Poema Rir
"" A hora incerta
faz do drama a comédia
da dor serena
o nobre poema
da nostalgia
a eterna poesia
de uma certeza
história de amor...""
Hó Brasil terra querida
Um poema natural.
Criada por mente divina
Como tu não há igual.
Suas florestas e mares
Que enfeitam o meu lar.
A beleza dos seus dias
E a doçura do luar.
O meu Deus por favor
Abençoe minha nação
Essa terra preciosa
Moldadas por suas mãos.
Hó Brasil terra querida
Quão profunda sua beleza
Desfrutando a perfeição
Decorada com cada traço da natureza.
Fiz um poema para você,
mil e um versos quero te dizer
e olhando nos teus olhos
declarar o que sinto por você.
O pouso e voo
O poema pousa no peitoril da janela
O poema respira e me olha arfante,
trazendo consigo um ar distante,
que logo deixo entrar pelo meu olhar
Eis que trocamos de lugar num instante:
Ele fica na minha cadeira de vigia
E eu saio pela janela a viajar...
Um poema a minha poesia.
Como o vento tu vieste, não foste mansinha.
Foste forte como um vendaval, levaste-me contigo em teus lábios.
O teu beijo como uma chapada, fez-me desmaiar e acordar num mundo onde só tu existes.
Vez o espaço existente nas palavras que compõem estas frases?
Nem esse espaço eu quero que exista entre nós, juntos não iremos formar só frases.
Iremos nos amar...
Quero caminhar sobre frases de amor, sobre actos de amor.
POEMA DE NATAL
Que este natal
Seja um nascimento
Cimento e cal
Para o concreto
De seus projetos
Seja a semente
Daquele passo adiante
Que você sempre quis
Saúde Felicidade
Trabalho Prosperidade
Para você sua família
Seu povo sua cidade
Seu país
Que você realize
Todos os sonhos do coração
Seu jardim floresça
Seus filhos cresçam
Que tudo de bom lhe aconteça
A você e aos que você ama
Que seus negócios se multipliquem por mil
E tudo que está bom
Seja melhor ainda
Que a dor e a tristeza
Não tenham lugar à sua mesa
Tudo do bom e do melhor
Para você e os seus
Com as graças de Deus
Queria continuar um poema de Gullar
A Adélia falou que não,
Deixou claro que no trem não cabia,
Era sentimento demais.
Drummond concordou,
Falou que José era um chato e não gostava de passeio.
Pessoa chegou com Eros
E mostrou para Camões, que estava cansado do amor.
Neruda tentou ajudar,
Mas Wilde, com toda rebeldia,
Fez o poema correr.
Blake, com sabedoria,
Capturou tudo num pincel
E me deu de graça e sem explicação.
E eu flertei com a tinta,
Por causa de um sorriso. §
POETAS DO ROCK
Essa garota usa e abusa
Escuta Cazuza
E fala de amor,
Escreve POEMA
Faz muita cena
Tem por CODINOME BEIJA-FLOR.
Curte um Raul
Canta de norte a sul
Dança com delicadeza,
“MAMÃE EU NÃO QUERIA
Ser uma moça fria
Meu jeito é MALUCO BELEZA.”
Gosta de Engenheiros
Rock de janeiro a janeiro.
Como DOM QUIXOTE e Sancho Pança
Vive um mundo de fantasia,
ANA! Sorria!
Música é esperança.
Pensamento
desvirginando
ideias...
ideias
parindo
palavras...
há
um
poema
sem
título,
sem
rima
e sem
métrica
transitando
na noite.
ESCOMBROS
De qualquer murmuro
eu faço um poema,
De qualquer silêncio
Eu faço um sussurro,
Nenhuma dúvida
Me deixa em cima do muro
E se tudo for quebrado
Nem tudo será escombros,
Carregarei sobre os ombros
O que restar do meu mundo;
Agora me escuta silenciar,
Me ver sumir,
Aquece o que eu tiver de sol
Porque nada é mais solitário do que ser sol
E a solidão é fria.
De qualquer mentira eu faço um poema
E a mentira sempre me deseja felicidade
Antes de me dar seu beijo de boa noite...
Mais um poema inacabado,
mais um domingo nublado,
terá fim um dia essa tempestade?
indaga amargurado o sol que iluminava a cidade.
O silêncio grita as palavras não ditas
que sangram e rasgam
na pele daquele que suplica,
que pede por calor
mesmo sem saber se ainda acredita;
que fala de amor
sem mesmo ser capaz de segurar as próprias mãos,
que pulou, voou e arriscou
mesmo temendo o que encontraria quando chegasse ao chão
e após a queda ainda lutou
mesmo não ouvindo mais seus próprios conselhos
e agora ele não mais se encontra nos vulcões,
pois passou a pertencer aos céus vermelhos.
Reconhecimento
Premio -Poema da semana 21/01/2013
paralerepensar
Pelo tempo que me devota,
Por meus defeitos que nem nota...
Por meus valores que você aumenta,
Por minha fé que você alimenta...
Por esta paz que encontro em tua sala
Pelo carinho que você escancara
Pelo silêncio que diz quase tudo,
Por este olhar que me toca fundo
Pela pureza dos seus sentimentos,
Pela presença nos piores momentos...
Por ser presente, mesmo quando ausente,
Por ficar feliz quando estou contente...
Por este olhar que me diz:
"Lú – Segue em frente!"
Por ficar triste, quando eu me perco
Por rir comigo quando eu me encontro
Por repreender-me, quando estou errada
Por meus segredos, tão bem guardados...
Por seus segredos, a mim revelados
E por confiar que estão preservados
Por me apontar DEUS a todo o instante,
Por seu sorriso constante
Por me fazer crer em mim
Por me dizer quanto eu posso
Por aceitar meu momento,
Entender meu sofrimento
Minimizar meus defeitos
E me abraçar sem receio,
Por perceber que me afasto
Mas insistir no abraço
Pelo toque comovente
Por regar sempre a semente
Por me fazer perceber
Que não é vergonha chorar
Que eu preciso relaxar que eu preciso
Ter em mente, que sou humana, Sou gente.
Considero-te um presente
Em agradecimento a psicóloga: Dra Maria Angelica D. L. Sampaio
Esse poema é uma estratégia
De desapertar o nó do pescoço
o nó da garganta, o da consciência
e só mais um nó – um outro.
É só mais um jeito aflito e calado
De desapertar o fecho dos lábios
O fecho da alma, o fecho do corpo
E só mais um fecho – um outro.
Ó, caro leitor! Não queira saber
Seria cruel tentar desvendar
Só volte a si e veja você
Que nó, que nó te está a apertar.
Poema Para Quê? Para Quem?
Redigir um poema, para quê?
Poema para o mercado cultural?
Para virar um Best-seller?
Para reprodução da cultura de massa?
Poema para se vender e fazer dinheiro?
Poema para quê?
Como forma de excluir quem não o entende;
Com sua linguagem abstrata e muitas vezes sem lógica?
Poema, poesia, para quê, para quem?
Para fazer a fama de poucos?
Para serem lidos pela elite?
Em redutos tidos como propagadores do saber?
Poema, poesia para quê?
Para falar em amores, abstratos, platônicos;
Onde o leitor embrutecido pelo sistema, não pode ver o amor,
Pois seu amor é concreto aos bens materiais?
Poema, poesias e crônicas para quê?
Para reproduzirem realidades utópicas;
Enquanto o leitor vive realidades históricas?
Poemas, poesias para quem?
Para os leitores da elite conservadora?
Para o jovem revolucionário?
Para o cidadão escravo do sistema que o embrutece;
Ou para o burguês consumir e se achar importante?
Poemas, poesia para quê?
Para conciliar ou dividir as classes?
Para despertar ou transformar o amor em comércio?
Para reverenciar ou reconhecer talentos?
Para fazer fama de uns, e renegar o sol a outros?
Ora, a arte de usar as palavras,
Arte essa restrita a quem?
Ao leitor?
Aos autores?
Ou ao sistema de comercializar?
Cadê o poeta romântico?
Que amava;
Não os bens e sim o homem!
Cadê o poeta que critica a realidade?
Do cidadão a quem lhe remete sua arte?
A arte não precisa regressar ao passado;
Para recuperar seu prestígio;
A arte precisa se humanizar de novo;
Acreditar no ser humano que luta;
Acreditar no amor interno, de cada indivíduo;
A arte precisa começar a revolucionar;
Não o sistema, que esse caíra;
Mas sim o homem;
Para que esse volte a ver na arte;
A crítica a vida sofrida que vive;
E assim se veja no poema;
Como sujeito ativo e não passivo.
Para que o poema, a poesia e a crônica?
Para humanizar o animal homem!
Hoje não quero poema de amor
Mas também não quero me recordar da dor
Somente recite a realidade, por favor!
Por que acordei para querer o seja como for;
Qual será o poema mais bonito
que já foi escrito?
Eu o vejo todo dia
Não é poema, é poesia
Recitado com o Verbo Divino
A primeira vez que o lí
Eu ainda era menino
E nem ao menos compreendia
tanta beleza que via
Quando olhava o Céu e as Estrelas
Havia comida à mesa
E borboletas e formigas
no quintal
E às vezes dentro de casa
E mesmo sem nunca tê-los visto
Eu sabia que existiam
As Florestas, O Mar e o Amor
O Amor de Deus
A me dar atenção
E a emprestar-me
a compreensão
e poder ver tudo isto
Era-me algo tão natural
Que um dia então
Eu quase que pensei
Que eu era mau
Ao descobrir
Que nem todo Mundo
Enxerga as coisas
Sempre igual.
Você é o poema
mais lindo que
escrevi dentro
de mim.
Ao seu lado é
como se eu não
existisse, me rendo
ao seu amor
com beijos
e emoções.
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