Piano
Magnata tocador;
Piano;
Das mais profundas dores;
Poesia dedicada às furtunas;
Raivas frias;
Soa este beijo arrepiante como uma isca para se embriagar na paixão!
E, no final acabar feito um cão sem dono;
Sofrente pensador moderno;
Caçador de inspiração;
Inocência perdida na loucura;
Doce leito de morte;
Os menos loucos são os tementes à vida;
Violino de cuja melodia é bestial;
Um faz de conta são as vontades privadas de satisfação;
Luta de altíssimo nível, é com o que causa tédio!
Benevolência abdicada;
In, 369 - poemia de la vida
Sonhando acordado, imerso numa ocasião atípica de uma simples emoção, ouvi o som de um piano sendo tocado, emitindo uma rica
e emocionante melodia,
cada nota que era tocada
desprendia-se e tornava-se
em um lindo pássaro,
logo um bando de pássaros sobrevoava-me em sincronia.
É algo muito aprazível, a euforia alcançada
quando se deixa levarpor um som expressivode tons harmônicos,
capazes de tirar da realidade,
de deixar a alma emocionada,
desafiando a sanidade,
mas de uma maneira sensata
por trazer tanta vitalidade.
Pra mim, a música é tão poderosa
por conseguir inspirar
mesmo quandonão apresenta palavras,
um poder de se conectar
com os pensamentos e as emoções
de quem a ouve com a devida atenção, onde ela é bem recebida,
podendo adentrar a sua mente,
a sua alma e o seu coração.
Piano
Preto no branco, branco no preto,
tons e semitons que vibram ao toque de um martelo,
pianíssimos e fortíssimos,
escalas maiores e menores,
com seus allegros, andantes e adágios,
soam como a alma que insiste em fazer música e não ruído.
n.n.a
Após um bom tempo sem tocar as teclas do meu piano, para esperar o tempo passar, resolvi sentar e tocar alguma coisa. Tocando as mesmas musicas de sempre, das quais não me canso de ouvi-las, só me veio um pensamento em minha mente. Não importa quanto tempo passe, existem coisas que simplesmente, não são esquecidas.
"As notas de um piano variam do branco para o preto, e do preto para o branco. Eu vejo pessoas, mas não as conheço. Era você que me mantinha a salvo do desconhecido. Foi só um jogo? Agora não sei mais. As mais sombrias noites eram meu refúgio, seu timbre. O ritmo continua a fluir, mas eu me sinto desamparada. Toca, e toca e continua tocar. Nós encontráramos nosso lugar algum dia. Mas, nem ao menos você sabe que esse meu lugar fica aonde suas pegadas estão. O rangido da soleira é inquietante, as janelas batem com força e as cartas rasgadas são a única coisa que sobrou da chama que fora apagada. Porque você me pegou em seus braços e agora eu caio repetitivamente. Lentamente. As sobras estão sendo dilaceradas enquanto eu toco essa música."
Ouço a música da chuva, cada pingo de água é um acorde no piano e as gotas são como notas de teclado. A chuva é a melodia que embala a minha noite, um som relaxante e repleto de beleza.
O pingo da chuva é como o teclado, cada gota uma nota do piano. Cada gota como um acorde, compondo uma música que encanta os nossos sentidos. A melodia nos presenteia com sua beleza e tranquilidade, nos deixando deliciados com o som da natureza.
"Escrever para mim, é como tocar piano, sem nenhuma analogia digital.
A nota certa só é alcançada depois de muito ensaio-assim escrevo poemas e aforismas, com os quais consigo deixar escapar minha verdade,
sobre o modo de como vejo mundo."
Piano
Ouço a melodia
ecoar nos meus ouvidos
aquela música
um momento especial
ainda guardo lembranças
pessoas dançando
sorrisos e conversas
foi onde eu te encontrei
naquela sala tom pastel
de tapetes vermelhos
um copo de vinho
regado de carinho
olhares
fantasias
esperança
no mesmo espaço
hoje...
tenho piano velho
salão vazio
e o copo de vinho
afogador de lágrimas
@zeni.poeta
A vida ensina, e a sabedoria assina embaixo!
E o homem toca no piano
as teclas abduzidas dos efeitos colaterais ..
A seu dispor
não podemos ajuda quem não quer ajuda, teclou na tecla do piano 🎹 uma, duas vezes e não saiu som?
Não desgate seus dedos com isso,pode te causar uma grande tendinite.
Antes de me fazer ir,
Espere, deixe-me um pouco mais
Aqui sentado ouvindo este som de piano,
Tenho anos que não saio de quanto que fico fora daqui.
" DEYSON O ANJO "
"Carregar um piano não é fácil, incomoda, pesa, dói, machuca, sufoca e cansa, mas quando se entrega o piano vem o alívio e a paz. Entrega o "Piano”, que você carrega, na confissão e sentirá paz e alívio!"
Querida Namih
Sua mãe me disse que você está fazendo aula de piano. A coisa mais maravilhosa do mundo é aprender piano.
É o sonho da minha vida e que vai se realizar através da minha netinha que é você, porque eu toco piano de ouvido, mas eu realmente não toco. Eu brinco com as teclas, só que de uma forma muito infantil e muito amadora. Mas meu sonho seria poder tocar um piano, ter feito um curso de música e aprender a ler partitura.
Mas vou te dar um conselho que você pode seguir o resto da vida:
você tem que interpretar a partitura. Interpretar a música não é apenas ler a música e simplesmente reproduzir com seus dedos. Quando você crescer vai entender minhas palavras. Interpretar é ter o sentimento de poder transmitir para você mesma toda aquela beleza da música e não apenas de uma forma mecânica, mas de uma forma que você use os seus sentimentos, o seu espírito e a sua alma e altere essa melodia para que todos que a ouçam, mesmo que seja uma melodia antiga, uma música antiga, como se a estivessem ouvindo pela primeira vez. Isso é interpretar a música. Fazer com que ela seja uma coisa que atinge o espírito de cada um é a diferença entre o artista de talento e o artista amador. E eu desejo que você seja uma artista de talento e que sinta o espírito de cada música da forma como você interpreta e não de uma forma mecânica como a maioria faz.
Um grande beijo para você, Namih e grave bem essas minhas palavras, tá bom, minha netinha querida?
Para esta minúscula aventura, escolhi Andrés Segovia como pano ou pane de fundo.
Um piano ao cair da tarde, era um programa antigo de rádio.
Procurei uma lapiseira, questão de gosto, compõe o modus operandi do tagarela que não vos fala, mas agora escreve.
A cena é de certa forma bizarra, no mínimo pitoresca
Numa avenida, uma mulher, feliz pelo semblante, humilde pela vestimenta, passa... empurrando um carrinho de supermercado, dentro dele um cachorro, naturalmente pouco a vontade e sem nenhuma ação em comum com quem o carreia mundo afora.
Parou no canteiro entre as duas vias e conversava animada e afetuosamente com um conhecido ou amigo dela sobre o que não imagino, não consegui prestar atenção.
Isso durou alguns minutos, uma dezena de copos de cerveja e uma coleção de interjeições verbalizadas.
A impressão que eu tinha é que ela literalmente não se conectava com o mundo que eu via, era o mundo dela que valia a pena e talvez nem existisse outro...
Sim, foi um alívio ver que não foi xingada nem atropelada, ela continuava feliz...
Me dei por satisfeito.
Sorri como outros tantos que ali estavam.
Não sabia exatamente se podia definir aquela demonstração de afeto e puro “non sense”, acho que continuo sem poder, continuo sorrindo.
Não a vi mais, nem o cachorro...
Preciso fazer umas compras no supermercado.
