Poemas que dizem sobre Contos de Fadas

Bem-aventurado aquele que se tornou sábio, que já não especula sobre o mundo e busca em si mesmo a pedra da sabedoria eterna. Somente o sapiente é digno de ser adepto – ele transmuta tudo em vida e ouro, sem precisar de elixires.
A retorta sagrada nele exala –
o rei presente nele está –
Delfos também; E finalmente ele compreende:
"Conhece-te a ti mesmo".

Na madeira sobre a janela saliente
Lançamos insultos ao furacão Isabel
Fazendo-o virar uma tempestade tropical, mas a maré lunar carrega sua cadeira de
praia para longe.
Vidro do mar e Springsteen
A baleia encalhada
A caminhada silenciosa para casa
A churrasqueira que não liga em quatro de Julho
A mulher da rua de trás que voce paquerava e não era a mamãe
Os inquilinos bloqueando a entrada
O fio da camisa que eu mastigava
O sol da manhã sobre a praia
O controle do videiogame sobre o sofá
Seu pulso, o ângulo perfeito
Você volta pra casa depois de horas na pegação
Desligue o jogo enquanto estiver me ouvindo
O controle fica no chão...
A mamãe chora
"Onde esteve?", ela diz
Você vai embora e nós voltamos para casa
E o que resta de você se solta e a aguá o leva embora

SERTANEJO

Nunca escrevi sobre gado
Boiadeiros ou canhões
Plantadores de feijão
Pisadores de arroz
Só escrevo
O que as folhas pedem
Lembro que chorei ontem
Debaixo do jenipapeiro
Sentada sobre as folhas
Usando fraldas de pano
Eu cabia na palma da mão
Hoje ainda caibo
Mas me recuso
Estar nas mãos
De quem quer que seja.

Noite que rasgas o final do dia
Te infiltras sobre a nossa luz
Deixa-nos a tua escuridão
Te elevas ao sol
Deixas um rasto mais acentudao de frio
Onde mergulhamos numa lareira,num quentinho só nosso
Vieste para ficar
Vistes para mais um dia de descanso
Um dia que passou,para uns mau,para outros menos mau
Trazes as estrelas no céu
Para que o amanhã seja sempre melhor
Para que rompa um sol vistoso,quente,bem iluminado para todos nós
Porquê o sol quando nasce é para todos
(Adonis silva)01-2019)®

Por que escrevo tanto sobre você
Ser com certeza nunca vai ler
Nunca vai saber compreender
Nunca vai senti oque sentir quando escrevia
Talvez não irá voltar a me amar
Talvez até ira ser casar
E eu ainda escrevendo sobre nossas lindas noites de amor
E eu ainda sobre (nós) escrevendo com tanta dor
E eu ainda amando você
E eu ainda vagando por aí
Tentando encontrar alguém melhor que você
Vagabundando por aí ver ser alguma boca supere você
Mas não acho
Tento relaxa as vezes mas minha mente só da você

Quer saber sinto sua faltar eu ainda o amo
Só vim aqui mesmo pra dizer eu te amo

Nuvens, o que levam?

Nuvens passam sobre a minha cabeça,
sei que carregam chuva, tormentas.
E amores?
Isto eu não sei, se carregassem amores,
trariam saudades, dores.
Fartas vezes o nosso pensamento junto
vai.

Aonde vão evaporar, não tenho idéia.
Bom seria se elas levassem as dores, e
trouxessem alívio à elas, levassem as
saudades e deixassem amores.

Por entre nuvens nosso espírito viaja,
que elas nos conduzam a paragens diferentes,
aonde o real amor viva, de onde partam
as luzes que iluminam nossos caminhos de
vida, paragens desiguais, caminhos variados,
que nos carreiam a pontos que poucos sabem.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da A.L.B/S.J.do Rio Preto
Membro Honorário da A.L.B/Votuporanga
Membro da U.B.E

Há tem uma hora que cansa! Chega de tanto sofrer e se lamentar sobre querer e não poder. Quer ficar? Também quero! Não quer? Pronto. Não ficamos!
Quer continuar a amizade, vamos tentar.

As vezes um desanima mas o outro ajuda a reanimar. E quando chegar uma hora que os dois se cansarem, pronto acabou. Chegou ao fim como tudo na vida. Foi muito bom, maravilhoso enquanto durou.

Não adianta persistir no mesmo caminho quando o foco já é outro.

Oque dizer sobre o amor um sentimento tão estranho; mais quando é verdadeiro meu amigo se segura por que você ira entra numa onda; que você só enxerga aquela pessoa na sua frente e mais nada.
Mais o amor tem seu lado bom e ruim; o bom e quando você é correspondido; já o ruim você só se machuca

Teus encantos sobre mim!
Fascinam meus olhos e
Iludem minha mente!

Fazem meu corpo tremer
E o meu sangue esquentar!
Despertam desejos ocultos
E uma sede insaciável de ti tocar!

O teu olhar! Inocentemente me convida
Ousadamente! Me provoca
Mas tu temes! E foges do meu toque

Porque duvidas do meu amor?
Pequei em ti amar?
Me olhas! E em silêncio me chama
Seu corpo! Fala por ti mesmo

Ele anseia por me sentir...
Eu cobiço teus lábios...
Sonho em beija-los...

Acariciando teu lindo rosto,
Lambendo tua pele quente e delicada,
Então não temas, mais!
Se aproxime! E calarei tua angustia

Como o vento, serei suave e implacável!
A torturarei, com prazer
Tornaremos adágios reais!

Nenhuma palavra, precisaremos dizer
Deixemos que gestos falem por nos
Assim nossos corpos dirão o que querem
E sua verdadeira beleza se revela diante de mim

Um paraíso! Coberto por panos, e entradas
Lacradas serão abertas
Onde suspiros e gemidos me guiaram

E sua pureza a mim pertence!
Lanças a tua magia; me enfeitiça
Seduzindo-me com sua dança!
Me faz pedidos; os realizarei

Por momentos; eternamente unidos!
Nossas almas; prezas ao juramento!
Ao pacto; de amai-vos nós!

Da promessa; que é amar!

E sobre passos o que eu gosto são as pegadas que ficam na areia.
Como na vida,
gosto das marcas que ficam,
Dos sorrisos doados,
das palavras pronunciadas,
dos olhares que se cruzam.
Gosto das causas, das emoções,
do cheiro na pele, das reações, das sensações.
Passar pela vida despercebido nunca foi o meu forte.
A presença tem que ser agradável,
para que na falta a lembrança seja a mensageira da alma.
Lanna Borges

"Que a vida nos envolva com sua ternura,
e que possamos ter um coração puro para reconhecermos os milagres diários que ela nos oferece. "
Amém"!

VASTIDÃO

Vá!
Até onde achas que podes ir!
Dances sobre os corações, riscados na areia de uma praia qualquer,
de um amor qualquer,
na força do impulso contra o sentimento concreto e o sorriso nas ondas do mar. Esculpindo um quadro,
um fato,
uma lembrança,
a chuva,
o vento,
o mar
e uma determinação tamanha...
Como deter um foguete com um laço de fita!
Vá!
Podes correr até onde quiser!
Que seja então como uma algema
(no contorno de um sopro quente),
dos cabelos assopros
debandando ao tentar esquecer um punhado de gírias
(que calam teus lábios com um beijo até o fim).
Vá!
Podes correr até onde quiser,
até o pensamento duvidar, derreter,
meando uma lembrança.
Que seja então,
como a gaivota voando na vastidão do meu castelo.
Não tem importância, é só hoje!
Amanhã o Sol vai brilhar e aquecer enquanto esta agonia de mim foge. Prometo que não voltarei a entristecer.
Vá!
Até onde achas que teu coração podes ir! (Bill Brasil)

Eu adorava escrever um livro sobre a minha vida, mas quem o iria ler? Normalmente quem lê mais livros são os adultos , os cultos, a sociedade
prefere destruir o cérebro olhando para uma tele do que se alimentar do conhecimento. Para não falar de quem iria ler um livro sobre uma
adolescente comum? Os adultos sempre dizem que nós adolescentes somos muito dramáticos, que não temos preocupações , que a vida é fácil
até demais. Mas na realidade nós temos que decidir o nosso futuro em tão pouco tempo, temos de lidar com um monte de coisas que não entendemos
esforçarmo-nos para ter a aprovação deles. E isso tudo para o que?

O que Amado Batista diz sobre o governo da "Ditadura": "Eu acho que estava fazendo uma coisa errada, também..."
"...eu acho que não tinha que estar contra, brigando contra o governo; o governo tava defendendo, também, de pessoas que estavam querendo tomar o Brasil à força, com as armas nas mãos..."

Um sonho com as mágoas do passado podem mudar sua vida! Sua concepção sobre sentimentos!
Será que a ferida que não cicatriza é só nossa? Ou será que o outro possui ferida maior?
Perdão seria o remédio ideal para a cura! Para a mudança de frequência e libertação espiritual!
Pratiquemos então o perdão...inclusive pedindo!
Vamos nos libertar das amarras do apego e deixar nossas almas flutuarem!

Nota sobre mais um dia...
Da sua vida apenas mais uma página, virada. É chegada a hora, de entender isso, e salvar o que for possível, numa caixinha de recordações, tentar deixar lá, todos pensamentos, todos planos, todos sonhos, com toda a magia, e encanto. E fazer o mesmo. Levar como aprendizagem, tudo que vier acrescentar, afinal toda dor te faz mais forte, e virar a página também, não esquecer eternamente mais guardá-las, como a prova de sua intensidade. Gratidão, por Deus mandar algo tão especial, incrível e que me tira o fôlego. Perdão por não ter enxergado antes! Nas minhas mãos, eu tive um amor, hoje no peito carrego essa dor!

"O problema é o medo da dúvida.
A mente nunca para, e o pensamento é sempre sobre o medo. Escravizo minha mente, minh'alma e meu sentir, por não saber o que está por vir. É o medo do incerto, do plano dar errado, é o medo de se entregar e se machucar. A mente fica viciada em pessimismo e inventa até onde não tem.
A ansiedade consome os meus dias e relacionamentos até se tornar o pior, a depressão, onde eu me afundo sozinha em areias movediças gritando e não sendo ouvida. Eu morro todo noite, e toda manhã é mais um dia sobrevivido sem a certeza do próximo amanhecer."

Então você quer saber sobre ela? Bom, vamos lá.
Ela não era o tipo de garota que ria baixo.
Não era o tipo de garota que só fazia as coisas certas.
Nao era o tipo de garota que te deixava ler um livro em paz.
Não era o tipo de garota que tinha frescuras com comida.
Não era o tipo de garota que esquecia datas.
Nem o tipo de garota que chegava sempre na hora.
Ou tinha um gosto musical ruim.
Que não tinha sonhos.
Ou que aceitava menos que o suficiente.
Não tinha as melhores notas na escola.
E muito menos muitos ex-namorados.
Ela não tinha e não era um monte de coisas.
Em relação às coisas que ela possuía e era, bom.
Ela tinha um sorriso que fazia outros surgirem juntos.
Tinha uma presença que contagiava.
Tinha olhos castanhos cor de casca de árvore molhada.
Tinha cabelos que nunca eram penteados e nem por isso deixavam de serem lindos.
Tinha uma imaginação livre e uma mente levemente poluída.
Tinha um toque que me causava arrepios bons na espinha.
Por fim ela tinha meu coração.
Não era a melhor coisa do mundo, mas era o que eu tinha de mais precioso.

o mistério de tudo... se fosse diferente talvez não fosse tão doce,
mas conversaríamos sobre qualquer banalidade
sob o calor daquelas tardes mornas
e as futilidades eram só pretextos para estarmos juntos;

por que haveria de ser diferente...
eu escreveria alguma coisa...
eu já pensava que era poeta,
mas nunca dirigi a palavra correta para a pessoa certa... meu Deus!
um colibri se perde com o néctar das flores;
por que, ou por quem se perdem os poetas...
minhas fantasias tem carnavais tão lindos;
meu coração está cheio de feriados,
de sábados e inesquecíveis domingos
mas... se fui feliz, eu não sei
felicidade é a próxima estação, ou a estação passada...
não diga mais que a vida é tão fugaz,
fugaz é essa dor de dor nenhuma...
é o teu olhar, o teu sorriso, o teu perfume,
o teu cabelo ao vento;
é este sentimento que me diz que tudo é mistério...
e no amor, mistério é tudo... mas tudo é tão fugaz.

Já não posso ficar de pé.
Sinto o peso do mundo caído sobre as minhas costas.
Já não abro os meus olhos
A pouca serenidade cegou a minha alma
Já nem oiço, tapei os meus ouvidos
E não com as mãos, mas com a alma
Porque cansei de tanto ouvir ruídos
Que já não me falam de bem de amor
Que já não me guiam e levam tudo para o rancor
Já não ando, para não cair nos buracos que eu cavei
Por agora acendo o cigarro, porque sei que não irá virar-se contra mim para queimar.
E isso, só imaginei.

REGRESSO

Irei! Que importe o engano? Desate deste nó
Sobre o dúbio está o ousado ensaio. Então!
Arda em chamas o medo, evole deste chão
Os teus segredos, uive as feras, sem ter dó

Vamos! Ignoto, um botão entreaberto, e só!
Regue este deserto com outra tua emoção
Leve tudo: felicidade, amor; infortúnio não!
Pois, o que for perdido, no tempo, vira pó...

Depois que o pecado ao mudo é revelado
Nada importa, todo regresso tem direção
Ah! E tu, má sorte, aí, fique do outro lado!

E se, a vida com seu crime não for ilusão
Redimido e sublime, não fique ultrajado
Errar, é falta, e não a perene contrição!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano