Os Ratos
Sete
Sete pensamentos
Sete lugares diferentes
Sete ratos inconsequentes
Sete serpentes famintas
Sete vidas vividas
Sete mortes sofridas
Sete vontades distintas
Sete por sete vidas.
Ratoeiras servem para pegar os ratos, mais os ratos pensam que é para esconder o queijo, por isso que eles caem, Buscando algo escondido.
- Isso não é sobre ratos.
Alguns seres humanos são como ratos, ao ver a esquadra ir a pique, são os primeiros a pularem fora...
Existem pessoas que são como ratos de laboratório, manipuláveis; e são feitas de trouxas, nas mãos de pessoas fúteis.
Aqueles que buscam conhecimento e escapam da matrix e da corrida dos ratos estão à frente de seu tempo. 🧠⏳
Na real, a maioria de nós estamos o tempo todo dentro de uma roda de ratos, em um ciclo vicioso de uma vida previsível e regrada.
Queremos que tudo continue igual, que as coisas sejam perfeitas e continuamos correndo contra o tempo que não temos mais.
Quando as coisas mudam, quando tudo fica tenso e fora da nossa ordem, se instala o caos mental.
E o que fazer?
Cada um possui sua própria resposta.
O que para mim surte efeito é: recomeçar fugindo da roda de ratos e de ciclos que me mantém enjaulada.
Nildinha Freitas
Vivemos feito bandos de ratos de esgoto aflitos, recorrendo à drogas, à bebidas, à caça de Pokémons, aos selfis para ostentar vidas falsas, ao delírio, à alienação e a total indiferença para aguentar uma realidade cada dia mais confusa: de um lado, os sensatos puritanos recomendando prudência e cautela; de outro, os irresponsáveis anárquicos garantindo que não há nada de mais com a gigantesca crise moral atual. A ganância, a mentira, a roubalheira, a omissão e a falta de vergonha abafadas pela nossa indignação ausente prestam homenagens ao nosso desinteresse e ainda fazemos uma continência para nossa resignação. Meus pêsames, senhoras e senhores. Espero sinceramente que na hora de fechar a porta das suas casas haja algum homem honrado, para que se apague a luz de verdade, não como grandes palavras e reles mentiras.”
Sinto-me um rato!
Isto é um insulto!
Nem os ratos se sentem assim: Imundos!
Sinto-me sujo!
Sinto-me inferior!
a embarcação já naufragada
ratos alados sobrevivem ao caos
essa foi só uma falsa jangada
uma psicose que levou ao mal
estar de viver nesse lugar
nascer, crescer e morrer
o irreal será a única realidade
e a mais pura de se contemplar
Ela era minha esposa
Já cheirava a sangue coagulando
e os ratos pelos cantos
enquanto eu sentia ela se despedindo
dos meus cantos
e dos meus cantos
os ratos analisavam o meu pranto
e eu sentia a hora da partida
A mesa suja
e a tinta escorrida
decorriam sobre minha alma
e a calma
e a fome
já aos tempos, oferecida
Ah, minha amada
se meu lugar fosse o teu
eu seria mais feliz
pois te ver sangrando
ao me ver chorando
me abre cada cicatriz
Peço ao tempo que me leve
logo que tu for
minha vida não é vida
sem tuas mãos
e teus olhos feitos de amor
e de amor sou feito
de ódio
peso
frieza e despeito
sou feito
porque min'alma é ardida
e cada ferida
ferida por meu tempo
Ninguém mais sabe, como tu
as doenças
as vermelhas doenças
da minha alma
Já podes ir
eu tenho o álcool como anestesia
eu tenho os cigarros como tranquilizantes
e todos os ópios
que só nós dois, como amantes
vivemos.
Ratos sempre serão ratos, não importa aonde estejam. Você sempre os atrairá para a ratoeira com um pedaço de queijo.
Carrapatos de gravata e sapatos
Defecam como patos na piscina de ratos
Os pobres não tem pratos, os pretos não tem pratas
Políticos tem pactos, suas almas são opacas
Cobras, urubus, ratos, porcos, raposas, crocodilos, lobos, avestruzes se unem para salvar a imagem do corvo, a fim de que nesta nova arca possam navegar no mar de lamas mantendo-a equipada para que o seu condutor continue jogando a rede, apesar da maré não estar para peixe, mas o que importa é tentar garantir a posse das conchas que produzem as pérolas
Não condeno o governo, que optou por preservar, a sua volta, os ratos, os corvos, os lobos, as raposas e as cobras, de ter escolhido um veterinário para conduzir o programa nacional de imunização, afinal, o povo também é um animal, só que a ciência afirma ser racional. Pode parecer difícil entender a relação, mas com um pouquinho de esforço a gente consegue perceber a coerência
Ratos não constroem ratoeiras para serem instintos, homens constroem bombas atômicas e destroem a natureza para o seu fim.
YakuzaMoon § JW Autism
A influência comparativa, os ratos marcados pelo ambiente.
A tendência é esta marcha constante, o caminho para a falta de autonomia.
Há tempos eu observo que nada é autêntico, não importa a transformação, ou o que pretendem criar.
Que a biologia me considere ignorante, que a psicologia me censure, mas minha opinião é esta "a marcha é constante". O indivíduo não sabe mais quem é, as combinações são limitadas, assim como a observação feita de cada um, que nada vai se ter de diferente em termos satisfatórios do tipo "sou único".
Vou colocar dois exemplos desta tese:
~A esponja tecnológica (sim, irá fazer sentido);
~ O espelho de outra face;
------
*O primeiro tópico, se refere a influência da internet e a formação múltipla de conceito. Por mais que tentemos, por mais que haja um esforço envolvido, não há a relação de uma pessoa criada (perfil) da pessoa que existe, não por parte consciente. Pois, o comportamento se altera, o que se vê não é a pessoa, é só um conceito, uma troca mecânica de ângulos, de pareceres momentâneos.
E é isto que nos afeta, não se faz necessária a opinião formada, é monótono. Assim como não há a preocupação do repasse infográfico.
É por isto que existe excesso, não há como fazer o diagnóstico de personalidade de cada pessoa, nem menos da sua. Quem atua é o robô persuasivo sobre os outros, a ideia nem precisa ser validada ou existir fora dos sinais transmitidos, só precisa ser "justo" aos olhos de alguém, que por sua vez, encontra outros "justos" coniventes. Situação esta, que acaba dando espaço a uma fábrica de tópicos do que existe ou não para saciar a criação constante (conteúdo).
Criação esta, que vai confrontar tudo e todos enquanto puder, seja dando desculpas para sexualizar algo (tal pessoa não me agrada, só me atrai parte Y do corpo), seja para expor infelicidade, justiça (não se poder fazer Y gostando de W) não importa.
É racional exemplificar isto como um campo de batalha, onde todos devem guerrilhar, e se você nega a guerra, se usa uma bússola onde a norma é estar perdido, você não é ninguém.
Os critérios, por sua vez, são a base da loucura (decida logo, faça algo, comente isto).
Isso é a esponja tecnológica, a absorção de informação, que muitas vezes é conhecimento, mas que nada se pode aproveitar, não se sabe mais quem és, se desnorteia.
*O segundo tópico, é um exemplo parecido com o anterior, com a diferença que você se olha no espelho e enxerga outra pessoa.
Situação esta que pode acontecer de várias formas, como:
˙Inspiração obsecada (eu sou X pessoa, e não há nada que me diga que ira me convencer do contrário), ˙paixão "complementar" (que é muito apoiada e ideológica aliás), que trás relatos como "Você faz parte de mim, não consigo me imaginar sem sua presença na minha vida", e a última colocação, ˙a observação do que você já foi/quer ser em outra pessoa. Que explicando de forma clara é um curto filme retratado na nossa mente. Algo do tipo ver alguém entrando na faculdade e lembrar do seu sonho de arquiteto.
Vale lembrar, o espelho de outra face é a formação temporária da sua imagem sob outra pessoa.
Que pode ser entendido como:
~Falta de reconhecimento próprio/fanatismo ou pressão de ser alguém.
~Crença de reciprocidade.
Que um uma opinião pessoal, não alimenta muito tempo um relacionamento. Pois, chega um certo momento que:
Ou você se sente inferior e se relaciona com alguém "superior"para equilibrar sua balança imaginária, ou você se sente superior e sente pena de deixar a pessoa, que também pode acontecer por "isto está bom, não vou encontrar nada melhor".
~Lembrança melancólica. Que também pode ser motivacional, mas que não se aplica ao seu ser presente, algo do tipo "criança interior, adolescente sonhador, por favor não morram".
Os exemplos acima podem ser revisados através do símbolo ˙, que estão em ordem em relação aos traços.
Espero que haja um entendimento legítimo do que tentei passar no momento.
Provavelmente irei me esquecer do que escrevi, e isto vai se perder em alguma folha qualquer, mas em algum momento, dominado (ou não) por essa rebeldia ligada a "socialização digital", eu quis escrever, e fiz.