Poemas Góticos de Amor
Caminho
De manhã silencio
Ao meio dia grito
De tarde me perco
De noite me evito
No norte a lembrança
Contra ela luto
Do leste a esperança
O sul é meu luto.
Que outros calculem
Rumo e razão:
Eu vivo em vertigem
Morrendo em vão
Nasço no agora
Respiro o incerto
— Meu tempo é demora.
Meu passo, deserto.
Na infância, um olhar do pai era lei;
seu silêncio, um mar de instrução.
Sem palavras, o entendimento recai;
em cada gesto, uma lição.
Seus olhos, bússola de meu ser;
Na simplicidade, aprendi a crescer.
Livro: O Respiro da Inspiração
Silêncio.
É engraçado pensar?
É uma lástima falar?
O que devemos fazer?
Tudo é como deve ser?
É tão difícil me expressar.
Sinto que cada vez mais me afundo,
No escuro,
Não vejo nada,
Não sinto nada,
Não falo nada,
Não quero nada,
No oceano, eu só consigo me afogar.
Eu não consigo nadar,
Eu não sei nadar,
Alguém tem que me ensinar.
O silêncio, ah, o silêncio..
É tão silencioso,
E tão barulhento.
Minha cabeça não para,
Dói o tempo todo,
Me despedaço o tempo todo,
Me estilhaço em mil pedacinhos o tempo todo.
É tudo tão confuso,
Tão estranho,
Tão sem sentido.
Quero morrer,
Quero viver,
Quero sobreviver,
Quero me machucar,
Quero me amar.
Onde isso acaba?
Tem fim?
Eu me odeio,
E me amo.
Eu me machuco,
E me cuido.
Eu vivo,
E quero a morte.
Dois estremos, sempre dois estremos.
Qual é o meio termo?
"silêncio que sustenta Galáxias"
"Mesmo quando tudo dói, teu silêncio é sagrado.
Mesmo quando ninguém vê, tua dor é um universo inteiro sendo sustentado."
Silêncio no Último Beijo
O nosso último beijo foi a pior despedida,
não houve adeus, só um suspiro preso no ar.
Teus lábios frios selaram a ferida
que o tempo insiste em não cicatrizar.
Ficou no espaço um gosto de ausência,
um toque sem alma, um fim sem final.
Teu olhar partiu com indiferença,
mas o meu ficou... preso no vendaval.
A rua era a mesma, mas tudo calava,
o mundo seguia — eu não. Eu parava.
Na esquina da dor, teu rastro sumia,
levando meu riso, minha melodia.
Eu beijei o adeus sem saber que era o fim,
imaginando retorno onde só havia fim.
E hoje entendo: o pior adeus
é aquele que vem...
com um beijo que não disse nada,
mas levou tudo.
“Fé é Caminho”
Fé não é ver com os olhos da face,
É enxergar com a alma em silêncio.
É crer quando o mundo desaba
E confiar, mesmo em meio ao indenso.
Fé é andar quando os pés já cansaram,
É sorrir sem saber o porquê.
É seguir mesmo quando os ventos
Insistem em te fazer ceder.
É semente em terra vazia,
É luz que não se pode apagar.
É muralha contra a agonia,
É abrigo quando tudo faltar.
Não se compra, não se mede em peso,
Não se explica em palavras vazias.
Fé é abraço que vem do invisível
Nos dias de noites frias.
Ela é ponte sobre o abismo,
É milagre em forma de paz.
É certeza no improviso,
É o que fica quando nada mais faz.
Quando faltar chão sob os pés,
E o medo quiser te calar,
Fecha os olhos, respira profundo —
Deus já está a te amparar.
🌒 "Te penso, te espero"
Eu era vento livre, riso sem medida,
hoje sou silêncio preso, alma consumida.
Te penso no escuro, te espero no dia,
e mesmo sem toque, tu és minha guia.
Não fui feita de espera, mas aqui estou,
a cada mensagem que não vem, me refaço e vou.
Teu nome ecoa onde o mundo cala,
e a falta que tu faz... meu peito embala.
Tua ausência dança no meu travesseiro,
e eu me perco em sonhos, de janeiro a janeiro.
Se a dor é poesia, eu rimo o que sangra,
e com cada palavra, meu coração desanda.
Suave como uma pluma, forte como um trovão
Sou brisa que toca a face,
silêncio que acalma o chão,
mas carrego em mim o eco
de um antigo trovão.
Caminho leve nos campos,
como quem dança no ar,
mas meus passos têm raízes
que sabem onde pisar.
Falo com voz de esperança,
sussurro feito oração,
mas guardo no peito o grito
de toda libertação.
Não sou só flor nem espada,
nem só ternura ou razão —
sou amor que não recua,
sou fé, sou transformação.
Sou luz que rompe a névoa,
sou sombra em contemplação:
suave como uma pluma,
forte como um trovão.
Suave como uma pluma, forte como um trovão
por Alex Zanute Dias
Sou feito de silêncio e tempestade,
de calmaria e contramão.
Carrego no peito a leveza do amor
e nos olhos, o peso da superação.
Já fui vento que acaricia
e também vendaval que desaba.
Já fui lágrima escondida no lençol da noite,
mas também riso que renasce na alvorada.
Minha voz pode ser sussurro
que embala a alma em oração,
mas também é clamor que rasga os céus
quando a dor transborda o coração.
Sou feito da ternura que acolhe,
mas também da força que não se curva.
A vida me ensinou a ser pluma no ar,
mas também aço na luta mais dura.
Não sou frágil, nem pedra bruta.
Sou flor que brota em chão rachado.
Sou fé que se ergue após o abismo,
sou grito de quem foi calado.
Suave como uma pluma que dança,
mas quando é preciso,
forte como um trovão
que acorda o universo adormecido.
Já me quebrei em silêncio,
onde ninguém pôde ver.
Carreguei sorrisos no rosto
enquanto a alma só queria chover.
Fui leve — quando o mundo pesava.
Fui calma — quando dentro tudo gritava.
Fui pluma no vento da vida,
mas cada sopro me ensinou a não me perder.
Me disseram pra ser forte,
mas descobri que força é sentir.
É cair e, mesmo em pedaços,
ainda assim, decidir prosseguir.
Não sou feito de aço,
mas de carne que já cicatrizou.
De lágrimas que ninguém viu,
e orações que só Deus escutou.
Carrego dores caladas,
mas também milagres que ninguém notou.
Porque onde o mundo via fraqueza,
Deus via o ouro que o fogo forjou.
Sou feito de fé que não grita,
mas resiste.
De esperança que não se explica,
mas insiste.
Sou suave como a pluma que dança no céu,
mas quando a vida exige…
eu sou trovão.
E faço tremer tudo aquilo que quis me calar
— sem perder o coração.
Pluma e Trovão
por Alex Zanute Dias
Eu vim do silêncio que ninguém ouve.
Do lugar onde a dor cala fundo,
mas a alma — mesmo ferida — insiste em ficar de pé.
Fui queda, fui sombra, fui medo.
Mas hoje, sou luz acesa na escuridão.
Sou fé que não negocia.
Sou alma que não se vende.
Sou cicatriz que virou armadura.
Você me vê suave, mas não se engane:
— meu coração é aço forjado na dor.
— minha esperança é lança.
— minha voz é martelo.
Sou pluma, sim — leve, livre.
Mas cada sopro me ensinou
a voar sem pedir permissão.
E quando o mundo ruge…
eu rugo mais alto.
Quando a vida me testa,
eu viro trovão.
Trovão que rasga o céu da dúvida.
Que acorda gigantes adormecidos.
Que diz:
“Eu ainda estou aqui.
Eu não desisti.
Eu não vou recuar!”
Porque quem já andou no vale
não teme a montanha.
Quem já chorou no deserto
traz a chuva na alma.
Suave como uma pluma — sim.
Mas quando preciso lutar…
sou trovão que quebra o silêncio.
Sou grito de guerra.
Sou chamado à vida.
Sou renascimento!
“Flecha de Luz”
Entra em silêncio, sem pedir licença,
uma flecha de luz no peito pousa,
não fere — cura, não pesa — dança,
acende a alma, que em paz repousa.
É leve o toque, mas firme o sentido,
desperta a flor que dormia no chão,
sopra memórias que estavam contidas,
e faz renascer o melhor do coração.
Traz o calor de um abraço esquecido,
a fé que se cala, mas nunca se vai,
um eco suave de um amor infinito,
que mesmo invisível, sempre nos trai.
É verso que abraça, olhar que perdoa,
é brisa que chega sem avisar…
E quando essa flecha, de alma tão boa,
nos toca — é impossível não amar.
CANTO DA VITÓRIA MAIS DIFÍCIL
No silêncio da alma ferida,
Quando o mundo virou suas costas,
Lutei com as armas da fé escondida,
Na trincheira das horas mais tortas.
Não foi glória com luzes e palmas,
Foi suor, foi joelho no chão,
Gritei com a dor presa na calma
E ouvi meu próprio coração.
Cada passo, um abismo vencido,
Cada noite, um choro contido,
Cada “não” que o mundo gritou
Foi semente que em mim floresceu.
Me chamaram de fraco e caído,
Mas não viram o que renasceu:
Um gigante forjado em segredo,
Que caiu… e depois se ergueu.
Essa vitória não tem medalha,
Não tem faixa, nem multidão,
Mas carrego no peito a muralha
Que ergui com cicatriz e oração.
Por isso, se ouvir meu canto,
Saiba: é de guerra e de amor,
É da dor que virou acalanto,
É da cruz que virou esplendor.
Hoje canto a vitória mais rara,
Não a fácil, comprada ou banal —
Mas aquela que nasce na cara
Do fundo… e termina imortal.
Entre Neve e Silêncio
No ventre da noite, no frio da missão,
Ergue-se um homem, de aço e razão.
O mundo lá fora é grito e conflito,
Mas dentro do peito, um fogo restrito.
Guerreiro da neve, guardião do além,
Enfrenta o vazio que mais ninguém tem.
O peso do aço, o silêncio do chão,
O vento gelado tocando a tensão.
Não luta por glória, medalha ou poder,
Luta por todos que não sabem o que é perder.
Seu rosto é muralha, seus olhos são farol,
Que brilham no escuro, que buscam o sol.
Entre o vermelho do sangue e o azul do céu,
Caminha sereno, de armadura e fé.
Pois mesmo na guerra, há traços de paz
No coração de quem firme jamais se desfaz.
Um Dia Que Pensou
No silêncio da manhã que se anuncia,
brota a dúvida: o que faz o tempo valer?
Será o instante que passa e se esvazia,
ou o olhar que aprende a compreender?
O dia especial não grita nem exige
ele se insinua, sutil como o vento.
Está no gesto que jamais se finge,
na paz que nasce dentro do pensamento.
Cada segundo é um espelho suspenso:
reflete escolhas, acertos, enganos…
Viver não é seguir um plano imenso,
mas dançar com o acaso de mãos.
Ao fim da jornada, o que permanece
não é o que vimos, mas o que sentimos.
Porque o que torna um dia inesquecível
é o que mudamos em nós mesmos.
Velhice
Velhice é tempo que pesa no peito,
Silêncio que grita no fim do leito.
É pele que sente, é passo que falha,
É o tempo dizendo que a vida não para.
Fugimos do espelho, mudamos o rosto,
Omitimos a idade como se fosse desgosto.
Mas ela chega — e se não vem,
É porque partimos cedo, também.
Não é o cabelo branco que mais assusta,
É a visão que falha, a memória que custa.
É a dor de perder quem já se foi,
E saber que o tempo não volta, não dói?
Velhice é sorte cercada de amor,
De um neto que estende a mão com fervor,
De um filho que ajuda com o prato na mesa,
Num mundo que esquece a delicadeza.
Envelhecer é poema que poucos leem,
Mas é dádiva dos dias que ainda vêm.
É ver, devagar, quem amamos partir,
E sentir no peito o tempo a ruir.
Elaine Paula 14 julho 2025
Na sua pele doce
como Cupuaçu colher
Versos Intimistas
para juntos escrever
em silêncio poesias,
e só de muito amor viver.
desperdício de sentimentos
as nossas diferenças
cresceram em silêncio.
você se fechou pra mim,
como porta trancada
sem aviso.
e eu fiquei do lado de fora
cheio de sentimentos
sem destino.
no fim,
foi isso:
as nossas diferenças
foram o maior
desperdício de sentimentos.
— ✍️ (Alessandra 🪓 )
Entre o silêncio eo segredo
Ela sempre o observou de longe, com um desejo silencioso que se enraizava a cada olhar furtivo. Anos passaram, e aquele homem que parecia inalcançável virou uma presença constante na sua mente, um segredo guardado no silêncio do coração.
O destino, porém, tem suas artimanhas. Um dia, ele se tornou seu personal trainer. A proximidade diária fez crescer algo que ia além do físico: uma conexão intensa, uma química impossível de negar. Aos poucos, os encontros profissionais deram lugar a encontros secretos — eles se tornaram amantes, escondidos do mundo.
Na penumbra desse relacionamento proibido, eles se encaixavam perfeitamente. Cada toque, cada sussurro era uma explosão de desejo e cumplicidade. Mas para ela, o que era apenas prazer se transformou em amor. E com o amor veio a necessidade de honestidade.
Decidiu então acabar com os encontros às escondidas. O término foi difícil, mas necessário para preservar o que sentia de verdade.
Com o tempo, encontraram um novo equilíbrio: a amizade. Continuavam trocando ideias, conversas cheias de intimidade e respeito. Porém, quando se viam, algo inexplicável pairava no ar — uma faísca sempre acendia a possibilidade do reencontro dos corpos e desejos.
Eles eram amigos, confidentes e talvez algo mais — um segredo guardado entre sorrisos e olhares que falavam tudo sem precisar dizer.
"Sussurros do Savana"
No silêncio da noite,
Onde as estrelas sussurram,
A savana desperta,
Com segredos que murmura.
As árvores dançam,
Ao ritmo do vento,
Folhas que sussurram,
Histórias que não conto.
No horizonte infinito,
O sol se esconde,
Deixando rastros,
De sonhos que se sonham.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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