Poemas e Poesias
SONETO VÃO
Poética que passais pela poesia
De amor, porque não vos fixais
Que passais tal a breve fantasia
De um sonho, para nunca mais!
Ou o tal agrado que supor viria
Em um poema luzidio, e iguais
As sonatas com suave melodia
Porque na rima paixão não traz?
É sem sentimento, de dor coberto
Uma inspiração inútil, sem noção
De um pobre coração tão deserto
Sinto sequer o acorde, a emoção
Tudo supérfluo, tudo tão incerto
Estranha prosa de um soneto vão!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 outubro, 2021, 18’55” – Araguari, MG
TOMO
Tão longe me leva a poesia
Alevanta a alma e o desejo
Só emoção, donde me vejo
Inspirando agrado e alegria
Vezes me perco na porfia
Da ilusão, outras me rejo
E sempre afeto eu almejo
Criando na prosa fantasia
Vós, poesia, cá no cerrado
Meu alento, minha fiança
Do coração o meu assento
Se haveis, amor postulado
Dar-lhe-á para a confiança
Pra assim, eu ser sentimento...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03 outubro, 2021, 17’17” – Araguari, MG
Um pouco de poesia e vida 24
Da vida, qual o rumo do destino.
Cartas marcadas.
Quem desvendará as ciladas.
Arapuca armada.
Brasil, gente, povo, família, eu menino.
Da cor, da indiferença, do exemplo quem já sofreu.
Vive as circunstâncias.
A intolerância.
Poder, dinheiro, arrogância.
Cientificamente, tecnologicamente.
Tenho dito frequentemente.
O jogo político e religioso.
Saulo continua no rumo de Damasco.
Olha que ele veio até Macarani.
Que diga minha dor, meu lombo açoitado.
Vejo o povo ferido.
Levando alma de mendigo.
Eu pergunto, o que estes Saulos tem visto em mim.
Perseguindo, coagindo e acusando.
Sujeito profano.
Morro eu, ou cais tu do cavalo, isso terás fim.
Minha alma e meu sangue, misericórdia Deus tem de mim.
Giovane Silva Santos
ELE ou ELA era só Poesia, mas um não sabia LER!...
Que pena, quando estas coisas se dão;
Seja ele, no haver de um, ou no outro haver;
Por tanto de ambos, se ir por tal perder;
Só por em um faltar: Tal sensação!
Que pena tal se dê, por Tal faltar;
Talvez, por já ter deixado morrer;
O Ser que a ela, tão bem, sabia ver;
Por só nesse tal Ser, a tal se dar.
Pois quem neste viver, não saiba ler;
Por seu querer, ou por querer não ter;
Em si, Quem lhe permita a Tal Visão!...
Anda cá por andar, por sem Tal Ver;
Anda cá por andar, por sem Viver;
Anda cá por andar, por na ilusão.
Com mágoa por tais;
#3 Noite clara
escrevo poemas sem palavras
têm mais sentimento,
apago sonhos esquecidos
que voam no pensamento.
🌹
"De você eu quero tudo.
Teus suspiros.
Tuas músicas.
Teus poemas.
Teus arrepios.
Noites de luar.
Momentos intermináveis.
🌹
Mas,
Você surgiu, sorriu e partiu
levando meus arrepios."
🌹
O poema mais triste
Fiz de seu amor meu para peito, o qual não me segurou diante da queda.
Fiz de seu riso o meu porto seguro, me permiti repousar em seus braços como se fosse uma cama confortável.
Quis fazer de um inferno o céu
Quis sempre provar o doce de tudo, e não o triste amargo sabor do fel.
Palavras de arte
Um caminho colorido
De poesias por todo lado florido...
Um perfume no exala no ar...
Minha vontade é grande de viver a poetar.
Fazer poesia é meu vício.
Meu divã... meu hábito profilático...
Continuo semeando rosas...
Faço isso em verso em prosa.
Assim venço os espinhos.
Semeio amor pra todo lado.
Venço a guerra...
Apago as tristezas...
Mostro da vida todas as suas belezas.
Com métrica e rima as palavras vão nesta tela branca aparecendo...
Nunca me canso desse afã...
Poetizando... pelo caminho da vida sementes de arte vou semeando.
Quando a alma declara e transpassa a voz do coração
A poesia surge como desabafo de palavras guardadas, encarceradas no meu peito, incapaz de serem pronunciadas pelo timbre da minha voz... Talvez não encontre forças ou até coragem de revela-las nascidas do turbilhão de pensamentos que assolam minha alma, sufocando meus gemidos ou até meus sorrisos. Na escrita permito adentrar meu coração e em todas as emoções que carrego no meu íntimo. Não desejo seu julgamento, só uma leitura atenta para as palavras cativas que liberto ao vento.
SolPorfirio
TANTO GOSTO DO CERRADO
Tanto gosto do cerrado, a árida poesia
De tuas planícies, teu chão cascalhado
Ao pôr os olhos em ti, o impar agrado
Sensações nas tuas, agradável melodia
E na tua imensidão, bárbara quantia:
De encanto, magia, plural e arrojado
Pois eu, encantado, junto ao teu lado
Sou bardo, cantador, que poética cria
Se a tua diversidade, enfim, consiste
Ser o diferente que a sensação sente
De aroma que só no teu chão existe
Inspiração que persuade divinamente
Ó intenso cerrado, que o belo insiste
Num pôr do sol acobreado e luzente...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08, outubro, 2021, 16’10” – Araguari, MG
Poético
O óbito leva o poeta
não a prosa
tua magia secreta
suspira gloriosa...
E a poesia, gazeta!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08/10/2021 – Triângulo Mineiro
Um pouco de poesia e vida 25
Aprisionados pela mente.
Os gigantes vivos, vivem silenciosamente.
Roma puxa a espada moderna.
Os fariseus conspiram.
Hitler, Faraó.
Sim, o povo, todo pensar, nudez claramente.
Remédio novo, tribunal científico e tecnológico.
As igrejas, as escolas, não revelam.
Conveniente, reféns, diga o que é lógico.
A violação de privacidade.
Seria a cura para tanta maldade.
Sodoma e Gomorra.
Esse conjuntura da atualidade.
Ou não.
Um plano que uma geração toda morra.
Um tanto faz.
Esquisito plano artificial.
Escravos presos.
Desafio ao sobrenatural.
Giovane Silva Santos
Um pouco de poesia e vida 26
A fé é inteligente, que pactua com o conveniente.
Ou a fé é louca, plantar no deserto.
Sem que haja interesse certo.
A fé é racional, ou a moral eloquente.
Penso que estamos no percurso à prova.
Render se a artificial vida.
O remédio, a ciência que inova.
Quanto vale cada alma.
Dez mandamentos, sete pecados capitais.
Poesia nua, prosa, trova.
Dialogue comigo.
A mente nua.
O jogo se intensifica.
Logradouro, frequência, Marte, lua.
No quarto, na sala, na cozinha, na rua.
Olhos e ouvidos modernos.
Arquivos sociais, particular, vidas minha e sua.
Quem vai gritar, quem vai calar.
Ai está, pactuar ou rebelar.
A coragem, da igreja, do bar.
Quem, quem vai nos libertar.
Giovane Silva Santos
Um pouco de poesia e vida 27
O poder sobrenatural e, ou artificial
O que seria.
Mexer com as emoções no piscar de olhos.
Ah, grande ciência tecnológica.
A natureza biológica.
Da alegria, euforia.
No outro dia.
Depressão.
Vontade própria.
Sim ou não.
Vamos colocar no ventilador.
Quem ganha, quem perde.
Quem está a sorrir, enquanto outro dor.
Doenças infectos psicológicas.
Remédio, indústria farmacêutica.
Muito mais além.
Domínio de um lotado trem.
Nação.
O mundo.
Conspiração.
Alguém pode esclarecer.
A verdade.
Até onde, quem está inserido, quem está na ilusão.
Giovane Silva Santos
Um pouco de poesia e vida 28
Como é esse negócio.
Esse jogo artificial.
Quem ganha, quem perde.
Quem é o bem, quem é o mal.
Abra a bíblia igreja.
Diga a verdade que liberta.
Sem parábolas, a que o povo veja.
Quanto vale a graça.
Quem dita as tábuas da lei.
Qual o valor do pecado.
Quem vive o mandamento.
Quem não paga tributo.
Tem rei absoluto.
Porque 43 anos paguei.
Quanto vale o perdão.
Qual critério do paredão.
Desse fuzilamento em massa.
Toda vida do povo, nu, na praça.
Responda minha inquietação.
Ciência, tecnologia, política e religião.
Semente, raiz, fruto da graça.
Ou.
Escravidão, conspiração, humilhação.
Giovane Silva Santos
Um pouco de poesia e vida 29
A luz, a lâmpada, a energia.
O som, a frequência, o sinal.
O chip, a veia, o fluxo da mente.
A química, a matemática, a física.
O que percorre no espaço geográfico.
Sistemática filosofia de vida moderna.
Arte de viver, morrer, paz, guerra.
Septilhão, quadrilião.
Septilionésimo, Quadrilionésimo.
Escala curta, escala longa.
A que nível está este jogo, o tonga.
A história, a verdade.
O povo, a civilização, a era.
O avanço, a ciência, a tecnologia.
Magia, eu senti, tu ri, eu sofria.
Experimentos humanos.
Realidade, remédio ou insumos insanos.
Quem colocará as cartas na mesa.
Qual, quantos tribunais.
Quem abate o curral que triunfa o profano.
Giovane Silva Santos
Um pouco de poesia e vida 30
O tribunal.
Quem defende, quem acusa.
Quem dá a sentença.
Quem criou o pau de arara.
Qual a origem, qual a frequência.
A pressão, opressão tronco.
Depressão, pânico.
Armadilha, mulher, família.
Afinal.
Quem é quem no tribunal.
Quem das as cartas, quem humilha.
Quem vende a alma.
Quem persegue, quem é o devorador.
O migrador, cortador, destruidor.
Alguma igreja abre a bíblia pra revelar.
Do povo, da história, a memória.
Quem causou, Brasil.
Hoje, quem provoca tanta dor.
Giovane Silva Santos
Mesmo que a noite fosse escura e fria,
havia sempre um jeito de poesia
prá se aguardar o amanhecer.
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