Poemas de Morte

Cerca de 13613 poemas de Morte

⁠O caminho é tortuoso

Onde a morte faz morada

Quem é sábio vai com fé

Quem é tolo vai sem nada

Inserida por LeonardoMacedo1986

⁠Nossa Morte

Hoje o tempo está fúnebre
O sepultamento se iníciou
Nosso grande amor morreu
Mas morto não está aquilo que ainda pode ser lembrado
E com dolorosos éons até a morte pode morrer

O "para sempre" se trata apenas de uma ilusão
Ilusão qual nos perpetuou até o fim
E continua eterna em nossas memórias

As sombras eternas de uma mente com lembranças
Essa seria a nossa versão do seu filme favorito
Odeio ainda ver você em todos os lugares

Hoje a noite está nublada
Tão escura que parece refletir a terra negra do cemitério
Onde foi enterrada a nossa história

Se nem a morte foi capaz de levar ao esquecimento
O que será?
Então esse será o fardo que carregarei para minha cova
Te perder

Talvez com minha morte esse luto chegue ao fim
E com estranhos éons até a morte pode morrer
Preciso reler meu livro favorito uma última vez

Bruna Furtado

Inserida por brunafurtado

⁠DESAPEGO

na minha face, além do olhar perdido, a sombra da idiotice,
a morte é uma carta que a previdência teima em não enviar
por isso pratico a vilania como um esporte
e não entendo o que se pode esperar de mim

vejo a queda em chamas das almas dos viciados
p'ra que a credibilidade? é único o caminho das sombras
deixo nada nas malas velhas e mofadas
e o olhar de louco a síntese da condição que me dei

a desconfiança do desapego à matéria alarma
quem julga o próximo pelo terno
e pelo talão do cheque da alma vendida
porque apenas o nariz é o senhor do meu destino

Inserida por EricoyAlvim

⁠Estamos mortos, e nos contentamos com a morte. Debatemos a Bíblia e não a praticamos! Falamos de oração, seu poder e necessidade, mas não oramos! Falamos de jejum, mas não jejuamos de facto!
Somos teóricos, faladores de um Deus que não conhecemos, e o pior de tudo é que pensamos que O conhecemos, não queremos mudar!
Estamos quebrados!
Até quando continuaremos assim?

Inserida por CFMausse

⁠Perdoe-me morte, tenho medo do
escuro
Perdoe-me morte, não gosto de
"pás"
Perdoe-me morte, mas eu não caibo
nessa caixa de
madeira
Perdoe-me morte mas não voltarei a ser
o que eu era;
nada...

Inserida por OgaihtSuil

⁠A vida
Algo que não faz sentido
Não sem a morte
Muita das vezes sombria
Ou até mesmo um conto de fadas
Uma poesia vívida
Com dias de luta
Dias de gloria
Uma vida que não é vívida
É algo que nunca existiu
Viva sua vida
Pois tu não tens outra
E se tivesse
Não saberia viver
A vida é a vida
Então á viva!

Inserida por Klauzzz

⁠IMAGINANDO A MORTE

Eu, imperturbável, e sereno de mãos arrumadas.
— Os amigos vindos de distantes léguas.
— Abraços tristonhos, choros sem tréguas.
— As senhoras de negros fatos bem trajadas,

Trarão na memória, recordações vivenciadas.
— Virão, eu creio, em carruagens puxadas por éguas
Negras, visto que negro serão as regras.
— Com meu terço enrolado nas mãos geladas.

Rogarei a minh'alma, gratidão aos benfeitores:
Pelas exéquias melodias entoadas com lisura.
— Retirar-me-ei, pois dos anjos já ouço louvores.

— A vida se foi a visão tornou-se escura
O último suspiro coube a meus amores!
A Alma à Deus, e o corpo à terra dura.

Natalicio Cardoso da Silva

Inserida por natalicio60

⁠Desperdício da minha morte

no Amor que agiganta
o medo que me apequena

na intensidade da liberdade
a pureza que me aprisiona

no caminho que traço
perco-me onde me encontro

Amo por mim, para mim
por ela, para ela

falo fluente linguagem
do abandono e insuficiência

anoiteço em permanecer
amanhecido no desperdício da minha morte..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠Senhorita morte

Uso minha lucidez contra meus algozes,
No silêncio da noite eu ouço vozes.
Nos gritos do vento gélido,
Me encontro com o rosto pálido.
Doce madrugada de terror,
3 da manhã no ponteiro,
Gritos de horror no nevoeiro.
Quem será que clama por socorro?
Será a dona morte de novo?
Ela veio me visitar, eu não quis ouvi-la falar.
A vida me seduz pela beleza,
Já a senhorita morte se acha a realeza,
Com sua foice afiada eu escuto a risada,
Sangue no olhar ela veio me matar
Não adianta correr, hora ou outra ela encontra você.

⁠Quando a existência se torna um fado?
Quando a vida e a morte não faz nenhuma diferença?
A vida as vezes é uma peça de teatro sem graça.
Tem pessoas que não vivem.
Mas apenas existem.
Uma vida medíocre onde viver e morrer não faz diferencia nenhuma. Ja perderam a alma em vida. São corpos sem vida. Vivendo no pilotos automatico da vida. Expectativas não realizadas. Realidades sofridas.
Vidas esgotadas vivendo em uma existência cansativa é sem graça.
É cansativo vive asssim.

⁠Não sei se já tiveram a sensação de ter perdido as pessoas que amam.
Não estou falando de morte.
É muito mais complexo doque isto.
A morte bastaria para min, bastaria ter a certeza de algo que certamente isso não me atormentaria.
Sim, me atormenta pensar que perderei vocês um dia, a cada ida levam-se consigo uma parte de min.
Com certeza não conseguiria demonstrar em palavras o quão isso me atormenta.
Me atormenta saber que em algum lugar no tempo e nesse espaço eu posso as perder.
Não vou me estender, Irei acabar por aqui, espero que em algum dia vocês possam se lembrar de min.

Inserida por ryhan_miranda

⁠Eu preciso falar sobre o luto
O luto não advém só da morte de alguém. O luto acontece a cada fim do dia que você perdeu uma oportunidade. Acontece em cada encerramento de ciclos que ficaram para trás. O luto acontece com o término de uma amizade, um namoro ou um casamento. Acontece quando você sente que não vai dar para começar de novo.
A vida é preenchida diariamente com todas essas situações, incluindo a primeira.
Todo dia alguém perde.
E perde sozinho.
Por maior que seja o número de pessoas que estejam se solidarizando com a sua dor, não existe no mundo quem vai senti-la por você e como você.
O que eu quero dizer com isso, é que a todo instante estamos passando por algo que um dia vai chegar ao fim, e a gente só costuma notar o valor disso tudo depois que acaba.
O ser humano já se convenceu de que nada é eterno mas recusa a se lembrar que talvez possa ser breve demais.
A vida é instante. É passageira e assim como o tempo que ocupa, é presente.
Isso é tudo o que temos.

Inserida por Alepmoreira

⁠A noite cai e junto com ela, a luz
O prenúncio da morte permeia,
Quem bate ao portão do abismo?
Quem nos trás essa mensagem de desgraça?

É o arauto da dor
Que chega ao crepuscular
A escuridão é seu manto
O vento gélido sul, o seu guia

As batidas dos corações soam como sinos
Olhares aterrorizados
O silêncio ensurdecedor
As coisas são o que são e não há mais jeito
Eterno é o nosso lamento
Eterno é o nosso arrependimento

Inserida por clarabrant_

⁠POESIA " BODAS COM A MORTE"
- Poeta Nilo Deyson Monteiro

Minha morte nasceu quando eu nasci.
Ela me seguiu não conseguiu e não morreu,
Viveu; tu és minha doce prometida partida para
Meu silêncio de outras vidas que morri.

Nem sei quando serão nossas bodas de tantos
Séculos que me acompanha no fim, de longe em longas idas e vindas de um eterno retorno pelo desertar, abandonar e ficar em quem nesta minha versão me ficar,
me importar.

Contempla, oh morte minha matéria,
Linda né? Os vermes que à ela espera no dia não vivido em que exagera propaganda de que depois da morte da vida morre para
vida que vive.

Tamanho afeto pela morte me faz sentir felicidade por ter existido sem pressa, na profunda busca do ser diante do nada;
Danada que sabe a data, a hora, porém,
Não estarei quando vier, nem estarei em um caixão, estarei nas minhas obras, em livros, em alguma mão.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

No corredor da morte

quais palavras buscar para expressar o abortar voluntário dos sentimentos que dão vida as flores

nada que se diga esclarece o que parece ser, mas não é

é deste arremedo de poema de onde as letras sangram que meus sentimentos expressam um silêncio a dizer que Te Amo

se soubesses o quanto me dói, rasga a alma escrever tais palavras, expressar os gritos de minha alma

posto que o Amor foi tudo que expressei, e não foi suficiente, bem disseram que o Amor vai muito além do que pobres palavras podem expressar

ainda assim, tal qual o último pedido de um condenado no corredor da morte, suplico-lhe

atente seus olhos a onomatopeia dos meus versos rotos

não é a alma a busca do reencontro onde de dois se tornam um e um de dois?

como, quando e porque nunca importa

vê, ouve o silêncio no desabrochar das flores, sinta o aroma no abrir das pétalas

a suavidade do pólem que escapa ao toque da borboleta e sobe rasgando o firmamento chegando as estrelas e as fazendo sorrir

eis que tua divindade se faz presente, te venero

como um sacrílego, temo olhar-te, muito menos tocar-te

no entanto, tal qual uma divindade, em ti sinto o desprezar pela morte, sinto em ti o tempo como um eternizar este sentir

não serei mais um dos que morrem enquanto Amam e deixam versos na alma sem expo-los a sua Amada

cada sentir, tu o saberás, enquanto seus ouvidos estiverem abertos a ler-me

jamais enterrarei em minha alma e meu coração, o mínimo sentir que seja..

Inserida por arremedos_poeticos

"⁠Saibas que tu és forte,
Jamais chegarás à morte,
Porque tu és eterno em meu coração,
Ao qual devo grande devoção.
Não te permitas sofrer,
Essa pátria surgiu para crescer."

Inserida por rosellepaiva

⁠Eu e você sem limites pra sonhar.


Percebi que nosso amor!
É mais forte que a morte.
Não existe limite pra nós!
Existe apenas um amor enorme.

Um amor que ultrapassa barreiras!
É um amor pra vida inteira.
Não existe limites pra nós!
Assim é esse amor regido por nós.

Estou na tua pele e coração!
Você entrou na minha vida e tudo mudou.
Nosso amor vai além da dimensão!
Somos corpo e alma e coração.

Não há limites na nossa relação!
Você mudou todas as estações.
Sem limites pra se amar!
Só quero viver com você e tudo realizar.

Sem limites pra te amar!
Enfrento até o oceano.
Não há barreiras pra nós!
Apenas nosso amor e sonhos.

© Meire Perola Santos

Inserida por Meireperolasantos

CONFESSO QUE MORRI

Talvez não tenha morrido em mim mesmo,
Talvez tenha morrido a morte dos outros.
A vida de Neruda já me foi suficiente.
Vive-se também a vida de outro vivente,
Em sua obra loquaz e permanente.

Faleci a cada pessoa injustiçada,
A cada criança famélica sepultada,
A cada velho doente em sofrimento,
E todas as vítimas de tormento,
A cada execução sem julgamento.

Desencarnei ao saber de crimes passionais
E de cárceres injustos, aplaudidos,
Pelas conversas e pelos jornais,
Ouvindo a avidez das violências
E o choro doloroso de filhos e de pais.

Toda manhã, ressuscitei em cova rasa,
Para morrer na rua ou em casa,
Ao longo dos dias anoitecidos,
Indiferente à alienação dos vivos
E à solidão dos mortos desconhecidos.

Sérgio Antunes de Freitas
Julho de 2022

Inserida por SergioFreitas

⁠Do Esquecimento I -

Eu sou o que escrevi,
mas há como esquecer,
a morte, esse eterno adormecer
pode apagar o que vivi ...

A memória é coisa breve,
o esquecimento uma verdade,
que a terra seja leve
a quem parte sem idade ...

Eu sou, fui e hei-de ser,
devo dize-lo firmemente
que nem morrendo hei-de morrer!

Pois sou mais que o esquecimento,
sou mais que o ser que já não é
num eterno pensamento ...

Inserida por Eliot

⁠A morte foi derrotada na morte de Cristo!

Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Mateus 28.6.

Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? 1° Coríntios 15:54-55

Inserida por VerbosdoVerbo

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