Poema Azul
Da vida.
Apesar de tudo a terra é azul
Amores furtivos furtados fingidos
logrados vividos sumidos assumidos
A terra é azul
Esquerda direita de um lado ou de outro
que seja de centro
se fico por dentro ou se fico por fora
se entro ou se saio se falo ou me calo
A terra é azul
Sol vem lua vem vento vem chuva vem
frio vem calor vem
vem você você não vem
vem alguém ninguém vem
A terra é azul
Anda a moça anda o moço
a criança engatinha agora anda
anda a esperança a idade avança
a fila anda anda a vida
A terra é azul
O silêncio da noite o sol que se apaga
a voz que se cala a lua que brilha
o sonho que acaba o sono que afaga
o sonho que afaga o sono que acaba
A terra é azul
O fogo que queima o fogo que aquece
o ar que umidece a chuva que desce
o rio que seca a fonte que nasce
a terra que seca a semente que brota
é vida que insiste sem medo de morte
"Vida vida que amor brincadeira"
Eu sou feliz
A terra é azul
Apesar de tudo a terra é azul.
Andorinha Apaixonada.
Era um céu azul com a manhã cheia de nuvens, o sol brilhava e iluminava o amanhecer. Existia uma Andorinha que acabara de acordar, ela estava tão feliz e tão contente com a manhã que resolveu voar. Voou, voou e voou a cantarolar.
Voando pelo mundo à fora ela encontrou seu Sábia, foi um amor a primeira vista e um encontro tão incrível que parecia que eles já se conheciam. Ela então o convidou para voar, voando pra lá, voando pra cá não deu outra, danaram a se apaixonar. Mas a Andorinha pensava que isso era loucura, afinal, eles eram completamente diferentes, ela era uma Andorinha e ele um Sábia. A Andorinha então falou:
- Sábia, isso não é certo, é contra a natureza! - Disse isso a Andorinha com ar de tristeza.
O Sábia então respondeu:
- O que é a natureza perto de nosso amor? Andorinha, a natureza é amar.
A Andorinha então calou-se.
Eles não sabiam o que fazer, refletiam no que os outros bichos iriam pensar. Mas eles se amavam e independente queriam viver esse amor. Destinados a ficarem juntos assumiram o amor a toda bicharada. A bicharada enlouqueceu, todos riram e ficaram indignados com tamanha loucura. Mas eles n ligaram, pois, se amavam como nunca amaram ninguém. Após assumirem o romance e a bicharada enlouquecer eles tiveram de se mudar daquela floresta, pois, estavam sofrendo diversos ataques. Os bichos não aceitavam o danado amor. Diziam os bichos:
- Lá vai a Andorinha maluca e o louco do Sábia. - Diziam os bichos com tamanho desprezo.
E o Sábio, sábio como ninguém respondia com humildade:
- Se o amor é loucura, quero morrer sendo um louco.
E desde então a floresta calou-se a tratar de amor.
SEU OLHAR
As cores do azul de quando eu vi já eram nu no seu olhar,
A deflorar...
Meu coração...
Me seduziu experiente e de forma inconsequente,
Como menino abobalhado pus-me a sonhar...
Com seu olhar...
Olhar despido e atrevido,
Andastes por certo perdido,
Mas viestes a me encontrar...
(Instrumental)
As cores do azul de quando eu vi já eram nu no seu olhar,
A deflorar...
Me seduziu experiente e de forma inconsequente,
Como menino abobalhado pus-me a sonhar...
(Instrumental)
O entreaberto dos meus lábios,
Que esboça alegria quem diria?
Tens como chave,
O seu olhar...
E se um dia eu senti dor,
Já me esqueci do dessabor ao encontrar,
O seu olhar...
As cores do azul de quando eu vi já eram nu no seu olhar,
A deflorar...
E quando penso estar sonhando para a minha alegria quem diria?
Ao acordar...
Entre lenções amarrotados,
Disperso e assustado vou ao encontro...
(Instrumental curto)
E o alivio repentino que me gela e traz sorriso,
Só acontece porque encontro...
O seu Olhar...
Obs.: música feita imaginando ser cantada na voz de Caetano Veloso
Sob um grande céu azul
e embaixo de um sol amarelo,
sentado em uma cadeira preta,
olhando um retângulo refletivo,
observava minha vida
passar diante de meus olhos,
pensando o por quê nada mudava,
pensando sobre a cópia da cópia.
Fusca, 67 ou 69
Setenta ou Itamar
É certa a distração
Vermelho, azul, branco ou bege
Você vai amar
Ou não.
*****BLUSA PRETA*****
Blusa lilás...
Blusa amarela...
Blusa azul...
Blusa tão BELA!
***** ***** *****
Significado das cores! Como uma água-rela* * *
Beira do mar, todo mar é um
Começo do caminhar
Pra dentro do fundo azul
A água bateu, o vento soprou
O fogo do sol,
O sal do senhor
Tudo isso vem, tudo isso vai
#pracegover: Banner fundo azul royal, tarja preta no cabeçalho e no rodapé.
Texto:
Sempre é bom lembrar:
"São Paulo é a cidade com maior índice de perturbações mentais do mundo".
Somos todos meio loucos, hehe.
Daí, obviamente, é a cidade mais inclusiva também, pois aprendeu a receber a todos e conviver com as diferenças.
O próximo passo agora é tornar-se mais humana e saber que integrar com qualidade essas diferenças é um ganho para a sociedade como um todo.
Será um exercício difícil, coletivo e sofrido.
EMPATIA é a senha que abrirá as portas da percepção inteligente nos próximos anos.
A EMPATIA ajudará no entendimento de que somos uma única raça humana, e que podemos nos estruturar para não cair na cilada de nos debatermos em disputas estéreis para mostrar que a minha desgraça é mais leve que sua desgraça, e vice-versa.
A solidariedade empática pode ser vista como um ganho de todos e não como o ônus de alguns apenas.
#décadadainclusão
Cores (Parte 5)
Diga-me a razão da hipnose que guardas em ti.
Um azul escuro no espaço sideral,
ratos gordos que correm por cantos escuros.
Chuva corrosiva que você fez chover em mim...
A minha loucura num impulso meu num olho meu.
Oh doce carpa, o que tiveste feito naquele aquário?
Um gato tentou te atacar ou foi só a doce menina?
Está numa situação tão dolorosa...
Talvez as gotas amargas, cinzas e corrosivas
da chuva do sorriso dela tenham feito isso.
A euforia em Júpiter, a força gravitacional...
A alegria do pulo volta intensa e dolorida.
Pescador sonhador, viu uma miragem?
Ou a sereia com olhos angelicais era real?
Não há realidade quando a ilusão domina a mente
enquanto cores intensas pulsam;
pulsam como uma taquicardia desesperada
e se agitam feito peixe fora d'água.
Cores viram sons e então uma orquestra.
Talvez uma música livre de vanguarda.
Enfim... cores não são só cores;
São sentimentos e pessoas.
SOUSA, Rodrigo. 2018
FÊNIX
E uma ave azul-marinho voou
sobre minha cabeça
Em busca do ninho...
Planando em voos rasantes
Sob a tempestade.
Tudo era metade
Diante dos seus olhos...
O ninho no alto da montanha
Sob a tempestade
Tudo em metade
Diante dos seus olhos de mãe
E a cor das asas azuis
Desbotou-se em cinzas.
Reviveu fênix.
Céu azul
Briza quente
Afaga a alma
Acalma a mente
Ponho-me a pensar
Meu Deus como era lindo aquele lugar
Acho que encontrei o caminho por onde trilhar
No leito do rio eu quero estar
Nas sombras das araucárias
No lar de Ubirajara
Ao leito do rio eu quero voltar
No meio da Mata
Onde canta a Jandaia
Oh meu Deus, leve-me de volta a aquele lugar
No leito do rio eu quero estar
Majestosa terra
Lar do mais puro ar
Fonte de vida
Do canto do sabiá
Casa da luz
Da terra vermelha
Oh meu Deus, leve-me de volta a aquele lugar
((Céu azul))
Agora eu posso ver claramente
Posso ver claramente, agora que a chuva se foi
Consigo ver todos os obstáculos em meu caminho
As nuvens negras que me cegavam foram embora
Será um brilhante dia de sol
Agora sim... a dor foi embora
Todos os sentimentos ruins desapareceram
Aqui está o arco-iris pelo qual tenho rezado
Será um brilhante dia de sol
Brilhante dia de sol
Olhe à sua volta... não há nada além do céu azu
Fazendo mil versos ao léu,
até às nuvens chegará,
seu objetivo é tocar o céu,
naquele azul todo mergulhará
Um poeta tem essa missão,
dela nunca irá esquecer,
e assim em cada mão
trará uma estrela para você...
Conto do Desmantelo Azul
Uma vez, durante a primavera, eu vi o mar. Era fim de tarde, eu era criança, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro, no horizonte, do céu azul com um mundo de espelho azulado com moldura azul-dourada invadiu meus olhos, arrebatou minha alma. Nunca nada mais enxerguei.
Uma vez, durante a primavera, ouvi o mar. Era fim de tarde, eu criança era, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro do marulho azul com o silêncio azulado do infinito estourou meus tímpanos, ensurdeceu minha alma. Nada nunca mais ouvi.
Uma vez, durante a primavera, cheirei o mar. Era fim de tarde, criança eu era, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro da maresia de azul salgado com o aroma celeste de um céu azulado quase noite entranhou-se pelas minhas narinas, embrenhou-se em minha alma.
Nunca mais nada cheirei.
Uma vez, durante a primavera, degustei o mar. Era fim de tarde, era eu criança, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro de minha doce inocência com o azul salgado segredo das águas engravidou meu peito, emprenhou minha alma. Nada nunca mais provei.
Hoje, toda tarde, sento em frente ao mar, e uma suave fluida mão anil acaricia minha pele instantes antes de meu corpo se diluir na brisa marinha e meus poros explodirem em azul ao serem penetrados pela alma do mundo.
Na minha e na sua...
Nosso amor em forma de flor...
Azul pra ti, vermelho pra mim...
Paz e amor no misto da União...
Tão minha e igual, Frô...
Hj na pele, e sempre Eterno no coração!
O azul e espumoso mar de Agosto,
as rosas vermelhas do sereno Maio,
a cascata, vida da montanha mais alta,
os verdes campos, seiva derramada …
Já nada importa.
Se a brisa do vento em seu frescor não é capaz de me trazer seus olhos.
Se os campos verdes já não me vestem de esperanças.
Se o carmim das rosas só
lembram-me,
no entanto não me trazem seus lábios.
Quisera eu por descuido
do tempo ou da vida,
Despejasse das nuvens direto a mim,
Você !" anjo meu ...."
Violeta sem vermelho
Fica somente o azul
Violeta sem azul
Fica somente o vermelho.
Vermelho sozinho se vive natural
Sem a presença do azul
Não pode se tornar no final
Uma triste violeta.
Meu mundo não é azul.
Nem cor-de-rosa.
Ele tem vida,
sentimento
e saudade da outrora.
Há defeitos.
Ajustes.
Começos,
tropeços e recomeços.
Se você, por ventura, um dia
virou minha poesia
Não se assuste
Nem se entusiasme
Do azul do céu,
do verde da folha que caiu,
do vermelho do ardor de uma paixão...
ao marrom do cocô
Tanto faz
Tudo me inspira!
Eu sou "Delirium"
