Coleção pessoal de camilasenna

A morte é certa!

E solidão mazela.

Colocar os devidos créditos
em nome de Deus,
Sem o mesmo saber.
Não é de Deus!

Um pouco de Frida Kahlo
Chacoalhando a vida
Plantando flores na avenida
Colhendo pó, dor e despedidas.

Um pouco de Pagú Arteira,
amante do interno
Moderno da revolução,
Revoltada interrogação?

Um pouco de Maria...
Várias Marias,
Parida com manias
Intérprete de mim mesma.

Eu sou o drama de mim,
e minha poesia o alfa.

O reggae tem muita amizade com a verdade.

Que o fundo musical dos meus sentidos
Não fique em silêncio...
Que os desígnios do meu coração
Não sejam só emoção,
Mas temperados com pitadas de razão.

Não ter um olhar artístico sobre o mundo,
é como ter um dom negado

Ficará um pedaço
da minha carne
de lembrança no teu varal.

Não espera nada?
-Sai e vai com tudo!

Dei bom dia a noite
e boa noite ao dia.

Velei o papel em branco
que enamorava minhas
palavras infindas de vazio.

Parei na encruzilhada da minha vida.

Apaguei sem querer
Tudo que ela disse
Mas não me lembro

A viagem marcada
com o amor da
minha miragem,
foi cancelada

agora estou em romaria
fazendo perícia em mim.

Meu manequim é tamanho paixão.

Esse barulho todo, é o silêncio do mundo.

Tentaram apagar
meu poema
na via alma.

Quem disse
que é crendice
a velhice do coração?

Pele alva, olhos tristes, alma forte...
Sedenta de rios, cujo o nome: carinho.
Abomino a frieza, aquela, que não tem beleza e nem põe mesa.

A indiferença dos orgulhosos no penhasco,
Já não queima-me a carne,
Ofereço então meu regaço, misturado com meu canto, para seu pobre pranto.

Ironia são tuas
palavras de mim
sambando “inverdades”

O único desejo dele
era aprender dançar comigo...
Porque meu amor, ele sabia,
nunca teve e nunca teria

não por maldade
ou querer ter,
mas por ironia

Se foi...

Hoje, meu Amor tem
Meu Amor
e Nem!.