Outono
DESPERTAR DE OUTONO
O amanhecer de ventos calmos
Seguindo em qualquer direção
Sopram as árvores que dormem
Espalham folhas pelo chão.
É a brisa de outono chegando
Assanhando os passarinhos
Que dormem tranquilos
No aconchego dos seus ninhos.
Outono que traz inspiração
Que faz o poeta
Viajar na imaginação.
Formando uma tela de magia
O outono traz belas histórias
Pincelando a vida com poesia.
Irá Rodrigues.
" OUTONO "
Outono… Céu azul, tardes amenas,
bucólicas saudades vindo ao peito
e o dia envelhecendo do seu jeito
querendo descansar ao sol, apenas!
Já deita-se, esse ciclo, no seu leito
cansado dos embates nas arenas,
das lutas, dos combates a centenas;
também, do que na história, se fez feito.
Os meses vão crepusculando o enredo
guardando, só pra si, como segredo,
quaisquer paixão, por eles, concedida…
Bem-vindo, Outono, aos braços desta terra,
ao tempo de labuta que se encerra,
tal qual o outono desta minha vida!
Outono
Vento fresco embala folhas
que adormecem ao chão
fortalecem a terra mãe
enraízam essências
para germinar amor
E neste frescor da manhã
minha alma sente o aroma
vindo da terra
respira ternura
agraciada de carisma
num existir de cumplicidade.
@zeni.poeta
Noite fria de outono
Uma fria noite de outono
Onde passo em minha residência
Me cubro na cama para me aquecer
Fico olhando para teto
Pensando em o que pode acontecer
E em que já passou, momentos bons
Mas desejando dias melhores
Não estou indo bem nestes últimos tempos…
Penso em minha mãe em minha família
Momentos engraçados passageiros
Em que nunca pensei que estaria assim hoje
Tenho momentos que pareço ter ninguém
E me lembro de uma garota…
É nada esquece, digo para mim
Ah melhor ir dormir, aproveitar esse frio
São quatro estações: primavera, outono, inverno e verão. Sempre estarei contigo segurando a sua mão!
Há amores que duram décadas e não dizem nada. E há amores que, em um único outono, mudam toda a paisagem da alma.
Um Dia Todos Seremos Memórias!
Autor: Igidio Garra®
Era uma manhã de outono, daquelas em que o vento sussurra segredos entre as folhas douradas e o sol parece hesitar antes de aquecer a terra. Clarilda, uma mulher de cabelos grisalhos e olhos que carregavam o peso de muitas histórias, sentou-se no banco de madeira no quintal.
Em suas mãos, um álbum de fotos amarelado, cujas bordas denunciavam o passar dos anos.
Ela o abriu com cuidado, como quem manuseia um tesouro frágil, e deixou que as lembranças a envolvessem.
A primeira foto mostrava um piquenique à beira do rio.
Lá estavam ela, ainda jovem, rindo ao lado de Pedrusko, seu marido, enquanto os filhos, Ania e Jony, corriam atrás de uma bola desajeitada.
O cheiro de grama molhada e o som das gargalhadas pareciam saltar da imagem, tão vivos que Clarilda quase podia tocá-los.
"Éramos tão felizes", murmurou, um sorriso tímido desenhando-se em seu rosto enrugado.
Folheou mais algumas páginas. Havia o dia do casamento de Ania, com seu vestido branco esvoaçante, e a formatura de Jony, o orgulho estampado em seu olhar.
Mas também havia silêncios nas fotos que não estavam ali: os dias de despedida, as lágrimas que não foram capturadas, os momentos em que a vida insistiu em seguir, mesmo quando o coração pedia uma pausa.
Clarilda fechou o álbum e olhou para o horizonte.
O vento trouxe o aroma das flores que plantara com Pedrusko, décadas atrás.
Ele se fora há dez anos, mas as flores continuavam a brotar, teimosas, como se carregassem um pedaço dele. Ania e Jony, agora adultos, viviam suas próprias vidas, distantes, com filhos que mal conheciam a avó.
E Clarilda sabia: um dia, ela também seria apenas uma memória, uma foto desbotada em um álbum que alguém, talvez, abriria com o mesmo carinho.
Levantou-se devagar, apoiando-se na bengala, e caminhou até a árvore onde Pedrusko gravara suas iniciais 70 anos antes.
Passou os dedos sobre as letras tortas – "C & P" – e sentiu uma paz estranha.
"Um dia", pensou, "todos seremos memórias. Mas, enquanto houver alguém para lembrar, ainda estaremos aqui."
O sol finalmente venceu a timidez e banhou o quintal em luz.
Clarilda voltou para casa, o álbum sob o braço, carregando o peso e a beleza de saber que a vida, no fim, é feita de instantes que ecoam além de nós em nossas memórias e de quem nos suceder!
Ela
A primavera mais brilhante,
o verão mais quente,
o inverno mais aconchegante,
o outono mais renovante.
Menina formosa e encantadora,
que a minha alma curou,
que a minha alma amou,
que do sofrimento fora destruidora,
percebe a sua importância?
Percebe a sua elegância?
De estar consigo tenho ânsia.
Que risonho é o futuro,
aprender a viver lado a lado.
Ficarei para sempre, eu juro,
Preciso do seu abraço aconchegado.
Que riqueza!
Saber que tenho uma certeza.
Ela, sim, dotada de esperteza,
nem irei comentar sobre sua beleza...
Falharei na representação,
mas irei cair na tentação,
pois por si sinto forte adoração:
Ela é amor prolongado,
Ela é o intenso adocicado,
Ela é o beijo apaixonado,
Ela é perfeição em puro estado.
Não foi em uma tarde fria de OUTONO a primeira vez que me beijou, mas desde então levou contigo meu SONO. Levou também meu CORAÇÃO. Todavia, deixou o gosto amargo da SOLIDÃO. Assim vou vivendo a minha VIDA, pois bem sei, não sou a sua flor PREFERIDA. Solitária, no meu quarto, no silêncio da noite a saudade AUMENTA e uma terrível dor minha alma VIOLENTA. Rogo a Deus em ORAÇÕES que me ensine a controlar as EMOÇÕES e que eu volte a ser como era, antes de VOCÊ.
A vida é como as estações do ano,
Outono, para fortalecer,
Primavera, para dar esperanças,
Inverno, para testar limites,
E Verão, para aquecer a alma e o coração."
Veja os frutos de outono,folhas do verão e a brisa da chuva.
Veja os galhos das árvores,os rios das nascentes e o por do sol.
Aprendi que por trás todas essas coisas existe um Deus apaixonado,e acredita em ti.Amor infinito que compõe todas as maravilhas da natureza sempre para você.
Bem-vindo março, que fecha o verão... Onde começa o outono, a estação do mais belo entardecer, com seu por do sol deslumbrante, que a cada dia nos reserva um espetáculo esfuziante de cores, enquanto o astro rei se despede feito pintura no horizonte e os dias carregam o perfume do sol...
A LIBERDADE DO OUTONO
Enquanto caminhamos de mãos dadas pelas ruas,
Tingidas com as cores amarelas e alaranjadas do outono,
Vamos libertando da árvore da nossa vida,
As nossas cálidas e amareladas lembranças,
Um cenário tingido por um tempo,
Que não voltará nunca mais,
Recordações que, de certa forma,
Foram importantes em nossas vidas,
São nossos retalhos de momentos vividos,
São memórias minhas, e são memórias tuas.
Sem impor força ou qualquer resistência,
As folhas frágeis e amareladas do outono,
Aceitam a liberdade a elas imposta,
Frágeis, deixam-se levar ao sabor dos ventos,
Depois, vão pousando lentamente na terra,
Deixando-se adormecer placidamente,
Fazendo com ela, uma comunhão,
Terra e folha, juntas, em comum transformação.
Como essas folhas, são as nossas lembranças,
Elas se vão, libertando-se espontaneamente,
Para adormecerem caudalosamente,
Em algum canto da nossa existência.
Lá, no cais do porto, nas orlas de um mar azul turquesa,
Um barco ancorado já nos espera para partir,
Dentro dele, estão nossas bagagens mais importantes,
São nossos novos sonhos, para uma vida nova,
Envoltos de uma esperança firme e forte.
E renascidos das cinzas, como a imortal Fênix,
Seguimos vitoriosos, para um novo viver,
Assim, nos despertam novas forças,
E aliado ao nosso mais puro amor,
Que nunca esteve ausente de nós,
Trocamos olhares demorados e cândidos,
Com a certeza de que, foi este amor, a nossa maior riqueza.
É chegada a hora de romper horizontes, e contemplar novas alvoradas,
Em nós, não existe o medo de olhar para trás,
Para dizermos adeus, a um tempo gasto, que agora é passado,
Que vive congelado, nas imagens dos dias idos,
E preso, nos relógios de longas jornadas findas.
Não existe mais a dúvida de dar novos passos adiante,
Porque é chegado o tempo de navegarmos novos mares,
De atravessarmos novas fronteiras, de sobrevoarmos novos céus,
De abrirmos no coração, um espaço para outras histórias,
De construirmos na mente outras memórias,
De vivermos e criarmos coisas novas,
Em outras paragens, em outras grandes jornadas.
05.10.2016
O outono da vida me puxa,
cada vez mais, para o passado.
Acontecimentos que eu julgava esquecidos
e de nenhuma importância para o presente,
batem-me, à porta, com frequência.
Essa tem sido a grande surpresa
que a idade madura tem me trazido:
A capacidade de rememorar fatos ocorridos há muito tempo
e de transformá-los em relatos.
Cika Parolin
"Preciso de ti na primavera, no verão, no outono e no inverno. Preciso de ti sorrindo ou chorando, alegre ou triste, calma ou nervosa. Preciso de ti todos os 365 dias do ano e em todas as suas formas possíveis, pois a variável principal jamais se altera. O meu amor incondicional por você."
Na primavera fluorecem as flores
No outono essas mesmas que eram tao belas
morrem aos poucos
Na chegada do inverno a vida se acaba
tudo que era colorido fica envelhecido
em pensar que minha historia e assim
como outonos morrendo
e Invernos sem cor
Quando vc me deixou tudo murchou
Quando vc se foi toda a terra acinzentada
pra mim se mostrou
Como gostaria que você fosse primavera
mesmo partindo volta a florir
Foi pra tão longe de meu alcance
e não poderei ficar com a sua magnitude
Com seus suaves versos de Amor
Um amor por mim
Um amor perdi
E sem me avisar foi e não pode voltar
Fora do alcance de minhas mãos foi morra
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