Poemas de Amor Abandonado

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Lírios de grego

Não escrevo mais melancolias
nem poemas de dores e de saudade
é um poeta novo que ressurge
das entranhas de uma cruel enfermidade.

Lírios de grego, mitos de flores
amor de musa morta,
gritos suspensos no âmago do absurdo,
poema mudo, ecos sem resposta.

Evan do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

Ao JNPORTOG.


".....Os seus poemas falam sem ter boca,
tocam sem ter mãos, sinto sua força mesmo não estando perto....""

Inserida por JNPORTOG

Meus versos tem jeito estranho
Tem silêncio nos lábios
Flores no canto
Traz poemas na alma
Tem poesias e encanto
É pássaro que voa...
Música
Dança, canta...
Tem doçura nos olhos
Candura
É mágico, divino...
Tem corpo de homem
Olhar de menino !

Inserida por LeoniaTeixeira

Poesia

Muitas vezes antes de dormir
Recito todos os poemas de minha caderneta
Aos muitos que perguntam o porquê
Eu lhes respondo

Eu os recito porque são poesia
E por sua vez eles me acalmam
Pois poesia me acolhe
Poesia, me fortalece

Inserida por eleonora_avello

Anjo
Só voltei aqui
porque precisava te sentir em meus silêncios
e nos luares dos meus poemas
antes de dormir .
Então ...
Bom dia meu amor !
Te deixo um beijo
clarins de girassóis em teus sonhos
uma ânsia pela tua logo chegada
e o desejo de amá-lo a cada alvorada .

Inserida por Paulamonteiro

Poema
Poemas são sentimentos, e isso não é segredo para ninguém que escreve.
Mas sentimentos vão e vêm o tempo todo, e, quando os mesmos se vão e um poema fica — um poema intenso demais —
eu luto contra a vontade de apagá-lo.
Parece clichê e, dependendo do sentimento que vem em seguida, superficial ou profundo demais.

Inserida por yasz

Série
Poemas de marcio melo


____Na vida andamos por caminhos empoeiramos os pés em meio aos tropeços tristezas e sorrisos pelo caminho a vida é uma caminhada longa com acertos e desacertos a quentura do sol queima os pés e o Fusca os olhos assim tudo que buscamos é o que encontramos e deixamos pela estrada já longe não se pode voltar pois o tempo segue sempre adiante e quem caminha pela vida sabe o que ficou lá atrás não se pode recuperar mais é assim a vida é estrangeira e o tempo seu guia a vida nunca acaba somente aquele que caminha


A caminhada

Inserida por marcio_henrique_melo

⁠Contei-lhe minha história e para ti fiz nascer poemas...
Coração solto em terra ímpia a florescer...
Da ilusão por mim criada só tive algemas...
Onde aprendi a sofrer...

Todas as portas já cerradas...
Todas as ruas vazias...
Vejo as estrelas a chorar...
E até, quem diria...
Não é mais bela a lua...
É só uma luz fria...

No jardim das almas...
Ninguém acompanha meu caminhar...
Saudade ou aspiração?
Deixei minhas virtudes cair ao chão...

Cansei de tanto oferecer...
Do que não há de voltar...
Do tempo que há de chegar...
Castigo inexpiável...
Tamanho é meu parecer...
Para ter meus sonhos realizados...
A quem devo obedecer?

Para quê a busca das coisas?
Quando por fim tudo acaba?
Valerá a luta da conquista...
Onde ainda se crê e se ama ainda?

Sim, é certo...
Quem eu amo...
Agora zomba e ri do meu amor…
Em tudo o que fiz pus o cuidado...
Será possível mesmo o fim de tudo?
Restando-me só ausência e dor?

Sandro Paschoal Nogueira

⁠“Jardins de Eternidade — Poemas que Semeiam a Alma”

Que o nosso semear jamais seja mero gesto,
mas um rito antigo — pulsação da terra em nossas mãos.
Cada grão, um sopro de esperança silente;
cada flor, um renascer entre corações humanos.

Rejeito a pressa dos que colhem sem olhar,
e o brilho ilusório das intenções vazias.
Que o amor nos chegue como vinho envelhecido —
maduro em desejo, profundo em suas vias.

Que as boas intenções nos alcancem,
como o mar à praia se oferece:
com a paciência dos séculos
e a brandura de um destino calmo.
Que te toquem, que me toquem,
como folhas que se curvam ao sol nascente.

A grandeza do ser não está na superfície polida,
mas no que vibra no íntimo —
nos silêncios que ninguém pressente,
nos amores que ninguém compreende,
na alma que se despe sem buscar ser compreendida.

Dispenso adornos, títulos, brilhos vãos.
O que é verdadeiro nasce puro,
sem disfarces, sem artifício —
como o rio entre pedras,
ou a luz que se insinua pelos galhos.

Simplicidade é coragem.
Verdade é chama que não se dobra à escuridão.
Clareza é dom dos que se revelam inteiros,
mesmo quando o mundo prefere a sombra da ilusão.

Quem planta com o coração abriga mundos.
Quem abriga com amor é jardim de eternidade.
E quem ama sem medida,
esse já colheu o que há de mais sagrado:
a alma do outro, livre e entregue — em liberdade.

Inserida por rosangela_montano

⁠De Ti -

De ti só quero as cores
das rosas que escolhestes
dos poemas que escreveste ...
De ti só quero as cores
das palavras que disseste
das esperanças que me deste ...

De ti só quero a vida
que nasceu da terra brava
e num impulso se fez lava ...
De ti só quero a vida
de uma aurora que me lavra
sem destino nem palavra ...

De ti só quero o infinito
que transcende a ilusão
e me leva a solidão ....
De ti só quero ter sido
o Amor que não é vão
nascido erva em pobre chão ...

De ti só quero ter
o impossivel que nós somos ....
De ti! Só de ti!

Inserida por Eliot

⁠Fábrica de poemas


Decidi na vida...
Montar uma fábrica de poemas...
Cheio de ideias...
Cheio de imaginaçôes...
Agulhas e tecidos..
Tintas e frascos...
Não poderiam faltar...
Seriam para tecer e colorir....
Montar e embalar...
Nas ruas vaguei....
E nelas peguei chuvas e escorreguei....
Mas não sabia nem se quer...
Comprar....
Na fraqueza...
Consegui reconstruir...
Nas injúrias...
Pisei no chão e respirei....
Adormecido e atordoado...
Sonhei....
Ao acordar....
Minha fábrica eu montei....
Torturei a pobreza...
Torturei a fome...
Torturei a sede e desmaiei....
Apenas eu...
Sabia que não podia ficar....
Ainda no chão....
Vi o Sol....
Na tecelagem usei agulhas...
Os tecidos...
Eu os colori....
Junto á Luz....
Coloquei para secar....
Nas embalagens...
Colei etiquetas....
Na minha linha de montagem...
Ainda são poucas as poesias...
Mas bem guardadas sei que estão...
Estou assim ainda...
Em evolução...
Quem sabe um dia...
Irei eu automatizar minha produção...
Em um futuro próximo...
Vou aprender mais....
Criarei uma alta tecnologia....
Com estilo....
Em automação....
Vou seguindo devagar...
Sei que não posso demais avançar...
Na longa estrada...
Ainda terei muita inspiração....
Desistir...
É uma palavra que ainda não sei o total significado....
E o que me disseram por aí....
Ela não é boa não....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Fabricador de poemas.


Sou pai...
Sou esposo...
Sou fabricador de poemas..
Sou fazedor...
No mundo da escrita não sou o fundador...
Sou um agente democrático...
E vou pela vida fabricando inspirações...
Nessa minha produção...
Existem vários fatores...
E como observador sou também um feitor...
Produtor e encorajador...
Meu trabalho é olhar...
E com esse meu modo único de ser....
Me transformo em um escritor...
Trabalhador de tarimba...
Roceiro , boiadeiro e caminhoneiro...
Sou filho de lavrador...
Busco palavras e crio frases...
Edifico textos e produzo o que vem em minhas imaginações...
Nesse cortejo...
Não sou o único criador
Estabeleço regras em mim...
Sou iniciante e também experiente...
Tenho produção própria...
E não preciso de professor...
Instinto de ave voadora...
Meu olhar é altamente aguçado...
Pelos vales e pelas trilhas...
Sou um tremendo participador...
Nas rasuras que faço...
Vou usando o apagador...
E minha voz se cala...
Porque sou um pássaro voador...


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

Nem as canções ou poemas
podem decifrar o vazio que existe
parte de mim é sem alegria
e a outra tá triste!

Inserida por dhyggo

“Se Você Fosse Poetisa”

Olhos meus seriam fonte de inspiração para os seus poemas
E a profundidade seria o caminho para o espaço

Se você fosse poetisa
Dá Poesia eu seria um amador
Com sonhos de esquecer a dor por amor

Pós só assim você entenderia o porquê eu me comparo com as estrelas e pela intensidade do brilho me apelidavas "Estrela Luar"

Se você fosse poetisa
Os seus poemas me mudariam
E em seus poemas apenas versos e estrofes me julgariam
Num mundo de sensatos
Eu seria o homem mais hepático

Se você fosse poetisa
Eu mergulharia nas mais lindas paisagens e Enigmas
Para que o prazer de roubar a sua atenção fosse completamente meu

“ Outro Dia”
#MauroDarg
#MariaAndurabe

Inserida por Maurodarg

⁠arte,
eu, você, nós.
viramos poemas, pinturas e canções quando você sai dos meus lençois.
me chama de sereia, mas sou pescadora vivo te prendendo nos meus anzóis.

arte, quando você começa a sorrir
quando seu cheiro se faz presente aqui
quando você fala assemelha-se a uma canção, paro tudo para ouvir.
quando você faz a beleza e a feiura no mesmo lugar coexistir

essa definição fazia eu me coagir para corrigir.

sempre foi:
arte, inspiração vinda do sofrimento
transformada em poemas, pinturas e canções que são meu alento.

mas prefiro a versão errada pois ela me faz sorrir.

Inserida por mariana_ferreira_12

⁠O Infinito Chamado Saudade

Te escrevi vários poemas que talvez nunca lerá.
Ou quem sabe um dia, quando o tempo fizer sentido pra nós.
Fico pensando o que você está fazendo agora,
se o vento que sinto aqui também passa por você.

Será que, em algum momento, você também pensou em mim?
Enquanto eu crio versos, tentando te alcançar com palavras,
será que aí, do outro lado, há um silêncio que me busca?

O mundo é tão grande, mas meu pensamento insiste em te encontrar.
Será que você sente isso também?
Ou sou só eu, perdida nesse infinito chamado saudade?

Inserida por heloa82

⁠Chimarrão ou Tereré
tradicionais sempre
e sem misturas extras,
Ambos são poemas
postos nas cuias onde
quer que se encontrem
na nossa Pátria Brasileira,
nas nossas fronteiras
e nas Pátrias irmãs
que compartilhamos
das mesmas riquezas
da América do Sul cheia de belezas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Anos e anos indo e vindo.. entre poemas, escritos e encenações artísticas.. as vezes aceitas, as vezes recusadas por falta de tempo..
Entreguei-me a arte, como um pacto.
Hoje sou da arte, e sinto pertencer à ela.
E a cada vez que me sinto perdida, me encontro (e reencontro) também dentro dela..

Inserida por Loren_Esmeralda

⁠A TRAJETÓRIA DOS PRECONCEITOS

Demétrio Sena - Magé

Fiz muitos poemas e textos em prosa que hoje não faria, com a pretensão de conscientizar sobre o racismo. Acho agora, que todos aqueles poemas eram racistas. Também fiz muitos textos que, pretensamente, fariam refletir sobre o machismo. Usei até palavras de um cavalheirismo protecionista que atualmente julgo medieval. Fui machista. Homofobia, mesmo quando não se chamava homofobia, preconceito religioso e tantos outros, tudo isso passou pelas minhas canetas e teclas. Atualmente, seria preconceituoso republicar tais escritos.

É que todas as formas de preconceito evoluem. Ao mesmo tempo, as formas de combater preconceitos, pensar e verbalizar sobre eles precisam evoluir. Mais ainda, nossas formas de antipreconceito precisam ampliar horizontes e nos induzir a novas posturas sociais. Os textos de todos os escritores; as músicas, pinturas e outros desempenhos de todos os artistas, nessa direção, foram válidos em seus tempos. Foram. Hoje capengam, porque o mundo, com novas identidades, inclusive de gênero, exige novas mentalidades, sensibilidades e consciências. E o racismo, que é o pior e mais resistente preconceito, exige ainda maior avanço da sociedade.

Tenho rasgado páginas de alguns livros que lancei, porque os novos tempos tornaram ridículas essas páginas. E todos nós precisamos rasgar muitas; muitas páginas não só de livros, mas também da vida e da sociedade, para sermos um mundo conectado consigo mesmo e com a realidade que ora nos cerca. Realidade essa, que logo será também obsoleta; o que exigirá, mais e mais, novos avanços humanos; civilizatórios.
... ... ...

Respeite autorias. É lei

Inserida por demetriosena


POEMAS DO LIVRO: Palavras azuis acordam a madrugada.
Editora 7Letras

01

O poeta se põe a escrever
como se entrelaçasse a face de um fantasma.
O vulto transita pela cena, flutua sem corpo
e deixa no ar o poema com voz trêmula.

02

Queria falar do susto
quando acordei pálido
com palavras azuis pedindo
escreva um poema azul?
Eram palavras assustadas,
não queriam dizer nada,
vieram no pesadelo
procurando a poesia da madrugada.

03

Neste palco despovoado despertamos.
Sei que me olham de soslaio
sondando o que há em volta.
Agora miram meus olhos e dizem
palavras azuis acordam a madrugada.

04

Palavras azuis acordam a madrugada,
mas dizem nada sobre a noite sonâmbula.
Antes que seus nomes sejam pronunciados
regressam ao seu destino, imersas em sono.
Não podemos tocar nessas imagens nuas,
ressonadas de sonhos e cansaço.

05

A dançarina silenciosa escapa da mão.
Que desleixo deixá-la caindo caindo
por mero desatino, sem destino.

Que mão abre-se relapsa
soltando a mão de outra
que se perde sem sentido?

Sem sentido a seguir
a dançarina se refaz
e renasce em cor
tão flor tão forte.

Em si ela contém o mundo.
E não tem nome algum.
Não me pergunte o que é.

Não a colhi de palco alheio.
Veio sem tempo de ser começo, meio
e fim.

É coisa cadente, estrela abandonada.
Caiu de mão que retém nada.

06

Escreve tuas palavras de horror.
Mas não grites.
Não levantes a voz acima do poema.
Escreve em caligrafia fria teu pavor pálido.

Para onde vamos quando enlaçamos as mãos?
Sentei-me ao pé da árvore e me colei ao solo.
A gravidade me consola e lança a maçã no meu colo.
Gravitando em torno da palavra, o poema nos acolhe
em sua órbita mordaz.

Inserida por PontiPontedura

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