Poemas de Memória
Tudo vai passar... e talvez vamos permanecer na memória de alguém por algum tempo, até passar novamente... Então, para quê perder tempo com rancor?
Vamos perdoar quem nos fez mal de alguma forma,
Vamos ser feliz e fazer os outros felizes,
Vamos esquecer quem é o certo ou errado da história, pois a história, já pertence ao passado...
Se precisar, peça perdão, mas peça perdão com o coração limpo, pois mesmo que o outro não te perdoe, Deus já te perdoou.
" na areia escrevo seu nome ,
E desenho um grande coração ,
em minha memória guardo seu sorriso
Sempre lembrando da mais bela canção ...."
Então é Natal,
e ele pode nos trazer à memória de que estamos envolvidos por razões e sentimentos que nos elegem, para sermos acolhedores e acolhidos.
O bem e o bom existem em nós, e está entre nós.
Ninguém mais seria infeliz
se pudesse editar a memória.
Bastaria reescrever o amor,
dando final feliz a cada história.
Escudo e espada
De uma fonte pra jogar
Essas moedas de memoria
Os pedidos deixa pra lá
Não pensa nisso agora
Brinca com a água
Molha os teus dedos
Olha para a frente
Encara esses medos
Lembra dos pedidos
E deseja novas ocasiões
Boas ou ruins não importa
São tuas as decisões
Mistura o que teve
Com o que esperava
Semeia o encontro
Diz a primeira palavra
Entrega o que tava guardado
Essa é a chance esperada
Dispensa as moedas e a água
O tempo tem escudo e espada
Do respeito às regras
Que os seres criaram
Tentam viver os humanos
Os primeiros que burlaram
São os que tem sangue
Sede suor e dor
Pensamentos deduções emoção
Medo força amor
LOUCO E LÚCIDO
Há um Brasil que está vivo no imaginário popular. Uma única cena na memória que representa integração e relação amistosa dos povos diversos oriundos de várias partes do mundo, convivendo em todo território nacional. A cena traz consigo beleza, enriquecimento cultural e inteligência emocional.
Por isso, esse Brasil que vos apresento é complexo, e de tão belo, é também colérico, fleumático, melancólico, sanguíneo, ingênuo, esperto, rico e pobre. Onde já se viu um país tão louco e tão lúcido assim?
Conosco, convivem o diametralmente oposto, o paradoxal, e o ortodoxo é fã do irreverente.
Ah Brasil, como defini-lo-ei, como não amar-te-ei?
MEMÓRIA
Uma xícara de chocolate quente,
No frio do inverno gelado
Ao lado dessa lareira,
Aquece meu coração solitário.
Lembranças surgem em segundos
E o cãozinho ao meu lado me faz companhia,
Enquanto volto ao passado...
Mãos trêmulas, já não posso mais escrever
Saudade daquele vigor que havia em meu ser,
Aproveite a vida, ela é pra se viver!
Hoje, das minhas memórias,
o tempo ainda não se tornou ladrão.
Mas chegará o momento, que não mais existirão!
Ficará apenas saudade, de um período
Por mim já desconhecido.
Contudo, minhas ações sendo boas,
Serão a inspiração, recordação,
De muitas e para as outras pessoas...
Há na memória, um rio onde navega os barcos da infância,
as memórias de criança,
e o segredo da alegria.
Quero voltar a ser criança.
Saudades de correr descalço,
Rua acima, rua abaixo,
E de manhã madrugar,
Para os joelhos esfular.
É o sabor á infância,
E que saudades de ser criança.
Criaturas imagináveis que gostavam de saltar á corda,
Adorámos adormecer no sofá, para sermos carregados até á cama,
Ah ... E que saudades do colo da minha mãe.
Mas crescemos,
Tornamo-nos tão só,
Nós e o mundo,
E as memórias de infância.
Acaba-se o segredo da alegria,
Deixamos de bater á porta do vizinho
Deixamos de passear na nossa nave espacial feita de madeira,
Mas continuamos a ser criaturas imagináveis.
E esta é a parte menos bonita da nossa infância,
E que nunca nos esqueçamos
Da casa onde fomos felizes.
"Na Sombra do Silêncio"
Perdido no labirinto da memória,
Na sombra da tua ausência, sem glória,
Os tempos avançam, eu, um eco só,
O vazio, um abismo, na alma um nó.
O tempo enubla o que fomos um dia,
Histórias que se desvanecem com o vento,
Desperto à noite com os uivos da agonia,
Um trovão retumba, dilacerando o tempo.
Impotência e orgulho, parceiros nesta dança,
Desilusão ecoa, no campo da lembrança,
Lutei só e perdi a esperança,
O Graal já não se alcança.
Sangro em silêncio, cada gota uma memória,
Por um amor sem vitória,
Notas etéreas ao frio, ao relento,
Nossos nomes, um grito de desalento.
Enterrados estão os nossos segredos,
Não acredito que foi tudo em vão,
Acorrentado aos sonhos e medos,
Na minha nostalgia, na escuridão.
O horizonte ermo e noturno,
E eu aqui, desorientado, sem razão,
No eco do silêncio, um coração soturno,
Estou perdido, num tempo já perdido, na solidão.
Coração
Dilacerado ele chora, a dor silenciosa;
Derretido ele implora, o alívio da memória;
Machucado ele anda, o caminho do perdido;
Mal-curado ele senti, o vazio do esquecido;
Sangrando ele bate, com a vontade de parar;
Surrado ele desperta, com o desejo de voltar;
Ferido ele sorri, na intenção de se curar;
Feliz ele retorna, num coração de se pulsar.
(28/04/24)
CASABLANCA (1942)
.
O filme mais romântico
Que não sai da nossa memória
Combinava melodrama
Humor, romance e história.
.
Ingrid Bergman e Humphrey Bogart
Fazem o casal apaixonado.
Eis que eu te vejo na memória, pagando de gostosa, cheirando "Leite de Rosas"
Em meu quarto toda prosa, olhar misteriosa e saindo toda torta...
Perder, partir são palavras que mostram a distância de uma pessoa.
Memória, lembranças e amor são as pontes que nos conectam com os entes queridos que partiram.
Mesmo indo, algo fica: fica o amor que, ao fecharmos os olhos, nos faz lembrar da voz, do cheiro, do abraço e do sorriso.
Quando agimos no mundo, lembramos dos ensinamentos do pai,
Da presença que ele deixou em nós, da personalidade aos traços físicos.
Em nossos descendentes, também é possível notar a presença do nosso pai, do avô.
É certo que a partida nos faz carregar o peso da saudade e a sorte da boa memória.
Celebramos a sorte do bom cuidado, do elo forte construído com amor no tempo que a vida oportunizou, no bom encontro que nos gerou a vida como uma linha que se move no tempo, não apenas como nascimento.
A morte do corpo é inevitável,
Mas o espírito se manifesta na energia que nos deu vida, na conexão amorosa que é forte e delicada ao mesmo tempo.
A partida é inevitável, mas a força que gerou nossa vida, os ensinamentos e o amor devem nos fortalecer e conectar, para que a saudade possa ser acalmada em nosso coração.
A memória dos bons momentos é uma máquina que nos faz viajar no tempo da existência física presente.
Aproveitemos a vida enquanto ela pulsa.
Aproveitemos a memória como essa máquina que nos transporta e conecta com a existência que fisicamente sumiu.
Que o amor e os ensinamentos sigam nos ligando nesta existência que nos resta, nesses encontros que nos afetam, moldando quem somos.
Lembrança?
Depois.
Pouco.
Coletivo.
Um suspiro.
Mas estarei lá.
Pouco importa.
Memória passageira.
((F...-..) palavrão).
Nunca me importei.
Para futuro todos.
((F...-..) palavrão).
Nunca me importei.
Para sempre todos.
((F...-..) palavrão).
Nunca me importei.
O que temos pra jantar?
Valioso tesouro bem guardado
num baú de memória reluzente,
que viaja nos ombros do passado
dando um beijo na face do presente.
caso pensado
Farto de te querer com tanta gente entre nós
Sou vassalo da memória de nós dois
Em nome desse amor, não mude nada de lugar
E aproveite a minha ausência pra folgar
Mas me lembro que você ultimamente tem flertado com outros caras
Mais bonitos do que eu
Mesmo sendo derradeiro em tua lista, eu disfarço e sigo em frente
Uma hora ou outra nós vamos ficar a sós
E a distância que nos mata não existirá
Eu faço tudo de caso pensado
Não existe atalho, sorte ou improvisação
E te domino pedaço a pedaço
Até que não haja mais distância entre nós
Teu sorriso e teus olhares já não são mais meus
Mas se roubo teu juízo posso ter você
Memoria
Memoria distinta que me intriga
E se eu esquecer
Um pincel sem tinta
E meu quadro ja não é mais o mesmo
Idiota que tem que ver para crer
Que não se lembra da memoria sincera
Que através da morte se encerra
Antes de morrer poderei pintar?
Pintar o mar em minha mente
Calmo como as historias que ouço
Das memorias de quem ja viveu mais do que eu
Farei questão de lembrar
E nunca deixar acabar
E as memorias que gravaram em mim
Não iram ter um fim
Eu fui
Não olhe para traz pois lá está nossa história e agora ela só existe na nossa memória.
Não olhe para trás pois foi lá que nos perdemos nesse eterno desencontro.
Não procure respostas, a verdade pode machucar
Agora olhe para mim e veja o que somos
O hoje existe por consequência do ontem, e convenhamos foi lindo.
Agora olhe, mas não muito, ainda tenho problema com meus olhos
os meus malditos olhos que me expõem de maneira cruel
Agora eu olho pra você e pergunto como vai sua vida e tudo não passará de “estou bem e você”
me deseje, mostre que sua alma ainda precisa da minha alma para sobreviver
mostre que ainda existe amor.
O amor nunca acaba, então você ainda me ama?
A memória é um novelo
Que às vezes se emaranha
Que para desenrolar
Tem que ter muita artimanha.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
05/04/2024
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