28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida

Saudades!

saudades, tenho sim,
de uns belos anos atrás,
saudades de quando,
eu saia para brincar
sem me preocupar
com nada mais.

saudades de quando,
não precisava trabalhar,
de quando,
tudo era motivo para gargalhar.

saudades de sentar na esquina
com meus amigos, para conversar,
saudades de quando
meu único motivo para chorar,
era o fato de não me comportar.

saudades das grandes noites dormidas,
de todas minhas experiências vividas,
de tudo que no passado ficou,
e saudades
foi tudo que me restou.

mas eu sei que fui feliz,
que tive uma infância
muito bem aproveitada,
e dessas memórias em minha mente,
não desperdiçarei nada.

são lembranças de um tempo,
que não voltará mais.
são lembranças de um tempo,
que não me esquecerei jamais!

Inserida por LeonardoAmes

Sobre você!


Até ontem, você nunca foi ninguém.
Não se ouvia falar de você.
Fingiam que você não existia.
Te intitulavam menos que plebeu.

Mas hoje o discurso já mudou,
o mundo inteiro parece que te notou,
já falam que sempre souberam de você,
que você vai mais longe do que alcançou;

A massa da hipocrisia revelou o rosto,
cuidado para não se perder em meio a multidão;
Amigos são aqueles que vem desde o começo,
os verdadeiros sempre estiveram em seu coração.

Inserida por rogeriomacena

AGÁ, DOIS...Ó?



Qual um anjo...ou drone? Vejo o algo a mais
Que os reles pensamentos dos homens;
Vejo os algodões de outrora
Supérfluo luxo da agora.

Qual a mais célere...ou célebre?
Ave de rapina, que plana acima da biosfera
Acima dos agás, dos dois, dos ós
Sinto àquela criança franzina e curiosa

Que transformava qualquer espécie de nuvem
Em brincadeira, em prosa
Em assunto profundo de roda
Em contos sobre Dumont, Zeus, Deus

O sideral não era espaço, o tempo não tinha compasso, o azul mais que uma cor.
Os meninos gargalhavam às custas dos
Devaneios.
As meninas, não.

Algodão do doce azul do céu
Que agora vejo por cima
Qual uma ave de rapina
Qual uma nave espacial
Qual o próprio tempo em si

Me trague,
Me traga o menino, sempre.
O franzino que até hoje é deslumbre
Em suas silhuetas — formas, cumes, patos, gumes
Do cirros à quase cirrose do poeta
Dos cúmulos dissimulados dos falsos profetas
Do nimbo Argento
Do ninho,

Do chão, onde o vôo é mais alto.

Luciano Calazans, Céu Brasileiro, 27/08/2018.

Inserida por Maestroazul

Lembro-me dos dias de criança
Cujo tempo não podem trazer,
Das brincadeiras, amigos e esperanças,
Momentos de imenso prazer.

Lembro-me da chuva caindo,
Sem nenhuma piedade,
Das flores da primavera,
Momentos de tranquilidade.

Lembro-me das terras que percorri,
Nas imaginárias aventuras,
Dos obstáculos que venci,
Momentos de glória e farturas.

Lembro-me dos jogos e danças,
Da eterna alma de criança,
Hoje morta, enterrada, e fria,
Assim como a minha vida vazia,
Assim como a solidão:
— Eterna companhia.

Inserida por LucasHenrique_LHBL

Em fim 25 anos...
25 anos vívidos?
Ou Apenas...
25 anos existindo?
O que me revela esses 25 anos?!
Dos 15 para o 25 lá se foram 10 anos...
Em 10 anos tudo mudou, desde do meu corpo, ao amadurecimento dos meus pensamentos... Aos 17 me arrancaram brutalmente um pedaço de mim, desde então venho aprendendo o que é força para seguir em frente. As vezes percebo o tempo passando quando me olho no espelho, e vejo que a pele em meu rosto já não é tão firme, ou quando percebi um cabelo branco os meus 24 anos e desde então venho achando hora ou outra um perdido. Com meus 24 anos quase me deixei levar pelas decepções e frustrações. Venho presenciando esse mundo de adultos, e me aprofundando a cada ano que se passa. Ahhh minha infância, doce e encatada infância, como eu queria voltar no tempo e estagnar. Só para continuar acreditando no mundo com empatia e amor.

Inserida por suzana_campos

FOLHAS DE PAPEL

Os meus olhos de menina
Enxergavam arco-íris através de cacos de vidro
Viam gafanhotos vestidos à rigor
Eles estavam sempre prontos pra festa

Em meus sonhos de menina os personagens dos livros ganhavam vida
Era possível sentar para um chá
Dividir uma toalha de piquenique

Em minhas mãos de menina as folhas de papel se transformavam
Em gaivotas que ganhavam os céus
Viravam barquinhos que navegavam em poças d’água deixadas pela chuva

Em minhas mãos de mulher
Basta pena e papel
Pra guardar a vida em poemas.

Inserida por elis_barroso

E todos os dias acordo com mamãe me doando todo seu carinho com seu jeitinho todo especial.
Chega com o cafezinho e um delicioso pãozinho...
Sim, eu tenho a melhor mãe do mundo, uma mulher incrível e apaixonante, dona do meu coração e motivo de orgulho.
Ah, saudade do tempo que não volta, as lembranças me alimentam a alma.

Inserida por jo_hotz

ANIVERSARIAR!

Não quero desapegar do riso de criança
Descobrindo inocente, novos sabores e cores.
E depois, o botão carmim virando flor,
A cada amanhecer uma valsa debutante.
Da juventude colher cada conquista,
E na sequência, com o fruto sazonado e pronto,
Viver na madura plenitude e esplendor
De mais um dia, mais um ano... Enfim.
Até que, com os grisalhos e voz trêmula
Espécie perpetuada correndo e gritando
Eu possa, em sessões nostalgia
Lembrar de todos meus amores, viagens e amigos...
E sorrir para a vida, aniversariando mais uma vez!
E na 125ª primavera (não duvide, eu chegarei lá!)
A fibra que enlaça o espírito ao meu corpo se arrebentará
... E dormirei o sono eterno
Tendo todos os meus deveres cumpridos
(E os meus impostos e pedágios pagos!)
E para sempre ficarei no coração e na mente
Daqueles que bem me querem... 🌼
E todas as vezes que o calendário chegar
No três de janeiro, às sete da manhã
Esfregue os seus olhos e me veja renascer
Olhando pela janela, ao amanhecer
Em cada gota do orvalho evaporando sobre as folhas
No ar que enche os seus pulmões de vida
Em cada piado e algazarra dos pássaros
Nas frutas multicoloridas penduradas nas árvores
Nos pisca-piscas do Natal ainda não retirados
(Ou nas luzes por apagar dos postes e das casas)
No calor esplendoroso do sol
Ou na úmida chuva de verão que cai de fininho...
Lá estarei pra todo sempre
Enquanto eu for lembrada
No terceiro dia de cada ano:
Aniversariando!

Inserida por nivea_almeida

Queria ser como um pássaro, para nas asas do vento poder voar.
E queria ser como o vento, para no céu sem limites poder soprar.
Queria ser como um peixe, para no mais profundo dos mares mergulhar.
E queria ser como o imenso mar, para nas grandes fronteiras do mundo circular.
Eu queria um dia voltar a inocência, e correr pelas ruas sem medo de errar.
E como uma criancinha boba, sem saber dos desafios que poderiam me encontrar.
Eu queria voltar ao passado, e como quem hoje sou ir para me encontrar.
E para mim um alerta levar, "o mundo é perigoso mas não chores, pois em tudo vai suportar."

Inserida por MichelNery

Em nossa formação pessoal importamos ideias de pessoas com as quais simpatizamos ou julgamos dignas de respeito. Essas pessoas podem entrar em contato conosco diretamente ou através dos diversos meios de comunicação, sendo o mais comum o livro que lemos em nossa infância ou na adolescência. Essas ideias importadas - preconceitos na verdade,
transformam-se nos "princípios" que regem nossa vida.
E, de fato, pouca gente deveria usar a expressão "meus princípios", pois de fato não são seus. Mais acertadamente deveria usar a expressão "meus preconceitos".

Inserida por OswaldoWendell

Saudades das brincadeiras de pega-pega com a turma da rua de cima, de esconde-esconde na hora do recreio da quarta série
Saudade daquela amiga inocente que sentava no fundo da sala de aula, hoje ela é o "furacão sexy" da rede social
Saudade daquele amigo engraçado e bacana que hoje sofre de depressão
Saudades das cartinhas no portão,
Saudade de uma época que não precisava ou importava estar na moda para sair de casa
Saudade de receber uma ligação de um amigo querido ou um parente no telefone fixo porque celular era raridade
Saudade de quando se matava a saudade fazendo ou recebendo uma visita de alguém querido
Saudade
Saudades
De um tempo em que tudo era assim, daquele jeito meio sem jeito

Inserida por RegiCarvalho

A ESCADA DO MEU ABISMO

Ao meu redor não vejo nada, a escuridão esconde o horizonte, a minha frete apenas uma escada que não leva a nada, vejo anjos, vejo demônios, sinto o sangue que corre em minhas veias sei que estou vivo apenas não sei porque!
Pensamentos de ódio e rancor invadem a minha mente, aquela escada me atordoa,
pq ela esta ali?
Pra que ela esta ali?
sabe.. aquela escada parece comigo, também não sei o porque ou pra que eu estou nesse mundo.
Nada faz sentido aqui nesse meu abismo, e aquela escada continua a me atordoar...
Estou subindo ela, cada degrau me faz lembrar de um momento de dor, de ódio de solidão...
Aqui no topo eu pude compreender o porque ela esta aqui.
Ela esta aqui pra eu matar esse Jhonatan que se alimentando de lembranças do passado as vezes fica mais forte que eu e me domina, chegou a hora do adeus, chegou a hora de mergulhar pra salvação, estou caindo, não sei se vou poder completar essa historia, essa lágrima que escorre, o fim que se aproxima, o chão esta mais perto, minha alma voltou a brilhar e as trevas já não estão em mim.
A. Takay Stronger

Inserida por TakayStronger

A caminho do trabalho, fumando um cigarro
vi um senhor tamborilando em uma grade
Lembrei de mim mesmo quando pequeno
O hábito de dedilhar os portões sempre me acompanhava,
algo que me fazia imensamente alegre.
Hoje batuco um cigarro em quanto caminho,
e a vida me leva para frente e para trás no inspirar e expirar de fumaça e lembranças
Deixei de dedilhar portões mas não deixei de ser feliz afinal

Inserida por rmaximos

⁠Século De Mãos

Cada criança que nasce é um tumúlo,
Que se abre no útero da sepultura,
Da consciência intra-uterina da alma humana.

Nascer é ser parte do fatídico da vida.
Viver é provar que a degradação não é congênita.

Ó caminhos da existência sobre a vereda da morte!
Ah, mãos da minha infância!
Da infância que ainda hoje sou.
Da adolescência que não tive.

Mãos que sustentam outras mãos.
Ah! – Deus! Deus! Deus!
Por que ainda fecunda-nos com mãos infantis?
Mutilações, substituições! – E sempre novas mãos!

E quanto a mim, que sou outra criança?
Então é uma criança a cuidar da outra?
Deus! – Há na terra um pacto de mãos.

As mãos infantis ardem!
O dramaturgo da vida é Deus.
Minhas mãos estão cansadas de tanto rezar! Abro-as!
Renego a tudo – Aos gritos!

– Mãos oriundas da criação do orgulho a dois.
Progenitores de séculos de mãos!
Não, eu não preciso de mãos para me proteger.
Talvez precisasse de Deus...

Mas cadê Deus? Onde está Deus?
As desgraças sempre foram distribuídas entre as mãos humanas.
Eu estou sozinho e o evangelho sumiu.

Inserida por AugustoGalia

Quando a gente cresce tudo muda

Quando criança, queremos crescer logo
Porém acabamos nos arrependendo do pior modo.

Quando a gente cresce tudo muda.

Na infância tudo tem magia
E as risadas dominam o dia
Problema de adulto é lenda
Que pra nós não faz diferença.

Quando a gente cresce tudo muda
O mundo perde seu encanto
E no lugar onde a magia vivia
Agora só resta uma mente triste e sombria.

Dia após dia
A rotina do trabalho te leva a agonia
E quando a noite finalmente chega
Seus monstros é quem vem lhe fazer companhia.

Solidão, ansiedade, depressão, insegurança...
Tudo isso em uma mente que quase não descansa.

Se por apenas um momento, eu fraquejar
Esses monstros rapidamente tentam me dominar.

Mas eu ainda não desisti de lutar
Pois acredito que em algum lugar
Está a pessoa que vai fazer meu mundo voltar a brilhar.⁠

Inserida por Metabee

⁠Por pequenos passos passamos pelo passado perdido em memórias passadas. Choros e sorrisos, abraços e carinhos que naquele exato momento foi nossa grande fortaleza.
Brincadeiras antigas nos tornavam reis e rainhas, polícia ou ladrão. Em um passe de mágica meu cachorro se tornava um gigante dragão.
Minhas pernas corriam livremente sem destino ou perigo, meus joelhos ralados eram símbolos do meu ser de criança.
Passado perdido por telas brilhantes e um padrão que impõe e determina que imaginação vem de crianças, e para os adultos só cabem família, trabalho e dinheiro na mão.

Inserida por raffaelgalvaoo

⁠Minha alegria esteve na simplicidade da terra úmida, no vento desgovernado que interrompera a minha banda musical, no passageiro invisível que vinha sempre ao meu encontro. Quem me via muitas vezes sozinho, não sabia a alegria que eu dera através da imaginação. Eu sorria, falava, reclamava, agradecia, e como de costume abria a porta na entrada e na saída.

Aos queridos passageiros que um dia cessaram viagem comigo, vos agradeço por nunca terem me deixado brincar sozinho, por cada ensinamento que me foi passado no silêncio, por todo amor que recebi do que aparentemente não existia. Vocês me ensinaram a amar além da visão, a tocar a alma dos que vivem, a chorar as lágrimas que viam do coração.

Inserida por JuanVicthor

No meu jardim tem belas flores, com muitas cores com muitos sabores, só aqui tem vida! Só a vida tem sentido...Sem regar, não vou viver... sem luz não vou crescer.
De cores e sabores, de encantos e folias, de saudades da infância e da minha
terra que lá cultiva a vida, vida que vivi na terra... e
Nós aqui morremos para na terra viver!!!
Pois, quando meu ser ressuscitar!
No jardim nós vamos morar.

Inserida por wellison_ferreira

Tenho tanto para falar que chega a ser sufocante o silêncio nos meus dedos.
Expressão essas que não decifrei em letras, a mente pensa os sonhos navegam em pensamento.

Estes mesmo que ainda não decifro nas linhas estendidas sobre o papel este mesmo que já traz sã lembrança.

Da floresta a onde os arbustos ao longe vêm uma florada que ainda não sei distinguir.

Que flores e essa entre cores amarelas e laranjada com um pouco de lilas as folhas verdes dando um destaque a mais!

Olhando para o céu que me faz reflexo do mar no horizonte profundo me recordando da minha infância que tão perto, vem me trazendo uma breve lembrança.

Dos meus desejos que não realizei, me pergunto porque, mais como devo agir nestes universos de anseio e desejo que me faz refletir.

Vem o silêncio entre o barulho trazendo o conforto de que um dia, só mais um dia para agir!

Inserida por Jcardos

Pisca Pisca

Na casa do meu avô
Tinha eu e mais quatro
Colhemos capim
Colocamos no sapato

O Isaac pediu uma bola
O Mateus um boneco
A Bebel uma saia
A Mychelle uma boneca
E eu uma caneca

Pisca pisca ali na frente e do lado
Meu presente no meio da árvore
Com meu avô segurando o saco

Mas quando abri
Veio uma caneca azul
Era igual a do meu avô
O papai Noel só esqueceu de uma coisa
Que não pedi dessa cor
Que

Inserida por MyllenaRosa

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