Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Não me considero poeta, muito menos escritor, apenas deposito tudo aquilo que sinto em uma folha branca, dos quais olham e não julgam todos os meus sentimentos.
O fato é que todo ser humano, independente de sua função — artista, médico, poeta, professor, alpinista, pescador, pedreiro, engenheiro, presidente ou imperador —, vive simulando um projeto de vida. Todos, a seu modo, tentam iludir o tempo, como quem constrói uma ponte sobre o abismo da morte. Acreditam, secretamente ou abertamente, que a finitude não é um problema sem solução. Buscam algo maior do que si mesmos: um gesto, uma obra, um afeto, um nome, uma fé — qualquer coisa que possa tocar a eternidade."
Meu poeta, não anseio, não quero, não almejo nada desse paradoxo pós morte. Exijo, e espero que entenda o português claro, exijo, TUDO oque de humano possa receber, neste paradoxo vida.
A ostentação do desencarne deixo pros egoístas egocêntricos.
O poeta e escritor não morre jamais,
Ele se perpetua nas letras, nas rimas, nas poesias, nos versos e nas canções.
O poeta deseja produzir emoções no leitor. Já o realista pretende estimular a reflexão. Mas ambos acabam por cumprir o seu papel social por meio da escrita.
Poeta, que mais posso ser, se esta foi a única alternativa que àquele amor me deixou por escolha!? Falarei de saudades, de lembranças, alegrias e tristezas, provavelmente falarei de tudo, até de mentiras como tantos fazem, mas nunca mais terei nos olhos meus, aqueles que tanto eu amei.
A intenção da poesia não é desnudar a alma do poeta, mas atingir com sensibilidade o espírito de quem a lê
"Não sou escritor, muito menos poeta. Na verdade, as frases já me fogem da memória num estalar de dedos; as palavras soam trêmulas e fracas; os cabelos já denunciam a idade. O velho e vulnerável coração dói de saudades suas..."
Se muitos se atormentam com o que o filósofo e o poeta diz, imagine que estes tem que viver com isso pela vida toda ao ponto de ter que falar para aliviar o fardo.
Poeta é o cão que vive na rua, vive intensamente entre os perigos, ansiando por abrigo, alimento e carinho daqueles que se mantém cativados pelas obrigações da rotina.
Se eu pensasse que o poeta havia armado uma armadilha, eu não iria, mas naquele dia, eu ouviria, era sobre manias, sobre viver o agora sabendo que tudo termina um dia.
Cabeça de poeta é alada. Por isso você pode encontrá-la em qualquer lugar, menos em cima do pescoço.
Há dias que as palavras conversam com o poeta, mas há outros, que elas sentam-se ao lado dele, mas permanecem caladas.
A linguagem que o poeta usa para se comunicar com o leitor é a do coração, por isso, tanto a pessoa iletrada quanto a culta são capazes de ler, sentir e se emocionar.
Eu não sou moral, nem imoral, sou poeta e como tal não me cabe castrar nenhuma manifestação que envolva a arte.
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