Poemas sobre Destino
Cata-vento
Cata-vento ao relento
Teu destino é girar
Cata-vento um pé de vento
Está chegando pra aumentar
Teu movimento giratório
Rodopia sem parar.
Vem daí a tua força
Teu poder transformador
De energia em trabalho
E não foges do labor.
Quero seguir teu exemplo
E jamais querer parar
Nos meus giros pela vida
Com o intuito de alcançar
Meu amado, pois cansada
As forças minhas exauridas
Estanquei a caminhada
E sangrei minhas feridas.
Vivo aos prantos, pura dor
Estou enferma de amor.
Caminhando sozinha sem destino
No mar navego velejando com o o vendo
Em busca do teu corpo
Que a dias flutuava o mar
Ficou bravio e de longe
Eu via tu subindo e subindo
Teu corpo despido voava
E eu ali pensava que era miragem
Mas logo, o mar acalmou,
De novo e vi, voce descer
E ao descer, não veio a mim
Que tanto te busquei.
Ha amor, como te desejo
Estando nesse mar!
Tão grande e tão belo
O meu desejo me contamina
Antes era só amor agora
É desejo que esquenta
Meu sangue e agora
Há amor, te amo sem medo,
Te amo agora!
E no teu sobe e desce
Tu não vai resistir a chama da paixão que queima o meu corpo rasgo as minhas vestes não temo o furor dos mares
Tu és o vento e eu sou aguá
Que não mas veleja sou oceano
Pedirei aos reis dos mares
Em meios de vulcos eu sou o fogo
Que arde e queima
Que me der a margia das asas
Também quero voar
Em busca do teu corpo
Que agora nu
Sem vestes sem medos
Tu voas livre
O inacabado volta como “fantasma” na escuridão, e vela atormentando o antigo destino, a quietude mais pura e singela relaxada de um coração.
O inacabado torna pela madrugada, e adentra a alvorada pelas esperanças mais aflitas de uma ilusão, e a contra gosto inconsciente, trás as cadeias das emoções. Seja pela luz do sol ou da lua, independente da estação, chuva ou sereno molhado, arado, retorna como rimas os flagelos das paixões.
Só a alma pode ser encantada de delírios e alucinações, meia volta, retorna os velhos fantasmas, como em encruzilhadas e paralisam a vida na estação!
Não há trem no caminho, avião ou navio, que nos sequestre das próprias solidões. É coisa do coração ficar sozinho, preso ao ninho, com lembranças, memórias que alcançam a própria infância, para entender o “mito” da recordação!
Todo” fantasma” volta, mas nem sempre assombra…
Katiana Santiago
Não temos o controle de tudo
Mas o destino está em nossas mãos
Fazemos nosso próprio futuro
Temos que manter o pé no chão
Prescisamos de coragem
Para enfrentar os desafios
Nem sempre teremos vantagem
As vezes tudo estará por um fio
Sem destino...
No silêncio do infinito,
imagino, outras direções
e assim, abro minhas asas
para voar sem medo.
Muitas vezes, sozinha,
em outras tantas,
seguida por muitas asas
que soltas na direção do céu,
também seguem sem destino,
em busca de novas aventuras.
by/erotildes vittoria
Cada um cava sua cova,
Mediante as escolhas
E a vida que leva.
Seja boa ou má
O destino floresce
Em tristezas e alegrias.
Na verdade ou na mentira
Sempre a uma continuação
Determinante para que se tenha um final.
Claro ou escuro esta uma condição
Do quais qualquer um se arremeti
Na beleza na tristeza.
Vivo ou morto por engano
Não a coincidências
Porque sempre tem um culpado.
NADA
Nada, nada vai mudar o nosso destino,
Nem mesmo o céu, nem mesmo o mar,
Vai me fazer te esquecer
Ou vai nos separar...
Saiba, que nem tudo está perdido,
Pois além de amor, é um grande amigo,
Nada vai destruir o nosso futuro,
Pois unidos somos tudo,
E sozinhos não somos ninguém.
Mas, se precisar, pode me procurar,
Independente da hora e lugar vou te ajudar,
Nosso barco não vai naufragar enquanto
Nosso amor não se acabar.
Estrela na imensidão da dor
Momento desde destino...
Destilado veneno de minha alma...
Horizonte separado da luz...
Obtuso sentido ao mesmo...
Virtudes que nunca foi tão profundo...
No lapso descompensado...
Dos meus espaços entre nunca...
Entre os momentos depressivos....
Abandonou o sentido num abismo...
De tantas sensações,
Nas proximidades foram para eternidade...
Compreender tudo que definha o desatino.
Vozes da solidão vicia...
Restringe entrelinhas da morte
Dos pensamentos irreais....
Distante dos meus gritos...
Que me calo por mais
Seja atroz emocional...frio tão gostoso...
Abismo que amo respirar...
Nada servi de desculpas...
Dentro das fronteiras... Desprezo
Austero olhar mero capricho... Simbolismo
De todos fragmentos de lembranças...
Absolutamente a dor da alma....sentimentos
Tão profundamente agonizante...
Sendo uma grande depressão...veneno.
Imensidão intocada para uma eventual
Suplício dos outros dias, esperança
De tantas coisas muitas magoas... Tremendo
Horizonte vazio que nunca teve sentido.
ESPERO
Agora fico pensando,
Porque o destino está nos afastando;
Agora fico a imaginar
Quando meu sonho conseguirei realizar.
Espero que não demore paixão,
Porque a distância machuca meu pobre coração.
Espero que esse sonho vire realidade,
Para acabar com a tristeza e
Matar minha vontade de te amar.
DEIXASTE
E em passos largos
Desenhaste
Nossa estrada
A trilha do nosso
Destino.
E com pincéis dourados
Coloriu
A felicidade
Que morava em nós
E com a delicadeza
Das flores regaste
De aroma suave
Nossas vidas
Desenhaste no
Palco da vida
Nossa história
Que em memória
Deixaste
Somos quadros diferentes pendurados nas paredes do destino,
Somos frases com reticências, somos a mistura da matéria e da essência,
Somos a obra inacabada do artista sonhador,
Somos o mistério do planeta,
Somos fagulhas luminosas lançadas na imensidão da existência!
O mar crespo de ondas,
Traz o cheiro de saudade
Na areia muitas conchas
Jogadas sem destino pelas ondas
Rasgando o céu em azul brilhante
O sol brinca de esconde-esconde entre as nuvens
Gaivotas em voam sem destino
E passarinhos esquisitos bicam a areia a comer não sei o que
Eu sinto- me leve queria voar
Como meus pensamentos que em mim são risos
A lembrar de ti te querendo aqui
Se algo der errado, não culpe o destino, ele não
Tem culpa, se estivesse, você não existiria mais,
Nois já carregamos o leito de morte consigo
Mesmo, esse é o único destino. O fim da vida.
Pátria Amada Brasil!
Desde que foste encontrada,
Devido a um ledo engano,
Tiveste o destino traçado,
De ter seu solo e seu povo,
Dai em diante manobrados,
Como um rebanho de gado,
Obediente e acanhado...
Logo começou a ganância,
Pelos seus muitos tesouros,
Suas pedras preciosas,
Suas pepitas de ouro,
Fizeram ricos os que chegaram,
Tornando-os da terra senhores...
Enquanto sua gente nativa,
Inocente, incauta e pura,
Verdadeira dona da terra,
De seus rios e lagos,
E do verde de suas matas,
Junto com os negros trazidos,
Para servirem de escravos,
Sofria as amarguras,
Das algemas e grilhões,
E as dores das chibatas...
E assim, resumindo os fatos,
Tudo o que até hoje se passa,
Em nome da ordem e o progresso,
Gravado em seu pavilhão,
Os poderosos dominam,
Enganam, ludibriam e maltratam,
Essa gente forte e aguerrida,
Que derrama o seu suor,
Do inicio de cada dia,
Até ao seu arrebol,
Que sofre, mas, que ainda se encanta,
E grita forte sua esperança,
De ver algum dia a igualdade,
Ser o eixo principal,
Que de o rumo verdadeiro,
A ti terra querida,
De esplendor varonil,
Querida, e idolatrada,
Pelo seu povo guerreiro,
Oh! Pátria Amada Brasil!
Gutemberg Landi
26.06.2013
HORA DO TREM
Bate a hora do trem partir
O trem com destino a realidade
Ele sai da estação da honestidade e fidelidade
O destino é logo ali
A distância de uma palavra
Geralmente aquela não dita
Sempre partimos com muita bagagem
E se quiser voltar ao ponto de partida
Deve esvaziar todas as malas
Se não a porta não abre
Não se sai do trem
Esse trem não tem janelas
Realmente não dá para fugir
E realmente não sei o que estou fazendo aqui
E ainda ouço ecoar o grito
O tal que ninguém pode ouvir
Ele ecoa dentro de mim
De novo, devo novo, de não vou
Não consigo dormir hoje
Ontem também não deu pra mim
Estou tentando pisar no chão firme
Mas até isso você me tirou
Os estilhaços não permitem que me aproxime
Eu ainda queria você aqui
Mas foi você quem me pôs nessa esquina
Com ruas sem saída
Estou dentro de um X
O tal X, o tal da questão
Sou tão subjetiva, já marquei desilusão
O que vou dizer a todo mundo?
Quando perguntarem se estou bem?
Sim, direi que sim
Que tudo vai bem
E que apesar do fim, eu resistir
E assim aprendo a contar mentiras
E quem saiba um dia...
Não seja mais eu
A tal mocinha
E então formaremos um belo casal
De medíocres no fim da linha.
Vou caminhando na estrada do destino
Não estou sozinho tenho quem me guiar
O sonho nobre de um menino
Sua felicidade encontrar
Deus é quem vai na minha frente
Ele é meu escudo é meu Protetor
Me ensina a limpar a mente
Me trata com respeito e com amor
O povo não conhece a verdade
Zombam,falam mal deste luzeiro
Preferem mais a falsidade
Do que Meu Pai Verdadeiro
Preste atenção
Em tudo que vão fazer
Pois quando chegar a cobrança irmão
Vai se arrepender!
Flores e velas.
Eu quero a luz no fim do túnel,
Que me encaminhe ao destino certo,
Ao invés de um amor que se faz fútil,
Onde me mostra um mundo incerto.
Eu exijo minha cama arrumada,
Enfeitada de rosa Champanhe e cravo vermelho,
Velas que iluminem o ambiente,
Clareando minha noite, não quero o medo.
Quero o sorriso debaixo da máscara,
E o aperto no coração ferido,
Abraços e sentimentos verdadeiros,
Lágrimas no rosto de quem eu nem sabia, mas era um amigo.
Quero levar a lembrança de coisas boas,
E esquecer a dor da perda,
Deixar que o sorriso renasça,
E a esperança novamente floresça.
Quero o sorriso que admiro,
E a decisão que dá esperança,
No coração amado e ferido,
No soluço e na pureza da criança.
Quero que tudo agora se encaixe,
E que a lembrança seja a melhor possível,
Para saber que valeu a pena,
E que o amor foi realmente vivido.
Espero que se lembrem do homem,
Que pensou um dia ser anjo,
E falava dia a dia com Deus,
Pedindo paz e saúde aos que amam.
Dizem que a dor da partida é sentida,
Acho que sim, pois sinto coisas estranhas,
Mas mesmo assim tão vazio e tristonho,
Acredito, valeu a pena.
Das farpas da minha vida derramo minhas lagrimas
deposito cada sentimento no vasos do destino,
duro ardo tom sem sentido vasto glamour,
frio angustiante sem valor, degradado vendido,
chorado o monumental valor da chacota,
sem muito ater no tento ainda sinto penso quem sou,
ridículo sonhar esperar tentar viver!
ainda ser um pequeno infante de ideias retrogradas,
sem funções apenas um obelisco, um marco de terror.
Estrela... Estrela...
Eu queria gerir meu destino
Tornar pequenino
Meu doce sonho tão infantil...
Eu queria tocar na vida
Desalinhar os trilhos
Deixar o dia rolar...
Queria me perder em teu tempo
Em teu meio
Me inundar em devaneios
Queria tua alma tocar...
Queria beber de teus lábios
Mudar teu hábito
Queria te desnudar...
Queria acabar o dia
Trancar as portas da lógica
Ah, eu queria cantar...
És meu sonho, meu tino,
Meu céu, meu limbo...
Já não sei definir quem sou...
Antes de ti era tudo vazio
Tudo era cinza...
O nada reinava imponente...
Hoje não sei definir
Hoje não sei existir
Não sei mais dirimir
Me deter
Me guiar...
Me perdi em você...
Não sei mais por onde andar...
Hoje me enxergo em teus olhos
Me alimento da tua saliva
Bebo de tua fonte de saber...
Não sou mais o que outrora era
Hoje tudo são quimeras,
Sonhos, utopia... afasia...
Tudo agora é magia...
Água que não torna ao lugar...
Aos teus pés eu me rendo
Me desvendo
Me entrego...
Me derivo
Te navego...
Me perco num mundo de ânsia
De gana
De manha
A paixão me engana...
O coração teme te amar...
Agora dormirei o sono dos justos
O sono dos puros
De sonhos impuros
E neste sonho...
Te amar!
DESTINOS
NOSSO DESTINO NÓS MESMOS TRAÇAMOS
ENTÃO, NÃO FAÇAMOS DELE ALGO INATINGÍVEL
DANDO SORTE AO AZAR