Poemas de Morte Poetas Conhecidos
Morreu!
-Mas morreu? Morreu de que? Acidente?
Não, ainda está respirando, apenas morreu!
-Mas como morreu se ainda respira?
E pode-se falar que viveu? Tendo só morrido por toda a vida?
Ecos de uma guerra sem fim
Os mortos sabem o que os vivos insistem em negar: a guerra nunca termina. Ela se esconde nos becos e nas esquinas, na miséria que grita silenciosa e nos olhares vazios de quem perdeu tudo, menos o desespero. A farda que um dia vesti carregava o peso de um mundo que sangra, mesmo quando teima em se cobrir com um véu de paz ilusória. Cada dia de patrulha era uma batalha travada não apenas contra homens armados, mas contra as sombras que habitam o coração da sociedade.
Quem segura um fuzil aprende que a verdadeira guerra não está apenas nos disparos ou nas trincheiras; ela está nos ecos que esses sons deixam na alma. O som seco do gatilho não se cala. Ele reverbera nas noites de insônia, nos pesadelos que queimam a mente e nas lembranças que jamais se apagam. Deixar o front não é suficiente para calar esses ruídos. Uma década já se passou desde que me reformei, mas ainda carrego comigo os rostos dos que ficaram para trás e as histórias que nunca serão contadas.
Apenas os mortos encontram o fim da guerra, pois para os vivos, ela continua de formas diferentes. Cada dia longe do campo de batalha é uma nova luta contra os fantasmas que o dever deixou. Esses espectros habitam o silêncio, a solidão, a memória. A farda pode ter sido guardada, mas o espírito do guerreiro não descansa. Ele permanece, marcado pelas cicatrizes invisíveis de uma guerra que não se apaga, mas se transforma em um fardo que poucos conseguem compreender.
A paz, para quem já viveu a guerra, é um sonho distante, quase impossível. Ainda assim, é o que nos move, mesmo sabendo que ela talvez nunca se concretize. A ilusão de que a guerra tem fim é o que mantém muitos vivos. Mas eu sei, como sabem todos que enfrentaram o abismo, que a verdadeira batalha não se encerra no cessar-fogo. Ela continua, para sempre, nos corações daqueles que sobreviveram.
O tempo voa e o que resta é a memória no fundo da alma.
Todos se vão e a solidão fica,
Até chegar o momento da nossa partida ao reencontro da nossa saudade.
Um poeta, justo e sofrido, jaz ao lado; flores enfeitam o caixão.
Sem pressa, o ar seca à sua volta. As flores, quase mortas, exalam o cheiro da tarde fúnebre.
O choro se entrega ao vazio, misturado ao álcool consumido antes do velório — tédio, dor e ódio.
Para os que ficam sentados, olhando aquela cena, não haverá mais poemas, não haverá mais questões.
Chorosa, pensativa e discreta, a amante incerta recorda os momentos de amor.
Não haverá mais beijos, nem paixão, nem ereção.
Tenebroso, rancoroso e coeso, o cobrador ileso reflete sobre a dívida que não será paga.
Não haverá pagamento, nem provento.
Ao lado do caixão, calada, os olhos da mãe se desfazem em lágrimas.
Seu pranto não é ouvido, mas sua dor apavora a solidão.
A filha, aflita, não compreende; cede ao impulso de abraçar a carne morta.
Sem consolo ou alívio, esta dor também a sufoca.
Cala-se o poeta ao som da tampa que fecha a urna que será enterrada.
Dentro dela, nada mais restará.
Na boa, dá um tempo!
“Você vai morrer e vai ficar tudo aí, acalme-se! Faz teu legado, mas permita-se, essencialmente, o direito de encher
sua cabeça de coisas vazias!”.
Arkdyws
Que tipo de pessoa você acredita ser?
Faça este autoexame de consciência. Supondo que amanhã seja seu último dia de vida, que tipo de pessoa você encontraria agora diante do espelho?
Qual seria o legado da sua vida?
"Depois que eu morrer não precisa me dá flores, faça isso enquanto eu viver.
Olha, não estou só falando em flores!"
Haredita Angel
28.04.24
MEMORABILIA
para minha avó, Cenira
Minha avó sempre dizia
quando alguém morria:
"Descansou."
E eu logo pensava: será?!
Nessa cama, não conheço um
que queira se deitar.
SAUDADES DOS QUE SE FORAM.
Saudades dos que se foram.
Saudades dos que nos marcaram.
Saudades da minha infância.
Saudades de um tempo que nunca mais vai voltar.
Saudades de tudo que não pude fazer.
Saudades de um sorriso de criança.
Saudades de amores.
Saudades do gosto do algodão doce.
Saudades de tomar banho de chuva.
Saudades te não ter responsabilidade.
Saudades de não ter chefe.
Saudades do tempo de escola.
Saudades dos domingos em família.
Saudades da turma de amigos do bairro.
Saudades de beber vinho e bate papo a noite toda com os amigos.
Saudades de ver o mundo nos olhos de uma criança.
Saudade de você meu velho pai.
Saudades das pessoas que me deixaram sozinho nesse mundo.
Saudades da felicidade nem que seja em apenas alguns segundos.
Saudades de todos que fizeram parte da minha história de vida.
Poesia de "Sabino Tavares".
Escritor, Roteirista, Cineasta, Poeta, Diretor de cinema e ativista.
www.sabinartproductions.com.br
De tempos em tempos
São apagadas uma categoria de pessoas
O que elas sentiam, o que elas pensavam
Elas
Tudo desaparecia da história
Minha categoria está no meio do caminho
Já vou adiantando o meu
Adeus Mundo
Não são Eternos
Não é eterna a rosa do jardim;
Não é eterna a beleza do jasmim;
Não é eterno o vôo simples do pardal;
Não é eterno o canto suave do cardial;
Não são eternos os olhos que me cercam;
Não são eternos os braços que me apertam;
Não são eternas as vozes que encantam;
Não são eternas as melodias que me inspiram.
Não são eternos, pois tudo que nasce se finda;
Não são eternos, pois tudo que começa, termina;
Não são eternos, mas não são esquecidos;
Não são eternos, mas com um pensamento, são sentidos.
"Se neste planeta existisse uma única pessoa, Jesus Cristo morreria por ela da mesma forma".
Anderson Silva
No meu País se recorda
orando nos cemitérios
em memória daqueles
que se foram deste mundo,
A morte em si para mim
não carrega mistérios;
A morte não é partir rumo
ao Paraíso ou ao Inferno:
A morte é a invasão de limites
e aceitar a colonização do outro.
DUAL
Por onde avanças no além
Riscas de Luz num pátio terreno
Teu brilho emprestando ao solo lubuno
Firme na sina cumprindo seu turno
Fogo divino se doa sem pena
Astro da vida rei da cena
Talvez a ti não te bastes
Nascendo e morrendo em toda jornada
Lição ensinada: união dos contrastes!
Tenho saudade da felicidade.
Ser feliz antes que acaba a idade, antes que acabe a sensatez e lucidez, antes que o fim tenha o amanhecer e a noite seja a morte.
Tenho saudade do seu inverso que é a felicidade, ao mesmo tempo seu desejo morrer em um encontro dos opostos a saudade é felicidade.
A saudade morrendo e a felicidade se realizando, somente eu tendo você felicidade. ALI.H.H
A saudade já tem idade do aisberg congelado, exposto ao sol 182 dias por ano e continua em pedra uma saudade.
A saudade já tem primaveras outonos, invernos e muitos verões, e tem muito a ver as dores e o condor.
A saudade é mais sentida que o sal e açúcar e os dois são sinônimos de carinho, os dois podem ser prazer e dor.
A saudade está madura, é de amor eterno, eternamente dura.
A saudade já tem idade, e na idade vem a experiência, e a experiência da saudade é dor prazer na morte.ALI.H.H
SUSPIRO FINAL
Se sentindo inútil
Ao ponto de perder a vida
Sem ter mais sonhos
Sem ver uma saída
Desejando um grande amor
Mesmo sabendo que não chegará
Deixando ser iludido
Por aquilo que apenas me prejudicará
Sem esperanças para o amanhã
Vivendo sem brilho no olhar
Com medo de algo ruim acontecer
E não saber se tudo vai melhorar
Atravesso a rua e um carro
Acaba batendo em mim
Nos segundos finais sorrio
Meu sofrimento chegou ao fim
Na vida infelizmente aprendemos mais com as coisas difíceis do que com as coisas fáceis, temos que aproveitar os momentos bons com quem gostamos para sempre lembrar das risadas gostosas que passaram
para vc poder sorrir e se alegrar nopresente/futuro.
Não deixe as coisas para depois porque o depois pode ser tarde..
Tenha vontade vá e faça, não espere aprovação ou medo de alguém te julgar
Só faça e seja feliz...
É melhor se arrepender de ter feito do que ficar com a angústia de nunca ter tentado pra saber oq ia acontecer.
A morte pode ser uma boa professora pra vida
Oi amigos!
Hoje pensando 💭 em tudo que aconteceu, olho pra trás e digo a vocês! Lamentem!
Lamentem o tempo perdido… com discussões bobas
Lamentem a viagem programada que não foi feita
Lamentem o abraço apertado que não foi dado
Lamentem as conversas que não terminaram
Lamentem o beijo demorado que foi rápido
Lamentem os dias de reclamações que você não quis ouvir
Lamentem as lágrimas que você deixou de enxugar
Lamentem o sorriso que deixou de perceber
Lamentem as horas distantes que passou mesmo ao lado da pessoa que amava
Lamentem…
Mas pra vocês ainda é tempo, não lamentem mais…
Vá agora e realize e viva cada segundo de o beijo e o abraço apertado. Programe rapidamente aquela viagem e faça-a o mais breve possível.
Não lamente, Vá e faça.
Aproveite, elogie, sinta, se emocione e se permita viver cada segundo ao lado da pessoa que você ama.
Não lamente! Vá e faça !.
O tempo passa e você pela rotina não percebe ! Porque depois lamentar não resolve.
Vá e faça !
Agradeça a Deus pela sua oportunidade de não lamentar, por tanto, ouça e agradeça, abrace e agradeça, faça e agradeça, elogie e agradeça.
E tudo isso será retribuído em forma de amor.
Abraços carinhosos
Nós somos um cemitério ambulante. Dentro de nós, sepultamos diariamente porcos, galinha, boi, peixe, lembranças, "pessoas" e sentimentos; todos os dias e durante toda a nossa existência.
Claro que também geramos vidas. Mas, predomina o consumo e destruição em cada um de nós. Um ciclo constante de mortes gerando vidas e vidas gerando mortes.
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