28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida
NAQUELE ONTEM
Um dia
Dos dias da minha infância
Eu desmontei a fechadura do quarto de meus pais.
Naquela noite, já de noite,
Eles dormiram de costas um para o outro
Naquela noite não houve a luta
Não teve coberto nem cobertor
Ninguém fatigou-se
Porque a fechadura desmontada
Estava comigo, na minha rede.
Uma noite,
Nessa noite eu não dormi
Contando, por minhas mãos no escuro
Pelo contato dentro de minha rede
O quanto eu encontrei
Da máquina daquela fechadura desmontada
E contava:
Um revólver
Uma mola propulsora
Que esparzia longe a pinguela
O pino que ficava no meio
Uma carrapeta que dançava
Uma chave que passava solta
No buraco dela entrar
De qualquer distância, para o alvo.
Eu me armei até os dentes!
E planejava a guerra já para a manhã, mais cedo
Contra os calangos, os preás, os galos do terreiro
A pessoa do meu amigo,
Os pássaros que me avocavam do alto
Das frondes cheias.
Infância.
Se tem algo que me acalma é lembrar da infância. Dos primeiros sonhos, das primeiras decepções, dos primeiros encantos. Era bom acordar todas as manhãs sentindo uma certeza que a vida era segura, era um sonho lindo, uma eterna magia. Com o tempo aprendemos que as coisas mudam, se transformam e, as vezes até se perdem pelo tempo. Mas é maravilhoso lembrar daqueles dias de inverno nas margens do rio, daquela relva verde e molhada, exalando um aroma tão suave quanto aqueles dias de minha infância.
Talvez por eu ter vivido um tempo no campo, eu guardo certos valores. Gosto da natureza e a respeito muito. Não tem coisa mais lindo do que dormir e acordar com a melodia dos pássaros, a vida fica até mais bonita. olhar os verdes das montanhas, seus mistérios. Apreciar a pureza de um rio que escorre suas águas serenas, que vai levando sonhos, lavando a nossa alma com tua beleza. Recordar minha infância e o lugar onde vivi, é reviver o melhor que plantei em mim, a pureza dos momentos singelos como o brilho do luar e as estrelas que só admiramos de verdade quando estamos no campo, sob o céu, sob o infinito que só ele sabe o que escondemos na alma.
O CÉU DA MINHA INFÂNCIA
Quando criança eu morava no colo de uma serra no sul de Minas Gerais. Lembro-me bem das tardes de céu aberto, cheio de nuvens e cores lá no topo da serra, com tons dourados e alaranjados, tão digno das tintas de um pintor.
Meus irmãos e irmãs, primos, primas, tias e tios, todos reunidos no alpendre da casa de meus avôs, sentados num grande e comprido banco de madeira, olhando para cima e admirando aquele céu mágico, feito tela de TV que nem imaginávamos que existia. Como se começasse a sessão de um filme, o céu aos poucos deixava mover as nuvens formando estranhas figuras, figuras de animais, de pessoas e de coisas que tirávamos do fundo da imaginação.
Era um encanto quando conseguíamos descobrir uma imagem no céu. E mais encantado ainda ficávamos quando conseguíamos dos outros o espanto repentino: “Nossa é mesmo!”, “Olha lá, estou vendo também!”. “Veja, estou vendo um cavalo enorme! (apontando com o dedo) Olhe cabeça dele lá!” Aquele céu era mesmo pra gente como um enorme aparelho de televisão, a qual nem imaginávamos que já haviam inventado.
O céu da minha infância foi a primeira televisão que assisti!
A vida é cheia de gavetas
gavetas das lembranças amassadas,
gavetas dos vestígios de infância,
gavetas de peças usadas,
gavetas de flores perfumadas,
gavetas bagunçadas,
gavetas profundas,
gavetas escuras,
gavetas trancadas.
Só sei que da vida levo telas
Telas da minha infância
Telas de minha juventude
E de minha maturidade
E que insistem em povoar a minha mente
Acompanhadas de intensa dor
Ou de imenso amor.
Um livro...
Lido na infância
ou a anos atrás.
Pode ser lido novamente e
ter uma nova interpretação.
Na vida...
Pode ser assim também mas,
diferente do livro
O final pode ser divergente
INFÂNCIA
LEMBRO DAS PIPAS
DOMINANDO OS ARES
COMO NUM BAILE DE VÉUS.
E EU ME CONTENTAVA
COM MINHA DODRADURA DE PAPEL
NO CANTINHO DO CÉU.
A nossa tia da escola
Na longa caminhada da vida,
Lembro da infância que tive
Lembro da educação do dia a dia
A professora na pré-escola
Com muito carinho e dedicação
Nos ensinou e nos fez cidadão
Foram anos de alegria
De aprendizado e partilha
Que só agora, quando adultos
Percebemos o quão foi importante aqueles dias
Graças a nossa mestra, nossa tia
Que nos ensinou todos os dias
Seja a mãe educadora
A tia que cuidou da gente
São lembranças vivas
Da nossa infância e adolescência
No jardim da nossa mente
São os momentos mais importantes pra gente
A educadora é o maior tesouro
Que dedica a sua vida pelos filhos da pátria
Encanta, cansa, mas sempre inventa uma nova dança
Com palavras, leituras e textos de matemática
O português se desenvolve
Nos quadros a giz e pó da nossa escola
- O ar da inocência...
Ultimamente pensamentos que me levam a minha infância, a época da inocência aonde o mundo era lindo, quando não me importava com nada, era feliz e nem sabia... Vivenciava cada momento, sentia e sorria por apenas sorrir, rir,... Sem motivo... Alegria me dominava, pensava em tanta coisa, sonhava com tanta coisa. Aí... O tempo vai passando e seu sorriso cada vez, mas, se encurtando... Como o tempo, amigos se mudando, outros desfiando, e alguns próprio se matando, aprendi a ser sagaz percebendo o erro dos outros e não ir pro mesmo erro... Caminho... Escolhas... Destino... Vida... Mundo... Está tudo interligado em você, um senhor alguma vez me disse - Quando você para de sonhar, é porque você finalmente virou um homem - Senti isso no mesmo instante quando um sonho meu foi destruído, e não fui eu o quem o destruir... Aprendi que ninguém pode matar meu sonho além de mim mesmo seja ele qual for... Não existe limite para o infinito, e o infinito é você, e a sua vida! Percebi sobre isso tarde de mais... Tarde porque o sonho morreu... Ou talvez seja apenas uma ilusão, os sonhos nunca morrem.
Hoje vivo como uma criança sonhadora ou como um homem robô? Vivo para sentir? Ou vivo para servir? Vivo para trabalhar e para mentir? Vivo para tentar sorrir? Ou vivo para rir? Ou vivo para vida? Viver sem ter medo de morrer e de errar? Ou vivo pensando muito e vivendo pouco? Ou pensando pouco e vivendo muito? Decisões, decisões, perguntas, perguntas... Lembranças... Arrependimentos... Lagrimas... Vão te matando aos poucos... Aos poucos... Ou vão te ensinado aos poucos... Não viva em vão!!
Deixo um final não acabado e muito menos escrito ou começado...
Enfim... Destino...
Libertamente destino...
Ler com ás mãos, com os pés... ler com os olhos... leu-se muitos livros didáticos na infância e juventude... também por isso rejeitam um pouco... hoje esta começando mudar... nas creches já começam estimularem leituras... tem até livros especiais para essa nova "categoria"... rs... Mirim... todos temos espíritos... espíritos esses que traz-nos sabedorias de coisas futuras... temos livre arbítrio... seguimos se quiser... e quando queremos!...
Livros são fotografias dessas sabedorias... ou seja, muito que lemos não é uma pessoa escrevendo... é uma vida... é uma nação, onde somos todos guerreiros e capitão... rs ... tem muitas coisas que os olhos não enxergam, que ás mãos não tocam... e para existir, formamo-as... fazemos uma forma... um formato... formatos esses chamados letras, números, palavras... frases... sabedorias!
Ao ler estamos tocando uma Vida... o que à pessoa esta sentindo e isso pode estar vindo de DEUS... pode estar vindo d'alma... pode ser uma ajuda...
tem muitos Anjos nesse mundo que escrevem livros... procure-os... ;)
Abraços... PROTEÇÃO DIVINA À TODOS!!!
A se eu pudesse voltar,
ao tempo de infância,
onde tudo o que eu queria,
era ser mais uma criança.
Andar descalço,
correr na chuva,
brigar na rua,
e rir de tudo depois.
Falar alto,
estusiasmada,
sem nenhuma vaidade,
apenas a felicidade,
de ser tão desvairada,
Se eu pudesse voltar a infância,
seria sempre criança,
muleca pra toda hora,
falaria tantas bobagens,
esqueceria toda a saudade,
num simples chute de bola.
Se eu pudesse voltar o tempo,
em que eu nem me olhava no
espelho,
apenas gastava dinheiro,
com balas e bigudins.
Teria o cabelo enrolado,
andaria com o rosto suado,
sem me importar com os outros,
que de tanto se retocarem,
ja nem se olham no espelho,
pois não enxergam a alma,
que mora no corpo alheio.
Se eu voltasse!
Eu não teria problemas.
Apenas seria criança.
Como muitas que por ai tem.
Arteira...
Faceira...
com vontade de crescer,
sem a menor noção de vida,
apenas a ânsia de amadurecer.
Querido irmão
Jamais esquecerei a nossa infância e de tudo que passamos e de todos os momentos que esteve ao meu lado, dos sorrisos, das lágrimas, da dor e da felicidade.
Já passamos por cada situação que, sinceramente, Já tivemos algumas brigas por motivos tão pequenos, muitas vezes não concordávamos um com o outro a gente se afastava por alguns dias. Entre nós poderíamos acontecer de tudo, mas sempre acreditei que tínhamos um amor verdadeiro. Hoje, olhando para trás vejo que de certa forma tudo foi para o nosso crescermos, para um aprendizado de vida.
Eu poderia ter dito muitas coisas, mas acho que palavras não eram o suficiente para expressar o tamanho da minha admiração que sempre tive por você. Sempre acreditei em você, em seu potencial e sempre pedi a Deus para que você alcançasse as melhores coisas da vida o bastante para ter sucesso, e você conseguiu... Como eu ficava maravilhado pelo seu esforço e determinação para alcançar seus objetivos. Para toda luta, sempre há uma vitória e você foi para mim uma pessoa vitoriosa.
Queria eu estar ao meu lado neste momento para te pedir desculpas pelos meus erros, pelos momentos que te deixei triste, pelos momentos que te fiz chorar, pelos momentos que falei palavras duras, pelos momentos que não te ajudei, e por todos os momentos que de alguma forma eu te deixei mal, mas tenha toda certeza que foi tentando acertar. Acredite eu sempre quis o melhor para você, por que sempre te amei e sempre te amarei meu querido irmão.
Hó tapera que um dia me acolheu!
Quanta saudade das lindas histórias de minha infância deixei ai gravada.
Quantos sonhos de minha juventude...hó tapera querida que um dia foi minha morada!!!
INFÂNCIA AMIGA
Quando recordo os tempos,
Do cheiro da terra molhada
Lembro dos meus amigos queridos
Que partiram nessa longa caminhada.
Brincadeiras de crianças,
Corre corre no chão,
Sem asfaltos ou mesmo prédios
Era assim o cenário da emoção.
Desfrutamos de pura amizade,
Na infância assim marcou
O que outrora passamos juntos,
E nessa vida foi o que restou.
O futuro veio à galope
Deixando tudo para trás,
Mas o que jamais passará
É a doce e terna lembrança,
Dos risos, das falas de crianças,
Onde almas marcaram,
Resistindo ao próprio tempo
Apagada jamais será.
O silêncio reatou-me aos laços de infância, de pequenezes que fazem falta...
O silêncio que trago, carrega uma voz mansa, de menina que dança com ritmo inventado, de sobriedade invadida por estampas de borboletas, de brilho de girassol, de nuances sem destino.
A menina que sacode o silêncio, perpetua leveza, en(canta) com a penumbra do crepúsculo e ensurdece como a dama do mar, embala um som que enfeitiça esse silêncio, que jaz, eterno naqueles dias de ventos, desses varais da vida!
Infância
Na infância de hoje não há liberdade,
Na de antigamente você era livre para voar.
Na infância de hoje não há imaginação,
Na de antigamente você voava pelo ar.
Na infância de hoje não há diversão,
Na infância de antigamente ela corria livre e solta.
Na infância de hoje não ha brincadeiras
Antigamente nos escondíamos atrás de uma moita
Desta infância eu irei contar
Sem diversão, sem liberdade
E sem voar
Na infância passada, a vida era bela,
A imaginação corria solta
Sem passarinho preso em uma sela.
Por isso vou lhe dizer,
Na infância passada
Eu podia viver
O adolescente emerge da infância vivida entre sonhos. Viver era bom, as pessoas eram calorosas, o universo era belo. O mundo era bem ordenado. Tudo ia bem, como se fosse o melhor dos mundos. Era a época em que a fantasia permitia o idealismo.
Ora, de repente, em apenas alguns meses, enquanto o olhar no momento da adolescência se faz mais agudo e mais penetrante, o jovem sai do mundo feérico, para mergulhar no mundo da realidade. Ele descobre, então, que dos sonhos que havia alimentado à realidade que descobre, não há nenhuma relação.
Fernando Cesar
Amigos.. Tem os de perto, os de longe, os de infância, os da rua, da igreja, da escola, os virtuais, os que você nem sabe de onde veio ou como conheceu, entre outros.
Mas não importa de onde vieram ou como o conhecemos, o importante mesmo é o bem que eles nos fazem, é poder ver o presente mais valioso que temos que é a amizade!
Ser amigo é compartilhar momentos únicos, quer sejam eles especiais ou simplesmente fúteis, mas que independente disso é vivido junto; com intensidade!
SAUDADES DA INFÂNCIA:
Eu era pequeno de nada sabia
Brincava e corria exposto ao sereno
Naquele terreno de grande tamanho
Hoje não me acanho em exaltar ele
Pois tomei nele meu primeiro banho
Oh! Como se foi depressa janeiros
E após dezembro
E com muita saudade me lembro
Do tempo que ali passei
Não é que o encanto da vida de idoso
Eu não compreenda
Mas a vida de menino
Nunca me sai da lembrança
E como nuvem de fumaça
Nunca, nunca esquecerei.
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