Poesia de agradecimento
A poesia crônica que consegue sentir o Brasil
Mapeando o alcance das palavras, a quem nelas dão patadas, uma pena, pois é uma sinfonia, engloba razão e poesia, veja essa crônica, literatura dolorida e um pouco de fantasia, mas no fundo é real, profunda e sem demagogia, minha, eu, a poesia alcança as chibatadas sofridas, escravos modernos e das antigas, o índio e sua delicada situação desde primórdios começo então até hoje, sinto, grito, sofro, o Brasil estuprado, meu povo, o drone mais poderoso não consegue alcançar, biometria que não explica nenhum DNA, o que dizer dos rios volumosos e das ingazeiras, genipapos, tudo se transforma, o trem bala, o esgoto a vala, o podre tietê que nenhum político quer saber, Tóquio, Veneza, Paris, meu manjerona, deitado na lona a cicatriz, de lembrança e lambança que a elite empina o nariz, e minha poesia grita nesse silêncio, que a letra vem formar, o propósito, o sonho, se ando em rebanho, sozinho não sei falar, mas o que se sente , não pode ser indiferente, que o amanhã nos permita e ensine a lutar.
Giovane Silva Santos
Ninguém conhece o teu caos,
quem vem de fora nem diria.
Se só lê impressa a poesia,
te enxerga como paisagem.
Ninguém nota a expressão torta
nascida da ansiedade.
São tantos excessos que batem,
é tanta coisa que desorbita,
e a gente se percebe um raminho
precisando de chão pra crescer.
Flortalecer e se livrar da velha folhagem.
POESIA UM ACASO DO DIVINO
Existo fora de mim por completo em um universo que por tantas vidas faz parte de mim, que tanto tempo a vida parou sem ti.
Em órbita por conta de um impulso divino, um papel foi a liga que nos achou perdidos.
A primeira vista, foi o papel parar no chão amassado, porém o além após umas léguas de galáxias nos pôs novamente de frente, então outro papel reverso da parte do meu universo, uma caneta emprestada e pronto, um dentro do outro cada vez mais juntos como dois universos de uma mesma estrela.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
A poesia é o grito da alma
Silenciada pela solidão...
É a lágrima que corre
Em refrigério
Pra molhar a terra seca
Em que padece o coração...
Edney Valentim Araújo
1994...
Susto
Nem a poesia resiste a
este agora
Tornou_se furtivamente
estranha
Parece está em surto em
meio ao caos
Porém, de longe ela
observa tudo
E quando menos se espera,
um parto virá
Dará vida a versos fortes
e profanos
Só assim, ela encara a
realidade.
A frase lúdica que ele repetia,
Não era música, não era poesia,
Mas a enfática que ele pretendia,
Era sua voz rouca quem transmitia.
CAOS (soneto - II)
Do fundo da minha poesia, ouço e canto
Uma inspiração em suspiros e peugadas
Da imaginação, nas sofrências magoadas
Em um pélago de devaneio e de encanto
Às vezes, um torpor de o meu pranto
Escorre pelas rimas e pelas calçadas
Dos sonetos, são saudades coalhadas
Clamor da dor que retintim no tanto
Da alma ... assim agonia, glória e luto
Poetam choro e hosana, no meu fado
Numa fermentação de um senso bruto
Então cá pelas bandas do seco cerrado
Os uivos do peito que aqui então escuto
Transforma o caos em um poema alado
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29, junho de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Vou pintando meu mundo com cores invisíveis, vou imaginando poesia e escrevendo nas nuvens.
Vou amando você na imaginação, vivendo de fantasias, devaneios e ilusões.
LEMBRANÇAS
Muito me agrada
Nessa vida..
Os livros mais antigos
Os cadernos de poesia
A calça desbotada.
O abraço dos amigos
Conversas jogadas ao vento
Unidos num só pensamento.
Saudades eu sinto
Da minha doce infância
Como era bom ser criança.
A vida passa feito o vento
E o nosso contentamento
É acreditar em dias melhores.
Farei da Poesia
Minha vida
Minha história.
(Conhecer novos amores)
Covid-19 EM ALITERAÇÃO.
A POESIA DE JUVENIL GONÇALVES.
Corona covarde, carrasco de coroa cromada, cristalizada, crostada, criando carnificina, comandando cobras cascavéis que comem carne crua cuspindo chuva contaminada, cunhando coisas cruéis como chacais carrascos, carniceiros, cancerígenos, capazes de causar cheiro chulo de chulé clonado e coado nas cloacas chocas causando crise de carona no carro corola conduzido com Covid-19... Caramba!
Vírus voraz, viajante, viciado, viscoso, viajando, vagaroso, veloz, vagueando pelas veredas das vidas veladas vacanciosas, voláteis, vendo vítimas vivenciar com vontade vitalícia de volúpia, vacilando nas vísceras dos velhos vulneráveis, voando velozmente no vento venenoso. Víbora, vendo à vista a vontade de vencer o verme de virada chamado vírus vampiro...
Tenho ainda uma poesia vazia
Tenho ainda uma poesia vazia
e branca na inspiração:
à minha espera
tão cheia de quimera
de amarras na emoção
e me resta melancolia
triste comoção
que sempre quisera
que sempre urgia
funesta direção
ó tão anca ironia
tão seca espera
tão vão ilusão
pobre coração
sem valentia
tão mera...
Tenho ainda uma poesia vazia...
à minha espera!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
A VOZ DA POESIA (soneto)
Em uma imaginação onusta e calada
Refúgio ignoto e sacro da inspiração
A ampla magia da ilusão em sedução
Sangra o verbo de uma agrura velada
E quando a privação se faz desvairada
Se embebe às vezes de total solidão
Dela rompe uma voz, arcana, um tufão
Que murmura quimeras entrecortada
É a voz da poesia, que, assim falando
Na audição da criação em manuscritos
Narra as histórias dos distintos causos
E traz com eles, atuardas e infando
Amores sumidos, sucedidos aflitos
Vendavais de sensações e ausos...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, 05 de fevereiro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Quer saber como é ser intenso?
Alguns acham isso uma poesia, algo bonito, uma qualidade. A intensidade está, infelizmente, disfarçada de um sentimento comum e admirável. Não chega nem perto disso. Demorou para que eu entendesse a causa da minha intensidade.
Percebi que, quanto mais eu buscava por conhecimento, mais fundo eu chegava para descobrir a verdade. A inteligência é cobiçada, mas não é entendida. Quando eu olhei para o abismo, ele olhou de volta. A Intensidade não é bonita. Ela é uma substância enraizada na mente de pessoas “privilegiadas” que quando entra em contato com a verdade, se torna inflamável e acaba a explodir, e você é traído por si mesmo nesse momento.
A incontrolável vontade de arrancar do peito o coração e esmagá-lo, a vontade de correr até se afogar no próprio nó da garganta, os olhos fitados no nada transbordando agonia contínua por uma simples incerteza. Não, a intensidade não é de todo bom.
VÍCIO DE AMOR
Tu és vida e alegria,
Carinho, ternura e poesia,
Tu és alma e coração,
Tu és amor e paixão.
Nos teus braços eu me esqueço,
Neles sonhos e me adormeço,
Sinto todo o teu calor,
Quando fazemos amor.
Tu completas meu desejo,
Com teu doce mel labial,
E as delícias dos teus beijos,
Nesse nosso amor puro e real.
Tu me aqueces me acalma,
Tu és, no jardim, a minha flor,
Tu enriqueces a minh’alma,
Tu és meu vício de amor.
Poesia parida
Pare dor e aflição os meus versos
Da inspiração do poeta por vir
São teus açoites em reverso
Com rimas que vão se despir
Gota a gota, gelha a gelha
Coando a quimera que põe a fingir
Tal veras, que ao banal se assemelha
Doando ao poeta sensação no existir
A poesia vida, odor, e a intuição centelha
Sussurrando suspiros do poema a parir
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/02/2016 – Cerrado goiano
Poço poético
No pocinho da inspiração
Ali se pesca e fisga poesia
As traz pro perau do coração
As põe nas águas da ortografia
Cada fisgo da rima, um tesouro
Puxado das profundezas à revelia
Onde vem compor o poema calouro
Para querer ser ao autor estrela guia
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Março de 2016, 4'34" - Cerrado goiano
MISTURA DE AMORES
Foi uma poesia de encantos e alegrias
Ou se cultivasse no jardim uma flor
Em que vivemos os sonhos e fantasias
Nossa mais bela e bonita história de amor.
Entendendo saber ou querer entender
Pois o teu entender é tua virtude e dom
Na complexidade de todo meu querer
Compreender ou entender é tudo de bom.
No teu sorriso charmoso que sempre acalma
És tu charmosa e linda divina mulher
Trazes a poesia no coração e na alma
És linda e adorável da cabeça aos pés.
És mulher mistura de sonhos e carências
Sorriso na alma e doçura no coração
Juntamos esses nossos sonhos e querências
Em duas metades de amor e de paixão.
E cantando-te em meus versos e poesias
Com tuas lembranças tu seguirás em paz
Mas nunca te esqueças, por certo, e que algum dia,
Foi a mim que tu querias e amaste demais.
TRAGO POESIA.
Porque p/ mim um poema,
não é só o que já esta escrito
mas também a emoção daquele
que esta por vir.
A poesia pela qual o filme está embrulhado, dentro da cena do velho navio encalhado no mar (que vai de encontro com a letra da música Vapor Barato). A simbologia desta imagem leva-nos a pensar que ela representa a impossibilidade de seguir ou retroceder, tal como os dois personagens que permanecem estáticos dentro do
contexto da clandestinidade, numa vida reticente, sendo corroída pelo tempo, como uma matéria bruta, como o velho navio enferrujado que não chegou ao destino final.
POESIA CEGA
(O Ledor)
Não entendeu? -Sim, compreendi, amigo!
Sei o que sublimas tua mente desponjosa,
Pois que mais ousados que uma rosa
São os teus ouvidos aos meus sentidos.
Hipócritas palavras, cabeça maldosa
Habitas em seu corpo como um perigo
Daquele que ouvir asnos, mas bem contigo
Está tão brilhante alma, e magestosa.
Que nesta sagrada vida, da literatura,
Há quem não entende sabendo ler
Tantas coisas mais complexas e conjuras,
Que, quem não lê, sabe entender
O que vós digo, palavras vis, palavras puras
Sem que haja sentimentos a lhes dizer...
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