Poemas a um Poeta Olavo Bilac

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Ser poeta .......
E ser humano...
Também ri,também sofre,apenas descreve tudo o que lhe vai na alma,respira o mesmo ar que todas as pessoas....apenas e sempre é um bom somhador,com uma capacidade de comunicação e de sentimentos que tocam muitas almas,muitos corações.....apenas o sonho.....lhe e transmitido....e dando frutos á vossa imaginação....(Adonis silva)10-2019)®

Inserida por flavio_lindermann

Poesia parida

Pare dor e aflição os meus versos
Da inspiração do poeta por vir
São teus açoites em reverso
Com rimas que vão se despir
Gota a gota, gelha a gelha
Coando a quimera que põe a fingir
Tal veras, que ao banal se assemelha
Doando ao poeta sensação no existir
A poesia vida, odor, e a intuição centelha
Sussurrando suspiros do poema a parir

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/02/2016 – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

A LUA E O POETA

Cortei nuvens no céu e construí minha estrada
Mandei cobri com asfalto e pintar-lhe as faixas
Para que iluminada lua enamorada
Viesse ao encontro do amor que nos abraça.

E passou-se o tempo e a lua não apareceu
Pela estrada parti indo em sua direção
Buscando ver as razões do que aconteceu
Para saber, com certeza, porque razão.

Caminhei fazendo planos em pensamentos
E nos apressados passos que eu caminhava
Seguindo a trajetória dos seus movimentos
Entre as estrelas de mim fugia e afastava.

E a encantada bela lua dos namorados
Que sempre me enchera de sonhos e ilusão
Foi-se levando o tempo que lhe havia amado
Deixou na minha frustrada alma a decepção.

Mesmo todas as agruras que eu sofra e passe
Ao resolver ir embora siga em paz
Se arrependida quiser voltar na outra fase
Asseguro que meu amor não o terá jamais.

Lua, entre as estrelas e nuvens se escondeu,
Não vanglorie tanto minha amada lua
Por ter levado os encantos e os sonhos meus
Pois também apaguei pra sempre a imagem sua.

Inserida por marsouza42

O silêncio é o exato momento do nada no lamento.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
05/12/2015, 09’20” – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Uma bela realidade em forma de poesia



O poeta quando se apaixona, tem que procurar outra fonte além da dor.

O amor é a escolha natural, faz sentido.

Só que tudo muda também, cada pensamento, cada palavra, cada atitude, cada ação.

O amor muda as coisas, por que muda as pessoas, tudo vai de um pouco melhor à um êxtase gradioso.

O amor é lindo, e me acalma pensar que ele é uma realidade possível, até mesmo para os sofredores poetas.

Inserida por mayara_santos_1

SONETO DO FAZ DE CONTA

Agora vou fazer de conta que sou poeta
Hoje a melancolia, não terá a rima certa
O céu alvoreceu poético e com harmonia
E em meu dia tudo será somente poesia

A minha existência não é mais só o eu
Cada verso trará o laço, o meu e o seu
O que outrora era somente ociosidade
Agora, o som da vida, é pura realidade

O silêncio deixei na solidão, no canto
Não sabia onde estava, para onde ia
Eu só queria um sentido, algum valor

E na busca de um pouco de acalanto
Parecia que o fado, gargalhava e ria
Até tu chegar, com o generoso amor...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
11 de novembro de 2019 – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Artista é uma disgrama
Desconhecido ou com fama
Sendo poeta, nem se fala
Nenhuma vivência se escapa

Sente tudo intensamente
Cada viagem uma inspiração
E até quando não se vive
Há fantasia pro coração

Passado, presente ou futuro
Quase um Deus onipresente
Transita feito um louco
Nos delírios da sua mente

Conhece a ordem
Mas não dispensa um caos
Até a dor vira arte
Entre o bem versus o mal

(12/11/2019)

Inserida por SamaraSantanaCamara

Poeta,

Só tu és poeta, Senhor meu!
Plagio-te na tua imensidão
com que me inspira
e a que me aspiro.
Mas só tu tens o original.

Inserida por joanaoviedo

Choveeer...lembrei..você era o poeta que perfumava as poesias que fazia pra mim no jardim do amor...
Seus poemas até hoje é meu alimento saudável.
Tu ês o jardim que me nutri.

Inserida por EdivaniaSantos670

Alma de poeta*

Tantos passaram, quantos virão
Estão, observam, sentem
O viver entre céu e chão

Transbordam esse sentir
Em palavras, versos
Alguns entendidos; outros, não

Ah, a alma do poeta
Incansável buscador
Dos mistérios do homem, da vida
Seus olhos? Atentos a dizer
Das desventuras, da dor; das alegrias, do amor

Penetram mundos desconhecidos
Mesmo por quem os detém
E então exploram os sentidos
Faz-lhes ver, sentir, ir além

Ó, alma de poeta
Que vieste fazer por aqui?
Viver, sentir, a vida, tudo, à toda
Espalhar teus versos por aí

* Versos escritos em passagem ao Café Tortoni, em Buenos Aires, em homenagem aos inúmeros poetas e poetisas que frequentaram e frequentam o lugar desde os idos de 1800.

Não há mais de voltar...
Vento frio soprou...
Firmamento abriu...
Sob lágrimas do céu...
O poeta partiu...

Vontade do Supremo se fez...
Infinitamente...
Sempre...
Mais uma vez...

Anjos entoam cânticos alegres...
Uma nova estrela no firmamento a despontar...
Mas, para nós que aqui ficamos...
Sobrou pranto a rolar...

É difícil suportar...
A despedida de quem nunca mais voltará...
No contar das horas em que não mais estará...
Ficam as lembranças de quem muito soube amar...

O tempo passa...
E no vazio do peito...
Quando o silêncio muito diz...
Compreendemos que foi feliz...

Partiu amando...como quiz...



Sandro Paschoal Nogueira

Todo Homem Apaixonado
Ou se torna Poeta ou Romântico.

Uns Escrevem o Sentimento.
Outros agem com Emoção.

Inserida por Cleibson

Mujer
Flor de laranjeira
Olhos de coruja
Coração de mãe
Natureza divina
Poeta escurecida
É ela
Mulher

Inserida por izadora_ortega

REGÊNCIA (soneto)

Como quisesse poeta ser, delirando
As poesias de amor, nas rimas afora
O beijo, o abraço que o desejo cora
A solidão assediou e trovou nefando

Vazios estros, de voo sem comando
Sombrios, que no papel assim espora
Os versos, sangrando e uivando, chora
Implora, num rimar sem ser brando...

Estranho lampejo, assim compungido
Que dói o peito, sem nenhum carinho
Quando a prosa era para ser de paixão

Então, neste turbilhão me vejo perdido
Onde o prazer se faz tão pequenininho
Vão... e a desilusão é quem regi a mão!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Poeta louco, poesia delirante

Cada dia vejo uma feição.
A cara da poesia várias.
A pureza e sutileza emoção.

Também a eterna variação.
Frenético compasso.
Entre desatar o embaraço.
O grito, cai no laço.

Armadilha gostosa.
Poesia traiçoeira.
É o encanto dela gente.
Imperfeita maneira.

Preciso ser capacitado para amar.
Pois a bagagem de desatino reprime.
Sou pertencente a esse regime.
De louco a delirante.
Poeta e poesia.
Fantasia.
Alegoria.
Não posso contar esse segredo.
Pois até eu tenho medo.
Uma loucura todo dia.
Eu queria, será que ela contaria.
A louca revela, sou eu poesia.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

As líricas objetivas não me entendem
Sera que poderia o poeta da razão
cantar sobre perdão
e falar sobre como o doi o amor?

Inserida por ojeanbarroso

JULGA (soneto)

Ah.... o poeta procura
A alma em cada verso
Rimar o olhar disperso
Num canto de ternura

Porém, tem senso averso
Também, na sua estrutura
E de tal jura, na sua leitura
Que faz do leitor submerso

E, de momento a momento
Que varia o sintoma diverso
Levando-o na ilusão ter fuga

E, é em vão só o sentimento:
Se é alegre ou se é perverso.
Pois, ao poeta não cabe julga!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/03/2020, 17’14” – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

O POETA (soneto)

O poeta busca
Em cada verso
O senso diverso
E o estro rebusca

Porém, perverso
Na sua enfusca
D’Alma, sarrafusca
O destino imerso

De instante a instante
Muda do riso à mágoa
Se alegra e, entristece

Do segredo sussurrante:
Da terra, fogo, ar e água
Causa a toda a sua messe...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/03/2020, 19’40” – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Poeta suburbano!
referência do cotidiano!
Abrindo nossos olhos, fechados pela rotina e a convivência!
com colírio do amor, com sua arte e sua sapiência!

Inserida por MauricioBraga

antiquario

(poeta frustrado)

sobre a antiga escrivaninha,
sustentada por altas pernas de garça,
ficam os grandes poetas...
embaixo,
na prateleira inferior,
para versos inferiores
e o desejo de ganhar altura,
tropeça minha poesia.

Inserida por lasana_lukata