Poeminha Surrealista
Queria te dar um lobo
E fazer um poeminha bobo
Queria fazer você sorrir
Para manter o caminho iluminado pra onde tu ir
Os versos tem nada a ver
Mas uma mensagem pra você vai ter
De adoração ao seu sorriso
Acho que é só por isso
Seu sorriso fenomenalmente brilhante
Traz uma intesa e pura luz igual diamante
Poeminha peralta
A saudade sussurra baixinho
E o coração peralta se descobre em um dos seus dias de fuga
Foge, sorrateiro
Vai te procurar
Foge, bem ligeiro
Vai na pressa de te encontrar
Corre o mundo
Foge, fagueiro
Querendo apenas te abraçar
E peralta ainda mais fica
Quando alegre identifica
O próprio reflexo escapando do seu olhar...
Assim é amar!
Poeminha confuso…
Quando as primeiras folhas de outono começam a cair, e o vento faz voar as sementes camufladas de borboletas que irão aterrissar nos campos gelados do inverno próximo desabrochando em saudades nos então campos pós floridos da primavera…Eu, vou lembrar que não te esqueci…vou correr sem tocar os pés no chão, vou falar sem me ouvir, só pensando, só imaginando o que não foi mas será, o que não é mas foi…
Tudo isto pensei porque hoje acordei dormindo, pois ao te ver sem sonhar, teu perfume ficou abraçado no meu corpo quando nos despedimos…beijo querida…te vejo na primavera…
Poeminha Triste
Vivo por não viver,
Sofro por não sofre,
Amo por não amar,
e sempre me derrubam para eu aprender .
Poeminha de saudade
Do meu amor e meu carinho por todos os momentos que vivemos juntos,
Pelo tempo em que crescíamos sem perceber.
As vezes dá saudade, pois as diferenças não existiam.
Eu era somente tua irmã,
e tu somente meu irmão.
Mas o tempo passa e cada um cresce como tem de ser,
e as vezes aquela convivência já não pode ser.
Porém fica a lembrança dos bons tempos vividos,
tempos de criança, quando havíamos recém amanhecido...
Sacode poeminha!
Chegando em delicadas brisas.
Levando tantas peninhas.
És paz para hora da farturinha.
Poeminha preocupado com a Liberdade de Pensamento
A cuca é livre pra pensar
a boca é livre pra dizer
mas
a cuca só pensa o que a boca diz
e a boca só diz o que a cuca pensa
às vezes nem isso.
A boca quer nos fazer crer que
a cuca só pensa o que ela diz
A cuca, porém, pensa muita coisa que não diz,
e a boca diz muita coisa que não pensa.
Afinal, se a boca dissesse o que a cuca pensa
a cuca seria proibida de pensar
e aí, o que é que a boca diria?...
(Paulo Pinto, 1974)
POEMINHA DO TEMPO
Tu não sabes de nada
Nem eu sei
Nem o amanhã sabe
Nem nós sabemos ...
A vida é passagem
A certeza é miragem
A plenitude não tem linguagem
A fulgura d'alma não tem imagem ...
Tu não sabes de nada
Nem eu sei
Nem o agora e o ontem
Ninguém até hoje soube...
O mar se agita
O céu acinzenta
A casa assombra
O vento oscila por segundo ...
O tempo não é o teu
e nem meu
Mas sim ...
O de Deus !
POEMINHA DO ADEUS
Eu te amei
Ahh...Como te amei
Pena que não me leu
e não entendeu
que aquele amor
era só teu .
Pena porque sinto
que aquele lindo sentimento
no tempo não amanheceu
não floriu
e no cansaço adormeceu .
Quisera até que
tu fosse pra sempre meu
Mas acho que a nossa história
no tempo não vingou
e o vazio foi tudo que nos restou .
E agora ...
Inda que sentindo o gosto
de outrora ...
O amor
Já não é mais teu
e nem meu ...
Meu bem
Acho mesmo
que aquele puro
sentimento no silêncio
se perdeu .
Folhando
Na Canção do amor imprevisto
Um Poeminha do contra a encantar
A poesia descobri com Quintana
E outros gênios passei a admirar.
Letras de poetas expoentes
Motivo de Cecília em instantes
Traduzindo-se Ferreira Gullar
E o Quixote Miguel de Cervantes.
Vinícius compondo sonetos
Olavo ouvindo uma estrela
Carlos e seus anjos tortos
Em Pasárgada, eternizado, Bandeira.
A Violeta de Alves a brotar
O Prefácio de Barros sorridente
Cora admirando a Lua-Luar
O Inverno de Lima presente.
Dias escutando o sabiá
Drummond consolando José
Nos versos íntimos Augusto
Em Linha reta Pessoa é o que é.
POEMINHA PARA AS MÃES
Tens três letras a pronunciar
MÃE: meiga, simples e singela
Nada nem ninguém pode anelar
Dentre a criação és a mais bela
Deus a fez pra que soubéssemos
o que é amar...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Mês de maio, 2017
Cerrado goiano
🌿 Poeminha Fresco
Bolo de chocolate no dedo,
levo à boca em segredo,
ouvindo o poema sobre
a cadela da Priscila.
Risos ao redor, conversas em paralelo.
Onde estou?
Buscando palavras
para descrever o que vivo esta noite.
Os grilos cantam, os pés do José balançam,
pessoas aplaudem timidamente
o poema de Rubem Alves.
Afinal, não era sobre
a cadela da Priscila.
A Márcia conta como foi
o primeiro dia em que recebeu Serena —
que tem nome e sobrenome de gente!
A música... o mar serenou na areia,
começou a ser entoada,
e Clara Nunes lembrada.
Barbatuque em Maringá,
e a Márcia querendo trazê-los pra cá.
O FETACAM está chegando,
e todos já ansiando.
Assuntos diversos compõem,
com músicas e poesias,
uma linda noite de sarau.
_KM_
Karina Megiato
22h32 • 11/10/25
Procurando rim(a)
Tomei um chá de alecrim
Pra ver se afasto, enfim,
Gente amarga ou chinfrim
Gente que mente pra mim.
No ar, pra ficar "cherosim"
O incenso é de benjoim
Spray de lavanda ou jasmim
De flor que colhi no jardim
Esse troço de flor ou capim
Pra mim é igual mandarim
Se a planta não for pr'esse fim
Eu rio como um arlequim.
E se vc me olha assim
Meu rosto já fica carmim
Com essa cara de moço ruim
Nem parece o meu querubim.
O sorriso do vento...
O vento sorri por entre as rochas...
E na sua impulsividade pisa na alma de quem
O sente... E de quem também lhe sorri...
E na vastidão das florestas rasgando o silêncio
Daquele lugar...
Sopra-me a boca como se quisesse beijá-la
E eu em delírios... Sufoco um lamento
E deixo fluir aquela gota de lágrima...
E sinto uma coragem enorme...para entregar-me...
Não há rocha que resista a violência do vento...
Não há ventos que destruam um grande amor!
Na minha varanda...
O tempo passa por mim vagaroso
Suave... E eu escrevo horas a fio...
Mergulhando neste oceano de letras...
Conto histórias de amor... Combino poemas...
E o tempo vai passando...
E passo meus dias assim... Nesta varanda
Olhando o horizonte... Tentando respostas para a minha vida
E vem a chuva e eu continuo ali...
Observando as gotas de água no vitral
Escrevendo com paixão ...
As mais belas histórias de amor !
E que venha as flores,
Tenha dias com valores,
No coração essência...
À primavera reverência,
mais cores... Que seja
SETEMBRO, coerência
na razão, nos fazendo
sonhar que com dispor,
se pode acreditar, num
Deus que é vida, amor...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
31 de agosto, 2018
Cerrado goiano
No meu pão eu quero queijos borbulantes, mofados apodrecidos, mexidos pelas suas suas larvas, fétidos.
Eu quero queijos amarelos da cor do sol e também os que tem cascas cor da terra, ja putrefados e de cheiro forte. Quero queijo azul cor de mofo.
A sociedade nunca cheirou melhor....
"O dia que eu partir...
Lerão o que escrevi
Talvez até publiquem
Um livrinho, aqui e ali
Meus versos e minha história
Do jeito que eu vivi
Coisas que a ninguém importa
Agora que estou aqui..."
frio no cerrado
De súbito este frio a intervalar
e vento soprando no cerrado
frio, frio, frio, e muito gelado
o sol lerdo, não quis alvorar
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
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