Poemas sobre o Silêncio
Encontro no Silêncio
No refúgio sereno da tarde que finda,
Teus olhos buscaram o que o coração sente,
Entre murmúrios suaves, a paz nos brinda,
Um instante eterno, tão eloquente.
Os beijos furtivos, como brisa ao passar,
Escrevem histórias em lábios ardentes,
E o tempo se perde, se deixa levar,
Nos gestos que unem almas contentes.
Conversas tão doces, segredos trocados,
Palavras que dançam no ar, leves, puras,
O mundo lá fora parece calado,
Aqui só existe o que o amor conjura.
Carícias que embalam a noite a chegar,
Em toques sutis, promessas sublimes,
No calor dos abraços, me deixo ficar,
Buscando em teu peito, razões e rimes.
E agora me perco no doce desejo,
De um novo encontro, do mesmo embaraço,
De sentir novamente teu toque e teu beijo,
E de ter-te de novo, aqui, nos meus braços.
A vida não pede urgência,
ela dança no ritmo do coração.
É no silêncio entre um passo e outro
que se esconde a mais pura emoção.
O sol não nasce às pressas,
a flor desabrocha devagar.
O rio não teme seu próprio percurso,
ele apenas se deixa levar.
Mas nós, tão cheios de prazos,
de metas, de medo de não chegar,
esquecemos que o que mais importa
não está no fim, mas no caminhar.
E quando, por fim, percebemos,
é tarde, já virou saudade.
O tempo levou o que não vivemos,
deixando apenas a falta e a verdade.
Então, que tal recomeçar agora?
Olhar nos olhos, sentir o toque?
Falar de amor sem deixar pra depois,
abraçar o instante sem que ele escape?
Porque a vida, essa passageira teimosa,
não volta, não espera, não se refaz.
Ela só acontece… e se você corre demais,
ela passa… e você nem vê o que fica pra trás.
Paro, oro, peço, penso
Converso tanto com Deus
E ele em jogo de silêncio
Quando a gente bate um papo
Eu sinto até um arrepio
De quem nunca respondeu
Mas sei que sempre me ouviu
Céu
Esse olhar que provoca o silêncio
Nuvens estes rascunhos,
Transmitem paz
Azul, essa imensidão
Viagem na perspectiva dessa ótica infinita
O Céu clarea ou escurece?
Tempestades, sombrios estes tempos momentâneos.
Purgatório
Caminho neste vale de silêncio
De Estradas vazias, desertos mortíferos de pedras lançadas
Cidade fantasma, escuridão perversa
Tormentos de idas e vindas
De falta e angústias
Entranhas e feridas
Destruições aberrantes de minha cegueira proposital.
Intimidade perfeita
Essa cativante intimidade com o silêncio,
Suscito desenhos de palavras,
Motivante arte de escrever uma nova poesia.
Só
Estou só em silêncio
Só, soluçando cantos de poesias
Pensando na melhor maneira de sentir
Sentir a solidão que resta
A um aspirante de silêncio.
Cinzas serei
Em pó o vento leva
Sumirei e nada deixarei
Porque sumir em silêncio
É fenomenal
Mas resurgir do nada
É fantástico.
Kaike Machado
A tristeza constante dessa cidade
Onde o silêncio é minha melódia
Suporto o vazio que tornou parte de meu ser
De minha rotina pacata
Tranquilo em andar no deserto
Deserto de lutas passadas
Sereno ando com a vivência
De poeiras da vida
Que são só passado.
Tarde nublada
Sem sol, apenas há o silêncio
Vasto de inspirações
Observo e consumo
Essa calmaria
perplexa inquietude
Minha alma entra em metamorfose.
Entardecer
Tarde ser
Do silencio horizonte
O por do sol belo da vida
Onde contemplo o natural
Silêncio relaxante da alma.
Final de tarde
Está deserto
A rua é um eco, em silêncio
So há imensidão verde a minha volta
Pássaros cantam dando ênfase
Ao final de um dia lindo.
Sereno
Serei em palavras
Em silencio inspirado
Versos e olhares
De aspirações do norte
Do meu caminhar
Do meu expressar.
Deserto
Rua ecoa o silêncio intenso
Extenso horizonte
De caminhar pensativo
Passos e compassos
Serei deserto caminhante.
Ausência
O Ar será o silêncio
Das faltas
Só terá nostalgia
Desse viver acelerado
Haverá lamentos,
Haverá angústias,
Mas o ser aprende
Que faltas são inevitáveis.
Fluir
Faço desse instante
Leveza ao silêncio
Usufruído do universo
Intenso do olhar
Refaço para enfim
Ir em direção ao novo
Caminhar
o ar, o silêncio atmosférico
cada passo calejado
até quando o corpo aguentará
a intensidade de buscar?
um norte, um horizonte melhor.
ir ou estar?
Onde está o caminho para vivênciar?
o ar puro de viver em paz.
Caminho nesse ir infinito
repleto do silêncio
que há em meu ser
incapaz de digerir esse amargor passageiro
resta apenas o natural
entre ir e voltar
converso com minha alma
em demasia intensa.
Sobreposição
Sobre o silêncio
onde acomodo
o belo olhar
posiciono a frente de casa
para ver o por do sol
Com a companhia de pássaros.
Dias assim
Dessa intensidade
Aspira silêncio
ao sabor do suspiro interior
medito a paz
de um dia lindo.
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