escrever
Em você
A história de nós dois
Onde o poeta encontra em ti
O verdadeiro amor
.
~ Henrique Ferreira - @dullcesilencio
© Todos os direitos reservados
Esta na alma esta magia
Pela manhã ao acordar
Surge um novo dia
A poesia a desabrochar
Trovas deste meu viver
Frases de amor ou não
Sou tão feliz a escrever
Que vivo nesta emoção
Faço poemas sem pensar
Mesmo sem me aperceber
Sou rosa a desabrochar
Sou fruto do meu saber...
Tenho ainda uma poesia vazia
Tenho ainda uma poesia vazia
e branca na inspiração:
à minha espera
tão cheia de quimera
de amarras na emoção
e me resta melancolia
triste comoção
que sempre quisera
que sempre urgia
funesta direção
ó tão anca ironia
tão seca espera
tão vão ilusão
pobre coração
sem valentia
tão mera...
Tenho ainda uma poesia vazia...
à minha espera!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
A VOZ DA POESIA (soneto)
Em uma imaginação onusta e calada
Refúgio ignoto e sacro da inspiração
A ampla magia da ilusão em sedução
Sangra o verbo de uma agrura velada
E quando a privação se faz desvairada
Se embebe às vezes de total solidão
Dela rompe uma voz, arcana, um tufão
Que murmura quimeras entrecortada
É a voz da poesia, que, assim falando
Na audição da criação em manuscritos
Narra as histórias dos distintos causos
E traz com eles, atuardas e infando
Amores sumidos, sucedidos aflitos
Vendavais de sensações e ausos...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, 05 de fevereiro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Quer saber como é ser intenso?
Alguns acham isso uma poesia, algo bonito, uma qualidade. A intensidade está, infelizmente, disfarçada de um sentimento comum e admirável. Não chega nem perto disso. Demorou para que eu entendesse a causa da minha intensidade.
Percebi que, quanto mais eu buscava por conhecimento, mais fundo eu chegava para descobrir a verdade. A inteligência é cobiçada, mas não é entendida. Quando eu olhei para o abismo, ele olhou de volta. A Intensidade não é bonita. Ela é uma substância enraizada na mente de pessoas “privilegiadas” que quando entra em contato com a verdade, se torna inflamável e acaba a explodir, e você é traído por si mesmo nesse momento.
A incontrolável vontade de arrancar do peito o coração e esmagá-lo, a vontade de correr até se afogar no próprio nó da garganta, os olhos fitados no nada transbordando agonia contínua por uma simples incerteza. Não, a intensidade não é de todo bom.
VÍCIO DE AMOR
Tu és vida e alegria,
Carinho, ternura e poesia,
Tu és alma e coração,
Tu és amor e paixão.
Nos teus braços eu me esqueço,
Neles sonhos e me adormeço,
Sinto todo o teu calor,
Quando fazemos amor.
Tu completas meu desejo,
Com teu doce mel labial,
E as delícias dos teus beijos,
Nesse nosso amor puro e real.
Tu me aqueces me acalma,
Tu és, no jardim, a minha flor,
Tu enriqueces a minh’alma,
Tu és meu vício de amor.
Poesia parida
Pare dor e aflição os meus versos
Da inspiração do poeta por vir
São teus açoites em reverso
Com rimas que vão se despir
Gota a gota, gelha a gelha
Coando a quimera que põe a fingir
Tal veras, que ao banal se assemelha
Doando ao poeta sensação no existir
A poesia vida, odor, e a intuição centelha
Sussurrando suspiros do poema a parir
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/02/2016 – Cerrado goiano
Poço poético
No pocinho da inspiração
Ali se pesca e fisga poesia
As traz pro perau do coração
As põe nas águas da ortografia
Cada fisgo da rima, um tesouro
Puxado das profundezas à revelia
Onde vem compor o poema calouro
Para querer ser ao autor estrela guia
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Março de 2016, 4'34" - Cerrado goiano
MISTURA DE AMORES
Foi uma poesia de encantos e alegrias
Ou se cultivasse no jardim uma flor
Em que vivemos os sonhos e fantasias
Nossa mais bela e bonita história de amor.
Entendendo saber ou querer entender
Pois o teu entender é tua virtude e dom
Na complexidade de todo meu querer
Compreender ou entender é tudo de bom.
No teu sorriso charmoso que sempre acalma
És tu charmosa e linda divina mulher
Trazes a poesia no coração e na alma
És linda e adorável da cabeça aos pés.
És mulher mistura de sonhos e carências
Sorriso na alma e doçura no coração
Juntamos esses nossos sonhos e querências
Em duas metades de amor e de paixão.
E cantando-te em meus versos e poesias
Com tuas lembranças tu seguirás em paz
Mas nunca te esqueças, por certo, e que algum dia,
Foi a mim que tu querias e amaste demais.
TRAGO POESIA.
Porque p/ mim um poema,
não é só o que já esta escrito
mas também a emoção daquele
que esta por vir.
A poesia pela qual o filme está embrulhado, dentro da cena do velho navio encalhado no mar (que vai de encontro com a letra da música Vapor Barato). A simbologia desta imagem leva-nos a pensar que ela representa a impossibilidade de seguir ou retroceder, tal como os dois personagens que permanecem estáticos dentro do
contexto da clandestinidade, numa vida reticente, sendo corroída pelo tempo, como uma matéria bruta, como o velho navio enferrujado que não chegou ao destino final.
POESIA CEGA
(O Ledor)
Não entendeu? -Sim, compreendi, amigo!
Sei o que sublimas tua mente desponjosa,
Pois que mais ousados que uma rosa
São os teus ouvidos aos meus sentidos.
Hipócritas palavras, cabeça maldosa
Habitas em seu corpo como um perigo
Daquele que ouvir asnos, mas bem contigo
Está tão brilhante alma, e magestosa.
Que nesta sagrada vida, da literatura,
Há quem não entende sabendo ler
Tantas coisas mais complexas e conjuras,
Que, quem não lê, sabe entender
O que vós digo, palavras vis, palavras puras
Sem que haja sentimentos a lhes dizer...
Os ruídos são as vozes
da poesia das asas
das borboletas escondidas
no brilho do dia mais azul.
Para entender o azul
é preciso entender a primavera
se entregando para o verão.
É preciso entender o hálito
do início do dia na boca
da aurora, banhada
pelo cheiro dos raios de sol.
Talvez agora, mais do que nunca,
serei amiga da Poesia,
até quando Deus quiser.
Escrevendo mal ou escrevendo bem, contarei histórias de vida, inventarei algumas de amor com final feliz e quem sabe, como Cora e se o Universo permitir, partirei com papel e lápis na mão, deixando frase inacabada que só alguns saberão completar.
Cika Parolin
A onda beija a praia num brinde espumante
A poesia imperando no peito á contemplar
Mistura fogo e pólvora amada e amante
Escrevo logo seu nome que começa com MA.
" Poesia é a minha dor
pelo teu amor que já não tenho
mas suponho, que mesmo distante e te amando
sou mais feliz,
pois o que é meu, nem eu, nem tu sabes mensurar
e certamente meu sonho, um dia haverá de te acordar
numa levada de desejos e toda molhada,
querendo amor
tu haverás de te encontrar
e eu estarei te esperando
querida...
O Prisioneiro de si Mesmo
Minha mente é meu cárcere
E só na poesia encontro liberdade
Minha mente me aprisiona em sua confusão delirante
E acabo me perdendo, enquanto tento
distinguir a realidade da fantasia
Mesmo quando adormeço
não encontro a paz
Pois, todas as noites
me afogo em pesadelos
assustadoramente realistas
Sou prisioneiro de mim mesmo
Não vejo a luz do Sol há muito tempo
E não encontro a saída
desse labirinto mental.
Em ritmo acelerado me encontro sem poesia, será que dos versos apaixonados me encontro em demasia?
No frio, escrevendo, só penso nos teus braços me acolhendo. Palavras e gestos de carinho me fazem te amar como em um verso de sorrisos o meu combustível aumentar.
Poderei um dia, o dia inteiro lhe beijar?
Beijar com versos e sorrisos, para poder lhe falar:
- Como pode todas as vezes querer o destino te levar?
O destino muitas vezes nos fez relembrar, do momento que escolhi, de nunca te deixar.
Voar em um avião tremendo de medo de bater no chão, onde aterrisaria meu doce violão.
Será que existe algum lugar que só se deva te amar? Ou em todos os lugares te levo para em meus braços te tocar?
Poesia plena.
As flores de sakura
Resistem ao último sopro
Lembrança que a vida é passageira...
Beleza efêmera.
Nascido entre a poesia e arado
A gente cuida do gado e da plantação
Minha gente veio da guerra
A gente cuida desta terra
Como quem cuida do coração.
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