28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida
O que já passou...
Quando eu era criança,
Via o mundo como um caleidoscópio,
O sol refletia alegria,
tinha um olhar de esperança.
Com o passar dos anos,
tudo se tornou uma memória borrada,
via apenas os danos,
virei uma alma condenada.
Como queria voltar a ser criança,
que não tinha uma memória criada,
nem uma mente arranhada,
apenas vivia de alegria e graça.
Em uma casinha de taipa, uma garota corre feliz,
E, rajado de som, o silêncio é interrompido em uma pausa feroz.
O céu celeste, em rosa, se transforma, e o som vem, cheio de sentido e coração.
A menina, que corre, é uma senhora em um campo no outono,
Sem uma casa, mas com uma lagoa entre pássaros.
O céu rosa é celeste, e o som, mais feroz, vem à tona.
Embora o correr da menina senhora sinta falta,
O bem te vi voa, voa, em um quintal entre risos
Crescimento
É, a gente percebeu que cresceu
A gente não é mais aquela criancinha
Que só ligava para brincar
Hoje em dia percebemos que tem coisas mais importantes
Tipo aquela sensação de estar sozinho
Mesmo sendo rodeados de pessoas
É difícil lidar com essa sensação
Até mesmo pq a gente sabe q não está sozinho
Mas parece que sempre estamos
A gente também percebeu que a dor
Faz parte dela e a felicidade mais ainda
E sempre vamos ter aquela pessoa
Muito especial em nossos caminhos
As Professoras do Meu Coração
No pré, com a doce Ester, que é puro éster —
Fixou em mim o saber e o bem-estar.
Na primeira série, com a Biliza, que me "bilisou" de alegria,
Me ensinou a rezar, a ter fé e a amar todo dia.
No segundo ano, a Leninha, sempre com jeitinho,
Me ensinou a ser forte, um tanto "lenhinha" no caminho.
Na terceira, a Sônia que soa como canção,
Fazendo da aula uma linda melodia no coração.
No quarto, a firme e sábia Vera, que tudo verá,
Mostrou que o futuro é luz, basta acreditar.
Minhas professoras, nomes com graça e amor,
Cada uma, um trocadilho, um presente e calor.
O adulto que não consegue discutir a relação, que é tempestuoso e já pensa em terminar, foi a criança que cresceu no meio de brigas e só deseja fugir. O adulto que se isola quando está chateado, foi a criança que aprendeu a lidar com as emoções sozinho. O adulto que cuida de todo mundo, menos de si, foi a criança que entendeu que só seria amada se fosse útil aos outros. O adulto que não se posiciona mesmo quando necessário, foi a criança que aprendeu a ficar calada para evitar conflitos e fugir de embates.
Dan Mena
"Por que a partida é tão inexplicável?"
Talvez porque ninguém está realmente preparado para o fim.
Passamos a vida tentando entender o começo, lutando para nos encontrar, e quando percebemos... o tempo já está nos escapando pelos dedos.
Corremos tanto. Atrás do que? De dinheiro? De aceitação? De promessas que nem sempre se cumprem?
E nessa corrida desenfreada, esquecemos de viver.
Esquecemos que cada dia pode ser o último.
Esquecemos de olhar nos olhos, de escutar com o coração, de abraçar sem pressa.
A vida é pequena, sim.
Mas não no tempo.
É pequena na forma como a vivemos — cheios de medo, de dúvidas, de silêncios engolidos.
Temos medo do amanhã.
Medo de partir.
Medo do que vem depois…
Mas às vezes, o que mais assusta é a ideia de partir sem ter vivido de verdade.
Sem ter deixado uma marca de amor, de verdade, de presença.
Então, talvez a pergunta não seja "por que temos que ir embora",
mas sim: o que estamos fazendo com o tempo que ainda temos?
O homem morreu de fome. E quando já era tarde demais, serviram comida no velório. Não é metáfora. É o retrato do quanto as pessoas se importam... só quando já não dá mais tempo.
Todo mundo diz que vai ajudar, todo mundo jura que se preocupa, mas a verdade é que quase ninguém está disposto a fazer algo enquanto você ainda está respirando.
Preferem te aplaudir no caixão do que estender a mão quando você ainda podia ser salvo.
Gostam de parecer bons — não de fazer o bem.
Então entenda: se você espera ser alimentado pela compaixão dos outros, vai morrer com fome. E ainda vão dizer que você partiu em paz.
Estamos novamente no mês de agosto e inevitavelmente, costumo lembrar de que já faz alguns anos que o senhor teve que partir deste mundo, que não vejo mais o seu sorriso, chegando do trabalho, participando conosco nos almoços de domingo, não ouço mais a sua voz falando a respeito da semana que passou, contando alguma história de quando era mais jovem, enfim, a viveza dos dias comuns, porém, tinham a sua companhia, eram abençoados por Deus e possuíam um valor imensurável, cheios do seu amor.
Sinto falta das nossas conversas, das metas que alcançamos juntos, das nossas viagens, dos nossos vários encontros, principalmente, daqueles enriquecidos pela simplicidade, o nosso ânimo era mantido, arduamente, preservado apesar das dificuldades, enxergava no senhor, o meu abrigo, um símbolo de perseverança, uma luz de sabedoria durante a minha imaturidade, o herói que me acompanhava desde a infância, que lutava pelo meu bem e pela minha felicidade, que dava o conforto enquanto eu chorava tudo isso faz parte da minha maior saudade.
Mas, Graças a Deus, o que hoje me conforta é saber que de alguma forma, o senhor permanece vivo e ao meu lado me encorajando assim como o grande amor que ainda sinto, sempre que lembro da sua integridade, dos seus conselhos, dos ensinamentos que carrego comigo e alguns que aplico na minha vida, nas minhas decisões, que contribuem para minhas conquistas, nas minhas realizações, portanto, em cada fase, tem a sua presença entre muitas emoções numa riqueza de bênçãos, nas tantas alegrias que conseguem ofuscar as tristezas.
Saudade Saudade infantil
Saudade saudade saudade
Saudade saudade saudade
Saudade daquele menino
Saudade daquela menina
Saudade daquela criança
Que só queria brincar
Que só queria sorrir
Saudade daquela criança
Que só queria aprender a amar
Saudade saudade saudade
Saudade saudade saudade
Saudade de ver a natureza
De ver o sol brilhar feliz
De ver as estrelas piscarem
De ver os pássaros cantarem
Todos os dias para mim
Saudade saudade daquele vento
Que me ensinava que eu podia voar
Saudade saudade daquela árvore
Que me ensivava que podia abraçar
Saudade saudade saudade
Saudade saudade saudade
De um dia ter tido uma mãe
Que amasse com o seu olhar
Que amasse com seu pensar
Que amasse com seu tempo livre
E me fizesse conectar com infinito.
Já não sou uma criança, eu sei
As razões, elas já não existem mais
Corações não pensam, corações são
Ilhas de medo e desejo
E me prendem no que poderia ter sido
Laços a léguas: não te vejo aqui
Dilemas do tempo
Quando era criança, podia pensar o que quisesse
Agora, não me atrevo a pensar tudo que me vem à mente
Certos pensamentos podem não ser para mim!
Quando era criança, podia falar tudo o que pensasse
Agora, tenho que tomar cuidado com o que falo
Certas ideias são perigosas!
Quando era criança, eu podia sorrir de tudo
Agora, tenho que escolher a hora certa para sorrir
Certos sorrisos podem ser mal interpretados!
Quando era criança, projetava meu futuro
Agora, prefiro regressar ao meu passado
Certas infantilidades são mais interessantes que muitas adultilidades!
Quando era criança, simplesmente era feliz
Agora, tenho que buscar ser feliz
Certos sentimentos não se acham facilmente!
Quando era criança, tinha muitas soluções
Agora, parece que só tenho problemas
Certos problemas parecem não ter solução!
Quando era criança, podia esquecer
Agora, sou obrigada a lembrar
Certas coisas são importantes demais para serem esquecidas!
Quando era criança, só pensava em viver
Agora, só vivo pensando
Certos pensamentos são a vida em si!
Quando era criança, queria estudar
Agora, às vezes estudo sem querer
Certos conhecimentos não podem ser deixados em segundo plano!
Quando era criança, não me importava com o tempo
Agora, o tempo é tudo o que importa
Certos prazos sempre vencem!
Quando era criança, eu queria crescer
Agora, se pudesse, voltaria a nascer
Mas, certos tempos nunca voltam!
Lembro-me de quando era criança
e não me preocupava com nada
além de jogar bola e ver desenhos na TV
mamãe dizia tem um cara lá em cima
ore uma vez por dia e ele vai te proteger .
Descriançar-se
No fundo, no fundo, somos todos aquela criança que se negou a crescer. Apenas aprendemos a disfarçar. O mundo nos forçou a isso. Nós nos descriançamos. Convenceram-nos de que o recreio acabou. Como num pique-esconde, escondemo-nos atrás de nossa profissão, do diploma universitário, da religiosidade, e dos diversos papéis sociais que nos são atribuídos.
Mas sob todo este verniz, ela ainda está lá, à espera de quem a encontre, perdida no labirinto dos nossos sentimentos.
Como toda criança, ela quer experimentar. Quer sentir novos sabores, texturas, cheiros, sensações. Por mais crescida que seja, ela ainda sonha ser um super-herói. Chega mesmo a acreditar que um dia vai surpreender todo mundo e sair voando por aí.
Por onde anda, busca outra criança com quem possa brincar. Mas todos parecem tão normais. Estão todos tão ocupados fingindo ser gente grande... e fingem tão bem que convencem até a si mesmos. Mas lá no fundo... são mesmo crianças... indefesas... curiosas... manhosas... às vezes pirracentas.
Até que um dia encontramos alguém com a coragem de revelar seu rosto infantil. Mas infelizmente, assim como nós, também tem que manter a pose. Ninguém pode perceber que aquela criança está viva. Para todos os efeitos, ela foi sacrificada no altar da vaidade. O culto à performance exige isso. Todavia, ela está ali, vivíssima, procurando por outra criança para brincar. Esperando um momento de distração dos adultos para extravasar sua meninice. Nem que por um instante... mas um instante que traga a semente da eternidade. Pelo jeito, estamos todos condenados a ser crianças para sempre. Se assim for, o céu é um playground onde brincaremos por toda a eternidade.
O inferno é para os adultos. Para os que se levam a sério demais. Para os que abusaram do próprio ser. Os que se negaram a ser crianças para entrar no reino dos céus.
E aí... bora brincar?
Já fui criança,
Agora adulto sou;
Fui as vinte mil léguas submarinas,
Sentindo uma adrenalina,
Pra pegar uma bola
Que lá no fundo ficou.
Minha mente era estranha,
Eu me sentia criança
Que lá no fundo ficou.
Entusiasmado com os adventos,
Criava meus próprios inventos;
Cheguei até consertar um helicóptero
Que em Nárnia ficou.
Subi numa árvore
E vi uma lua girando entorno de mim,
Eram meu Aforismos,
Que se diziam meus amigos;
Mas que no passado os esqueci.
Desde a infância
Já era uma criança
Que com esperança
Ia do início ao fim.
Hoje cresci,
E meus pensamentos
Ficaram segmentados,
Corro de volta ao passado;
Mas já atormentado,
Não sei se é o início ou fim.
Suco de maracujá
A década era de 1980, o ano não lembro ao certo, eu era acordado por minha mãe todas as manhãs com o intuito de ir à escola, época de prova acordava mais cedo pra estudar. Meio que no automático eu levantava e ia para a mesa tomar meu café, me servia de café com leite e pão caseiro com margarina, na época chamava de manteiga, não tinha noção que a verdadeira manteiga era mais cara. Dificilmente aguentava tomar um banho que preste, quando somos crianças sentimos tanto frio, meio que só molhava o cabelo e vestia a farda azul da escola Instituto José de Anchieta de Bragança, pegava a merendeira e nunca sabia ao certo qual seria o lanche daquela manhã.
Junto com meus irmãos, já prontos, também seguíamos em caminhada com destino à escola, eu nunca fui só para a escola, já que fui o segundo filho a nascer, sempre tive a companhia do meu irmão mais velho nessa caminhada. Os demais irmãos se juntavam assim que alcançavam a idade de estudar.
O caminho pra escola era seguido de algumas brigas e brincadeiras. Cada parte do caminho tinha para a gente uma conotação especial. Chegado à escola nos dirigíamos as nossas respectivas salas. Ainda lembro das primeiras letras que consegui fazer e sempre ficava muito feliz com cada coisa nova que aprendia. Na hora do intervalo, todos as crianças tiravam de sua lancheira os lanches e faziam sua refeição, ali mesmo sentados na mesma mesa a qual estavam estudando. Naquele dia minha mãe colocara alguns biscoitos e suco de maracujá, após o termino do intervalo recomeçava a aula, o pensamento as vezes voava longe, dando asas à imaginação e dando continuidade àquilo que a professora acabara de falar. O término das aulas era anunciado, me juntava aos meus irmãos e fazíamos o caminho de volta, com as mesma estórias, as mesmas brigas, com o pensamento longe e a imaginação fértil, imaginação que apenas as crianças podem ter...
TEMPOS.
Era tão bom antigamente
não tinha tanta frescura
brincava sem ter censura
e ninguém era diferente
a criança era inocente
mas também era sapeca
o gordinho ou o careca
o pretinho ou o baixola
e o menino jogava bola
e menina tinha boneca.
No tempo em que tudo eram possibilidades.
Não alimentávamos medos e dúvidas atrozes.
As coisas eram simples, fáceis e realizáveis...
Desconhecíamos as mesquinharias dos homens,
e o contentamento nos fazia companhia...
Álbum de fotos
Momentos que não vão voltar
Lembranças que são para guardar
De um tempo que tudo era mais simples e feliz
De manhã, um céu azul da cor do mar
Já era o suficiente para a felicidade pairar
Memórias da infância
Marcadas em um pedaço de papel
Saudade de quando o tempo era doce
Doce como mel
BRINQUEDO QUEBRADO
Se eu fingir na hora de rir
E esconder meus anseios
Com um otimismo inocente
Conseguirei te conquistar
Sou um brinquedo quebrado
Não sou capaz de te entreter e amar
Nas prateleiras fico à mostra pro mundo
com um sorriso e coração costurados
Te esperando para meu bem querer
Doce doce
Nome próprio ou sabor?
Doce é um garotinho amargo
Criado na perdição
Na vida de maldição.
Certo dia encontrou sua doce verdade
Filho que provem da mediocridade
Criou-se sozinho sem inspiração
Menino que vive hoje a superação.
Seu nome agora é Amargo
Que advém do passado
Doce verdade supracitada
Pois foi o que usou pra ter sua página virada
Combustível de sua vitória
Refinado pela própria história.
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