Poemas Vinicius de Moraes de Mar
Poemas
Vejo poemas, os poemas antigos
Grandes relíquias deixadas
Por todos os poetas que já escreveram
Vejo poemas, poemas novos
Grandes vozes gritando
Para que um dia possam ser escutadas
Vejo o reconhecimento chegando a alguns poucos
Vejo o esforço que fazem para escrever
Para que mais pessoas possam ver poemas
Vejo que no passado tudo era diferente
Eram escritos livros para falar de poesia
Junto as músicas, os instrumentos com toda a harmonia
Vejo que hoje os poemas estão em redes
As quais são acessadas com apenas um clique
Tem muitos a quem publique
Uma nova forma, totalmente contemporânea
Vejo alguns em anonimato outros com seus nomes
Mas deixam sua mensagem
Composta em palavras, com rimas, versos e estrofes
De uma maneira única, que um poeta escreve
Vejo que ainda existem poemas
Vejo que poetas ainda sofrem e pensam no amor
Vejo que, enfim, a poesia não se acabou
Os poemas que traço
nunca dedico a alguém
escrevo ao mundo e o faço
porque sou do mundo também
Palavras que vão e vem
ficção e alguma realidade
sempre poderão fazer bem
a quem as ler de verdade
MINHA ANGÚSTIA PERENE (QUERIA)
"Queria saber falar outras línguas
Queria saber fazer poemas e rimas
Queria saber demonstrar o amor
Que não cabe no peito
Queria saber tocar uns 3 instrumentos
pelo menos
Queria saber dançar
Dum jeito intuitivo e cadenciado
Queria ser mais organizado
Queria ter mais controle de mim mesmo
Dominar a raiva e ter mais zelo
Queria me fazer entender
dum jeito fácil
Queria ser Deus
E dizer: Faz-se!
Queria não sofrer da inanição de proatividade
Queria sair dessa comodidade
tão doída
Ser o agente transformador
O cara agregador
O herói sem máculas pra minha filha
Queria deixar de ser o morno
Poderia ser o gelado, o frio, ou fervente
Mas não o morno simplesmente
Atravessar os becos
do meu interior labiríntico
Ser o esperado bom marido
Queria fazer uma revolução
Mas só queria!
Falta ação."
Daqui há duzentos anos
alguém descobrirá meus poemas
e os lerá, e sorrirá, e chorará...
Então saberei (mesmo sem saber)
que minha poesia valeu apena.
Troquei.
Troquei os meus versos de poemas pelos teus lábios.
Troquei minha dor e solidão pelo teu afago.
Troquei meu esquecimento pelo teu abraço.
Troquei o rancor e a dor pelo sorriso que é só teu e é o meu amparo.
Troquei tudo isso porque sei que tu és meu esconderijo onde a escuridão ou a ferrugem.Jamais conseguirão me encontrar pois elas não entendem o que é amar.
Sei que nem em cem bilhões de anos,poderia me completar por si só.Pois eu te digo e reafirmo você é justamente a metade que eu estava custando a encontrar.Sinta-se disposto a ser o meu novo lar....
um poeta que só os seus poemas os fazem lembrar....
mas o passado passou e foi embora ...eu preciso fazer o mesmo...segui em direção do nada...e simplesmente desaparecer entre o escuro ....de uma eternidade estranha ...
mas sou poeta e sempre vou escrever você....
O poeta viaja com as nuvens
salpicando poemas ao léu
muitos versos se perdem na terra
enquanto outros tocam o céu
Poemas
Na minha opinião os melhores poemas jamais são os meus, mas sim aqueles no qual eu tanto me identifico que queria eu ter escrito.
Velha poesia em novos poemas
Passamos o tempo curvados
Um olhar fechado
Nossos caminhos despercebidos
Olhar focado
Pequenas telas são o mundo
Nelas estão todos
Eu vejo e sou visto
Estamos cheios de tudo
Conectados a todos
E vazios
Ansiosos, distantes do importante
Somos crianças em um mundo novo
Aprendendo um novo caminhar
E de fato, nossos joelhos estão meio ralados.
Se nesse novo mundo existem dores
Vez ou outra ha amores
Amizades distantes, tão perto no tocar da tela
O mundo vasto e menor que uma janela ou uma gaiola
Um incompreensível novo mundo
Emaranhado de hiperlinks, hipertextos, tags, cálculos binários
Tão atraente espaço inexplorado
Onde muitos amores morrem
Outros amores nascem.
Todos os poemas podem se despedir
Mas nem todos os problemas
Irão sair "rapidim"
"Rapidim" terá que ser à consciência
Mas não deixe pensamentos ilícitos o levarem
Para um caminho de destruição
Confronte sua consciência com a sua presença tensa
Cuidado com o mato da erva no prato
De quê adianta críticar o Estado
Por ele não implementar mais segurança para o Brasil?
Se você só procura requintar a sua cria no prato
Todos os poemas podem se despedir
Mas nem todos os problemas
Irão sair "rapidim"
Mude de lado, não vá para o lado inútil
No qual a etimologia ilustra que provém do útil
Porém foi corrompido
E não compensa a ninguém
Nem mesmo para um vagabundo desmedido
Todos os poemas podem se despedir
Mas nem todos os problemas
Irão sair "rapidim"
Todos os poemas podem se despedir
Mas nem todos os problemas
Irão sair "rapidim"
Em silêncio revisitei os poemas
como forma de resposta poética
ao amor que encerrou as portas.
Ser amada é claro que importa.
Se crê naquilo que não vê,
não sou eu que vou mais
lembrar do que ficou atrás.
Deus sabe o quê faz.
Eu bem queria desacreditar,
já não te conheço mais;
muita falta você faz.
Inclusive, em datas solenes.
Um amor perene não se compra,
não se vende e não se prova;
amor que é amor é para sempre.
Amor que é amor encontra jeito.
Não sou mulher que se esqueça,
sou flecha que se honra no seio,
cumplicidade e amor bem feito.
O meu coração ainda chora.
Em oração escrevi as prosas
ao amor que importa muito
como se planta mil rosas.
O amor não escolhe outras vias.
Em recolhimento supero
a sua falta de diálogo,
eu assim decreto.
És o meu porquê, e eu a tua razão.
Uma tristeza de amor não cura
pelas mãos de outro amor
apenas se condena a secura.
O meu coração vibra, é feito de fibra.
Ontem, escrevi até um poema
no afã de te fazer país reconquistado,
foi letra semente para o amado.
Queda livre
Os poemas
e os planetas
as almofadas
e os acrobatas
os períodos gramaticais
o sujeito oculto desta oração
os sonhos
feitos de matéria rarefeita
todos os pretextos
principalmente
aqueles que nos cegam
promessas, ameaças, beijos
essa chuva
de fogos de artifícios
sem órbita nem centro
despencando
como os foguetes
mas também as estrelas cadentes
ou o movimento vertical do seu coração
Os meus poemas sempre repletos,
- e incorretos
Não menos poemas e tão secretos,
- inteiros
Sempre tão cheios de solidão,
de mares, de lugares e de paixão,
São na totalidade uma declaração
de uma pomba que pousou na tua mão.
Eu tive que cantar, contar e escrever,
Os meus poemas se espalham por aí,
e eu bem aqui nesta tarde com luar
- mais uma vez -
ao encontro do sol beijando o mar.
Os meus dias vivem a te esperar,
Eu sou a tal orquídea a se 'abrir',
é deste jeito vivo a perfumar...,
- todos os dias -
Até você voltar (para mim).
Meus poemas
para mim,
funcionava como
uma espécie de
catarse.
Era uma purificação
diária,
ás vezes semanais,
que limpava minha
alma.
Colocava tudo
no papel,
socando as teclas
como um soco que eu
gostaria de dar
nas pessoas.
Ás vezes,
eu me sentia sem
ter o que escrever,
alguns problemas
eu conseguia lidar.
Poemas inacabados
Capítulos não finalizados
Histórias interrompidas
Finais sem adeus
Promessas descumpridas
O desvanecer de quem as prometeu
Romance sem final feliz
A velha frase que diz:
"Talvez tinha que ser assim"
Os ideais desfeitos
A sombra do por vir
Que vem cheia de medo
O vácuo entre o irreal
E o concreto
Me ofereça um gole de lucidez
Por obséquio
Para que eu entenda os Porquês
Do que era feito e se desfez
Olhe-me nos olhos mais uma vez
E me diga o que se fez
Do amor que era eterno
Mas que findou nesse terrível inverno
Olhe-me nos olhos mais uma vez
Diga que é o fim
Me beije nos lábios
Me faça sorrir.
Em linhas de versos
Ah, quem poderá entender
meus poemas? Ouça meu canto?
Tente interpreta-lo sem antes ler
este ser, gritando em cada verso!
Ah, quisera encontrar alguém
que os leiam entendendo o meu
âmago, sendo transportado por
ele e de forma singela.
Indo comigo por esta estrada
que sigo, certo de que sou uma
semente de mostarda, pequena
e com motivos para renascer!
Ah! importa-me que meu ser seja
transformado em linhas de versos:
soltos ao vento com asas ritmadas!
Para que sintas assim este voo:
sobre tudo que há de vir depois!
Autora: Simone Lelis
Vou cantar belos poemas em sua homenagem
O lugar não importa...
Desde que seja ao teu lado...
Sussurros carinhosos ao seu ouvido...
Apreciando seu lindo sorriso...
Acarinhando sua pele excitada de desejos...
Que inspiram inconfessáveis sentimentos...
Sempre Maria
Não corrijo o português dos meus poemas
Pois Maria, é isto...
Um português indefinido
Cheio de erros e acertos...
Um circunflexo, na letra errada
Enquanto o agudo segue sem saber qual letra acentuar...
Entre palavras mal pronunciadas e mal escritas
Segue descrevendo sua essência sem ponto final
Pois a vida segue, em uma reticencia até Deus permitir...
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