Poemas sobre Árvores

Cerca de 1296 poemas sobre Árvores

Dar,com um sorriso generoso e amigo,
como as àrvores dão, sem recompensa,
a flor, a sombra, o fruto, a paz, o abrigo!

Inserida por laura2011

Por trás das arvores da pra ver o fraco brilho do sol, que o fim de tarde aos poucos consome
Devagar ele se vai, pra poder nascer do lado de lá!
E mesmo que deixe saudades...
Amanha eu sei que ele voltará!

Inserida por marcuspatrick

Oração à Natureza

Natureza nossa que estais no mundo!
Santificadas sejam vossas árvores
Venha a nós o vosso ar
Não seja feito o desmatamento
Assim na Amazônia como em outro lugar
O ar limpo de cada dia nos dai hoje.
Perdoai nossa poluição
Assim como nós perdoamos todas as vossas fúrias.
Não nos deixei fazer a destruição.
Fazei com que
Todos os dias sejam lindos
Amém!

Inserida por LinokaCobain

Da janela o ônibus vejo as pessoas
vejo-as como árvores
Enraizadas
em suas cidades
seus empregos
famílias

Inserida por crislambrecht

Sonho Paradisíaco

Em meio as árvores
Sobre um riacho
Longe dos cadáveres
Vida aqui é um cacho

O grito dos macacos
O canto do sabiá
Sem usar sapatos
Pronto para nadar

Talvez seu vizinho
Seja um passarinho
Cantando calmaria
No Sol do dia

Sozinha ela teria virtude
Amor é sentimento e atitude
Nossa linda filha ruiva
A galope no lobo que uiva

Talvez seja ideal
Buscar o que preciso
Se isso se tornar real
Seria, talvez, o paraiso

Inserida por Torsh

No verão não te verei mais.
Restarão as fotografias que sei de cor e a brisa nas árvores...
E se chover dentro de mim, me tempestuarei nas páginas de um bom livro com uma história de vidas retalhadas.
Você sempre foi meu verso favorito, apesar de inverso e feito á mão.
Eu deixarei te esquecer, enquanto as luzes cintilantes invadem meu quarto.
Todos nós aprendemos, cedo ou tarde.
Pois hoje faz frio, mas amanhã terá sol.

Inserida por LaraBottas

Casa velha;
Cheira poeira, mofo.
As árvores te dão as sombras;
As sombras te descansa no calor.
O sol ilumina sua imagem.
Casa velha tu és!
Nas noites és sombria;
Ninguém se aproxima;
O medo domina.
Casa velha;
Quem te quer, quem te deixou?
Continua no mesmo lugar;
Casa velha;
Que te renovas?
Paredes rachadas,
Telhado quebrado;
Quarto escuro;
Sala sem luz...
Mas ainda seduz.
Houve alguém,
A quem te planejou,
Nunca esquece...
Teu coração padece.
Mas ainda há forças,
Continua em pé.
Sobrevive o frio do inverno sozinha,
Mas casa velha...
Não de seu tempo...
Mas, de um passado.
Seus olhos molhados.
Sabe...
Há alguém do outro lado...
Que ainda te quer.
Passaram-se os dias...
A luz retornou.
A alegria bate a porta...
A porta se cai,
És tu que anseia,
Que adentre alguém...
E viva contente...
Em seu interior.


Paulo Sérgio Krajewski.
31 de Março de 1998.

Inserida por paulosk

Tem o céu, noite de brisa livre; tem o chão as árvores. E na trilha, uma dor.
Ele chora a dor de uma mordida em seu coração.
Sangra. Um rio bento correndo.
Salga a visão. O corpo não corrige.
Partem vãs as verdes esperanças.
Melodias saindo curvas, oscilantes entre passos que levam avante indo em outra direção.

Inserida por landeira

"Tudo que começa lindo, deve terminar perfeitamente lindo.
Pois até a mais bela das árvores, a Cerejeira;
Deixa de enfeitar sua copa,
Para que dessa vez ela floresça em seus pés..."

Inserida por mchdesign

A DANÇA

Sopra o vento e as árvores balançam
Até parece comigo querer dançar
Com seus galhos envoltos em meu corpo
E suas raízes no chão à fincar

Gotas de chuva caem tornando o céu cinzento
Encobrem as estrelas: jogo de luz natural
Trazendo então uma sintonia
A cada toque na terra já arada

E começo a dançar em círculos
sentindo a folhagem tocar meu rosto
Molhando meu corpo já suado
Com a chuva forte que cai

Trovões e raios riscam o céu cinzento
E em círculos continuo dançando aquele som estonteante
Cada vez mais rápido giro e sinto as folhagens
Daquela bela árvore... que me convidou à dançar.

Inserida por anaCrisOliveira

As árvores são as guardiãs de cada cidade

De cada País

De cada floresta.


Cidade, que tem a urgência da sua essência

País, que implora incessantemente sua permanência

Floresta, que fica em vigília velando de pé por sua cidadela.


Se tiver que ter chama, que tenha nos corações dos desumanos

A chama do amor, com labaredas de sentimentos bons sem pudor

Se tiver que ter luz, que tenha nos emaranhados da mata

A luz divina, a luz do sol

Que venha também a chuva como um milagre

Milagre que alimenta o solo

Tornando-o fértil, imortal.


Elas guardam segredos...

Nos protegem do sol forte...

Ornamentam as ruas de colibris da ilusão...

Enfeitam os corações dos apaixonados...

Trazem boas lembranças de outrora.


Nos fazem sentir e ter a certeza de como é absoluta a natureza

Natureza que reflete na vida dos que anseiam viver

Viver cultivando as raízes do que é louvável

Viver exalando e perpetuando o calor do amor

Amor que há de se alastrar por toda terra

Civilizando e proclamando o fim da guerra

Guerra contra a natureza e sua grandeza.

Inserida por camilasenna

Balas-delícia

A tarde era contente.
Árvores projetavam sombras.
O sol não alcançava a gente,
que andava distraída entre as cores.

As diversas flores encantavam os olhos,
seduziam com seu aroma e despertavam o paladar,
que só era saciado pelas balas de uma firme senhora
também agraciada pela tarde de delícias.

Inserida por belotte

Tarde de domingo

O céu está chorando
e o vento fala de amor.
Observo a dança das árvores!
A tarde solta minha mão e se vai...
A noite se apresenta...
e com ela a solidão.

Inserida por fernandoaraujo

Ventos Humanos

Vento frio
Que bates em meu rosto
Balançando as copas das árvores
Fazendo tudo a seu gosto
Fazendo sua destruição

Ó como pecas doloroso
As árvores, tu derrubaste
Pessoas, tu mataste

Vento frio da ignorância
Parece como nós
Meros mortais
Que a pequenas coisas não damos importância

Vento tu és um de nós
Destruidores da felicidade
Seres em desigualdade
Sem respeito ou educação
Sem afeto,
Sem coração.

Inserida por ladyamoraxy

É um bosque de longas árvores, galhos falhados, de diferentes tamanhos, mas todos finos, e por isso aparentemente frágeis. A cena da perdição, entre a névoa cinza que se dissipa ao alcançar as folhas pelo chão, as vezes são levadas pelo vento e voam em desalinho, mas é a mesma, ainda que sujeitas a metamorfose do tempo.

Tão incerto qual o rumo pra onde vá, ou certo das marcas que herdará a cada etapa, submetidos às circunstâncias nunca previstas, independem de nossa vontade.

Ao final, restam as mesmas folhas, as vezes irreconhecíveis de quando estavam no topo e firmes persistiam da agitação. São pedaços deixados pelas quedas, já não cabem onde eram, quando machucadas adquirem outras formas e ainda que coladas não seria nem de longe próximo ao que já foi.

E a certeza é de que o processo se repete, e repete... Prolixos são todos os detalhes, serão ainda nos mistérios, decifrados ou não. Mas que analogia melhor seria? Somos folhas, com a diferença de que quase sempre os ventos que nos levam são nossas escolhas... Por isso é imensamente angustiante errar, e estaremos sempre despreparados para o depois.

Inserida por itarcio

O amor que um dia era recíproco parecia ter sumido por entre as árvores daquele lugar. Os sorrisos já tinham se acabado. E ela nem sabia ao certo o que aconteceria. Ela voava, saía do chão e suas pernas já não alcançavam mais a velocidade do seu corpo. Os sentimentos estavam estagnados, pelo menos parecia que estavam. Ela ama. Mas agora isso já não passava mais de um futuro do pretérito indicativo: Amou.

      Olhou para os lados e se sentiu bem. Não completamente, mas estava bem ao ponto de continuar vivendo. A sua vez no amor parecia que nem tinha começado. Ou tivesse começado, mas já havia se partido. O Adeus dói. Mas não mais do que a ilusão de ter acreditado que o pra sempre dessa vez não acabaria.

      A sua voz ecoou junto com vento que chorava por paz. Nada mais que isso. O céu chorava, ela não conseguia nem acordar pra vida. Continuava ali, partida, mas intacta a qualquer marca das lágrimas que tentavam a dominar. Nem tudo estava bem, mas ela fingia. Dizia que estava bem pra não precisar contar toda a história da sua dor. Fingia para não chorar.

      Talvez ela devesse seguir, devesse acordar. Talvez ela devesse até dar mais uma chance para o amor. Mas não, ela não queria. Estava iludida. E continuava iludida com a sua dor.

      Talvez a ilusão não fosse tão forte. Talvez poderia até ter se enganado. Mas as coisas já não tinham mais sentido.

Inserida por leticianogara

A ignorançia do homem chega a ser tão grande , que poluem o meio-ambiente , arvores e esquecem que estão sendo poluidos 2 veses mais.
Sem o ar puro, os animais acaba morrendo e muitas especies em extinção
Como um ser humano quer PAZ sendo que deseja o INFERNO
Para o meio-ambiente e para os animais indefesos?

Inserida por bboyder

Manhã fria com penetrantes raios solares sobre frestas que a folhagem das árvores não conseguem esconder.

Significado oculto sob a manhã de um novo tempo, tempo sem julgamento dos amores inexplicáveis, tempo de verdades despidas em lindos rostos, tempo de viver manhãs como as de hoje e poder simplesmente ser feliz.

Inserida por Twots

Com quantos paus se faz uma canoa?

Árvores troncudas de verdes galhos
Na esperança de um florescer
Doar teus frutos em forma de sementes
Gerando-se vidas mesmo ao envelhecer
Sombras para inocentes pequenas especies
Donde outras também virão nascer
E quando menos se espera
Ouvi-se barulhos de machados e serras
Aquela velha árvore de belo sombreado
Num só toque do machado agora já era
No barulho da violência das serras e machados
Fica apenas o silêncio de um triste tronco vazio
Donde outras espécies em volta foram arrancadas
Fazendo-se canoa num sobe e desce dos rios
Mas aquela que um dia foi uma grande e bela árvore
Levou consigo a esperança de vida de outras espécies
Pois aquela árvore se encontrava rodeada de espécies em extinção
Então...Com quantos paus se faz uma canoa,
Se ao arrancar uma árvore, fazemos uma devastação.

Inserida por ClebioCarvalho

Natureza Exótica

A natureza é exótica
As árvores apresentam flores
De pigmentações aleatórias
Azuis, brancas, vermelhas, amarelas

Os coqueiros são altos
Mais altos que os postes elétricos
Diferente dos lírios
Pequenos, frágeis, tão significantes

As gramíneas são verdes
Mais verdes que a grama
Somente o verde da esperança

Na natureza tudo de transforma
Uma espécie de madeira reflorestada
Se tornou a cadeira
Onde estou sentado agora...

Inserida por michelpierry