Poesia Borboletas
O cacto, o girassol e as borboletas
Quem diria
Que um dia
O cacto e o girassol
Fosse se encontrar
E até se apaixonar
Mas como pode um cacto e um girassol?
Isso não é normal
Muito menos o ideal
Logo o girassol percebeu que o cacto tinha espinhos
E pensou que não ia dar
Como posso suportar?
O cacto às vezes era seco e de poucos amigos
Mas não tinha inimigos
Mas por sua vez, tinha força e resistência
Também tinha persistência
Capaz de suportar ecossistemas muito áridos
Como deserto, caatinga e cerrado
Já o girassol
De frente para o sol
Em busca de luz
Mesmo com os espinhos do cacto
Resolveu encarar com lealdade
Entusiasmo e vitalidade
Também houve felicidade
Até que um dia uma borboleta roxa surgiu
E foi a primeira a pousar
E o cacto até riu
A segunda borboleta foi a azul
Para a roxa fazer companhia
Nossa que alegria!
A terceira foi a vermelha
A mais espoleta
Apesar das dificuldades
Do cacto, do girassol e das borboletas
Houve muita lealdade
Que só o amor é capaz de suportar
E permanecem juntos sem desgrudar
E todo dia o cacto fala para o girassol
Você é o meu raio de sol!
Aproveite as borboletas.
Aproveite ser ingênuo.
Aproveite os nervos, a pressão.
Se quiser estar no topo desde o primeiro dia, então não haverá mais nada pelo que esperar.
Aproveite o processo de fazer seu nome e conhecer pessoas incríveis pelo caminho.
Sim há muitas pessoas sábias nesse mundo.
Você pode rir com elas, aprender e aproveitar alguns momentos juntos.
Então
Abrace os bons.
Foque.
Não se desvie do seu caminho.
Continue construindo, crescendo e aprendendo com você mesmo.
Mas não se esqueça do que te trouxe até aqui.
E leve amigos e família com você.
De como me inventei
Passei meus dias em meio às coisas miúdas.
Aprendi com as borboletas a carregar nas costas o mundo,
e com os pingos da chuva, a fazer serenata no chão.
A torneira aberta dos céus
jorrava horas inteiras de poesia,
e eu, menino sem bicicleta,
inventava que as palavras tinham rodas.
Brincava de crescer pelos olhos,
onde cabia o universo e um pé de grama.
Ensinava o absurdo a se acomodar no meu quintal:
uma pedra virava amiga,
uma nuvem, brincadeira de adivinhar.
Enaltecer os ordinários era meu jeito
de me desconhecer um pouco por dia.
As frustrações, eu punha no varal.
Torcia minhas tristezas até o último soluço
e pedia ao sol que secasse tudo antes da próxima chuva.
Porque a chuva sempre volta,
mas as tristezas, se bem secas, viram outra coisa:
lençol para embalar sonhos
ou sombra fresca para esquecer o calor.
Assim fui me criando,
com as faltas vestidas de beleza
e com os vazios repletos de poesia.
Nunca esperei o fim chegar,
porque quem vive de esperar
não interage com o presente,
nem cresce pelos olhos.
Escolhi viver assim:
de mãos dadas com o invisível,
sendo mais do que sou.
Ou sendo menos.
Afinal, quem precisa de muito
quando tem o céu inteiro dentro de si?
Acredito mais nas borboletas voando do que nas borboletas do estômago... o amor anda tão superficial que até duvido quando alguém me diz, eu te amo...
Amar virou uma palavra qualquer dessas que se fala atoa.. sem sentir , sem sentido... ama? Então prova! Só trabalho com provas!!!
Foi no jardim colher letras
Para montar um poema
Atraindo com elas o fervor das borboletas
E ao leitor a cena
DESTARTE, ESCARLATE
Borboletas por toda a parte,
Um exército e seu estandarte,
Um manancial oriundo
De um poço profundo.
Um caudaloso jardim
Exacerbou-se sobre mim
Levando-me cativo
Por algo presente, vivo,
Um sentimento
E um pensamento.
Destarte, como o escarlate,
Impossível não perceber
Uma cor forte, vivaz,
Os olhos é capaz
De render.
Libertar-me-ia se outrora
Não tivesse, numa hora,
Sido arrestado por ti,
Pela beleza que carregas.
Virtudes não lhe faltam,
Aos olhos fazes saltar.
Fim.
Ivan F. Calori
Dai-me asas e chãos
borboletas e burburinhos
canções e desatinos
amores e ilusões
silêncios e barulhos
direção e contramão
flores e espinhos ...
Que alma de poeta só pulsa
e faz sentido...
Quando grandes emoções
bailam
cantam e
vibram êxtases no
caminho.
As borboletas do destino
são as coisas boas
que nos sondam...
Elas pousam sobre nós
e nos trazem caminhos de
felicidade....
Borboletas..
Momento rastejar, nesse momento perdemos nossa beleza, interna e externa.
Toda dor é lenta, o tempo não passa, somos pisoteadas.
Com a dor vem o momento casulo.
Nós recolhemos, nos trancamos em um quarto escuro só para chorar e pensar na vida, não queremos falar com ninguém!
Até que a luz do sol entra, reflete ao espelho e mostra nossos valores, mostra que somos maiores que nossas dores!
O reconhecimento de nossos valores nos leva o momento do belo vôo.
Saímos do quarto, linda, leve e pronta para voar!
Saímos preparada para Amar e aproveitar o melhor da vida!
“Nem toda dor Mata e sim torna você uma pessoa melhor!”
Voe...
No reflexo da vida
Os sonhos tornam-se borboletas alçando vôos
Lindos dentro de nós e seguindo...
De flor em flor até pousar n'aquela
Que nos enche de ternura, encanto e amor.
Quando o céu nubla as borboletas se abrigam,
Assim como o lirismo
Abriga-se nas entrelinhas poéticas
E como as borboletas só são encontradas onde há flores,
a felicidade só está onde há corações acolhedores.
Nem sempre são arco-íris e borboletas
É o compromisso que nos move juntamente
Meu coração está cheio e minha porta sempre aberta
Você pode vir qualquer hora que você quiser
E você passa metade de sua vida tentando alcançar as borboletas
quando enfim as apanham,
percebe que sua beleza era exatamente ser livre...
SAINDO DO CASULO...
Agora, sou apenas um casulo de mim mesma onde borboletas se debatem querendo voar, e quem sabe nesse desencontro entre atalhos e reversos eu possa me encontrar.
CASTELO DE SONHOS...
É quando você vê borboletas coloridas e as coloca dentro do seu coração…
Por que borboletas?
- Porque elas são lindas e voam em lugares indecifráveis que só está em sua imaginação…
AMOR DE BORBOLETA
Como bailam borboletas, em meio às flores nos jardins
Meu coração se aquece quando percebo
Que só assim te tenho pra mim
Deixando-te livre para ir e vir, sem rédeas ou redes
Sem nada que te prenda, que te segure enfim
Esse é o amor que permanece, o da liberdade
E em meio à lágrimas de alívio, quedo quieta a pensar
Que não existe em mim outra escolha, a não ser te amar
As borboletas se reviram no meu estômago.
Você me olha nos olhos, com a certeza de que a sensação de um único segundo irá durar uma eternidade.
Com o sorriso mais espontâneo e uma sinceridade revelada.
E que ao tocar teus lábios nos meus, o mundo pare, minhas mãos fiquem geladas e meu corpo protegido
Não esperava tanto de você, esperava bem menos, mas bem menos de mim.
Poderia sim ser quase nada, se não tivesse sido tudo.
Poderia não ter significância ou significado, senão fosse você.
Senão fosse seu riso me chamando para dançar no meio do mundo
Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, o amor vale pra valer.
Sapucaia
Em meio aos pés de criulis,
Na areia da vertente
Vendo as lindas borboletas,
Ouvindo o cantar dos bem-te-vis!
Saudade da Sapucaia!
Terra que me criou!
Terra das belas estórias,
Que contava meu avô!
Sapucaia querida!
Ah se eu pudesse ao tempo voltar!
Pra nas tuas terras correr,
Brincar à luz do luar!
Pescaria na vertente;
Farinhada na casa da madrinha;
Só quem viveu é que entende,
Essa epopeia minha.
Palavras borboletas:
Às vezes, as palavras me seguem;
Me perseguem, me encontram,
E me encantam como pequenas borboletas
Sobre flores.
Chegam assim, de repente,
Em meu jardim de sonhos.
E, borboletando, travessas, elas pousam
Em minha mente.
Solitárias às vezes…
Às vezes aos pares, similares…
Casadas… Iguais… Confusas…
Como imagem no espelho refletidas.
Às vezes, atrevidas
Chegam em bandos,
Coloridas… Agitadas…
Brancas… amarelas… azuis…
Ensolaradas e belas. Cheias de luz!
Então, abro todas as janelas
De minha imaginação despovoada
E deixo que repousem cansadas,
Dobrando suas pequenas asas,
Na poesia empoeirada de meus versos.
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