O Velho Poema
Nos salões do meu coração
Era um lugar velho e abandonado, mas talvez precisasse apenas ser redecorado. Quando derramei café, por um segundo senti o calor, provei do sabor, somos criaturas de sangue quente. Joguei a chave fora, a cadeira era sua... Bastava se sentar, você seria a rainha, a dona, vê o teu retrato no fundo? Poderia haver festas, grandes banquetes e bailes, quando a taça de vinho transborda... Vou parar de sonhar. A esperança era que alguém apreciasse. Maldita vilã... Por quem ainda sou apaixonado.
As ondas curtas e as ondas médias
Mas não ligar o rádio por estar
Velho ainda chia , quando liga
Ele fica em cima da mesa
De madeira que o tempo
Não acaba
Assim é o meu amor por você
Mas não vou ligar o rádio
É antigo e o meu amor
É moderno , tem flores
Tem paixão , tem amor
Tem uma vida própria e não
Acaba e nem o vento por mudar
De estação é sem fim
Mas não vou ligar o rádio
É antigo , meu amor é moderno
É a minha vida na sua e sempre
Lembrando que você existe
Amor eu te amo
Te amarei sempre
Fogão de lenha
Ah! O velho fogão de lenha
O fogo estalando o graveto
Panelas empretejada e prenha
Exalando seu tempero secreto
Só saudade, razão quem o tenha
Na fornada os biscoitos de goma
D. Celina. Quem duvidar, que venha
Provar, do pão de queijo, puro aroma
Velho fogão, assim, faz sua resenha
Envolta os causos e mexericos soma
Ao café no bule, que na alma embrenha
Só tu pode e guarda em seu fogo lento
O poetar que meus versos ordenha
Lembranças de um tempo de contento
És tu velho e bravo fogão de lenha!
Luciano Spagnol
Reflexão diária
Única solução meditar orar e refletir
No meu velho modo de vida andava tanto na sombra da escuridão, que não enxergava a violência que acerca os dias de hoje, na verdade aquele mundo em alguns momentos até me fascinava e não via quantos livramentos me foi dado por Deus. Hoje vivendo uma vida nova fico sensível com as noticias que ouço, porém pouco posso fazer a não ser agir de forma pacifica meditando orando e refletindo, tentando transformar os dias de tumulto em dias de paz.
VIDA
Viver é um calvário, uma via sacra
Afinal a vida é um velho cemitério
Uma mortalha de linho sem morada
Onde os que vagueiam sem propósito
Esperam um lugar virado talvez para o céu.
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“-Talvez seja isso, posso ser apenas um jovem velho.”
Todos os dias me pego pensando na maneira como as coisas são conduzidas. Parece tudo fácil demais, rápido demais e sinceramente, me sinto assustada quanto a isso. Penso muito sobre tudo e por muitas vezes acabo não fazendo nada. Sou do tipo que procura dar conselhos aos próprios pais, parece loucura, confesso, mas, é isso.
Aquela visão de “para sempre” me comprime o estômago… Meu Deus! Era tudo o que eu queria. Algo que durasse até o fim da minha vida, seja lá o que for.
Me incomoda o que se faz como passageiro, o que se entrega com reservas, que vem pensando em voltar de onde veio. O que está, mas não se faz presente.
Tenho visto meios amores, meios amigos, meios parceiros, sempre tudo pela metade. Nada completo, nada que seja por inteiro. E por que? Seria medo?
E eu confesso, tenho medo. Medo de me entregar e me tornar vulnerável, de me doar e ser apenas considerada mais uma, medo de ser presente ao que se faz ausente.
Mas eu tenho um anseio, e é para ele que minha alma clama! Eu quero tudo e ao mesmo tempo, quero o NADA.
Quero o sempre e ao mesmo tempo, quero o NUNCA MAIS.
Ao que tentei e não deu certo, ao que não entreguei e me foi roubado, ao que chorei, ao que me dediquei e fundiu-se ao vento… Quero que vá embora, para bem longe daqui.
Ao que sonhei todo este tempo, ao que se comprime o meu estômago, ao que amo, ao que minha alma clama… Quero cada dia mais próximo de mim.
E talvez eu não seja um conservador, nem tampouco um liberal.Talvez seja isso. posso ser apenas um jovem velho.
Porque nem tudo se encaixa em preto ou branco e não me sinto tão longe assim de como tudo é. Mas declamo, estou muito longe do que ainda pretendo ser.
Dá-me asas, Senhor! Para que eu possa voar para longe daqui, me encontrar comigo mesma e fazer de mim um alguém completo.
Olha aonde eu vim parar, velho. No pensador. Quem diria, hein?
Confesso, que, o Pensador é um lugar meio decadente pra postar as coisas, mas a paixão pela escrita, me faz querer publicar em qualquer canto.
Eu me sinto decadente, às vezes. Principalmente, por não ter sido aceito pelo mercado editorial, pois meus livros, têm temas pesados, sabe?
Embora, o Pensador seja um lugar decadente, dá pra ganhar visibilidade aqui. E pelo menos, dá pra vocês me conhecerem.
Somente o meu pseudônimo é Vitts, mas o meu nome é Victor Gonçalves. E escrevo desde os 17 anos.
E depois do Pensador, nunca vou pensar no Blogger como um lugar decadente.
Os meus amigos hipsters, vão dizer: Entrou nessa fase, já?
Eu nunca disse que jamais entraria, apenas disse, que eu não havia entrado.
Em relação à escrita, nunca digo: ''Dessa água não beberei''.
Só espero, que aqui, eu não vire um completo desconhecido, como alguém, que postou Mario Quintana aqui, e colocou como ''desconhecido''. - Chega ser até maldoso.
Enfim, cá estou. E espero, que a Clase C, curta os meus textos.
Fazer o quê? A vida é dura, mas a labuta não pode parar.
Mas não esperem um texto fácil, um sambinha mequetrefe ou um Gonzaguinha fase 1980. Pois, aqui, vocês não vão achar.
O tempo o velho tempo,e os brinquedos modernos,
desconhecidos,que vem sem manual de instruções,
causadores de grandes danos,ao nosso cotidiano,porque,
porque tentamos e tentamos ,consertar essa bagunça que fazemos
quanto tocamos em algum objeto,que se quebra ao nosso insistente toque,
causando colisão,as horas dos dias das semanas dos meses estão a passar,
deixando sempre recordação, do que foi bom demais e do que se foi,
sem ter como consertar,o já passado tempo,
seguro a maçaneta que ainda está no alcance das minhas mãos
As cores da lua fazem meu coração vacilar
Pela primeira vez eu tentei escapar do meu velho eu
e não deixar tudo terminar
Abra seus olhos e corra e não olhe pros lados
Quanto mais eu penso sobre isso
Parece que somos iguais e conectados
Porém eu só posso dizer que...
Eu não vou te esquecer.S2
Vou colorir meu mundo!
Experimentar novos sabores!
Pintar meu cabelo de vermelho e
esquecer velhos rancores!
Definitivamente, no mundo modernoso não existe mais o tal do bom senso, do bom e velho meio termo.
Hoje, tudo, é mais ou menos assim: ou vive-se petrificado pela rigidez de normas paridas pelas filhas da Rainha de Copas ou vive-se entregue a total degradação advinda da absoluta desordem dos nossos instintos mais baixos.
Pior! Na maioria das vezes a insensatez chega a tal nível que o desregramento é estimulado e garantido por leis com pretensões pétreas. Eis aí a última grande modinha.
Enfim, seja como for, atualmente a tal da autodisciplina, da gentiliza e do dito cujo do bom gosto não mais fazem parte do cardápio do bem viver humano.
Velho Chico...
Disseram que nascia um rio
Logo acima, onde finda a vereda
Nascente de água límpida e frágil
Que aos poucos se agigantava
Vi brotar da terra a dita nascente
Observei as gotas incontidas
Fluindo, compassadas e servis
Pareciam saber o destino a cumprir
Iam, aos poucos formando córregos
Desviavam daqui e pra ali
Sempre e cada vez mais vivas
Água de minha sede, formando um rio
E do rio formado, correntes
Vieram lá da nascente, num repente
E com as águas fortes, crescidas
Brotaram lendas do rio de peixes viventes
Contada sobre boto e Iara, até boi Tatá
Deram ao rio nome de Santo
São Francisco, rio de lendas
Mas antes dos contos criados
Era ele o rio, uma estrada de água
E foi no leito acordado
Que adormeci embriagado
Pela beleza do rio que mar já era
Na sua largura, em minha ilusão
Criamos, eu e o rio, intimidades
Tamanha era que, mais idoso que eu
Tratei-o de Velho e Velho não era
Era criança, feita de águas, sonhos e lendas
Grito silencioso
Ela pediu um drinque no velho bar
Como se fosse remédio para a dor
Fugindo de si mesma, angustiada
Tentando sentir um pouco de calor
Laís não é mais uma garota de 15
E foi iludida de novo por um rapaz
Rodeada de várias amigas falsas
De sobreviver ela quer ser capaz
Os comprimidos estarão à espera
Todos conhecidos de longa data
Em sua infernal e infeliz trajetória
Com a cabeça sem reflexão exata
Por favor, guarde já esse estilete
Você ainda irá descobrir a alegria
Nada de se precipitar em desvario
Sei que lhe fará bem mais um dia.
Nos fundos do velho casebre ela, ainda menina,
era professora, artista , poeta...
Escrevia, desenhava, criava histórias...
com carvão nas paredes desbotadas,
até onde a mãos, sempre pretas, alcançavam...
Mas que importância isso tinha?
Era feliz e sonhava com o dia em que "escritora"
conheceria aquele que qual "príncipe em cavalo branco",
a resgataria para um mundo colorido
e tornaria real a sua fantasia.
Cika Parolin
DESEMPREGADOS
Meu pai, esta desempregado
minha mãe, esta desempregada
meu irmão, mais velho...
Esta desempregado.
Desempregados também estão...
Meu tio e minha tia,
o meu padrinho, esta desempregado
e o meu vizinho, todo dia sai sedo,
para caçar o tal emprego.
Minha prima formou-se na universidade
e agora descobriu que formou-se também
no rol dos desempregados...
Todos os dias, ela distribui um monte de
currículo, pela cidade, e nada de ser chamada.
O povo todo agora estão se transformando
em nômades dos contratados de trabalho...
Ficam para lá e pra cá, na busca do tal
emprego, se querem emprego, terão que
abandonar a família e ir em busca de
contratos em outro lugar de origem.
Eu! Emprego... Quem dera, mas, tenho
menos de dezoito anos e por lei...
Não posso me empregar!
Alem do mais, falta-me experiência
e para se empregar, tem que ter experiência
... Como terei experiência se não tenho
a chance de se empregar para trabalhar?
Antonio Montes
Tudo é possível ao que crê!
O Senhor quebranta e transforma o mais duro coração fazendo do velho homem uma nova criatura para sua Glória.
Tudo é possível ao que crê!
Frase de
Islene Souza
Enviado por Islene Souza em 27/03/2017
Código do texto: T5953795
Classificação de conteúdo: seguro
Sou um livro velho de capa bela e sofisticada.
De folhas amareladas e manchadas pelo tempo,
de leitura surpreendente.
Sou romance, poesia. Sou ação, comédia.
Sou drama, ficção e fantasia, livro velho e empoeirado,
largado na estante da vida,
Velho, mas de linguagem compreensível.
Deitados sob o sofá - cama, assistindo um filme de velho oeste, ele se vira para a direção dela e subitamente diz: "eu vou te amar para sempre!".
Ela franziu as sobrancelhas e disse: "Jura? Não sei não, as pessoas sempre dizem isso e até falam de um amor para até depois da vida, mas aí terminam e dizem coisas como: "tô livre na pista!" Então faz assim, diz que me ama todos os dias, e a gente vai se amando até quando a vida quiser".
O rapaz olhou, primeiro espantado, depois rindo e disse: "Você é meio paranóica né?"
Ambos caíram na gargalhada até que ela falou: "Ok, eu me rendo. Vou te amar pra sempre também!"
E assim o "para sempre" foi feito.
