Poema sobre Longas Conversas em um Sofá
Não faça de você um ser hipócrita!!
Não são (crucifixos e saias longas) que salvarão você do pecado que você pratica tão bem discretamente.
Deus está vendo!!!
Um Momento Contigo
Trocaria umas longas férias
no lugar mais paradisíaco do mundo
por um momento contigo
onde se pudesse ver as estrelas
e ouvir as palavras dos nossos olhos.
Quando o sol da Cultura
Está baixo em demasia
Toda ou qualquer estatura
Tem longas sombras ao dia.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
02 Março 2025
Em noites longas, a saudade aflora,
Teus olhos, estrelas que eu não vejo mais.
As dúvidas sussurram, a mente implora,
Se sou digno do amor que em ti se faz.
Te amo tanto, mas o medo me invade,
Às vezes, penso se posso te ter.
Teu sorriso é luz, minha felicidade,
Mas a insegurança insiste em crescer.
Porém, apesar do temor que me cerca,
Amo-te profundamente, sem hesitar.
Teu abraço é abrigo que tudo encerra.
Em cada instante longe, eu vou esperar,
Que o tempo nos una e a paz se desperta,
Pois ao teu lado é onde quero estar.
SEM TÍTULO
Tristeza, saudade, lembranças
Pedaços de quebra-cabeça
Longas noites de insônia
Nada que me esqueça.
Inquieta, a alma chora
Essa louca saudade
Juntando retalhos
Da minha mocidade.
Lembranças invadindo o tempo
Não tem dia, não tem hora
Buscando em cada canto
Tudo que foi embora.
Sou refém do tempo
Dá alegria e tristeza
Em cada pedaço de mim
Tem um pouco de certeza.
Autoria Irá Rodrigues.
O Caminhoneiro
Pelas longas entradas
Solitário vai seguindo
Deixa a família em casa
Esse é o seu destino.
Muitos seguem um sonho
Outros em busca da liberdade
Dirigindo seu caminhão
Cantando a felicidade.
Lembra da terra natal
Segue firme sua direção
Pedindo a Deus proteção.
No silêncio das estradas
Nas estrelas do firmamento
Esquece seu sentimento.
Irá Rodrigues.
Você nunca será como ela
Não questione no que penso
Nas longas noites de insônia
Nos breves passeios na praça
Eu responderia sem cerimônia
Seria um evento desagradável
Tanta sinceridade numa só vez
Mas não tem como substituí-la
Ninguém marcará como ela fez
O seu cabelo está mais longo
O seu perfume é igual ao dela
E até os gostos são parecidos
Só que a vida não é mais bela
Eu adoraria poder esquecê-la
Olhar para a frente e aproveitar
Sem um fantasma aqui comigo
Em doce fantasia a assombrar
Não, você nunca será como ela
Irá chegar a ocasião de admitir
Sou grato pela sua companhia
Porém me tortura ter que omitir.
Imagine você e eu,
Naquele dia de chuva,
Nos dois de pantufa,
Esperando o sol nascer,
Longas conversas,
Chá quentinho, café,
Deitados no tapete,
Envoltos de edredom,
Nossa vitrola tocando aquele jazz,
O nosso som,
Estrelas iluminam a noite,
O sol logo nasce,
Alegria de um novo dia,
Como se o tempo fosse vento,
Traspassando-nos tão rápido,
Sem sombra de lamentos,
Apenas sorrisos largos,
Toques sinceros,
Palavras de amor.
DISTÂNCIAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Lugares distantes
você alcança
com longas viagens;
caminhadas...
sobe e desce...
Pessoas distantes
enganam mapas,
corações
e GPS...
Noites longas, noites frias o vento gela.
Minh'alma esfria.
A realidade me amedronta nas calçadas ao relento.
Não há esperança, não há sonhos, só pesadelo de olhos abertos,
se não espero então não vivo. sofro calado aqui na esquina.
Estou com fome, tenho sede;
Sou o que vejo Sou sofrimento.
Se me olham viram o rosto; estou sujo e fedendo,
fecham os olhos e sentem nojo da minha indigência!
Em quem esperar? Se a esperança estou perdendo! Estou morrendo no cimento.
socorro!!! Eu grito, ninguém me escuta, então me calo e me sufoco em soluços.
Os meus vizinhos são a morte e a depressão, que mesmo eu não querendo eles insistem em me fazer companhia;
Na rua ou na esquina, ali na ponte ou no esgoto, assim eu vivo, assim pereço!
Sou assim: Um cidadão sobrevivente na rua...
A poesia tem
pernas mais longas
do que você imagina,
e é bem mais veloz
do que a mentira.
Onde existe a poesia
uma mentira repetida
várias vezes nunca
será uma verdade.
Toda a poesia
tem a capacidade
de fixar residência
na sua cabeça.
O General continua
PRESO INJUSTAMENTE
sob acusação FALSA
de instigação a rebelião,
e o mundo inteiro sabe.
Escrevo para
correr riscos
que me levam
pelos bosques,
E me envolver
com(paixões)
em longas noites;
Se não fosse
pela poesia
tais riscos
nunca correria.
Ainda lembro bem
das estradas longas,
das paisagens lindas,
das árvores altas
iluminadas pelo Sol
que mais pareciam
com esmeraldas
em contraste
com casas caiadas
que contavam
com gentis hortinhas,
No rádio do carro
só tocavam boas
músicas caipiras,
Nunca imaginei
que recordar
iria se tornar
memória distante,
e que memórias
assim ninguém
se importaria mais;
Desses tempos têm
o quê se resgatar
a paz e tudo o quê
é de acolhimento
mesmo faça
muito tempo atrás.
Longas são as horas
que passam sem
a tua presença,
- a tua essência ficou
nas minhas letras
Entrelaço versos
para que eu
não sinta
a tua ausência,
- para que eu
me faça
arquitetura
decomposta
Entregue e disposta,
- bem saborosa
nas tuas mãos,
Poema.
Castigo e incito
a tua atenção,
Sou o teu verbo vadio,
Que requer cuidado,
Que pede a tua mão,
Entrando devagar
no teu coração...
Nestas horas
que te fazes
esquivo,
- tenho o resquício
do teu corpo aqui
E destas linhas
que relembram
o meu gemido,
- gravo na tua
memória
o meu sorriso,
Foges com o teu
coração remexido,
- os meus poemas
vão junto contigo
Fazendo contigo
tudo o que
fizeste comigo.
Provoco de propósito,
E me vanglorio,
Não te farei remido,
Deixarei-te faminto,
E completamente enlouquecido...
Levaste contigo
os mais amorosos laços,
- és peixe na minha rede
E também pescador nato,
- voltarás depressa
para os meus beijos
E também para os meus abraços,
Já escuto os teus
passos apressados,
- para apoiares a tua
cabeça em meu regaço
Vens trazendo uma safra
de beijos enrodilhada
pelos teus carinhos destilados.
Lembranças
Em Timbó, onde o sol beija a colina,
Há sombras longas, de estranha sina.
Certos homens, fantasmas na memória,
Seus feitos ecoam, sem ter mais história.
Nunca morreram, em lendas suspensas,
Seus nomes sussurram, em bocas tensas.
Heróis de outrora, em bronze eternizados,
Mas seus corações, jamais foram amados.
Viveram de glória, de feitos marcantes,
Em livros de história, figuras gigantes.
Porém, a doçura de um toque suave,
O calor de um lar, a alegria que move,
Jamais sentiram, presos à missão,
Às frias armaduras da ambição.
Seus olhos não viram a flor que desabrocha,
Nem a simples beleza que a vida nos troca.
Assim, pairam sempre, em nosso pensar,
Modelos distantes, sem poder tocar.
Certos homens nunca morrem, é verdade,
Mas em sua eterna fama, falta a humanidade.
E há outros, vagando em meio à multidão,
Com almas silentes, sem ter direção.
Nunca viveram, pois medo os consome,
A ousadia dorme, o instante não some.
Passam os dias, sem deixar um traço,
Seus sonhos murcham, num lento fracasso.
A voz embargada, o passo incerto,
A vida se esvai, num deserto aberto.
Não provam o vinho, nem sentem o abraço,
Seu mundo é pequeno, um eterno compasso
De rotinas vazias, de olhares fugazes,
Prisioneiros de si, em tristes miragens.
Então, a balança da vida nos mostra,
Que a imortalidade, às vezes, é a nossa
Maior solidão, um fardo pesado,
Se o viver de verdade, nos foi negado.
Pois de que vale a lembrança perpétua,
Se a jornada terrena foi sempre incompleta?
Melhor a vida breve, sentida e vivida,
Que a eterna existência, fria e esquecida.
Alguma coisa deveria ter mudado
as noites ainda são longas,
as catástrofes são frequentes
os eclipses e as ilusões de sempre,
outras novelas com os mesmos enredos,
os mesmos segredos que todos já sabem
alguma coisa deveria ter mudado
mas ainda sonho os mesmos sonhos
como se a tarde já não fosse tarde
e as noites com medos medonhos
castigos aos nossos pecados
passatempos, mas o tempo não passa
tudo muda, mas nada é mudado
não é sobre a solidão, não é sobre o cotidiano
não é sobre dizer ou não dizer te amo
sobre a verdade que perdeu a validade
sobre o exato que não é justo
sobre o que falamos e não é a realidade
alguma coisa deveria ter mudado...
Poema do olhar vazio
Autor: Tadeu G. Memória
Ainda terei longas noites
Para lembrar-te o olhar
E nos momentos de saudades
Escreverei poemas...
Provavelmente mencionando
Ansiedade de horas intermináveis e vazias
Por desalentos e descontentamento...
Escreverei poemas...
Impróprios, secretos e insanos
Relatando com minúcias
Essa intimidade lasciva e indecente
Escreverei poemas...
Insípidos, amargos, amargurados
Pela solidão e o abandono
Escreverei poemas...
Como um álibi a essa cumplicidade
Insensata e viciosa
Que me aprisiona como refém
De prazeres mórbidos...
Escreverei poemas...
Como uma compulsão
Como se isso detivesse a hemorragia
De desanimo e desencanto
De longas noites de insônia
Que me trazem o teu olhar vazio...
AS SEGUNDAS
As segundas são longas,
As noites são tensas,
Os anjos fenecem nas esquinas,
Eu faço um poema,
Porque eu sou a poesia,
Porque não sei cantar,
Eu escrevo porque não quero esquecer
As rimas perfeitas que surgem
Assim repentinas...
Eu caminho tão triste,
Eu caminho tão só,
Eu caminho
Porque caminhar é o caminho...
Não sei se amo porque sou poeta
Ou sou poeta porque amo...
Mas amo tanto, que de mim me esqueço
E esquecido assim, no meu mundo
Menos poeta e mais vagabundo
Eu amo tanto e nem te mereço...
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