Alessandro Loiola

1 - 25 do total de 241 pensamentos de Alessandro Loiola

O fato de que os humanos têm consciência da Moralidade é por si só surpreendente, e nos leva a buscar uma explicação para o fenômeno.

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Somos constituídos de tal maneira que fomos dotados de uma necessidade prática para acreditarmos nos testemunhos acerca daquilo que ainda não sabemos sobre o mundo - e nos permitimos influenciar profundamente por aqueles entre nós que dizem saber.

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Do ponto de vista estritamente intelectual e científico, a crença mais honesta é a do Agnosticismo.

Somos especialistas em empregar filosofia e ciência para racionalizar algo em que, por razões absolutamente não-filosóficas e não-científicas, acreditávamos desde o princípio.

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Vamos supor que deus nos diferenciou dos demais animais quando nos dotou de inteligência, raciocínio e livre arbítrio. Ele deseja que acreditemos nele, mas escondeu as provas diretas e incontestáveis de sua existência. Acreditar em deus sem provas seria então uma elevação da inteligência, do raciocínio e do livre arbítrio ou a simplesmente degeneração de todos estes em loucura?

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O Amor está para o Gostar assim como a Felicidade está para o Prazer.

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Uma vida sem amor assemelha-se a uma narrativa sem organização.

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Ser “amável” não é uma questão de “valer o amor que você tem”, mas de “demonstrar aptidão para ser amado”.

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A seletividade do amor pode ser explicada, mas não justificada: para aquilo que não apreciamos no amor, nos tornamos voluntariamente cegos, distorcendo a percepção até que ela silencie ou nos agrade, e esta aposta na melhora espontânea do desencanto parece ser uma das maldições mais longevas de nossa espécie.

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A biologia evolucionária é a ruína dos poetas, dos românticos e dos religiosos.

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Morremos por amor, sofremos por amor, nos calamos por amor, choramos por amor, enlouquecemos por amor e nos sentimos sós porque amamos.

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Amamos porque nossos desejos nos fazem acreditar que outra pessoa nos trará a felicidade – o que é um imenso equívoco.

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A Amizade emerge quando duas ou mais pessoas descobrem que compartilham alguma ideia, interesse ou gosto que, até aquele momento, acreditavam ser um tesouro ou um fardo único de si mesmas.

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A Paixão é um caldo fervente de interdependência emocional que despejamos sobre outra pessoa. Ingeri-lo implica em uma perda no mínimo parcial de si mesmo.

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O apego ao desapego é uma forma de apego em si.

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A paixão é uma Deontologia baseada na vítima, onde a vítima é o sujeito que diz estar amando: ele deseja para si todos os direitos, inclusive o de sequestrar e parasitar o outro como uma filial, transformando-o em uma franquia externa de suas angústias destinada a trabalhar incessantemente para quitar os débitos de sua própria miséria emocional.

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Ao colocarmos o amor no centro de toda expressão emocional do imaginário popular, o transformamos em uma tela utópica onde estamos sempre projetando nossas querelas sentimentais e construindo dramas vívidos, sufocantes e muitas vezes inúteis que chamamos de “romance”.

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O desejo é a anarquia do romance não-domesticado.

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Intimidade é convidar o outro para conhecer um pouco do seu “eu” mais interior, tornando-o uma mistura de consultório médico e confessionário.

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Sempre que o Amor é vivenciado como uma resposta imunológica a uma delicadeza que nos fragiliza, ele deixa de ser aconchego e elegância e se converte em uma batalha cruel em um charco de flagelos.

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Críticas são como líquido inflamável: ateiam fogo aos fracos, alimentam o motor dos fortes.

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O objetivo da vida é conhecer-se a si mesmo - e o Amor é um dos mais nobres caminhos para esta meta.

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Religião é um estilo de vida, não uma teoria filosófica.

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Dentro do Deísmo e do Panteísmo, agradecer a deus faz tanto sentido quanto rezar ao prédio da maternidade onde você nasceu ou prestar sacrifícios ao bebedouro da escola onde você foi alfabetizado. O deus deísta (ou panteísta) criou tudo e é tudo, mas não está nem aí para você. Infelizmente, isso não oferece grande aconchego: somos seres sentimentais e ansiamos por um sentido na veneração. A adoração religiosa é uma expressão desta necessidade de dependência emocional com um criador com quem achamos ter alguma preferência ou relacionamento pessoal. Por isso o Teísmo é tão popular.

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Um sinal comum em todas as religiões é o reconhecimento de que a condição humana é de alguma forma “insatisfatória”, ou decaída ou incompleta, e que nossa felicidade ou salvação ou elevação dependem de um estado de bençãos ou algum outro tipo de nirvana.

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