Poemas de Cores
OUTUBRO-ROSA
Quantas cores são tão vivas!
Quantas cores têm vibração!
Cores que simbolizam a vida,
Seja em qualquer estação.
Seja azul, verde, amarelo,
Vermelho, lilás ou laranja.
Cada cor tem o seu tom
Cada cor seu brilho esbanja.
Mas tem uma cor incrível
Que a mulher gosta e respeita:
É o rosa, de tom bem vivo,
A cor que na flor deleita.
O rosa não é só a cor
Que representa a mulher.
É a cor que num mês incentiva
A cuidar de si quem quiser.
Essa linda cor, que é rosa,
É destaque no mês de outubro,
O mês que mostra às mulheres
Como prevenir o futuro.
No mês do outubro-rosa,
Todo dia é dia de exame,
Para prevenir a tal doença
Que a algumas mulheres consome.
Não tenha receio do rosa
Ou do que nesse mês representa.
Se fizer autoexame, certinho,
A um futuro enorme estás propensa.
Seja rosa. Seja firme. Tenha força.
Não receie cuidar de si mesma,
Pois o mês dessa cor só lhe diz:
É de você que depende a certeza.
Certeza de que o futuro
Não é assim tão distante,
Mas ele espera, seguro,
Que você faça sempre autoexame.
Nara Minervino
Olhos
Meus olhos
Brindam com o mundo
As cores da diversidade...
Pois meus olhos têm:
As cores...
do branco,
...negro,
...pardo,
...indígena...
Ufa! Meus olhos têm as cores do mundo...
No qual percebe uma dose excessiva de seres...humanos...
em profunda transformação...
Meus olhos,
Minha alma,
Meu corpo,
Meu ser quase que consciente da diversidade com igualdade...
Meus olhos filmam a existência surreal do amor dionisíaco...
Ora pela liberdade poética de Castro Alves...
O qual clama em Navio Negreiro o fim do sofrimento, do sequestro cultural e religioso dum povo arrancado de suas terras... (Continente) para outras terras...
Num modernismo surrado...
Sem alma,
Sem olhos,
Sem consciência,
Sem amor para com a vida...
Por fim, a diversidade brinda a existência de cada ser humano ...
Numa ação de superação e amor...
Que resultou no direito a cidadania de todos os povos que tem como essência o direito à Vida...
... E vivê-la de forma idílica como pastores em seus rebanhos...
Sem medo...
E sim com liberdade...
Um humilde total,um poeta do absurdo
Festa de cores que não sobressai
Tonalidade de pele que não se vê
Ambiente descontraído
Estilo simplista
Sinto-me como estivesse no pátio lá de casa
Seriamente ficada,em sentir o momento
Prolongar de um bom banho relaxante
Sentir o momento
Escutar o som da água
Assunto que me comove
Segredos...
Sonhos.....
Rumores....
Aqui em pleno os sinto
Heroína de um romance
Nada me escandaliza
Pessoas pouco fiáveis
Desconfiada e céptica
Sucumbiram a todo e a qualquer apelo hormonal não eram dignos de confiança
Esperando um mundo decente
Com grande dose de abnegação
Á minha maneira
Serei completamente uma terrível mulher
(Adonis silva)12-2018)®
As cores da manhã
De manhã muitas cores eu vejo:
Amarelo a cor do meu desejo
Da manteiga no quente pão
Castanho da cor do chocolate
Com aquele sabor que me enche o coração.
E não há mais nada que me mate
Do que aquele Azul forte quase azulão
De um céu nascido em vão
Vermelho de um cravo em abril nascido
Que por mais que tentem, nunca irá cair na prisão
Branco a cor de nevoeiro, lá longe
Há de aparecer El Rei dom Sebastião
Verde a cor de um grande relvado
Como posso hoje ainda pisar-te em vão?
Esta manhã mil e uma cores vi
Será por esta ausência de ti?
Saudade em cores
Se quiser me ver, espere pelo alaranjado do pôr do sol
Se quiser me ouvir, dance com o verde das folhagens
Se quiser me abraçar, repouse no branco das nuvens
Se quiser me sentir, toque no vermelho das rosas
Se ainda assim a saudade persistir, voe no azul do horizonte
Faísca e cores
Quando eu habitei em você
Cada átomo
Cada partícula criou forma
E dessa forma nasceu o fogo, a terra, a água e o ar
Todos os elementos se juntaram para te contempla
Arrastando o céu numa conjuração
Anunciando a criação
Do amor, desejo e paixão
Você me abriu como uma caixa de pandora
E descobriu os meus sentimentos mais sombrios
Eu me agarrei em sua pele, e pude te sentir queimar
Eu te vi dançar sobre os meus olhos
E escapar entre meus dedos
Em minha pele você se manteve presa
Decifrando todos os meus segredos
Sugando cada resistência
Você me prendeu, e por um momento eu quis ficar
Eu queria te ver além dos meus olhos
E poder te sentir além dos meus dedos
Você queimava como um cometa entrando em minha orbita
Ainda posso sentir tua essência
Seu gemido
Sua boca caia em partes desconhecidas
E abria caminhos em cada esquina do meu corpo
Você me deu faíscas e cores
Motivos e sonhos
Em cada onda tua desnivelava e naufragava minhas embarcações.
E eu navegava em oceanos antes desconhecidos
Era eu um marinheiro pedido
Não podia te perde
Mas a distância se manteve entre eu e você
Te tornei incêndio.
E eu pude Visualiza Marte em teus olhos e lá quis habitar.
Mas você ainda era faísca. Outro alguém te queimava.
E então eu me afastei
Te transformei em constelação.
Que cada átomo meu, seja capaz de tocar tudo que fora capaz de cativar.
Que nossas almas sejam unidas
E que cada momento seja único
Como se fosse o último dia de nossas vidas
E que a eternidade seja apenas amor e desejo.
Hani Coelho
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"O PINTOR E SEU PINCEL"
Ele faz das cores o seu pensar sem ferir,
Vai com cuidado e amor ditando uma nova paisagem,um novo renascer de um mundo só dele...sem lamentos,sem ódio ou descriminação.Alguns entenderão sua arte,mas ele está pouco ligando,porque sua razão vai mais além da imaginação de um simples mortal...porque o amor ao que se faz é arte pura!!!
fatos e cores
rostos e momentos
frações em sentimentos.
olhares que dizem mais que entrelinhas,
resolutas tantas caretas em ao mesmo
tanta tristeza contida por olhares.
Óh natureza
Tu que és bela
Brilha nas cores d'aquarela
E morre silentemente
Na dor contundente
Ferem-te sem pensar
Que brevemente
Teu coração verde há de parar
E para desespero
A metamorfose
Te transformará
Em cinzas.
"Há uma solidão no meio das cores...
Nos sons, no sentir, no calor e no frio, nas flores...
Um olhar gigante que nos apequena em inexplicáveis dores...
Viaja no brilho das estrelas... na noite escura...
Pulsar de quem já foi, irá ou ainda está!
Vista de gota a refletir o céu sob as águas do mar!...
Há uma solidão nos sonhos...
Que só termina com um aroma doce que acaricia nossa alma!"
Ter uma alma branda
Ver além das cores
Se apaixonar
pelo entardecer
que anunciando a noite
Vai perdendo a luz
para se vestir
do sereno noturno...
Assim não podemos
amar o dia sem admirar
a escuridão.
Como não podemos
Nos apaixonar pela noite
Sem desejar o amanhecer.
Um se completa no outro.
Como a vida só se compreende
quando se começa a morrer...
A vida tem as cores que a gente pinta.
O sabor das cores, das plantas, do céu, da infinita gama que a natureza nos dá, o gosto de observar atentamente… O que é belo na vida se esconde ali, e por tantos outros lugares. Basta saber onde, ou melhor basta querer enxergar.
Muitas cores passam todos os dias por nossas vidas, algumas das quais não percebemos mais graças ao ritmo frenético, a enxurrada de informações que recebemos e, até mesmo, por nossa falta de vontade para enxergá-las. Esperamos até o último dia do ano para finalmente enxergarmos o colorido à nossa volta justamente quando nos vemos naquela peculiar situação de escolher com que cor faremos a passagem de um ano para o outro, buscando nas cores desejos, anseios e metas para um novo começo, um novo amor, mais prosperidade, luz e paz.
Mas como vestir tantas cores para representar todos esses desejos?
Por que não utilizarmos cores aliadas aos sabores em busca de alegria, e bem-estar?
Quem sabe, na natureza, encontraremos as respostas de um maravilhoso recomeço.
“Essa natureza é sábia, acho que, baseada nessa ideia, ela leva cores à vida das pessoas, está sempre com o seu pincel em punho e com suas cores mil!”
Reescrevamos uma nova página, experimentemos uma nova receita, mudemos a rotina, pintemos a vida com novas cores recheada com novos sabores e belas atitudes. É você quem constrói seu destino na busca da felicidade, paz, equilíbrio e saúde. Faça o Melhor Possível. O resultado será uma incrível aquarela. Única. Sua. Bela. Feliz.
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Colorindo a Vida "
Aonde a fome vivia
Joguei minhas cores fartas
E como a natureza é sábia
Tem mazelas, mas tem cura
A solidão fazia casa mas
Plantei minhas jabuticabas lá
Ela tem um piercing no lábio e cinco cores no cabelo
Ela não está na moda, mas eu adoro as roupas que ela usa
Tem uma tatuagem sempre escondida pela lingerie
Mas ela não liga...
No fundo das cores e das ruas
Perdida nas batidas do funk da favela
Prisioneira
Dançando na favela
Segura na baía de Ipanema
Fazemos um brinde em um feriado
É um mundo desequilibrado
Quando você é uma garota
Nascida em um nada
Cores maravilhosas
Em nuvens formosas,
O céu brinca de me hipnotizar
Enquanto estou a olhar
Esse maravilhoso lugar,
Ninguém precisa estar
No vigésimo andar
Para poder observar,
Basta prestar atenção
E verá então
Maravilhas que parecem ilusão.
Desvelanças...
Escolhas ao vestir, panos, cores e formas, poesias de um corpo.
Corpo coberto, que se faz livro aberto, em cada detalhe, subtraído ou adicionado, com claras mensagens, quer queira ou negue, que vão comunicar.
O quê? O que você sabe e o que ignora. Por onde andou, o que enxergou e o que não viu.
O jeito que tece, as tramas de sua alma, que aflora e descostura, mesmo quando, se encolhe e nem escolhe.
Até isso, comunica, uma decisão. A que desnuda, sua mais sutil tentativa, de cobrir, o que na verdade, quer revelar, de um jeito adivinhado, por puro desejo de querer ser, assim, notado sem pedir,
reparado.
Adriana Carvalho Adam
#comunicaçãovisual #linguagemdocorpo #moda #semiótica
Aleppo
Havia uma cidade
E uma população
Padarias, doces e cores
Flores e odores
Famílias vendo televisão
Havia felicidade
Havia uma cidade
Havia um país
Casas, crianças e cães
Mas o ódio fincou raiz
Choram todas as mães
Pelo que restou da humanidade
Já não há cidade
Nem casas nem nada
Fez-se a destruição e o caos
Levando vidas pela metade
Já não há amor nem nada
Só ganância sem piedade
O que fica?
O que fica o cheiro, das flores,
as cores vibrantes do cravo
e a alegria de ver o teu sorriso!
