Poemas de Cores
No jardim da beleza, em cores diversas,
Florescem as rosas, encantos universais.
Suas pétalas suaves, tão delicadas e imersas,
Despertam emoções, sentimentos celestiais.
Rosas vermelhas, símbolo do amor ardente,
Em seus tons vibrantes, paixão se revela.
Em suas essências, fragrância envolvente,
Nos corações apaixonados, ela se espalha.
Rosas brancas, pureza em sua essência,
Transmitem paz, harmonia e serenidade.
São pétalas alvas que trazem recompensa,
Refletindo a luz, com delicadeza e bondade.
Rosas amarelas, radiantes e brilhantes,
Representam a amizade que nunca se desfaz.
Seu amarelo vibrante, tão resplandecente,
Une laços sinceros, fortes e verazes.
Rosas cor-de-rosa, doçura e gratidão,
Emanam carinho e afeto por onde passam.
São flores que aquecem o coração,
Simbolizando ternura e momentos que abraçam.
As rosas, em sua majestade e esplendor,
São presentes da natureza, obras de arte.
Seu perfume e beleza, um convite ao amor,
Um lembrete de que a vida é feita de partes.
Assim, as rosas nos encantam com primor,
Enfeitam jardins, alegram os olhos e o peito.
Elas nos lembram que há sempre um amor,
E que, na simplicidade, encontramos o mais perfeito.
As Cores do Médio Vale do Itajaí
Da paleta de artista
da minha Mãe
a poesia visual aqui
em Rodeio se cria
com as belas cores
do Médio Vale do Itajaí.
Pincéis da minha Mãe
que criam e recriam
paisagens daqui,
paisagens bucólicas
próximas e distantes,
Saem deste pincéis
também mares
desertos e montanhas.
Da paleta de artista
e dos pincéis da minha Mãe
saem as cores deste
nosso mundo azul e colorido,
e toda a vontade de viajar
sem deixar este lindo lugar.
MEU RETRATO
Imprimi na tela meu sentir em cores,
De vivos tons e brilhos cintilantes,
E misturei na tinta sonhos multicores
E o luzir das emoções constantes.
E a cada sonho meu, trocado em dores,
Se ofuscava o brilho, outrora fulgurante,
Mas unindo esperança aos meus pendores,
Renovava a tinta com o fulgor de antes.
Reavivada, assim, mil vezes repetidas,
Com pinceladas novas, devolvi o encanto
Da minha vida a se espelhar na tela.
Por fim, desfeito o encanto, as cores fenecidas,
A tela desbotada abandonei num canto,
E enxugando pranto, contemplei-me nela.
Arco-Íris
No mundo de cores singulares,
Onde a mente é um universo sem fim,
Encontra-se a essência das almas brilhantes,
No autismo, um caminho a seguir.
Um arco-íris de pensamentos únicos,
Traçando linhas no espaço e no tempo,
Um mundo interno cheio de mistérios,
O autismo é um verso sublime, eterno.
Nas asas da imaginação, voa livre,
Em um ritmo próprio, uma sinfonia,
A mente autista desenha seu presente,
Nas nuances de uma mente tão guia.
Os olhos profundos, janelas da alma,
Revelam tesouros escondidos no olhar,
Cada movimento, gesto e palavra,
Um modo especial de se comunicar.
Os sons ecoam em melodias singelas,
A música ressoa em ritmos encantados,
Os sentidos afloram em sinestesias,
Em um mundo de sensações entrelaçados.
No autismo, o mundo ganha novas cores,
Perspectivas únicas a desvendar,
A singularidade é uma dádiva que floresce,
Um presente valioso para compartilhar.
Abraçemos a diversidade em seu esplendor,
Compreendendo que cada ser é especial,
Caminhemos lado a lado, em amor,
Celebrando o autismo, um tesouro celestial.
Pois no horizonte do autismo reluz,
A grandiosidade de mentes sem igual,
Uma lição de empatia e de luz,
Um poema que o mundo precisa celebrar.
O técnico em enfermagem trabalha com arte;
A arte que traz cores á vida de um paciente,
a esperança ao que cansa de ser insistente.
Ser técnico em Enfermagem vai muito além da imagem,
é a busca pelo aprimoramento e a transmissão de mensagem;
É o que faz acontecer
Junto á equipe dá um novo amanhecer
ao que achou que iria falecer.
Ele é como o sol, quando aparece o dia fica iluminado, as cores ficam mais alegres, a vida fica mais bonita e eu me queimo no seu calor...
Mas quando ele vai embora os dias se transformam em noites escuras como se não houvesse lua ou estrelas, só tristeza e trevas...
Meu coração chama por ti.
Até quando preciso esperar?
Saira-sete-cores
enfeita a minha vista,
Qualquer jogo da conquista
sempre me entendia,
Prefiro tudo o quê fascina,
seduza e nos cubra de poesia.
Quando brigamos o mundo perde as cores
Meu coraçao entristece
O mundo nao faz sentido.
Entao choro por dentro e corro para fazer as pazes.
E ai meu mundo volta a ter cores.
O mundo volta a fazer sentido
E meu coraçao explode denovo de tanta alegria.
Te amo
Quero ir mais além de um colorido de cores enfeitado sobre a terra, quero penetrar sua esfera
Quero ir mais além de um céu azul vestido de manjedoura, quero desavessar seus mistérios...
Quero ir mais além do infinito e da profundidade, quero possuir o território das essências, aonde olhos nenhum podem ir.
Sem choro
Sem lamento
Sem dor
Quero ir pra onde não tenha adeus e nem lembranças
Quero uma ida sem volta
Sem medir distâncias e altitudes
Quero ir aonde o limite não me alcance
Quero ir...
Apenas ir...
Deixe- me ir...
Preciso ir...
Quero ver a linha do horizonte acima do oceano a me guiar
Quero ver os raios de luzes se desprender no caos da escuridão
Quero ser o passado no presente
Quero ser o futuro no presente
Quero ser a ironia do tempo
Quero fazer o que ninguém ousou
Quero ser o que o mundo esqueceu
Quero ser o diferente dos iguais
Quero ser apenas um entre muitos
Quero a chave da minha liberdade que me roubaram
Quero ser livre
Quero ser prisioneiro de mim mesmo
Quero ser apenas eu em espírito e em verdade, e mais nada.
AMOR EDIFICANTE
Amor verdadeiro
Subitamente, arrebatador
Leve, terno, obediente
Nas cores do mundo
Perfeito e esperançoso
Sutil, impulsionador
Surreal e corrosivo
Alimento da alma
Coração plangente
Dizimador ou palpitante
Lágrimas de sentimentos
Avassaladores de encantos
Triunfante e sábio
Perfeito e assaz
Simplesmente edificante
Mesa posta, casa cheia
Cores refletidas, sabores que se misturam,
Na casa cheia, a saudade e a alegria se curam.
À mesa posta, sentimentos se declaram,
E nas rimas da vida, os corações se aclaram.
Assim segue o enredo, onde todos têm voz,
Na casa cheia de amor, cada um é uma voz.
E a poesia flui, entre risos e abraços,
Na mesa posta da vida, seguimos nossos passos.
O Jardim que Desvaneceu
Era uma vez um jardim, outrora vibrante, onde flores de todas as cores dançavam ao ritmo suave do vento. Suas pétalas, cheias de vida, brilhavam sob o sol, e o ar estava sempre perfumado com a essência da felicidade. O jardineiro, encantado com sua criação, cuidava com carinho de cada flor, regando-as com esperança e nutrindo-as com sonhos.
Mas um dia, o medo das tempestades começou a assombrar o jardineiro. Ele temia que o céu se abrisse em fúria, que as gotas de chuva lavassem o solo, levando consigo as raízes de tudo o que havia plantado. E, assim, pouco a pouco, ele deixou de cuidar do jardim, acreditando que era melhor se proteger das nuvens escuras do que arriscar perder tudo.
As flores, sem o cuidado necessário, começaram a murchar. O que antes era um espetáculo de cores, agora se tornava um cenário desolado. As folhas caíram, o perfume se dissipou, e o jardim, antes cheio de vida, se tornou um deserto de tristeza.
O jardineiro, ao perceber o que havia feito, sentiu o peso do arrependimento. Ele olhava para o jardim, agora estranho e distante, e lamentava as escolhas que o levaram a abandoná-lo. O silêncio que antes trazia paz agora ecoava a solidão de quem sabe que foi o responsável por sua própria ruína.
Ele desejava, mais do que tudo, uma segunda chance. Queria poder voltar no tempo, enfrentar as tempestades que tanto temia e lutar pelo jardim que ele mesmo deixou morrer. Sabia que, se tivesse a oportunidade, enfrentaria as consequências das suas escolhas com coragem, tentando restaurar o que restou do que um dia foi belo.
Mas, enquanto ele se perdia em pensamentos, o jardim o evitava. As flores, ainda que murchas, sussurravam entre si, falando de sua negligência, e o sol parecia se esconder, como se recusasse a brilhar para ele.
O jardineiro estava só, cercado pelas consequências de seus atos. E, embora desejasse ser perdoado, sabia que, antes de tudo, precisava perdoar a si mesmo.
Abandeirada pelas amáveis
cores do seu amor filho da mais
bela Kantuta deixo-me ser
o quê você tudo o quê você quiser.
Com sagacidade doce e alada
você soube muito bem manter-me
nas palmas das mãos concentrada
não desejando mais ter ninguém.
Somos genuínos herdeiros dessa
terra que acolhe sob a proteção
do Condor e sempre seguiremos.
Há algo ancestral que não é mistério
e que uniu a nossa força austral
para não cair sobre nós o Hemisfério.
São Luís, cidade encantada,
Fundada pelos franceses, tão amada.
Com seus casarões em cores vibrantes,
E suas ruas que contam histórias fascinantes.
Cultura rica, de bumba meu boi e tambor de crioula,
Cidade de encantos, onde a lua orgulhosamente flutua.
O reggae toca, o coração balança,
Em São Luís, a esperança nunca se cansa.
O céu se tinge em aurora
O céu se tinge em aurora
Um véu de cores se entorna
A noite coral de cobras
De mel esfinges lhe douram
No sol bege seco em febre ilusória
O céu de prisma em aurora
reflete dentro do espelho
o centro ego sem medo
O céu existe em aurora
O céu extingue em aurora
Humanos amam e transformam
Humanos ferem e transtornam
O céu insiste em aurora
Iluminando teus segredos
os quais esconde com medo
meus olhos vedo e te vejo
no interior do seu seio
A vida é o meio verdadeiro
O tempo nunca é tarde ou cedo
Passado fim futuro enredo
agora em minha vida escrevo e concebo
O céu insiste em aurora
e eu vou descendo o milharal
até o deserto frio
sertão de sangue pele sal
O céu insiste em aurora
e eu vou descendo o milharal
mãos cheias das colheitas
suor em fogo
no forno alimento do povo
sobra dos restos aos que produzir e a ti
o vazio da fome seca severa e mortal
O céu se tinge em aurora
e eu vou descendo o milharal
as mães em amanhãs distantes
amam em sol castigam em temporal
O céu extingue em aurora
e eu vou descendo o milharal
nos filhos os olhos com medo
joelhos em milhos reza castigal
O céu insiste em aurora
e eu vou descendo o milharal
meus dedos nos grãos do terço
me perco entre o bem e o mal
O céu existe em aurora
e eu vou descendo o milharal
eu vejo um brilho distante
a luz do som soa o sinal
O céu insiste em aurora
e eu vou descendo o milharal
em chamas se espalha a fumaça
cegueira de ignorância e desprezo
fazendo do céu da vida um cinzeiro
ar tóxico veneno
humanos óxido corrosivo elemento
tristes corações derretendo
as esperanças do bem verdadeiro
centelho por centelho
então vou de encontro sem medo
nessa terra de humanos megeros
ao fim do tempo meu final
O céu se extingue em aurora
e eu vou descendo o milharal
Vão Color
Em um pensamento vazio,
Houve um momento vão
Ouve-se ruídos.
Vãos brancos, sem cores.
Entre nós o perdão há,
Entre nós o descabido há,
Não há como havia,
Mas, há.
Em brancos vãos,
há as cores que só nós vemos.
Ver? Será que vemos o quão somos?
Não nos dedicamos, lamentamo-nos.
Sagaz era a fonte de cor, sagaz era o quanto amava-me . (Hoje memórias vão)
Na sombra do invisível, a vida dança,
Cores que ninguém toca, um eco sem aliança.
Risos sussurrados, sonhos a vagar,
Caminhos ocultos, onde o sol não vai brilhar.
Segredos do tempo, em folhas a cair,
Fragmentos de histórias que o vento faz fluir.
Cada instante perdido, um universo a explorar,
Na essência do que é, o ultimate a se revelar.
Descoberta
Perdi as contas de quantas vezes roubaram o azul do meu céu, e as cores do meu arco-íris.
Aprendi a amar o cinza que restou e, me apaixonei pela chuva, pelos raios e trovões. Por fim, descobri que sou também tempestade noturna, nas terras remotas do meu coração.
O nosso amor envolvente
e forte como heliotrópio
com todas as cores foi
se escrevendo como previmos,
Celebramos mais que tudo
todos os desafios vencidos
e ostentamos com orgulho
a nossa valente e amorosa união.
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