28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida
Apurado Paladar
Esse sorvete tem gosto de infância! Alguém, com certeza, em algum momento já falou ou ouviu alguém falar isso, talvez não necessariamente o sorvete, mas já falou.
Minha Infância teve vários gostos, cheiros e cores. Macarronada com carne moída lembra Domingo na casa da Vó, Ki-suco de groselha lembra várias tardes divertidas que passei na rua brincando de bets. Adolescência tem gosto de Halls, pipoca e beijos intermináveis escondidos perto das árvores, do tipo: vamos fica ali? (como se ali fosse o local exato para se ficar).
" Geração Coca-Cola" essa foi a denominação feita por Renato Russo em uma de suas músicas para a juventude da época, acho que a minha de agora seria: " Geração cerveja barata".
Na verdade o tempo que passamos juntos com amigos e parentes ficou cada vez menor ou ele nunca existe. Diferente da infância que compartilhávamos com vizinhos, primos, tios e amigos. Ficamos cada vez mais desapegados e independentes. Ainda dá saudade da comida da mãe, ou do bolinho da Vó, mas agora suprimos com o rápido e prático Miojo, ou mandamos um scrap para aquele amigo distante do tipo: o que anda fazendo?
AMIZADES X DENTES
As amizades se assemelham aos dentes, na infância são os de leite, quando aparecem são motivo de festa, não são duradouros, logo os perdemos, mas alguns dão tanta importância que o guardam como recordação.
Na adolescência somos descontentes com eles, queremos endireita-los ao nosso jeito, assim como dentes com aparelho.
Quando jovem algumas amizades só dão dor de cabeça, não tem muita utilidade, tipo o ciso.
Quando adulto surgem os permanentes, perde-los trará um prejuízo tremendo, sem eles algumas pessoas até deixam de sorrir.
Amor de infância e amor de adulta ... ambos lindos!
Amor de infância, puro e saudoso...cheio de encanto.
Amor de adulta: Fernando.
Divinal Humor:
Fui criança no circo da navalha
da minha infância foi a mortalha.
Risos cruéis, talhados no escárnio pelo aço,
mal sabia eu que desse circo quem ri também é seu palhaço.
Diante de tanto horror
descobri o divinal humor.
Por isso, exalto essa comédia de dor.
O sadismo em seu maior fulgor.
Penso que o livro fechado é a boca implorando voz, igual aos sonhos da infância que se extraviaram de nós”. A frase do poeta e cantor Pirisca Grecco traduz o sentimento de uma ação simples, mas que pode mudar muita coisa na vida de alguém: a leitura.
Portanto leia hoje, amanhã e sempre. Ler faz bem, inunda os olhos, compartilhe ideias. Leia, doe!
A infância não é apenas passado...
Também é futuro...
Ao misturamos nossas lembranças com as nossas expectativas, temos o presente!
Infância é estado da vida
que nunca deveria passar
ensina que alegria é tida
quando paramos de nos preocupar
Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.
Essa saudade só aumenta
da última verdadeira infância
daquilo que por um bom tempo,
e sempre, será os anos noventa.
INFÂNCIA
LEMBRO DAS PIPAS
DOMINANDO OS ARES
COMO NUM BAILE DE VÉUS.
E EU ME CONTENTAVA
COM MINHA DODRADURA DE PAPEL
NO CANTINHO DO CÉU.
A nossa tia da escola
Na longa caminhada da vida,
Lembro da infância que tive
Lembro da educação do dia a dia
A professora na pré-escola
Com muito carinho e dedicação
Nos ensinou e nos fez cidadão
Foram anos de alegria
De aprendizado e partilha
Que só agora, quando adultos
Percebemos o quão foi importante aqueles dias
Graças a nossa mestra, nossa tia
Que nos ensinou todos os dias
Seja a mãe educadora
A tia que cuidou da gente
São lembranças vivas
Da nossa infância e adolescência
No jardim da nossa mente
São os momentos mais importantes pra gente
A educadora é o maior tesouro
Que dedica a sua vida pelos filhos da pátria
Encanta, cansa, mas sempre inventa uma nova dança
Com palavras, leituras e textos de matemática
O português se desenvolve
Nos quadros a giz e pó da nossa escola
- O ar da inocência...
Ultimamente pensamentos que me levam a minha infância, a época da inocência aonde o mundo era lindo, quando não me importava com nada, era feliz e nem sabia... Vivenciava cada momento, sentia e sorria por apenas sorrir, rir,... Sem motivo... Alegria me dominava, pensava em tanta coisa, sonhava com tanta coisa. Aí... O tempo vai passando e seu sorriso cada vez, mas, se encurtando... Como o tempo, amigos se mudando, outros desfiando, e alguns próprio se matando, aprendi a ser sagaz percebendo o erro dos outros e não ir pro mesmo erro... Caminho... Escolhas... Destino... Vida... Mundo... Está tudo interligado em você, um senhor alguma vez me disse - Quando você para de sonhar, é porque você finalmente virou um homem - Senti isso no mesmo instante quando um sonho meu foi destruído, e não fui eu o quem o destruir... Aprendi que ninguém pode matar meu sonho além de mim mesmo seja ele qual for... Não existe limite para o infinito, e o infinito é você, e a sua vida! Percebi sobre isso tarde de mais... Tarde porque o sonho morreu... Ou talvez seja apenas uma ilusão, os sonhos nunca morrem.
Hoje vivo como uma criança sonhadora ou como um homem robô? Vivo para sentir? Ou vivo para servir? Vivo para trabalhar e para mentir? Vivo para tentar sorrir? Ou vivo para rir? Ou vivo para vida? Viver sem ter medo de morrer e de errar? Ou vivo pensando muito e vivendo pouco? Ou pensando pouco e vivendo muito? Decisões, decisões, perguntas, perguntas... Lembranças... Arrependimentos... Lagrimas... Vão te matando aos poucos... Aos poucos... Ou vão te ensinado aos poucos... Não viva em vão!!
Deixo um final não acabado e muito menos escrito ou começado...
Enfim... Destino...
Libertamente destino...
Barco afundado no oceano.... do nosso absinto...
Alfazema perfumadas nos montes da infância....
Rosas belas cheias de espinhos ferem o corpo
Escarpas feridas.....banhando-se de sangue....
Camélias com aroma do nosso outono longo...
Alecrim cheiroso.....selvagem como a nossa alma....
Lírios de todas as cores......
Trazem a saudade esquecida.....
Papoilas nos campos, cheios de trigo.....
Centeio ou cevada....!!!
Às vezes retomo
a esses momentos!
Só para poder agradecer a Deus
essa infância dourada que Ele me deu.
Infância...Nosso Colo Na velhice!
Momentos da minha infância!
Da nossa infância!
Tão doce… Tão angelical!
E até os meninos que escolhíamos para namorar,
eram só de “boca”.
O que era só de boca?
Só falava, mas nem
encostávamos perto deles e nem eles de nós.
Mas sabíamos quem namorava quem(Risos).
E jurávamos amor eterno!
Coisa boa esses momentos,
que ainda hoje desfilam na iris dos meus olhos…
E buscam aconchego em meu coração.
Apesar de tantos momentos
vividos ao longo dos anos, esses marcaram mais.
E com certeza…serão o nosso colo na velhice.
O homem tem basicamente quatro vidas: A primeira vida, na infância, faz tudo o que o pediatra recomenda aos pais dele.
A segunda vida, da adolescência à maioridade faz tudo aquilo que o manual da perdição recomenda: comer de maneira errada, consumir bebidas alcoólicas, fumar e ter relações sexuais sem proteção. Ou seja, faz tudo aquilo que realmente gosta de fazer.
A terceira vida começa a fazer tudo aquilo que não gosta de fazer: comer de maneira saudável, parar de beber, de fumar, de se relacionar sexualmente com qualquer pessoa e dormir mais.
A quarta vida faz tudo aquilo que o geriatra prescreve e seus filhos os obrigam a fazer: usar fraldas, comer sem sal, sem açúcar, sem gordura.
Bem, a quarta vida só acontece com os que viveram a primeira e a segunda vida de maneira razoavelmente bem.
O NATAL DA MINHA INFÂNCIA...
Minha avó gostava de ler,
Ao final da festa de natal, chamava os netos,
E a cada um dava um livro, investindo no que iam ser!
Não imaginava, que dentre todos havia um neto
Que devorava as páginas, sem perguntar nem ter
O porquê dizer, do seu amigo, que no Natal ia ter!
Este encontrava na palavra escrita o querer
Foi achar um dia a razão do viver!
Esta criança sou eu,
Que agora estou a escrever,
E o meu encontro com Deus
Deu-se nas páginas que me por lê-la
Desde a mais tenra idade, sem saber
Do rumo que a vida iria ter
E que escritor iria ser
E esta estória de Natal iria escrever!
Eita tempo bom pra gente sentir saudade !
Saudades da infância
Saudades dos brinquedos "que " nunca tive , mas que me renderam bons sonhos .
Saudades das brincadeiras de ruas , dos amigos de infância.
Saudades da macarronada da minha mãe aos domingos com todos nós reunidos .
Saudades da adolescência , dos cantos e encantos de uma época em que paquerar era somente com o olhar .
Saudades dos sonhos que foram se perdendo pelo caminho ao longo de uma vida
Somente saudades......
Saudades do tempo em que liquidificador causava interferências na Televisão.
Infância | Cabo, 18-Dez-2013
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