Poesia de Boca
Amar não dói
dói a saudade
dói os olhos por não ver
a pele por não tocar
dói o nariz, a boca,
quem disse que o coração não dói?
dói de querer se ausentar
de sair do corpo
de não querer mais amar.
O sentido que corre
Nas palavras da boca,
O sentido que sente
Devagar, firmimente.
Na essência de uma palavra,
Encontra-se o sentido que ela segue,
E o sentido que ele sente.
Eu esperava que fosse sincero, abrisse a boca pra falar a verdade, ao menos por telefone, não era preciso sair de casa, carregar o pesado e transbordante copo de wisky por tantas ruas. Eu pedi apenas para gritar confirmando meus problemas, nada de esforços além de talvez exceder a voz.
E quando se espera muito logo vem os atrasos, a perda de tempo, a escassez das horas, e não estou disposta mais a isso.
Antes eu esperava, não que você fosse algum dia chegar, mas eu esperei.
O que sai da boca não me convence.
Só acredito no que dizem os olhos
Por mais que tentem; eles não conseguem mentir...
Minha boca ressecada está esxposta ao sol,
Enquanto lágrimas incessantes,
Escorrem deixando um rastro brilante em meu rosto.
Só você que poderia encher os vazios em mim.
Porém, sem perceber, acabamos assim,
Acumalando dor, que se concentra ainda mais,
Quando nossas peles se tocam.
Se o desejo oculto na batida do meu coração,
For se tornar o meu futuro,
Então as lembranças que deixei para trás,
Isoladas no escuro,
Permaneceram abandonadas,
Com seu rosto que me infligiu tanta dor.
Estremeço só de ver seu tenue suspiro.
Seus olhos carregam as mesmas manchas de cansaço,
Queria poder retirar isso de você com um abraço,
Mas já perdemos essa habilidade há muito,
Nossas almas, já estão cansadas demais.
Me pergunto se não teria sido melhor,
Se não tivessemos nos conhecidos,
Todas essas cicatrizes...
Todos os momentos infelizes,
Nenhum deles seria real,
E as pestanas que perdemos,
Tudo seria tão normal.
Mas não podemos voltar,
Esses braços perderam tudo,
Inclusive seu calor.
Apesar de única coisa que nos resta ser a dor,
Ainda continuamos de pé, vivendo com torpor.
Por isso, tenho que seguir em frente,
Deixando uma súplica na minha voz sem som,
Seus olhos e sorrisos que foram abandonados,
Permanecem ali, engaiolados,
Para que a dor vá se dissipando.
As lembranças, essas foram trancafiadas,
Esquecidas, e afogadas,
Sem nenhuma pena.
Um olhar apenas,
Diz tudo aquilo que
A boca não consegue
Traduzir com palavras.
Um olhar apenas,
Diz tudo o que
Não conseguimos
Traduzir com gestos ou ações.
Um olhar apenas,
Diz tudo aquilo
Que está encerrado
No silêncio do coração.
Um olhar apenas,
Revela nossos sentimentos,
Sejam de angústia ou
Simplesmente de alegria.
Um olhar apenas,
Denuncia quem somos,
A situação em que estamos,
E aquilo que almejamos.
Um simples olhar
Pode dizer tudo isso
Sem termos que dizer nada!
Não é à toa
Que os olhos são chamados
O espelho da alma.
As respostas somem de dentro da minha boca,
alfinetes engolidos antes de espetar o tecido que seria vestido.
Furta a cor, cor roubada num lampejo, presa no tecido do vestido.
Verde. Fúsica. Magenta. Colbato. Sulferino.
Fósforo riscado, memória apagada.
Volto logo, espere á sombra.
Terraço vazio, perto do céu
na boca do caos o amor é mel
neblina na saia, estranho véu
cada esquina, love again ...
FEITIÇOS COMUNS
Apaixono-me pela magia de poder agarrar teu sorriso com a boca e só o largar quando estiver saciada por estar toda cheia de ti. Por poder parar o tempo feito uma feiticeira, e quietinha fazer danças de chuva e contemplar a lua inteira, decifrar teu humor, a nostalgia, o sentimentalismo, a perversidade, a compaixão, a pieguice, a teimosia, o sarcasmo, as ironias da vida. Posso dá um play na música, um start nas luzes e dar-te uma porção para adocicar a vida. Com um feitiço posso agarrar assim um momento, e transpor num ápice o sonho à realidade.
Mas falta-me algo: preciso de uma porção de fel, preciso desse líquido amargo para temperar o doce excessivo que há em mim existe. Falta-me uma porção para perder a vontade da vida, e outra para imortalizá-la. Falta-me o vodu para prender-te, faltam-me armas, e armaduras, falta-me o gosto pela guerra, para reconquistar o que é meu por direito, falta-me o vinho para criar surpresas, e as plaquetas para estancar uma hemorragia cardíaca.
Ela cuspiu pela janela
Molhou todo vidro
Escorreu pelo canto da boca
Limpou com os dedos
E depois deu a mão para seu pai
Pronto
Amor selado
E o ponto chegou
É melhor que eles tenham pressa
É melhor que eles desçam logo
Por que o motorista...
Corre que nem o tempo
Acelera junto com as horas
Assina uma boca pequena e sem vontade!
23h51min do dia 07-01-2010 estou sem sono, e estou escrevendo, deu vontade! Estou em casa, algo me aconteceu, algo realmente trágico me aconteceu, a fúria tomou conta do meu ser, a raiva domínio meus pensamentos e minha boca, palavras fortes e de tons agressivos saíram de minha boca pequena e vermelha, por quê? Mais porque eu! A vida há essa vida ensurdecedora que abala as minhas estruturas, não, estou mentindo a vida não é a culpada eu tenho as rédeas dela, a culpa é minha um ser pensante e errante ao mesmo tempo. Não tenho mais como explicar nem detalhar me pertence tudo o que há em mim me pertence, não posso continuar esse meu senso de liberdade de querer ser forte, vai acabar comigo! Palavras sem anexos, sem medida compreensão as deixo aqui!
Tudo quase nada
dá-me algo que arda
um verão, o fogo ou a boca
para por momentos esquecer
até a tua boca e chamas
tudo tudo quase nada irremediavelmente perdido
Em meio a tanto amargo
Sabe que precisa jogar um melzinho na tua boca
Mesmo que junto com o doce
As abelhas acabem indo de brinde
Picando teu corpo
Inchando tua garganta
Só pra te dar aquela sensação de
ai meu deus estou gorda
Pura insegurança ensaiada
Meu Amor
Quizera fosse, eu a te amar.
O teu corpo possuir
A tua boca beijar,
Sem ter com quem dividir.
Quizera fosse, eu o teu corpo abraçar,
Só assim eu teria a felicidade.
Quizera fosse eu, nos teus sonhos estar
Só assim a minha vida possuiria uma finalidade.
Quizera fosse você, que estivesse ao meu lado.
Eu andaria sorrindo, seria um vencedor,
E o mundo não seria tão complicado.
Quizera fosse eu, feliz meu amor.
Vivo na esperança
De um dia minha boca
Teus lábios outra vez encontrar
Me arrepio de corpo inteiro
Só em pensar
Outra vez contigo estar
E as mãos em teu corpo
Meu corpo tocar
Noite de verão
Prazer, fazer amor
Suspirar
Se de esperança
Vou me alimentar
Vivo a te esperar
Como beija-flor
Tua boca quero beijar
Sentir teu aroma
Teu néctar provar
De flor em flor
Voando a te encontrar
Teu perfume sentir
E nos teus lábios
Me embriagar
Incansável te procuro
Por bosques e jardins
Vou me embrenhar
Pois meu coração
Vive a te amar.
SINTO
Com a boca amargando sinto você se afastando,
E aqui dentro meu coração gritando,
Com raiva de você chorando,
Te amando e te odiando.
Seu beijo se apagando,
Seu olhar se distanciando,
E eu em lagrimas me afogando,
Como um pássaro sem bando,
Como uma loba uivando.
Te chamando,Te esperando,
Te buscando,Me encontrando.
"Onde está o meu igual?
onde está o meu amor?
Qual a boca que guarda os beijos
que são meus?
Ando nesta procura
Com a certeza de que no momento
determinado
Onde quer que esteja
Encontrarei esse meu amor
Esse que hoje está em meu coração
Alimentando essa certeza de felicidade plena.
Esse que eu amo!
Que fascínio é namorar!
Andar abraçadinhose dormir
juntinho e passear,
Beijar na boca, se acariciar,
Agradar, só por agradar.
se eu falar, você promete não partir?
Sinto falta das palavras doces proferidas de sua boca, sinto falta do brilho que seu olhar tinha, sinto falta do sorriso enorme que era comum ver em seu rosto... sinto falta de quando não precisava sentir falta!
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