Objetos
As análises, os objetos e os olhares são mediados por uma perspectiva de análise, que depende fundamentalmente do lugar histórico do pesquisador.
A cabeça não foi feita para pormos porcarias ou objetos, foi feita com o objetivo de analizarmos cada decisão da nossa vida.
Tudo se transforma em seguida na terra, um colorido mais brilhante embeleza todos os objetos, e a natureza rejuvenescida oferece a nossos olhos um espetáculo mais agradável e mais risonho.
Egoísmo ou sei lá oque, eu tenho amor por tantos objetos, tantas amizades, até de certos animais, mais porque não para com quem mostra sentimentos totalmente agressivos a mim? Nem sei se é medo de escorregar na varanda como da ultima vez, ou se é de ter aquela insolação, eu tenho medo, temo a volta do dono daquele lugar, que ocupa as vezes em mim, eu sei que esqueci o caminho a ele, mais tem vezes que ele vem me buscar, vem me fazer retornar a velha cabana, ao meu velho lugar, e eu gosto tanto, mesmo sem querer gostar, mesmo sendo frio e com mal cheiro, mesmo sendo assim, eu amo, repentinamente com todo o coração.
Nossas vidas tão vazias, tão cheias de ilusão. Nos apegamos aos objetos para não lembrar das pessoas que queremos por perto.
A caneta e o papel, dois objetos infalíveis na percepção de sentimentos por algo, ou por alguém. Basta observar a única palavra escrita inúmeras vezes quando ambos se encontram, é uma prova mais do que suficiente para constatar que o encantamento existe.
Valores Invertidos
As pessoas não conquistam mais as outras, tratam os seres como objetos, como "meio de uso" e no outro dia nem se quer falam bom dia, se envolvem mais do que deveriam e nem se preocupam se outro está bem. O tempo passa e tudo continua naturalmente como se nada tivesse acontecido, e nem há mais decepção por já ter se acostumado com esta. Será que isso é normal? Claro que não! Os valores foram invertidos, são raros os casos de conquista no dia-a-dia, de conhecer o outro, do bom dia, das ligações, de flores, de fidelidade, de respeito, preocupação, paixão e de amor... quem dera eu tenha a sorte de um dia esbarrar com um amor destes, que mesmo banal e fora de regras... que seja ele RECÍPROCO E VERDADEIRO.
O eu - objeto
Qual a objetividade dos objetos?
Para que são feitos?
Se fosse eu um, notável seria?
Não sei... mas seria eu um reflexo do meu modo de pensar ou as pessoas me veriam como elas quisessem?
E se eu fosse um objeto? Talvez eu fosse um lápis, acordando com a minha vontade de mudar a minha própria história.
Ou talvez uma borracha? Se você me ver como uma pessoa que finda, sem a sua aceitação?
Acredito que talvez eu nada seria, como um vácuo... mas o que é o vácuo?
É diretamente importante o que eu faço aqui? E se for para mim, é para a pessoa ao meu lado?
Seria o objeto eu ou o próprio sendo observado?
Talvez eu fosse um dinheiro, mas bem pouco, como pagamento pela minha alta ambição, mas dinheiro em objeto, tocável, palpável...
E se fosse para ser o objeto que eu quisesse ser?
Escolheria ser um livro-objeto, não para que mostrasse outras histórias, mas para que lessem a minha, a história de um grande bobo que já pensou em ser um homem-objeto.
Soneto da descrição
Objetos sobrevoaram teu espaço desfrequentado
E encontraram dificuldade de se localizar.
Um lugar inóspito e de todo calado
Faz do ímpeto da volta um nunca desejar.
És a pedra que impede a viagem pro além-mar
E o abismo que desponta a queda do alambrado,
Como a gravidade da nota mais baixa a ecoar
Que não é suficiente para deixar o seu recado.
Uma vez entendido, tua cor é o vermelho
Invasor das moléculas de puro louvor
Das fontes que emanam do fundo do espelho,
Dos sentidos que agregam o mais forte ardor
Que acalenta as almas com o nobre conselho
E vislumbra os corações com teu sangue esplendor.
A atitude se diferencia da postura pelo maior grau de concretude dos objetos a que se refere. A tendência de uma pessoa de julgar tais objetos como bons ou ruins, desejáveis ou indesejáveis.
Para os lucrativos percursos do 'Grande Capital' vender objetos é a prática menos importante; vantajoso mesmo é se apropriar dos 'discursos necessários' de seus possíveis clientes, tais como "pró-verde", "pró-social", "pró-sucesso", "pró-longevidade", "pró-prosperidade", "pró-entretenimento"...; Para a partir daí transformar as ideias coletivas ou coletivizadas em preciosíssimas mercadorias.
A propaganda vende esses discursos prontos que ocasionalmente levam um objeto e um rótulo como símbolo de sua utilidade, e cuja funcionalidade jamais será capaz de fazer conter a totalidade do discurso(produto) anunciado. A propaganda realmente é a alma desse negócio.
A 'Coca-Cola' não te vende refrigerantes, lançando mão de discursos de "uma vida melhor" ela enlata a sua sede e lhe vende de volta.
Tudo está parado
Por aqui
Minhas coisas
Todas pelos lados
Objetos espalhados
Tudo revirado
Só não mais
Que minha alma.
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