Poemas sobre o Silêncio

Cerca de 15946 poemas sobre o Silêncio

⁠"No silêncio que grita, o coração traduz o que a voz não alcança dentro de você.'

By Amauri Alves

Inserida por amauri_alves

⁠Com Suor e Com Silêncio

(Letra inspirada em "Com Açúcar, Com Afeto" de Chico Buarque)

Aguentei o peso do mundo,
pra te dar leveza e paz.

Qual o quê
Teus olhares me diziam
Que eu valia o que eu tinha
E o amor ficou de lado

Eu lutei pra ser escolhido
Pra ser abrigo, ser porto, ser chão

Qual o quê
Teu desejo era aventura
E eu, na minha loucura
Te esperei de coração

(Refrão)
Mas tu voltas, já cansada
Com histórias na mão
E promessas amassadas
Eu, que aprendi a ser forte
Te abraço em corte
Sem nada dizer

Te escuto, mesmo sabendo
Que sou só tua opção
Que sou tua última escolha
Eu, que sonhei ser teu homem
Te amo em dores
Mas sem você

Eu vesti os fardos do mundo
Trabalhei dobrado, paguei cada conta
E no fim do mês sou cobra
Se me atraso numa sobra
E não tenho quem me afronta

Eu chorei sem ter quem visse
Sem colo, sem verso, sem força, sem ar

Qual o quê
Pois tristeza de homem é muda
Só se escuta quando é culpa
Ou quando é hora de pagar

(Refrão)
Mas tu voltas, já cansada
Com histórias na mão
E promessas amassadas
Eu, que aprendi a ser forte
Te abraço em corte
Sem nada dizer

Te escuto, mesmo sabendo
Que sou só tua opção
Que sou tua última escolha

Qual o quê
Eu, que sonhei ser teu homem
Te amo em dores
Mas sem você

Inserida por Buckler

⁠Quando duas almas são uma:

Elas se ouvem,
mesmo em silêncio.

Elas se tocam,
mesmo distantes.

Inserida por svs

⁠Era uma vez um homem que amava uma mulher... e o sorriso dela era um mistério ao qual ele desejava dedicar toda a sua vida desvendando. Cada curva daquele riso iluminava sua alma, como se o universo o convocasse a eternamente buscar essa resposta doce e infinita.

Mas o tempo, com seus desentendimentos e desencontros, os separou. Ainda assim, ele manteve sua promessa, gravada nas linhas do seu peito. Possuiu outros corpos, é verdade — breves respiros de uma ausência que nunca se curava — mas jamais os amou. Seu coração, teimoso e fiel, permanecia ancorado naquele amor primeiro, que nem a distância dos anos conseguia apagar. Amar aquela mulher não era uma escolha, mas um destino que o tempo não soube desviar.

Inserida por italo0140

⁠O amor está nos detalhes

Não é sobre palavras grandiosas, juras eternas ou gestos cinematográficos. O amor está no jeito que você segura minha mão sem perceber, no seu sorriso sincero quando conto algo bobo, no silêncio confortável que só existe entre nós. O amor nunca precisou de palco, apenas de verdade.

Inserida por darcicley

⁠Frases são apenas frases.
Criadas por fases.
Atitudes são feitas, por isso não tem nada melhor do que relembrar em frases.
O que não é dito pode ser escrito.
Mas nem tudo na vida tem um veredito.
Calar é como navegar.
O mar parece não ter fim.
Mas você sempre chega em algum lugar.
Ou ele te leva, ou você conduz seu destino.
A escolha é sempre sua❣
ღ✫ღ✯♪

Inserida por Starisy2

⁠Casulo do Silêncio

O silêncio da madrugada,
avassalador,
me leva a reflexões
sobre a beleza da vida.

O tempo se esvai,
tenro e belo,
enquanto a solidão
convida à contemplação.

Meus pensamentos viajam,
cruzando eras,
deixando marcas indeléveis,
sintomas de ternura,
resquícios de um dever
cumprido com zelo.

Na excelência do existir,
desperta o anseio
de abandonar o mundo das maravilhas
e aventurar-se em dimensões infinitas,
misteriosas e imprevisíveis,
onde a vida eterna habita.

Inserida por JBP2023

⁠*
"Folheando as tuas páginas,
lendo e relendo
versos teus, palavras
que pareciam estar em silêncio,
mas na verdade, elas queriam ser lidas e levadas a sério..."

***

Inserida por ostra

⁠Eu escrevo, mas as palavras parecem mais pesadas do que eu esperava. Cada uma delas carrega um fardo que eu não consigo carregar sozinho. Tento organizar tudo o que sinto dentro de mim, mas elas se entrelaçam, se confundem, se distorcem. A cada frase, uma dor, uma angústia que me acompanha sem pedir licença, e o medo de ser mal interpretado me consome. Eu tentei falar, tentei explicar, mas parece que o mundo só consegue enxergar a fragilidade de um ser humano quando ele está caído, já exausto de lutar.

Talvez o meu maior erro tenha sido acreditar que alguém poderia entender. Porque, a cada palavra que eu entreguei, fui tratado como se fosse fraco. Meu ponto fraco foi justamente a tentativa de ser entendido. Mas ninguém viu o quanto essa tentativa me destruiu por dentro. Cada conversa que tentei, cada expressão de dor que revelei, me distanciou ainda mais de quem eu sou. Agora, resta apenas o vazio de um coração que se fechou, com medo de mais uma ferida.

Escrevo porque é tudo o que me resta. Não posso mais falar, porque as palavras já foram mal interpretadas demais. Não posso mais expor meus sentimentos, porque já não sou mais visto como alguém que sente, mas como alguém que só se lamenta. O silêncio se tornou o meu único refúgio, mas mesmo ele não é suficiente para curar a dor. Sinto-me só, mais só do que nunca, e talvez, quem sabe, em algum momento, alguém encontre esses pedaços de mim que restaram em um bloco de notas, e entenda tudo o que eu fui e não pude ser.

E, no fundo, é isso que me assusta. Talvez, quando me encontrarem, será tarde demais. Talvez, quando virem minhas palavras, já não haja mais nada para ser dito, porque eu terei me perdido entre elas. Isso me dilacera, mas é o preço que se paga por tentar sentir demais em um mundo que não sabe mais como ouvir.

Inserida por vitor_kg

⁠É no silêncio onde encontraremos a nossa força maior.

Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN Terra dos Cordelistas
13 fevereiro 2025

Inserida por gelsonpessoa

⁠O Olhar do Mundo

Não, não é fácil ser lido.
O mundo vê-me passar
e já decidiu quem sou
antes que eu tenha dado um passo.

Se fico, sou pedra imóvel.
Se ando, sou vento sem raiz.
Se espero, sou indeciso.
Se escolho, sou rígido.

As sombras que se movem nos muros
não são minhas,
mas o mundo insiste em vê-las em mim.
Os gestos que lanço no tempo
mudam de forma ao tocar outros olhos.

E assim me perco nos reflexos,
na dobra das interpretações,
na lente de quem vê o que já esperava ver.

Mas talvez valha a pena seguir,
deixar que o dia corra o seu curso,
que a poeira assente,
que o próprio mundo reveja o que viu
e, quem sabe, um dia entenda.

⁠O Que Se Lê no Mundo

Não, não é fácil compreender.
O que se vê nem sempre é o que é,
o que se sente nem sempre é o que se quis dar.

A luz que atravessa as folhas
é sombra ou claridade?
O rio que corre apressado
foge ou segue o seu rumo?

Tudo depende do olhar que pesa,
da memória que julga,
do medo que contamina.

O mundo não se explica,
move-se, respira, transborda
— e cada um o lê à sua maneira.

Mas talvez valha a pena ficar,
esperar que o tempo dissipe os enganos,
que a verdade encontre fenda na rocha
e que, no silêncio certo,
o mundo se mostre sem precisar de tradução.

⁠Ruído e Sintonia

Às vezes, o mais difícil
é ser compreendido.
O que digo, o que faço,
o que deixo por dizer,
perde-se num labirinto
de ecos distorcidos.

Não é por nada que se diz
que o caminho para o inferno
está pavimentado de boas intenções.
Mas e quem lê as intenções?
Quem decifra o código
das entrelinhas invisíveis?

Cada olhar é um prisma,
cada ouvido, um filtro.
O que para um é gesto de afeto,
para outro, afronta.
O riso de uns
é a ferida aberta de outros.

Comunicar é atravessar o abismo
entre o que se sente
e o que se entende.
Palavras são apenas vento
se não encontram solo fértil,
se não fazem vibrar a mesma corda.

Porque no fim,
toda mensagem precisa de um lar,
de um receptor que a acolha
e a transforme em sentido.
Se não, é só ruído,
perdendo-se no vazio

⁠Digo uma coisa, e entendem outra.
A vida é um jogo de espelhos
onde cada um vê apenas a sua própria sombra.

Falo com intenção limpa,
mas o outro ouve com o peso do seu mundo.
E assim, entre a verdade e o engano,
o que era claro torna-se nevoeiro.

Talvez nada seja realmente dito.
Talvez apenas fingimos comunicar
enquanto cada um se perde na solidão
das suas próprias ideias.

⁠Digo palavras como quem lança
pedras num lago:
espero apenas que as ondas
toquem outra margem.

Mas nem sempre chegam.
Ficam presas na sombra
de quem as ouve.

Queria que tudo fosse claro,
como um rio ao meio-dia,
mas há sempre a névoa
dos dias difíceis.

No fim, talvez reste apenas
um eco perdido,
uma sílaba breve
na boca do vento.

⁠O Eco do Silêncio

Lanço palavras como quem atira pedras
num lago sem margens,
esperando que o silêncio as devolva
sem distorção.

Mas o mundo é um espelho partido,
onde cada olhar lê o que já esperava ver,
onde cada voz se perde
num labirinto de ecos esquecidos.

Não sou feito de aço,
nem de pedra erguida contra o vento.
Sou a sombra de um pensamento que passa,
o reflexo de um instante que já se foi.

Se digo, não ouvem.
Se calo, suspeitam.
Mas sei que a raiz cresce no escuro
e a verdade não precisa de nome.

No fim, talvez reste apenas um vestígio,
um traço de luz na poeira do tempo.
E quem escutar, quem souber ler as entrelinhas,
saberá que sempre estive aqui.

⁠Entre a Grécia e Tróia

Sou quem sou,
mas o mundo exige máscaras,
um rosto moldado ao gosto dos outros,
um reflexo que não se quebra.

Se cedo, perco-me.
Se resisto, sou pedra que incomoda.
Agradar é um jogo sem vencedor,
onde quem pede mudança
nunca se sacia.

Que mal tem não ser lutador?
Nem todo combate vale a espada,
nem toda guerra precisa de sangue.
Há força em quem não levanta a voz,
em quem escolhe o chão firme do silêncio.

Estou entre a Grécia e Tróia,
terra de ninguém,
onde cada passo desagrada a um lado,
e o silêncio é visto como afronta ao outro.

Mas que me importa?
O vento sopra onde quer,
e eu sigo, inteiro,
sem me dobrar ao peso de aplausos fáceis
ou censuras vãs.

⁠A Vida, no Silêncio da Dor

Somos partículas perdidas em um cosmos que nos observa, mas não nos compreende. A vida, que nos promete brilho, nos rouba a luz. Crescemos com a ilusão de que podemos voar, mas logo a realidade nos prende ao chão. Cada dia, uma luta invisível, onde as cicatrizes da alma não se veem, mas pesam tanto quanto o corpo. Nosso grito não ecoa, e mesmo cercados, permanecemos solitários, como vultos que nunca encontraram seu reflexo. Os sonhos, outrora plenos, se desfazem diante de um espelho que não reflete mais a esperança. O tempo, implacável, nos ressignifica, nos faz aceitar o que jamais desejamos. E no fim, nos perguntamos: seremos apenas fragmentos de uma história sem começo ou fim? A vida, com toda sua dureza, nos ensina que talvez o maior aprendizado seja viver sem respostas. Talvez sejamos apenas sombras buscando a luz, sabendo que, no fundo, somos feitos do que nunca será. Viver é preencher o vazio com a dor, e, ainda assim, caminhar. #David_Marinho.

Inserida por David_Marinho

⁠A Palavra e o Silêncio

Falo—e a palavra corta o ar
como lâmina sem rosto,
como flecha sem alvo.
Quem a escuta? Quem a sente?
Quem lhe dá forma dentro do peito?

Dizê-las é rasgar o silêncio,
como quem fere a pele da água
e espera que o mundo responda.
Mas o mundo nem sempre escuta.
Ou escuta mal,
como um espelho partido
onde o rosto já não se reconhece.

Escrevo—e a tinta sangra no papel,
mas o que digo não é o que fica,
o que fica não é o que sou.
Entre mim e o outro há um abismo,
uma distância que a voz não vence,
um eco que se perde na sombra.

Às vezes são lâminas,
abrem sulcos na carne do tempo,
fazem sangrar quem as ouve.
Outras vezes, são leves demais,
tocam, mas não ficam,
morrem antes de nascer.

Quisera eu que a palavra fosse ponte,
mas tantas vezes é muro,
ferro, pedra, ruína.
Tantas vezes, o que fere não é o grito,
mas o silêncio depois dele,
o vazio onde o sentido se afoga.

E no entanto, insisto.
Porque dizer é resistir à solidão,
é lutar contra o escuro do não-entendimento,
é desafiar a noite com um nome,
mesmo que ninguém o repita.

⁠As palavras ressoam
perdidasno vácuo,
como se não
fizessemsentido algum,
e reverberamem silêncio,
como se fossem dirigidas ao vento.

Inserida por Barros-Silva

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