Os Ratos

Cerca de 225 frases e pensamentos: Os Ratos

A questão é que somos como ratos, girando a roda a todo momento sem sair do lugar, a diferença é que tentamos romantizar o futuro incerto/revés.

Inserida por Apolyti

Se você quiser viver em um lugar onde as pessoas não tenham medo de ratos, deve abrir mão de viver em palácios.

Inserida por pensador

São tantas pessoas
São tantos carros
São tantas ruas
São tantos ratos
São tantos prédios
São tantas casas
São tantas pombas
São tantas asas
São tantos lares
São tantos mendigos
São tantas segundas
São tantos domingos
São gentes descalças
São saltos altos
Essa é a cidade
Essa é São Paulo

Inserida por luiz_guilherme_campos

Somos heróis, mas de inicio não reconhecemos o nosso poder! Colocamos em mãos de míseros ratos engravatados e esperamos que voem com os nossos sonhos de um novo pais.

Inserida por WesleyNabuco

Invejosos


Ocultos em buracos de ratos de odor fétido
Onde a escuridão se esconde do dia
Seres rastejam no mundo inferior
Olhando com seus olhos grandes
Através das frestas do assoalho
Que estala sob suas cabeças
Grunhindo enquanto crescem
Na calada muda da noite

Até que um dia do nada
Num segundo primeiro de uma hora comum
Olhamos a calçada rachada
Nem falamos de assunto nenhum
E ouvimos uma voz quase humana
Falando da beleza de rostos ou do verde da grama

E lhes darmos alguma importância
E os vemos saltar de suas cavernas
Camuflados de gente normal
E o ar passa a ter um gosto sem cor
A água um cheiro morno
E aos poucos somos envenenados
Pelo vômito que deixamos de ter

Não olhe pra baixo!

Inserida por joao_carlos_marrao

Paga a conta!Antes que os restos chamem os ratos e eles tomem conta.

Inserida por alecia_bicca_dias

A LEI

Os gatos no telhado
Os homens com os ratos
Sentados na sala.
Armando as malas.
Nos degraus, desesperados.
Com os miados.

Inserida por GermanoGoncalves5

O rato que escrevia poesias

Dentro de um buraco moravam vários ratos. Uma família de ratos, ratos amigos, parentes ratos, era um ninho de ratos. Nesse ninho todos se sentiam felizes e confortáveis, alguns estavam ali por não ter outro lugar para ir, outros por conta que no antigo ninho haviam gatos, e alguns porque nasceram lá e nunca pensaram em sair. Mas em um certo dia um pequeno rato começou a pensar em se distanciar dos ratos que moravam com ele, talvez ir embora daquele ninho, decidiu que deveria ir. O conforto era bom, estar com sua família também, com seus parentes e amigos, ele se sentia especial, e gostava da segurança, mas o pequeno rato necessitava de privacidade, queria um ninho somente para ele, mesmo sabendo que poderia correr perigo com possíveis gatos, ou que o faltasse aquele velho queijo parmesão para suprir sua fome, mas a ideia ainda permanecia pairando ao ar.

Ao contar sua ideia aos outros ratos houve uma rebelião no ninho, nenhum dos ratos conviventes naquele ambiente deu total apoio a fuga do pequeno rato. Todos discutiam decepcionados, não entendiam o que podia lhe faltar para existir a necessidade em ir embora, tinha de tudo, segurança, queijo, e ratos que o amavam, não o entendiam, mas o amavam. Pobres! Não compreendiam que o pequeno rato precisava mesmo era de um lugar no qual pudesse comer suas sobras e escrever suas poesias. Um poeta pode ser louco, mas nem todo louco é um poeta, e o pequeno rato tem um pouco dos dois. Mas o bichano sabia muito bem disfarçar sua loucura, sempre soube. Ao completar vinte fugas de ratoeiras sentiu que algo mudou, a necessidade em escrever poesias o dominou, ter um lugar propício a isso se tornou uma necessidade. O pequeno rato falhou em esconder totalmente sua loucura e contou um pouco sobre sua necessidade para os bichanos conviventes com ele.

Disseram que se caso saísse do ninho nunca mais teria alguma ajuda se quer, teria que tomar conta de si, e proibiram de realizar essa vontade a pena de ser deserdado por todos. Ao pensar nas consequências passou a frequentar buracos em paredes sujas, com bebidas e bitucas, por algumas mesas escreveu suas melhores poesias em alguns pedaços de guardanapos. Aprendeu a falar sobre tudo que sua vida sempre se baseou, paixões, bebidas e loucura. Mas por falta de coragem em se distanciar do conforto e segurança de seu ninho decidiu continuar se virando por lá. Talvez pudesse melhorar e driblar um pouco sua falta de inspiração naquele lugar, talvez pudesse aprender a amar mais os outros ratos, talvez pudesse continuar a sobreviver.

Alguns meses se passaram e eu soube que o pequeno rato continua escrevendo poesias, bebendo e escondendo sua loucura daqueles que o rodeia. O pequeno rato fracassou mais uma vez.

Inserida por matheusanier

O miado o gato não atrai ratos. Seria melhor mostrar algum tipo de atitude e não com palavras.

Inserida por swamipaatrashankara

Pape soltou as baratas, Banksy invadiu com os ratos. Mas quem está no topo da cadeia urbana é o pombo. Rato que voa, come as baratas e carcome as pessoas. Observa a cidade no suprassumo das construções; caga em quem quiser. Grampeia nossas ligações e nos coloca um contra os outros.

Inserida por titosenna

Até os ratos conseguem viver em sociedade...

Inserida por marcio_henrique_melo

"O cerco é a ilustração, de uma mansão infestada de ratos sendo vigiada..."

Inserida por ricardo25vitti

Eles nem sabem
que têm um nome
tão pomposo.

Acham que são apenas ratos,
ou delinquentes,
ou pulhas,
ou gatunos...

Abigeatários é o que eles são
na verdade.
E eles voltaram
de novo.

Agora furtaram
a minha novilha
mais bonita.

Triste viver
nessa terra
sem lei.

Triste trabalhar duro
para sustentar
essa corja abjeta.

Viraram donos
do meu suor,
esses ladravões.

Dia desses,
nalgum abacto
costumário,
toparão com besouros zumbizantes
de estanho quente.

Dia desses
aprenderão que pra ser amigo
do alheio
é preciso
gostar de comer capim
pela raiz.

Inserida por ranish

A vida é como esta Casa Vermelha: em seu bojo roído pelo tempo, habitado de ratos e infectado de angústias, leva toda uma raça de exilados. Cada um, com sua grande nostalgia, sua insaciável sede, tenta adaptar-se como pode. Alguns jamais conseguirão.

("Exílio")

Inserida por ajotage

Até os ratos percebem que o problema está chegando, afogando a cidade eu os vejo, tão pequenos, correndo. É sempre a mesma coisa.
Ela permanece sentada em seu sofá, apática, com seu cinzeiro cheio, mesmo que seja com as cinzas do cigarro roubado do maço dele e sua garrafa vazia de um consolo temporário, que acabou cerca de vinte segundos depois que ele virou as costas. Mesmo ansiosa por sua chegada, ela não quer acelerar um suspiro, manterá sua indiferença.
Ele sabe dizer exatamente como ela se sente só de olhar em seus olhos cinzentos, e quando ele vê que ela está sorrindo e suspirando sincronizadamente, ele parte, a fazendo miserável novamente. Ele parte porque sabe que ela sente sua falta, e nem ele sabe dizer porque ainda ainda volta. Ratos sempre voltam.
Não importa o quanto ela diga, grite, esperneie que testá-la será em vão, pois o fim já havia chegado e ela não sentirá mais sua falta pois ele já não importa mais, ele continuará a ir e voltar como se não tivesse nada a dizer, pois não importa o quanto ela minta, ele sabe ler seus olhos.
Resolveu partir. Ela. Com sua incerteza e depressão se chocando e a corroendo a cada pingo da chuva fria que toca seu rosto. Com sua garrafa vazia e seu cinzeiro cheio de lembranças da memória dele, Ela se afastará para que ele sinta saudades. Pena que não sabe ler os olhos que pertencem a ele. Ela tirou o casaco do mancebo e o vestiu com pressa, prendeu os finos e curtos fios de seu cabelo preto com um elástico que mantinha no pulso, colocou a mão na maçameta e respirou fundo, assim que abriu a porta, ali estava ele. Fingiu que não viu apesar de seus olhos brilharem e praticamente mudarem de cor ao atingir os olhos dele. Ela parte.
Ele a segura segura pela mão e pede num sussurro que ela fique. Enquanto ela o olha de cima a baixo ele entrelaça seus dedos nos dela, como se a prendesse. Ela apertou os olhos como se lutasse contra. Não conseguiu partir depois que ele riu, aquela risada tão única que franze seu nariz. Então ali, no corredor, ficou. Sua raiva hipócrita partiu. Mas aquela risada cheia de cinismo não foi a troco de nada.
“Se tivesse segurado minha mão enquanto eu me afastava, nunca teria partido.

Inserida por violentsex

Culpada livre..


Piolhos e ratos me rodeiam
Já não me lembro da liberdade
Escuridão é o que me resta
Perdida estou, nada vai melhorar

Insanos, inocentes e rebeldes
Deu vacilo, sofre muito
Eu sinto não ter mentido
A culpa é minha e quero voar

Com você percebo a burrice
Deixo passar despercebida
Se duvidar posso te esperar
Mas se bobear te ponho no meu lugar

A vida passa, a vida continua
Eu vou, você vem, ele fica
Eu não quero ficar, você não quer vir,
Ele? Ele sobra! Não mandei acreditar em mim.

Inserida por Lyyy

O Brasil é um navio que mesmo afundando, os ratos se negam a abandonar os porões da corrupção.

Inserida por swamipaatrashankara

Esses gatos e gatas que vivem na Praça não são alimentados por ninguém; nem ratos têm mais! – por isso, ali mesmo eles tratam de alimentar-se dos filhotes de passarinhos que nem saíram dos ninhos.
AJCMusskoff.

Inserida por AdiJCMussskoff

Ratos e ratões

Você pode não entender de ratos, mas eles entendem de todos nós. Eles praticam as maiores ursadas, nos roubam sem usar armas e ainda nos oferece uma caneta para assinar um contrato. São os banqueiros que vivem em cima da miséria de muitos através de seus juros.

Outros são os maus empresários que pagam por uma mão de obra barata, sem nenhum tipo de beneficio e ainda por cima coloca jornal no banheiro ao invés de papel higiênico e tens que fazer suas necessidades de cócoras. Diversos te pedem seu voto dizendo que vai lutar por seus interesses e quando chegam ao poder, dão ouvidos aos negócios de outros ratões.

Inserida por EliasTorres

A voz das ruas

Esta caminhando...
Calma é prudência
Ratos para ratoeiras
Que ninguém fique impune

Inserida por biohelioramos