Poemas de Ausência
“A necessidade de se explicar em excesso denuncia a ausência de autoridade antes mesmo do julgamento.”
Nem todo silêncio é ausência. Às vezes, é Deus reconstruindo por dentro o que o barulho quebrou por fora.
Quando a noite desceu lentamente veio a saudade de falar de você. Entendi que a ausência de um ser amado acende dentro da alma a maravilha dos sonhos. A lua hoje parece estar mais distante, a noite está escura com um silêncio estranho me deito pra relaxar. O silencio me fez lembrar o que havia esquecido. Lembrei do seu rosto lindo lembrei da sua marra de dondoca lembrei até do cala a boca e beija, os sonhos muitas vezes nos faz sorrir em versos, mesmo tendo uma vida vazia, se minhas tristezas gritassem na noite ninguém dormiria. E para você que não vê futuro neste singular quadro de valor. Tenha fé no que lhe juro: Sim, este é um caso de amor. Boa noite.
"Sua ausência não apaga o rastro, só confirma que para você a vida tem um botão de 'reset' que os outros não têm."
Solidão a dois: o silêncio que machuca mais que a ausência. Nem sempre a dor está na ausência física. Às vezes, está no olhar que não vê, na escuta que não escuta. Entenda por que o abandono emocional silencioso pode ser mais doloroso do que estar só.
Meu coração dói com sua ausência. Sinto sua falta, filho. Só queria que vc se lembrasse de mim de vez em quando.
O início de tudo não foi um momento, mas uma ausência: a ausência absoluta, onde nem mesmo a ausência podia ser concebida. Antes de qualquer tempo, qualquer espaço, qualquer lei, havia apenas o impensável — aquilo que nem o nada consegue nomear. E então, sem porquê, sem finalidade, sem testemunha, o ser se insinuou: não como um estouro, mas como uma inevitabilidade silenciosa, um gesto que não pôde ser contido. O que chamamos ‘início’ não é o princípio de algo, mas a fratura do impossível — o ponto em que a inexistência já não pôde mais se sustentar e, ao ceder, deu lugar à possibilidade. O tempo nasceu junto com o espaço, como dois gêmeos siameses, costurados pela necessidade de que algo se transformasse. A matéria não veio depois: ela sempre foi o desdobramento desse impulso primordial, o eco daquela primeira vibração sem origem. O início não aconteceu, ele ainda está acontecendo, a cada respiração, a cada pensamento: o universo segue começando, incessante, em nós, através de nós, apesar de nós. E talvez seja esse o maior segredo: que o início nunca terminou.
A ausência deixa espaço. E é nesse espaço que mora a dor. A memória do que já foi e talvez nunca tenha sido do jeito que a gente lembra.
Aqui a tempestade ficou engarrafada e o sentimento não resolvido é transformado em memórias que a gente não queima porque o cheiro da fumaça lembra casa.
A ignorância não é apenas a ausência de luz, mas o solo fértil onde a alienação finca suas raízes e cresce, cega e obediente.
Se a ausência do sol nos causa, quedas de humor e melancolia, recorremos às pessoas que tem o coração quente, se encontrarmos um abraço e um aconchego, tudo ficará bem. Se não encontrarmos, tudo permanecerá frio. Aqueça o seu coração de fé, e sobreviva de esperanças e Gratidão, até que o sol reapareça.
As trevas que habitam muitos corações são fruto da ausência da Luz Divina. Mas aqueles iluminados pela Graça de Deus tornam-se faróis, dissipando toda a escuridão ao seu redor, como estrelas que guiam navegantes perdidos na imensidão da noite.
Não se atormente com a ausência de respostas, pois há uma solução em cada circunstância, e os desafios são esclarecidos ao longo do tempo.
