Poemas com Rimas de minha Rua
Acordei
Resolvi caminhar pela rua para saber o que poderia ter de tão belo aqui que ainda não encontrei
Encontrei
O motivo do sorriso discreto e o porque da minha paixão pela vida
Parei
Apreciei um delicioso prato tradicional, uma especialidade, muito bom, não tinha experimentado nada igual
Cultura
Uma tradição bela, cheia de vida, cores, respeito, músicas que alegram a alma e uma literatura simpática e admirável
Sou o primeiro escritor que, na história do mundo, se tornou slogan em protestos de rua. Depois disso, querer uma vaguinha em ministério seria humilhação.
Também fui louvado pelos gigantes e achincalhado pelos pigmeus -- Ives Gandra e Paulo Bundadelli, por exemplo -- o bastante para entender que minhas obras não são para qualquer zé-mané.
Hoje pela manhã, caminhando pela rua, vi uma mulher com o rosto de dor e os olhos em lagrimas, abaixei a cabeça e pensei:
ela está sofrendo por uma injustiça? ou por suas escolhas?
Não existe nada mais difícil na vida do que sofrer injustamente, as escolhas a gente aceita, as perdas suporta, mas, as injustiças jamais.
Onde vivo
Vivo numa casa, rua, cidade e pais,
Mas logo mudarei pelo tédio que há ali á
a chance de prosseguir ali não há
Liberdade sem saber, é necessário procurar
Eu preciso me desvincular
Dessa forma de me enxergar
Entre esse abismo de desinteresse
Por esse lugar
Encontrar, procurar me perder sem me
Achar, acredito que em algum lugar
Longe ou perto do mar na tranquilidade
Vou me refugiar
Cidade das sombras, bairro da luz, rua do anjo; foram tantos endereços a me despedir...
Em cada despedida soterrava ali uma enorme vontade de ficar...
Quem dera se reconstruisse dos seus escobros castelos, aranha céu seria...
No jardim florestal folhas de outono escondia túmulo de parentes queridos.
Da infância querida já não lembro das brincadeiras de roda enquanto brincava de cirandar.
Fui arrastado das minhas casas queridas e jogado fora como um móveis velho.
Carta-22
vagando pela rua faz da noite o seu dia
acompanhado do seu cão a procura de alegria
leva sempre com ele uma rosa branca
decepções da vida e os desejos de criança
carrega inocência e também a ousadia
intuitivo e romântico com sonhos e fantasias
sabe se esquiva da fumaça da neblina
gosta de liberdade e um pouco de adrenalina
anda distraído vendo os pássaros voar
a beira do precipício sem caminho a encontrar
nunca perde a esperança que seu dia vai chegar
e no fim do arcos íris muito ouro encontra
usa sua sabedoria para achar um mundo novo
por onde ele passa muitos o chamam de louco
loucura e tentar explica para você
aquilo que não estar preparado pra saber
Média
A manteiga dá o sal,
o pão amansa a fome,
a rua vira quintal...
Mas a média é sempre fria
(mesmo que fervente)
Quando servida
por um estranho
a uma mulher de pé,
sozinha,
na padaria.
(Verônica Marzullo)
Hoje...
Estive hoje pensando de um tempo de outrora onde na rua do encanto crianças corriam, brincavam e sorrisos se espalhavam... Até o mercadinho de tia Bia pra comprar doces subir no pé de ameixas e jogar bola pelas ruas era tanta correria... Hoje, as crianças já crescidas já não estão se divertindo jogando serpentina pelas calçadas muitas já vivem sua própria vidas de adultos. A escola já não tem o mesmo som... A que saudade de outrora os frutos hoje apodrece no pé sem ninguém tirar cai na calçada fria.... O mercadinho de tia Bia fechou a que tristeza que dói o coração... E me faz regressar agora como tempo voa, mal dá tempo de fechar os olhos e reabrir porque de instante para o outro o mundo perde a cor e a vida toma outro rumo. Queria voltar no tempo ver as crianças correndo o sorriso meigo de tia Bia atendendo a vida era tão significativa como as pequenas coisas que nos fazem tanta falta!
Shirlei Miriam de Souza
“” Por seu amor quero ser louco que grita na rua
Sonhar com seus beijos à luz da lua
E te encontrar na musica que faz cantar
Por seu amor meus pecados serão perdoados
E sua voz perpetuada
Como tatuagem em meu coração
Por você e somente por você
Minha alma suporta
A dor de não te ver
Entrar por nossa porta
Por você seguirei
Sendo somente lembranças
Até o dia da ausência, da ida
Partida, que me fará tudo esquecer...””
“” Vá para a rua
Cantarolar
Vai lá brincar e dançar
Há poder sobre seus pés
Na avenida
Você encanta
Desfila e planta
O sonho em alguém...””
Diluvio E Rotina
A lua cobria o telhado
Molhado ainda da chuva,
E chovia ainda na rua
Porque barulho ainda se ouvia
Dos pingos pingando lá fora
Como se fossem na pia
A lama jorrava na porta
Sujando meus pés e a cama
O vento trazia de longe
Um cheiro de café e de cana
Era o dia já amanhecendo
E pra lida muita gente descendo
Era Joana coando o café
E José cortando a cana
Depois Joana ia varrer o chão
E José ia comprar pão.
“” Pra que remendar a relação
Amar sozinho, melhor a lua
Buscar a rua
Amor que não se completa,
Vida que se afeta
Almas que não se aceitam
Corpos que já não luzem
Vozes que se acostumem
A viverem só
Por hoje deu dó
Tudo virou pó
E é só....””
Mundo de ilusão
Moro numa casa deserta
Na rua da solidão
Cidade da desilusão
Há tempo que tento
Mudar meu endereço
Mas a solidão tornou-se aconchego
Tua ausencia levou-me para este endereço
Apenas a tua presença pode fazer a diferença
Levar-me de volta para vida e tirar-me
Do mundo de apenas existencia.
Parece sem sentido tudo isto que está escrito
Mas é o que no momento sinto...
Sem tua presença não vivo
Apenas existo...
VIDAS E ENCONTROS
Na rua dos sem esperança,
Entre cartões, lixo e encolhos,
Viram estes meus tristes olhos
Um ser sem futuro ou herança.
Nem sequer um ar de bonança
Da sorte que já lhe foi aos molhos,
Eu vi entre os seus escolhos
Nos olhos da sua lembrança.
Sentei-me então mano a mano
Ao pé dele, rosto de criança,
Mas eis que num gesto insano
Demonstrando inconfiança,
O pobre quase me rejeitou.
Deu um grito que me arrepiou
E da sua garganta avança:
Nunca a tempestade amainou
Nem me trará a bonança!
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 05-11-2023)
Rua Ana Baiana
Não sei quem é mais linda:
A canção, a lembrança, a menina.
Da canção, aprazimento
Da lembrança, felicidade
E a menina, que coisa linda!
Canta e toca alteridade
Canta Caymmi e o vatapá
Com sal, gengibre e camarão.
Vem acalmar os sentimentos
Demover o desalento
E afagar o coração
Olha o semáforo!
Não atravesse a rua sem antes olhar o sinal correto do semáforo,
observe tudo a sua volta, olhe atentamente para os lados, tenha a percepção de qual o momento certo para seguir em frente,
a atenção é um dos movimentos primordiais na conquista de uma boa travessia,
pare, tenha atenção e avance apenas quando o coração indicar, porque tão breve quanto o sopro da vida as respostas das nossas reações em cima das nossas ações podem evitar muitos atropelamentos sentimentais,
o impacto causado por tomadas de decisões erradas ou precipitadas pode ser moralmente fatal.
Fim de domingo a tarde
Fim de domingo a tarde, a rua tá vazia só escuto o barulho das árvores,
lá no céu as nuvens estão passando correndo em ritmo de treino de academia,
a companhia mais agradável do mundo está ao meu lado me olhando eufórico louco pra sair na caminhada comigo, meu amigo peludo de olhos cor de mel é uma figura incrível,
cinco e quarenta e cinco, uns ventos bons chegam batendo palmas pedindo para participar do fim de tarde trazendo boas lembranças de dois domingos atrás e na velocidade da luz com a mesma magnitude dum presente recente pensamentos se misturam entre as nuvens e me fazem enxergar momentos mágicos vividos ao lado dela, a única que amei de verdade,
a noite chegou fechando as cortinas e repentinamente se abriram com a exposição de um lindo manto estrelado que tomou posse oferecendo esperanças, mais beleza e mais objetivos para o tempo presente.
noite fria
com ventos nas ruas cantando sem rima
uma mulher gelada e nua em plena rua
acenando a mão para o céu.
e o gelo caindo sobre o véu da noite
gelando-me a carne sem piedade
eM todas as noites frias, ficava contemplando serena
o frio, plantado na alma do ser que habita
as faces das nuvens cinzentas
queria ser fogo e esquentar a terra
mas cada vez mais me encolho
com receio de virar pedra...
...........
e vem o dia...
sem a dança do sol nos arredores dos montes...
ciça b. lima
( in "balada do inverno triste " do livro "só poemas" )
Numa Esquina da Rua Bresser
Numa esquina da rua Bresser, em uma noite congelante de sexta feira, com semelhantes temperaturas do Alasca, o clima dentro do barzinho segue favorável. A reunião entre amigos é aquecida entre uma bebida quente e um bom papo que da o clima de verão ao ambiente.
Numa esquina da rua Bresser, a resenha marca a batida das risadas, as ideias são compartilhadas e os celulares vão enchendo suas caixas de mensagens com chamadas perdidas das patroas que não entendem que esses momentos são particulares.
Numa esquina da rua Bresser, os pensamentos sufocantes em relação ao trabalho e as dívidas ficaram de fora, não foram convidados para participar da festa.
Numa esquina da rua Bresser, esta rolando a tal "vida Bohemia", a noitada fria vai ganhar um clima tropical, bem caliente e não tem hora para acabar, afinal de contas, "hoje é hoje, vamos bailar"!
Numa esquina da rua Bresser, hoje vive a diversão, o respeito e a amizade, no amanhã viverão as lembranças e as saudades.
Eu vejo aquela criança cabisbaixa com as mãos cruzadas,a morada dela é a rua.
Onde está a moralidade do Brasil?
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