Poemas sobre saudade
SAUDADE
SAUDADE... E sentir falta ou ausência de alguém. É vontade de possuir algo que para nós julgamos perdido.
É sonhar com o passado, ou seja, sair do presente.
É voltar à vida anterior, lembrando somente dos momentos que foram inesquecíveis.
SAUDADE... É vibrar novamente com o videotape de nossa vida. E ter um passado cheio de vitórias, emoções, realizações e que talvez não tenhamos mais a coragem ou a vitalidade para sermos o que fomos antes.
Às vezes, vale a pena ter saudade, pois a saudade serve para registrar, na história de nossas vidas, fatos que jamais irão acontecer e que nunca serão esquecidos.
Quando a saudade for sem esperança, devemos nos conformar e não tomar decisões que possam prejudicar o nosso presente.
SAUDADE... É a prova viva de que você fez parte de uma história, história essa que ainda continua dentro de você. Existe alguém que não tem uma história para contar, nem uma saudade para sentir e muito menos a coragem de tentar uma nova aventura.
Ainda digo que saudade é possuir dentro de nós um coração que registra desde o primeiro olhar até o último encontro.
Assim, a vida se compõe de aventuras que com o tempo viram passado e, se foi bom, vira SAUDADE...
Edvaldo José / Mensagens & Poesias
Saudade e a Beleza da Ausência
Saudade, palavra única, incomparável.
Não se traduz, não se explica, apenas se sente.
É a dor de uma ausência que,
tem o doce prazer de existir em nós.
É uma esperança que aperta o peito e acalenta a alma ao mesmo tempo.
Um sentimento que consome,
mas também purifica, enobrece, transforma.
Saudade não pede licença,
chega silenciosa e se instala,
faz morada no tempo,
relembra o que foi e o que poderia ter sido.
Mas, acima de tudo,
saudade é prova de que algo valeu a pena.
E enquanto houver lembrança,
nunca haverá um fim, apenas um eterno sentir.
Meu jardim está sem flor
Tudo murchou pela saudade que você deixou
Sua ausência entristeceu os dias...
Deixou o céu fechado... chorando uma chuva fina e solitária, sem ninguém nas ruas... como que sentisse sua falta.
Hoje a flor renasceu, o sol brilhou
Ainda bem que você voltou ...
Nem sempre a saudade reflete a ausência devido a um longo tempo.
A minha, por exemplo, é independente do tempo.
Você é tão especial pra mim!
Que qualquer minuto longe de você me dá saudades!
Eu te amo de um jeito que seria perfeito, se você estivesse comigo o tempo inteiro.
Saudades!
.
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Nestes dias de tua ausência prolongada,
Quando te perdes nas memórias de tuas origens,
Minhas palavras para ti tornaram-se raras,
Escassez de minhas palavras tu estais,
Pois minhas mensagens regozijam encontrar suas vistas,
Agradam quando te agradam,
Palavras que,
Como madeira que, ao calor da forja, se transforma e se aquece.
.
Preservei o silêncio, a abstinência de escrever, o jejum de falar, fazer-me presente;
Para que a carícia das palavras não te distraísse
Do verdadeiro alento, do amor que te é devido,
Aquele amor materno e paterno que te envolve.
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Segurei-me de muitas coisas que desejava compartilhar,
Para respeitar teu espaço, teu canto sagrado,
Temendo que minha voz pudesse acirrar
A saudade que, voraz, se instala em cada canto.
.
Reservei-me de tantas e tantas coisas que gostaria de escrever,
Para consagrar sua várzea.
.
Meu paladar jaz na memória dos teus beijos,
Meus braços, uma força agora desfalcada, insípida, ante seu macio abraço,
Sentem falta do toque suave que em tuas mãos se finda.
À vista de tudo, estou descoberto sem alma.
Neste vazio, sinto-me desprovido, desamparado.
.
A distância e a saudade maculam meu ser,
Entristecem até o mais valente dos corações.
Em momentos vazios, cobiço até tua sombra,
Sigo o rastro do perfume que deixaste no ar,
Cada passo teu se imortaliza na poeira que agora
Envolve o chão que tocaste, tornando-o altar de tua passagem.
.
Ainda conservo teu lado da cama,
Ainda repousa ali a imagem que de ti projetei.
.
Querida, aguardo-te para revigorar o homem que sou,
O homem que, em tua ausência, se transforma.
.
Amo-te, eternamente, mais do que mil milhões!
Fragmentos de Saudade: A Força Que Nasceu da Ausência
Os dias se arrastam, memórias perdidas,
Momentos roubados, palavras omitidas.
Cresci sem seu riso, sem seu olhar,
Aprendi a caminhar, sem suas mãos para guiar.
Carrego no peito um peso invisível,
A falta de um pai, um amor imprevisível.
Os dias passaram, e o vento soprou,
Levando com ele o que nunca ficou.
Mas na ausência, também cresci,
Entre as sombras, me refiz.
Carrego comigo a força que criei,
No abraço que não veio, o amor que inventei.
E hoje, eu sigo, apesar do que foi,
Com a certeza de quem sempre se constrói.
Pai, sua ausência foi dor e lição,
Mas aprendi a amar com meu próprio coração.
Entre o céu e a terra, um abismo constante,
Entre pai e filho, um laço distante.
Faltou você nas tardes de sol, nas noites de medo,
Faltou a mão firme, faltou o seu dedo.
E apesar de tudo, aprendi a crescer,
Com cicatrizes de ausência, mas vontade de vencer.
Hoje sigo meus passos, sem olhar para trás,
Levo comigo a coragem de seguir e ser capaz.
Porque mesmo sem você, pai, me fiz inteiro
Um mosaico de força, dor e desespero.
E no meio do caminho, encontrei meu valor,
Não sou a falta que ficou, sou a vida que restou.
"Dia após dia, carrego no peito a ausência que nunca diminui… a saudade do meu pai. É uma saudade que não se mede, não se explica e não se acalma. Ela está no meu despertar, quando lembro que não posso ouvir sua voz, me dando bom dia, e está nas noites silenciosas, quando fecho os olhos tentando guardar na memória cada detalhe do seu sorriso.
E quando o final do ano se aproxima, parece que tudo aperta ainda mais. As ruas iluminadas, as músicas, as datas… tudo me lembra, que deveria estar celebrando ao seu lado, ouvindo seus conselhos, rindo das suas histórias. Mas a cadeira fica vazia, o abraço não chega, e o coração transborda de lembranças.
A saudade é eterna, pai… e junto dela, o amor que sempre será meu guia. Sinto sua falta todos os dias, e sei que enquanto eu viver, você viverá em mim."
A verdadeira saudade transforma a partida em presença e a ausência em aprendizagem.
É por isso que asaudade de quem partiu não é a pior; é a que nos mantém vivos na memória, nos ensina a valorizar o que tivemos e transforma a ausência em presença no coração.
"A ausência dói, pai, mas a lembrança do seu amor me fortalece. A saudade é eterna, assim como o amor que tenho por você."
Feh Alvarenga
A saudade
A saudade, o vazio, a dor da perda, o silêncio que fica, as lembranças, a ausência, o que não foi dito ou feito, as coisas que permaneceram, atransformação da dor em memória e sabedoria, a eternidade do amor e da lembrança, a esperança de um reencontroe o processo de viver com a ausência
É a ausência presente
Que nos mata:
De saudade por querer
Aquilo que, de tão distante,
É praticamente impossível
De obter.
É a presença da ausência
Que nos consome:
Faz do presentea ânsia pelo passado
A dor dilacerante, que machuca,
Por algo que nos foi tirado.
É o ausente
Que vive em três dimensões:
No passado, quando deprime;
No futuro, quando preocupa; e
No presente, ao ser ausente.
Não quero ser saudade, nem desejo ser ausência,
não busco palcos, nem vivo de aplausos.
Não me arrisco na multidão pra ser notado,nem fujo do abrigo do anonimatoonde a humildade é minha essência,e a simplicidade, meu caminho.Não enfrento o orgulho com vaidade,
nem esqueço a ambição por palavras de hipocrisia.
No silêncio do impasse, velejo sereno,
até ancorar, enfim, no vasto oceano do conhecimento.
A ausência é o sal da vida, sua essência. A saudade é a expectativa do doce, quando ao paladar se apresenta o amargo. Ausência e saudade são faltas, que o ser humano suporta com resignação, de uma esperança que resultou inútil.
O tempo que não passa é uma fruta que não amadurece. É simbologia da estagnação, que leva à apatia e ao desespero. Todos os tempos fluem com a ação. A inação é a quebra da força vital.
Silêncio do cansaço é quando a retina se gasta com imagens que se repetem. O silêncio da contemplação é quando o silêncio pele um pouco de calma, para apreciar suas criações.
A memória é uma pulga que salta até quarenta vezes o seu tamanho. A memória é aquilo que ficou daquilo que passou. É um baú de lembranças que ao mesmo tempo alegra o coração ou o faz sangrar.
Lento é um nome poético para o vento, pois o vento é fluido e se vai de um canto a outro sem pressa. O vento calmo. Mas o vento pode ser potência destruidora, quando se embravece e brinca de arrancar casas e telhados.
Meu nome é solidão. Brinco com corações humanos, bombardeando-os de um silêncio absurdamente desconcertante. Meu objetivo é ver o homem se bastar.
O destino tem a cor dos meus olhos castanhos. Tem o amendoado dos meus olhos e me convida a rir ou chorar, no baile da sociedade ferida.
Se o amor fosse um labirinto seria o labirinto do Minotauro. O Minotauro encontraria-se em estado de paixão e seria incapaz de ferir até que a paixão passasse. Seguiria-se a realidade nua e bruta.
Ela nasceu nas fontes de água e morreu no deserto sem árvores. Ela era a antítese entre a abundância e a escassez. Renasceu como uma criança desconfiada, com a alegria do muito e o medo do nada.
Entre o céu e a terra havia um abismo que uma estrela cadente deveria atravessar, para o seu nascimento terreno. Era uma estrela em estado de epifania e nada podia temer. Era seu destino implacável.
Saudade é sinônimo de ausência.
Viva com alegria, dê o melhor
de si para que ela, um dia, vire
história a ser contada e guardada
para sempre.
Livro: 365 Frases Inéditas Reflexivas & Motivacionais
Saudade, um nome que ecoa com especialidade,
Não é apenas uma ausência unilateral, mas uma dualidade.
Tem endereço, telefone, cor, cheiro e sabor,
Lembranças que nos tocam com dor.
É um abraço que aquece, um amor que perdura,
Uma explosão de emoções, cada um com sua mistura.
Saudade nos faz crer que levam um pedaço de nós a cada partida,
Desde a música da infância até a brincadeira vivida.
É a falta daquilo que nos preenchia, que agora se foi,
Um vazio que se junta ao vazio que deixou.
Mas mesmo na saudade, encontramos algo de belo,
Uma recordação que nos faz sentir vivos, por mais que doa o desvelo.
"MATEANDO SAUDADE"
Mãe
Matear na sua ausência só me traz recordações e saudade,
De um tempo que pra mim éra só felicidade
Cevava o mate e sentava na presença da senhora. Hoje meu peito chora de saudade minha mãe
Mulher forte e honrada , topava qualquer parada pra ver todos bem e felizes
Ah minha mãezinha...
Quanta saudade sua. À noite eu olho pra lua e converso com a senhora. Imagino nós dois sentados como era, lado a lado, felizes e conversando.
Mas hoje está tudo mudado , pois não a tenho mais ao meu lado e só ficou saudades suas.
Lembranças na verdade, que ficarão em meu coração.
Hoje eu sigo meu caminho, mas nunca estou sozinho. Esta é a verdade.
Pois quando me sinto carente , me levanto e vou em frente, e sigo mateando saudade.
Saudade: Presença na Ausência
A saudade é uma presença discreta, mas constante. Ela não exige ser vista, mas se faz sentir, ocupando um espaço no peito que, de outra forma, estaria vazio. É a ausência de algo ou alguém que, paradoxalmente, nunca deixa de estar presente. Ela preenche o que falta, trazendo de volta o que o tempo e a distância tentam apagar.
A saudade é um lembrete de que, mesmo quando algo se vai, a marca que deixou permanece viva dentro de nós. Não é uma falta qualquer, mas uma falta que tem significado, que carrega consigo a essência do que foi vivido, do que foi amado. E, por mais que a ausência nos faça sentir o peso do que não está, a saudade nos ensina que aquilo que amamos não desaparece.
Cada lembrança traz consigo uma sensação de proximidade, como se, de alguma forma, aquele momento ainda estivesse ali, ao alcance da alma. A saudade é o reflexo de que o que foi importante nunca se perde completamente. Mesmo na ausência, aquilo que tocou nosso coração continua a fazer parte de quem somos.
Saudade é, então, a presença na ausência. Ela é o eco de algo que se foi, mas que permanece vivo em nossa memória, em nossos sentimentos, em cada pedaço de nós que ainda guarda o que foi significativo. É a prova de que, enquanto houver lembranças, nunca estaremos realmente sozinhos.
**Convite à Saudade**
Se a saudade vier te envolver,
ou a ausência do café te fizer tremer,
não te prives da coragem de bater
à porta da casa que sempre te quer.
Aqui, entre xícaras e silêncios,
resolveremos o que o peito exige:
o calor de um abraço,
ou o fervor que a cafeína dirige.
Talvez, no amargo, encontre o doce,
e na pausa, o tempo que não cessa.
Talvez sejamos o instante que tece
o fim da ausência que o peito confessa.
Então venha, mesmo sem aviso,
que entre o café e a palavra dita,
cura-se o vício, acalma-se a alma,
e a saudade vira poesia infinita.
O que sobrou de você
não cabe numa caixa,
nem em foto, nem em saudade.
É mais,
é ausência com grito,
memória com soco,
presença que machuca.
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